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domingo, 10 de maio de 2020

COVID19 VS DECIR20


O DECIR deste ano pode ser problemático derivado à pandemia do COVID19, a única recomendação são as bases aéreas terão contentores com duas salas e WC para resguardar pilotos dos meios aéreos de combate aos incêndios. Postos de comando poderão ser montados em tendas para permitir maior distanciamento entre elementos, e os bombeiros tem que usar mascara cirúrgica nas deslocações para os incêndios

Mas ninguém se preocupa com os bombeiros e os outros operacionais, se os corpos de bombeiros têm capacidades de promover o distanciamento social e físico dentro nos dos seus quartéis, se as bases logísticas locais “BAL”, estão preparadas para ter homens e meios em permanência cumprindo as normas legais. Nos últimos anos, habituamos a ter incêndios com centenas de operacionais, uma situação problemática, porque essa concentração de operacionais necessitam de alimentação, zonas de descanso etc, onde dificilmente existe capacidade de impor o distanciamento social e físico, originando a propagação do vírus entre os operacionais, e como ainda ninguém fez qualquer rastreio aos bombeiros a nível nacional ao COVID19 para se saber o nível de contaminação dos operacionais.



Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Mas que critérios são esses?


O Dispositivo Especial Combate a Incêndios Florestais iniciou-se para muitos corpos de bombeiros no dia 1 de Junho com a fase Bravo, constituído com 1500 viaturas que empregam cerca de 6,570 operacionais, mas o critério de distribuição dos meios já está envolto em polêmica.

O DECIF é um dispositivo para fazer face aos incêndios florestais, mas existem corpos de bombeiros, onde a única floresta que tem nas suas áreas de atuação próprias são florestas de betão, os únicos incêndios que podem ter são nas rotundas e nas bermas das estradas, e já foram contemplado com uma equipa de ECIN no início do arranque do DECIF 2016.
Uma situação que esta a trazer algum mal-estar na estrutura dos Bombeiros, onde se prova que os critérios não se regem por existência de risco, mas sim por outros interesses alheios á operacionalidade, onde muitos desses corpos de bombeiros têm deficiências operacionais, alguns somente tem operacionalidade durante o DECIF, onde o resto do ano dedicam-se a outras atividades mais rentáveis, deixando muitas das vezes o socorro das suas áreas de atuação próprias para os corpos de bombeiros limítrofes. 
Esperemos que pelo menos cumpram com todas as normas impostas pela ANPC para a existência desse dispositivo nos seus corpos de bombeiros, porque durante o resto do ano muitos desses corpos de bombeiros deixam muito a desejar.


Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

sábado, 19 de junho de 2010

Uma dura realidade


Actualmente muitos corpos de bombeiros em Portugal têm dificuldade em arranjar Bombeiros para as equipas de combate a incêndios florestais para o DECIF 2010, várias notícias saídas a público em jornais nacionais denunciam essa situação.

Actualmente a grande maioria dos corpos de bombeiros tem graves carência de mão-de-obra voluntária e muitos bombeiros actualmente estão desmotivados com a sua estrutura e com o que a ANPC paga por hora a cada bombeiro para fazerem partes dessas equipas, comparando com o que as outras restantes forças existentes recebem.

A ANPC saliente do problema, continua a não ouvir, a não ver e a não falar sobre esse assunto, como se o assunto fosse tabu, como se esse problema somente fosse da competência dos Comando dos corpos de bombeiros, que não conseguem motivar os seus homens a aderirem ao DECIF, o que leva a que muitos Comando dos corpos de Bombeiros inserirem nas equipas elementos menos referenciados, originando problemas, quer na segurança desses homens e na operacionalidade da primeira intervenção.

Autor Fénix

sábado, 22 de maio de 2010

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?


Um menino filho de um Bombeiro voluntario, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando ele chega a casa:

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?

- Um euro e setenta cêntimos.

- Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um euro?

O pai, admirado pela atitude do seu próprio filho, respondeu:

- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho?

Vai dormir, menino!

Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.

Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar alguma coisa.

Querendo descarregar sua consciência , foi até o quarto do filho e, em voz baixa, perguntou:

- Filho, está dormindo?

- Não pai! (respondeu o sonolento filho)

- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um euro.

- Muito obrigado, pai! (disse o filho, levantando-se e retirando setenta sentimos de uma caixinha que estava sob a cama).

Agora já completei, Pai! Tenho um euro e setenta cêntimos. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Para reflectir:

"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nossos filhos?"

Autor Fénix (texto adaptado a realidade dos bombeiros voluntários portugueses).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Será este desejo do filho de um bombeiro???



Sim e muito mais.

Os Bombeiros voluntários muitas das vezes põem os bombeiros à frente da sua família, são levados a isso pela pressão psicológica que os comandos dos corpos de bombeiros exercem sobre os seus homens, para que eles abdiquem ainda mais das suas famílias e do seu tempo de laser em prol dos bombeiros, mas quando devemos ser reconhecidos e compensados pelos sistemas de socorro, somos esquecidos e ignorados.

Os nossos filhos são os primeiros a notar que o seu pai é diferente dos outros pais, enquanto os outros pais depois do trabalho estão em casa brincar com eles, a fazer companhia, dar carinho, contar histórias, aconchegar os lençóis e dar um beijo de boas noites, o seu pai muitas das vezes está de piquete ou está em formação, quando ele chega a casa já o seu filho dorme um sono profundo, sonha com as brincadeiras inexistente que devia ter com o seu pai.

No Verão, enquanto os outros pais vão para a praia ou para o campo para se dedicarem em fazer actividades de laser com os seus filhos durante as férias, o seu pai esta a trabalhar nos bombeiros, fechado no quartel á espera que haja fogo, além disso ainda tem que fazer o seu piquete, ir a formação e quando o telefone ou a sirene do quartel toca, abandona mais uma vez o seu lar.

As crianças também vêem e sentem, que o seu pai bombeiro é um pai ausente, como muitos outros pais, mas os outros pais compensam trazendo as mãos cheias de coisas boas enquanto o pai bombeiro traz as mãos cheias de nada, muitas das vezes ainda tira do escaco rendimento familiar dinheiro para pagar a farda que estragou.

É por isso e por outras é que por outras não faço ECIN por 1.70 euros por hora, fico em casa porque ganho muito mais.
Fénixhttp://voo-da-fenix.blogspot.com/