segunda-feira, 23 de maio de 2011

Programa eleitoral do CDS-PP para a área do socorro

Um modelo sustentável para os bombeiros

O CDS não deixará de considerar o melhor modelo para o trabalho dos bombeiros. Promoveremos um modelo de financiamento sustentável dos Corpos de Bombeiros e faremos a avaliação do dispositivo existente, tendo em atenção as necessidades, especificidades e riscos de cada Distrito de uma forma integrada e complementar. Devemos clarificar, do ponto de vista da prevenção e dos diversos níveis de intervenção operacional, as competências dos GIPS e os diversos corpos de Bombeiros Voluntários ou de regime misto.

Terminar com o marasmo na política florestal

É tempo de quebrar os ciclos viciosos que persistem na nossa floresta (fraccionamento, gestão, incêndios e doenças). Assim, o fraccionamento que leva ao abandono só pode ser contrariado através do associativismo florestal, do emparcelamento funcional e da gestão colectiva (gestão condominial): é preciso redinamizar as ZIFs com consistência e atractividade.

O cadastro florestal é indispensável e tem que ser feito. É preciso criar um mecanismo de segurança e de gestão de riscos, com o apoio da União Europeia e em conjunto com as seguradoras, para reduzir substancialmente os riscos de incêndios florestais. Finalmente, tem que se fazer do declínio dos povoamentos suberícolas e do combate ao nemátodo do pinheiro verdadeiras prioridades.

O potencial do sector florestal está claramente sub‐aproveitado e é inaceitável o grau verdadeiramente residual de aproveitamento das medidas do PRODER para a floresta

Fénix

sábado, 21 de maio de 2011

Bombeiros a arder com o transporte de doentes.

As novas normas impostas pelo novo regulamento de transporte de urgência está a deixar os bombeiros portugueses numa situação financeira insustentável.

O recente acordo celebrado entre a LBP e o SNS, no artigo 5.º linha dois, esclarece que aplica-se ainda às situações em que o CODU não reconheça a necessidade de transporte urgente e o doente ou familiar o fizer, por iniciativa própria, vindo, posteriormente, a ser reconhecida essa necessidade de transporte através de justificação clínica emitida pelo serviço de urgência da unidade de saúde para onde o doente foi transportado.

No artigo 15.ºlinha 3- os encargos com o transporte referidos não número 2 do artigo 5.º serão suportados pela entidade que recepcionou o doente que posteriormente os debitara ao INEM, em consequência de confirmação do seu carácter urgente, muito urgente ou emergente.

Pelo sistema de triagem de Manchester é atribuído:

a) Emergentes (cor vermelha

b) Muitos urgentes (cor laranja)

c) Urgentes (cor amarela)

Entende-se que quando é atribuído a cor branca, azul ou verde ao doente transportado, a responsabilidade do pagamento do transporte recai sobre o doente transportado. Uma medida que muitos serviços de urgência já aplicam a alguns meses, e curiosamente depois das medidas de austeridade decretadas pelo governo, existe um grande aumento na aplicação dessas cores aos doentes transportados de ambulância aos serviços de urgências. Uma coincidência ou não?

Em todo o processo, desde da chamada de socorro efectuada pelo cidadão até a entrada do doente num serviço de urgência do SNS, o doente pode ser transportado em ambulância desde que queira ir, porque nem o INEM nem os bombeiros podem recusar o transporte, se o fizerem podem ser punidos legalmente pela situação de omissão de auxílio.

O acordo entre a LBP e o SNS não contemplou medidas legais de protecção aos bombeiros para que sejam ressarcidos do pagamento obrigatório por parte dos doentes transportados aos serviços de urgência.

Muitos dos doentes depois de serem transportados não pagam, levando que muitos corpos de bombeiros fiquem a arder com muitos milhares de euros em transporte de urgência incobráveis, e a situação tem a tendência em piorar com a grave crise económica que o país enfrenta, onde muitas famílias nem dinheiro têm para comer. Muitos corpos de bombeiros esgotaram completamente a capacidade financeira de ajuda social que facultavam a cidadãos carenciados, e foram obrigados a tomarem medidas de protecção para poderem sobrevirem numa área exigente e com custos avultados, exigindo aos doentes pagamentos antecipados antes de procederem o transporte do doente, mesmo para serviços de urgências, medidas polémicas que em curto prazo vai-se estender a todo território nacional.

Autor : Fénix

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Programa eleitoral do Bloco Esquerda na área do socorro.



Protecção civil


O sistema de protecção civil deve ser articulado uma Autoridade Nacional que tenha um estatuto legal bem definido, incluindo a clarificação das suas competências e meios. A actual dispersão de corpos da protecção civil e a indefinição das cadeias de organização é prejudicial à actuação concertada, que deve envolver as capacidades necessárias.

A definição do Estatuto do Bombeiro, incluindo do regime jurídico do seu contrato de trabalho, é fundamental para normalizar as regras de decisão e os direitos, deveres e condições de trabalho dos bombeiros.

A nível das florestas.

A criação de corpos de bombeiros sapadores nos municípios florestais e apoio aos gabinetes técnicos florestais das autarquias.

A nível da saúde

Urgência/emergência: instalar as Urgências Básicas em falta, requalificar as Médico-Cirúrgicas e atribuir os meios técnicos e os especialistas necessários às Urgências Polivalentes para que estas possam cumprir integralmente a sua diferenciação; profissionalizar as equipas de socorro e completar a rede do INEM.

Fénix

sábado, 14 de maio de 2011

Todos contra os fogos, florestas para todos.

Fénix

Programa eleitoral para a área do socorro da CDU

Protecção Civil


A política de Protecção Civil muito centrada nos fogos florestais, assenta na resposta e não na prevenção, no sub-financiamento do Sistema de Protecção Civil; na desvalorização dos direitos dos profissionais envolvidos, na insuficiência de meios destinados às associações de bombeiros, pilar essencial do sistema, e na militarização da Protecção Civil e da respectiva linha de comando.

Uma nova política de Protecção Civil, que tenha como objectivo a prevenção exige a promoção de estudos científicos e a elaboração de cartas de risco e planos de emergência e socorro que promovam uma cultura de segurança e protecção civil; assegure com verbas do Orçamento de Estado o funcionamento de todo o sistema de bombeiros e protecção civil; promova o ordenamento e prevenção estrutural da floresta portuguesa, dote a costa e portos portugueses de meios e equipamentos de prevenção e combate a acidentes e catástrofes no mar e nos portos; respeite a autonomia das autarquias e valorize todos os agentes da protecção civil, apoie e dote as corporações de bombeiros dos meios, instalações e equipamentos necessários. No plano da emergência médica, exige-se o reforço dos meios de socorro, quer do INEM, quer das associações de bombeiros, e a revisão dos mecanismos de coordenação e orientação dos meios, abandonando critérios restritivos em vigor, de forma a garantir uma mais rápida e qualificada intervenção e a adequada cobertura de todo o território e população.

A prevenção dos riscos, redução das vulnerabilidades e a resposta aos acidentes e à eventualidade de calamidades ou catástrofes naturais, e em particular da vulnerabilidade sísmica, exige a implementação de medidas de curto, médio e longo prazo, no quadro de um programa de redução da vulnerabilidade sísmica, a iniciar quanto antes, definindo prioridades em conjunto com a comunidade científica.

Fénix

domingo, 8 de maio de 2011

Programa eleitoral do PSD revoluciona o socorro em Portugal.

Na Protecção Civil e Emergência

- Incorporar a Autoridade Nacional de Protecção Civil, Comissão do Planeamento Civil de Emergência e Instituto Nacional de Emergência Médica, corporizando o Sistema de Protecção civil;

- Aproveitar a possibilidade de utilização de serviços de apoio comum com o Sistema de Defesa Militar;

- Garantir a identidade dos bombeiros e a sua função estratégica na estrutura nacional de protecção civil, degradada com o actual modelo de coordenação, nomeadamente, na construção do dispositivo operacional local, na construção da intervenção formativa, sem esquecer a criação de um plano de equipamentos para bombeiros; Os bombeiros são, por excelência, o grande agente da protecção civil. Assim, à imagem de outras forças de protecção civil, o respeito pela sua autonomia é imprescindível, tendo em vista a eficiência na gestão dos recursos e a eficácia do socorro;

- Proporcionar, dentro das limitações orçamentais existentes, aos serviços de Bombeiros Voluntários, as condições técnicas, financeiras e de recursos humanos necessários ao cabal desempenho das suas actividades, nomeadamente nas áreas do transporte de doentes.

Fénix

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bombeiros de Salvaterra de Magos sem dinheiro para equipar ambulâncias

Corporação pondera acabar com transportes de doentes, limitando-se às deslocações para socorro, já que esse serviço só lhe traz prejuízos.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos (AHBVSM) corre o risco de, a breve prazo, deixar de ter equipamento básico para as ambulâncias, como oxigénio e compressas, devido às dívidas num montante de cerca de cem mil euros que tem para pagar. As dívidas a fornecedores fazem com que alguns credores já tenham ameaçado deixar de fornecer material básico para as ambulâncias.


O presidente da direcção, António Malheiro, diz que a associação também tem cerca de 200 mil euros a haver de diversas entidades e particulares e que se estes pagarem o que devem a situação fica resolvida. Só o Ministério da Saúde deve cerca de 30 mil euros mas a grande fatia vem da população do concelho de Salvaterra de Magos que solicita o serviço da corporação e depois não paga. A instituição tem facturas com mais de cinco anos para receber.

A AHBVSM realizou na sexta-feira, dia 29 de Abril, uma assembleia-geral para apresentação das contas relativas ao ano de 2010. Segundo António Malheiro, só com transportes de doentes não urgentes tiveram um prejuízo de aproximadamente 74 mil euros. Por essa razão já estão a recusar fazer serviços de transporte de doentes não urgentes. Além disso, o presidente da direcção da associação pondera, em conjunto com o comando, deixar de fazer todos os transportes de doentes limitando-se às deslocações para socorro. “O Estado paga-nos 47 cêntimos de combustível por cada quilómetro. Em Dezembro de 2010 um quilómetro custava-nos 80 cêntimos. Com este tipo de ajudas não conseguimos pagar as nossas dívidas e corremos o risco de fechar portas a curto prazo”, confessa.

A complicada situação financeira da AHBVSM, que já os obrigou a pedirem empréstimos à banca mais do que uma vez, vai reflectir-se durante a época de fogos que se vai iniciar em breve. António Malheiro diz que os subsídios que recebem para esta época não são suficientes para fazer face a todas as despesas que têm com os fogos florestais.

“Com o nosso balancete não temos problemas financeiros uma vez que temos mais a receber do que a pagar. O problema é que não temos dinheiro em tesouraria e não podemos pagar o que devemos. Esta situação pode afectar todo o nosso trabalho e a continuidade da associação”, explica.

A AHBVSM é a única corporação de bombeiros do concelho recebendo actualmente um subsídio mensal do município de 9.500 euros, após ter sido aumentado este ano em dois mil euros mensais. Mas a quantia não é suficiente para fazer face a todas as despesas. Só em ordenados são gastos cerca de 16 mil euros. A associação tem uma equipa de 16 funcionários e onze viaturas.

Fonte O Mirante
Fénix

domingo, 1 de maio de 2011

Governo contrata mais meios aéreos para o DECIF 2011



Portugal sempre vive do desenrasque, este ano perante os graves cortes nos meios aéreos a EMA resolveu o assunto, foram distribuídos kits de asas aos bombeiros portugueses, mas não podemos esquecer por cada kits a EMA contratou mais um gestor para gerir o esse meio aéreo.


Fénix