quinta-feira, 30 de junho de 2011

O bombeiro Manel voltou.

A crónica do Bombeiro Manel voltou ao jornal da Liga dos Bombeiros Portugueses.


A crónica foi extinta em Setembro de 2008, depois de o cronista ter alertado na sua ultima crónica de existência de pressões dos senhores de “Carnaxide” para a acabar com a respectiva crónica no jornal da LBP.

Um facto que três anos depois a crónica voltou ao jornal da LBP, e pelos vistos é para ficar.

Fénix

terça-feira, 28 de junho de 2011

Que Ministério irá ficar com a ANPC

Ministério da Administração Interna.

Ministro da Administração Interna
Dr. Miguel Macedo


Ministério da Defesa Nacional

 Ministro da defesa nacional
 
  


Augusto Santos Silva

Pai de criança obrigado a conduzir ambulância.

A morte de uma criança de três anos em São Tomé de Covelas, em Baião está envolta em polémica.


O pai acusa os Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere de um socorro tardio, para percorrer nove quilómetros os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos, e depois os bombeiros pediram para o pai da criança conduzir a ambulância do local da ocorrência para a unidade de saúde, onde o pai da criança alega que o único bombeiro que sabia socorrer era o condutor da ambulância.

O regulamento de transporte de ambulância define que as ambulâncias de socorro são constituídas por dois elementos, um tripulante de ambulância de socorro (TAS) que não pode ser o condutor da viatura e um tripulante de ambulância de transporte (TAT).

A redução de três elementos, dois TAT e um TAT, para dois elementos, um TAS e um TAT é meramente insuficiente para um socorro ideal, o que pode ter motivado a tripulação dos bombeiros da Marinha do Zêzere o uso incorretamente de usar um civil para conduzir a ambulância, para se poder praticar um correto socorro à criança, ou então estamos perante de uma situação irregular e punível legalmente de se usar elementos não credenciados legalmente para tripularem as ambulâncias.

Os senhores comandantes devem uma vez por todas cumprirem as leis nacionais, porque ninguém está acima da lei, nem mesmo os bombeiros, se não tem condições para cumprirem a lei devem lutar para que existem condições, mesmo cumprindo a lei tem que existir capacidade intelectual e operacional de reforçar com elementos as equipas do pré-hospitalar em certas situações, porque somente dois são insuficientes na grande maioria das situações.

Fénix

domingo, 26 de junho de 2011

INEM suspende a formação Pré-Hospitalar aos bombeiros portugueses.


O INEM suspendeu mais de uma centena de formadores externos da Escola Nacional de Bombeiros na área do Pré-hospitalar, ficando credenciados somente 26 formadores a nível nacional.

Uma decisão conhecida no dia 21 de Junho, que motivou a ENB a suspender imediatamente todos os cursos que estavam a decorrer de técnicas de Socorrismo, Tripulante de Ambulância de Transporte e Recertificação de Tripulante de Ambulância de Transporte, como suspendeu todos os cursos que já estavam marcados, que se mantém suspensos sem data para realização até que a situação seja resolvida e esclarecida pelo INEM.

A atitude do INEM é inqualificável e polémica, porque ninguém sabe quais foram os critérios que o INEM aplicou para suspender esses formadores, porque foram suspensos formadores com formação técnica atualizada e não atualizada, formação técnica que é também da responsabilidade do INEM administra-la.

Somente 26 formadores a nível nacional são claramente insuficientes, principalmente com as últimas alteração que o INEM fez a nível formativo, obrigando a existência de dois formadores presentes para a realização dos respetivos cursos, o que nos últimos meses reduziu a capacidade de realização de muitas ações de formação.

O INEM com essa decisão polémica está a criara mais um mal-estar institucional com bombeiros portugueses, o que tem sido frequente na última década com episódios polémicos controversos por parte do INEM.

Fénix

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não existem meios para fora de zona.

As declarações do Comandante do corpo de Bombeiros de Leiria reflectem um pouco da situação nacional.


Nos anos transactos tinha um grupo de 30 homens e dez viaturas no dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF), este ano não é assim.

Este ano a ANPC quer que os GRIF sejam constituídos por meios adicionais e disponibilizados pelos corpos de bombeiros, à ordem do CNOS, meios que não podem ser constituídos por bombeiros e veículos integrantes das equipas ECIN e ELAC, salvo seja em situação excepcionais.

Os cortes que ANPC fez a nível nacional nos meios de combate a incêndios florestais agravou a situação, a ANPC reduziu as equipas de combate a incêndios (ECIN) e as equipas de apoio logístico (ELAC) criados adicionalmente em muitos corpos de bombeiros com áreas florestais e em outros corpos de bombeiros sem áreas florestais, para constituírem os GRIF.

A inexistência desses meios permanentes de combate nos corpos de bombeiros aliado a falta de incentivos aos bombeiros voluntários, e estarmos época lazer e de férias, com a crise grave de mão-de-obra voluntária e a crise financeira, torna-se quase impossível de accionar mais meios além dos meios permanentes criados pelo DECIF, principalmente para fora de zona.

È curioso que a ANPC somente aplique este sistema aos bombeiros, porque é que não aplica o mesmo sistema os GIPS e á FEB? Somente accionando e pagando em caso de necessidade?



Fénix

domingo, 5 de junho de 2011

7000 Por mês para combater incêndios florestais

A Autoridade nacional Florestal pretende contratar seis engenheiros florestais para o Grupos de Analise e uso do Fogo “GAUF” pagando cerca 7000 euros por mês como consta no respectivo anúncio.


Anúncio de concurso urgente n.º 197/2011, D.R. n.º 107, Série II de 2011-06-02

Contratação de serviço de seis técnicos credenciados em fogo de supressão ou que reúnam as condições necessárias para a obtenção da referida credenciação, com experiência em análise do fogo, fogo de supressão e capacidade de liderança

Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços
Valor do preço base do procedimento: 125000.00 EUR

Uma situação difícil de se entender com a conjuntura económica do país, onde um organismo publico paga vencimentos superiores ao Presidente da Republica para combater incêndios florestais. Enquanto isso os bombeiros portugueses integrados no DECIF 2011, onde estão também integrados as equipas dos GAUF recebem 21 euros por vinte e quatro horas de serviço para combaterem incêndios.

Fénix

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Programa eleitoral do PS para a área do socorro.

Protecção civil


A criação de um sistema de protecção civil coerentemente organizado constituiu uma das preocupações primordiais do XVII Governo. Importa continuar a investir na rede de infra-estruturas e na modernização de equipamentos de protecção civil. Em simultâneo, deverá ser impulsionada a utilização de sistemas tecnológicos de apoio à decisão, nomeadamente os Sistemas de Informação Geográfica (SIG), e deverão ser revistos os Planos de Emergência Municipais para possibilitar uma unidade de direcção e de controlo, uma melhor coordenação dos meios envolvidos e uma mais eficaz gestão dos recursos mobilizáveis. Os planos de emergência para a intervenção em situação de sismo para a Área de Lisboa e para a Região do Algarve serão testados no terreno.



No âmbito da Protecção Civil, e com possível extensão ao sector da segurança rodoviária, será criado, em conjunto com o Instituto Português da Juventude e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, um programa de Jovens Voluntários de Protecção Civil, para apoiar a intervenção dos Serviços Municipais de Protecção Civil junto das populações.

No campo da estrutura dos bombeiros, o Governo do PS promoverá a autonomia técnica da Direcção Nacional de Bom¬beiros, em estreita ligação com a Liga dos Bombeiros Portugueses, e concretizará os programas de apoio financeiro e de equipamentos já previstos na lei, bem como o programa de criação de equipas de intervenção permanente.

As Forças Armadas devem continuar a executar missões de interesse público, designadamente de busca e salvamento, fiscalização marítima e de apoio às populações em especial na prevenção e combate aos fogos florestais e em situação de catástrofes naturais, de forma supletiva enquadrada e coordenada com os bombeiros e protecção civil.

Fénix