terça-feira, 28 de junho de 2011

Pai de criança obrigado a conduzir ambulância.

A morte de uma criança de três anos em São Tomé de Covelas, em Baião está envolta em polémica.


O pai acusa os Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere de um socorro tardio, para percorrer nove quilómetros os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos, e depois os bombeiros pediram para o pai da criança conduzir a ambulância do local da ocorrência para a unidade de saúde, onde o pai da criança alega que o único bombeiro que sabia socorrer era o condutor da ambulância.

O regulamento de transporte de ambulância define que as ambulâncias de socorro são constituídas por dois elementos, um tripulante de ambulância de socorro (TAS) que não pode ser o condutor da viatura e um tripulante de ambulância de transporte (TAT).

A redução de três elementos, dois TAT e um TAT, para dois elementos, um TAS e um TAT é meramente insuficiente para um socorro ideal, o que pode ter motivado a tripulação dos bombeiros da Marinha do Zêzere o uso incorretamente de usar um civil para conduzir a ambulância, para se poder praticar um correto socorro à criança, ou então estamos perante de uma situação irregular e punível legalmente de se usar elementos não credenciados legalmente para tripularem as ambulâncias.

Os senhores comandantes devem uma vez por todas cumprirem as leis nacionais, porque ninguém está acima da lei, nem mesmo os bombeiros, se não tem condições para cumprirem a lei devem lutar para que existem condições, mesmo cumprindo a lei tem que existir capacidade intelectual e operacional de reforçar com elementos as equipas do pré-hospitalar em certas situações, porque somente dois são insuficientes na grande maioria das situações.

Fénix

1 comentário:

Anónimo disse...

Perplexo, ler esta notícia nesta data Agosto, e saber que o comandante deste corpo de bombeiros continua impune e comandar á distancia sem que ninguém ponha cobro a esta situação. Onde para o senhor comandante distrital que tem competência disciplinar. Ou será que é por esta pessoa ser presidente da federação dos bombeiros do distrito do porto, demita-se pois faz um grande favor aos bombeiros de Portugal.