sábado, 6 de abril de 2019

Cartão de identificação bombeiro suspenso.




Compete a Direcção Nacional de Bombeiros DNB assegurar a emissão do cartão de identificação do bombeiro a partir do Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, RNBP, cartão aprovado em Diário da República, 2.ª série — N.º 154 — 11 de Agosto de 2008 Despacho n.º 20916/200.

Os respectivos cartões são impressos na Casa da Moeda a mando da DNB, mas a mais de três anos a Casa da Moeda deixou de imprimir qualquer cartão de identificação dos bombeiros sem se saber de onde veio a decisão de suspender a impressão. 

Assim existem milhares de bombeiros sem qualquer cartão de identificação de bombeiro, onde a Liga dos Bombeiros e as suas Federações Regionais não mostram qualquer iniciativa ultrapassar o problema e mantém um total silencio sobre o problema, porque o cartão de identificação do bombeiro é uma das poucas coisas que o estado dá aos bombeiros que ainda os identifica com bombeiros.


Autor Fénix
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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Qualificação dos bombeiros.


Em Portugal a grande maioria do bombeiro das Associações Humanitárias de Bombeiros não tem
qualquer certificado ou qualificação como bombeiro, documentos reconhecido legalmente  pelas entidades competentes, principalmente pela ANQEP, Agencia para Qualificação e o Ensino Profissional, quer pela ENB que passa ou delega em outras entidades a emissão do Certificado Aptidão Profissional CAP, qualificando esse cidadão capacidade legal de executar uma actividade em território nacional ou europeu , quer a nível profissional ou voluntária.

Continua-se a postar num modelo de formação de bombeiros para todo tipo de gostos e feitios, como é a formação inicial de bombeiro voluntário, uma formação obsoleta, deficiente e insuficiente, que não prepara efectivamente esses cidadãos para serem bombeiros, nem fazer face a grande maioria das missões da sua competência. A actual formação somente serve os interesses das associações, humanitárias, onde a única preocupação é formar em quantidade sem olhar a qualidade e de forma gratuita, dando a esses bombeiros uma falsa sensação de segurança, com o intuito de servir os interesses implementados na estrutura por essas associações, que tem como objectivo principal, alimentar de mão-de-obra desqualificada e barata, para servir outros serviços fora do âmbito do socorro, mas no fim essa mão-de-obra desqualificada serve um pouco para tudo, mesmo que isso coloque em risco esses operacionais mal preparados e de quem depende ode um socorro de prestados por eles..


Este país em vez de criar uma legislação formativa única para os bombeiros, sem qualquer diferenciação, criou vários modelos formativos para a mesma actividade com a mesma missão:


Formação de ingresso na carreira de bombeiros voluntário.
Introdução ao serviço de Bombeiros.
Equipamentos
Tripulante de ambulância de transporte ou técnicas de socorrismo
Técnicas de Salvamento e Desencarceramento
Extinção de incêndios urbanos e Industriais
Extinção de Incêndios Florestais
Total de Horas de Formação 250 horas



ANQEP Agencia para Qualificação e Ensino Profissional.
Qualificação 862105-Bombeiro/a
Formação tecnológica UFCD predefinida
3731-nº1-Organização e sistema de controlo  
3732-nº2-Segurança e higiene no trabalho
3733-nº3-Fenobologia da combustão e agentes extintores
3744-nº4-Organização de edifícios, instalações e redes técnicas
3735-nº5-Hidraulica, equipamentos e veículos
3746-nº6-Ordem unida e protocolo
3737-nº7-Manobras de mangueiras, bombas, escadas nós, e ligações
3738.nº8-Operações de extinção de incêndios urbanos e industriais
3739-nº9-Manobras de apoio a extinção de incêndios urbanos e industriais
3740.nº10-Manobras de busca e salvamento
3741-nº11-Operações de extinção de incêndios florestais
3742-nº12-Operações de extinção de incêndios em meios de transporte
3743.nº13-Técnicas de socorrismo
3744-nº14-Técnicas desencadeamento
3745-nº15-Ténicas de escoramento e de desobstrução
3746-nº16-Técnica de salvamento em grande ângulo
3747-nº17.Contolo de acidentes com matérias perigosas.
Total 850 horas

CAP ENB Escola Nacional de Bombeiro
Estagio de 120 horas em contexto de trabalho
Domínio sócio-cultural:
Desenvolvimento pessoal, profissional e social;
Legislação laboral e da actividade profissional;
Informática na óptica do utilizador;
Ambiente, segurança, higiene e prevenção;
Ordem unida;
Educação física e desporto;
Domínio científico-tenológico:
Química do fogo;
Agentes extintores;
Electricidade geral;
Hidráulica;
Construção civil — estrutura, compartimentação e acessibilidade de edifícios e de estruturas;
Redes de água;
Protecção e segurança individual;
Sistemas de comunicação;
Combate a incêndios urbanos e industriais;
Ventilação táctica;
Veículos e equipamentos de combate a incêndios e de salvamento;
Desencarceramento;
Salvamento e desobstrução;
Socorrismo básico;
Sistemas e equipamentos de prevenção e segurança;
Despoluição de águas;
Acidentes com matérias perigosas
1800 horas



A ENB já devia ter reestruturado toda a formação inicial de bombeiro, dotando os bombeiros de uma formação única, modular que os prepara efectivamente para a sua missão e qualifica-los como bombeiro, para isso tem se quebrar com algumas mentalidades impostas que contradizem que é correcto e demasiado óbvio.
 


Autor Fénix
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quarta-feira, 13 de março de 2019

Oligarquia da Liga dos Bombeiros Portugueses.




A LBP não soube acompanhar a evolução da política nem a mudança da sociedade portuguesa. A LBP criada em 1930, criou os seus estatutos com orientações do antigo regime, fechou a eleição dos seus corpos sociais num bloco duro, numa oligarquia concentrado num pequeno grupo de pessoas, presidentes dos corpos de Bombeiros e elementos de comando a nível nacional, que elegem os corpos sociais da LBP, deixando de fora todos os bombeiros portugueses.

Na mesma situação estão as Federações Distritais de Bombeiros, um apêndice da LBP a nível distrital, mais uma vez a eleição das suas direcções é mais uma oligarquia, onde a direcções das FDB somente são eleitas por presidentes e elementos de comando dos corpos de bombeiros a nível distrital.

Esse sistema Oligárquico que a LBP criou, abriu uma guerra aberta entre bombeiros e LBP, os bombeiros dizem que a LBP não os representa e criaram outras estruturas representativas para serem ouvidos, a LBP em vez de mudar e criar mecanismos onde os bombeiros pudessem fazer parte da eleição dos corpos sociais e serem ouvidos, alterou os seus estatutos como uma afronta aos bombeiros, dando a si própria a legitimidade de falar nome de todos os bombeiros, sem mesmo os ouvir ou consultar, sem permitir os bombeiros participarem na sua eleição.

Alguns oligarcas desse pequeno número de pessoas que elegem os corpos sociais da LBP, preparam-se para destituir o actual presidente da LBP, mas a destituição o actual presidente da LBP em nada vai melhorar o actual sistema, que esta ultrapassado, corrupto e viciado, ou a LBP se adapta aos novos tempos e exigências, ou pode e deve, simplesmente acabar, dar lugar as novas estruturas representativas democráticas, preparadas para lidar com as novas exigências da actual sociedade e exigência dos bombeiros portugueses.   


Autor Fénix
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sábado, 9 de fevereiro de 2019

ANPC pretende pagar directamente aos bombeiros do DECIR.



Nos últimos anos tem existido algumas irregularidades no pagamento aos bombeiros que fazem DECIR por parte de alguns corpos de Bombeiros, e este ano a ANPC prepara-se para pagar directamente e por transferência bancaria aos bombeiros que fazem DECIR.

É mais uma alteração entre outras que pode acontecer este ano, onde a ANPC tem feito diversas experiências de modelos de reforço aos incêndios florestais nos últimos anos, com pré-posicionamento de meios de longa duração, com equipas mistas de diversos corpos de bombeiros, equipas de reforço nocturna etc.

Cada vez mais o DECIR está se a tornar um trabalho sazonal remunerado constituído por profissionais de diversas entidades, a pelos vistos a ANPC pretende aos longos dos anos assumir a responsabilidade contratual desses profissionais, em vez de existirem intermediários nessa contratação.
 
Autor Fénix
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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os 300 pretorianos de Costa


A nova reestruturação que o governo quer fazer na ANPC, acabar com os actuais comandos distritais de operações e socorro e com toda a estrutura de apoio a esses comandos, e criar cinco comandos regionais e 23 sub-regionais é o culminar de uma política iniciada no fim de 2017, com o inicio da formação de 300 oficiais da GNR com formação de elementos de comando de bombeiros, administrado na ENB, que iram ocupar a grande maioria dos cargos de comando e de chefia dos comandos distritais e dos sub-regionais da nova estrutura da ANPC, deixando de fora quem comandava e chefiava anterior estrutura.

A estrutura dos bombeiros ao se perceber disso, que iria ficar totalmente subjugada à estrutura militar e as suas doutrinas, sem ninguém ligado aos bombeiros na nova estrutura da ANPC, exigiram ao governo um comando e um financiamento próprio, decretando um blackout informativo aos CDOS, deixando totalmente às escuras a ANPC.

Neste momento está instaurada uma guerra de poder institucional, uma guerra que foi planeada aos longos dos anos pelos governos socialistas e iria culminar com a criação da actual estrutura da ANPC, mas pelos vistos os bombeiros portugueses ainda tem uma palavra a dizer

Autor Fénix
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domingo, 25 de novembro de 2018

O que eu queria mesmo era o fim da LBP.



A manifestação de ontem em Lisboa, foi uma sensação agridoce, julgo que os bombeiros foram mais uma vez manipulados e usados pela LBP e de quem ela representa, os comandos e direcções,

A grande maioria dos bombeiros desconhecia por completo o que a LBP reedificava, porque muitos comandos omitiram aos seus homens o motivo dessa manifestação, alguns até tiveram a ousadia de convocar os seus homens de forma obrigatória para irem a manifestação, outros só convidaram quem quiseram e muitos dos bombeiros compareceram por iniciativa própria, a civil ou fardados, com intenção de se mostrarem indignados com muita coisa fora do âmbito dessa concentração, mesmo assim compareceram cerca de 3000 bombeiros, a uma manifestação ou concentração, com inicio e fim com hora marcada, condicionada pela abertura dos jornais dos canais televisivos, onde só teve direito a voz elementos de comando e Liga dos Bombeiros Portugueses.

Mas o que a grande maioria dos bombeiros a nível nacionais e presentes nessa manifestação, queriam mesmo era o fim da LBP e de toda a estrutura que ela representa, uma estrutura que tem levado os bombeiros quase à sua extinção, os bombeiros querem que seja criada uma nova estrutura, onde eles tenham o deireito de voto, que os defenda, a si e as suas instituições, e que sejam verdadeiramente bombeiros, cidadãos formados e preparados com recursos materiais dignos, unicamente vocacionados para o socorro das suas populações, com vencimentos dignos para os seus profissionais e incentivos apupáveis e reais para os seus voluntários, sem existência de qualquer discriminação entre bombeiros a nível nacional, enaltecendo a palavra de bombeiros em tudo ela representa em toda a sua magnitude. 

Autor Fénix
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ascensão de um novo sistema de socorro nacional.


O que foi aprovado no último Conselho de Ministros de 25 de Outubro, como a proposta da criação da taxa de protecção civil, é o principio da ascensão de um novo sistema de socorro nacional, centrado no estado e nos municípios.

O actual governo, que defende os ideais socialistas, e nos últimos anos tem criado políticas para assumir progressivamente o seu dever constitucional, que o socorro é um direito dos cidadãos é um dever do estado providenciar a prestação desse serviço básico, quer em tempos úteis e qualidade, e as políticas governamentais vão nesse sentido, principalmente com criação nos últimos anos da FEB (FEPC), GIPS e UME, que estão sobre a gestão do domínio da administração central, e se o estado quiser aproveitar o que já subsidia, seria indicado nacionalizar os corpos de bombeiros existentes, colocando sobre as administrações do poder local, ou seja, dos municípios, criando corpos de bombeiros mistos, englobando profissionais e voluntários como acontece em muitos países.
Autor Fénix
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