segunda-feira, 26 de abril de 2010

IPO: Ambulâncias paradas à porta devido a novo sistema de estacionamento

Lisboa, 26 Abr. (Lusa) - Perto de uma dezena de ambulâncias de bombeiros voluntários está parada junto à porta principal do Instituto Português de Oncologia (Lisboa) devido ao novo sistema de estacionamento que os obriga a pagar ao fim de meia hora no local.


O novo sistema de pagamento do estacionamento entrou hoje em vigor e gerou críticas dos bombeiros. Questionados sobre quem poderá pagar a factura, são unânimes a responder: "têm de ser os doentes".

Paulo Agostinho, bombeiro de uma corporação voluntária junto da Lourinhã, disse que o novo sistema de estacionamento do Instituto Português de Oncologia (IPO) foi comunicado na sexta-feira.
Fonte,  Lusa

Os administradores dos hospitais descobriram mais nova fonte de receita “ estacionamento automóvel” e todo o espaço pode ser uma boa fonte de lucro, mesmo que isso oponha em causa a segurança da própria unidade hospitalar, onde tudo é ocupado com estacionamento pago e o que não pode ser usado para estacionamento pago é cheio de obstáculos físicos para impossibilitar o estacionamento abusivo fora dos parques, onde um veículo de incêndio dificilmente circulara.

Devem os Hospitais proporcionar parques gratuitos para as ambulâncias que transportam os doentes?

Sim, dentro ou fora dos hospitais devem existir parques para as ambulâncias, como existe parques para os funcionários hospitalares. Os parques de ambulâncias dos hospitais somente devem ser usados por ambulâncias que estejam há espera de doentes que foram transportados por si ou que aguardem equipamento, não devem ser usados como bases de ambulâncias, quer dos Bombeiros, INEM, CVP ou entidades privadas, que usam os parques dos hospitais como zona de estacionamento até arranjarem clientes ou serviços.

Assim devem a administrações hospitalares arranjarem soluções dignas para aqueles que transportam os cidadãos para as suas unidades hospitalares como devem punir quem serve dos seus parques de estacionamentos de forma abusiva.

Fénix http://voo-da-fenix.blogspot.com/

sábado, 24 de abril de 2010

Um texto de Eduardo Prado Coelho

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.


Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,

DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

- Onde a falta de pontualidade é um hábito;

- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixonas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classemédia e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,

ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o

Suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?



Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados, igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, rancamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI

QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!

EDUARDO PRADO COELHO

Fénix http://voo-da-fenix.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Somente em Portugal

Os Bombeiros Voluntários do Porto estão sem telefones fixos desde há cerca de 15 dias, altura em que a PT decidiu cortar as linhas, alegando a falta de pagamento. A corporação está agora a funcionar com telemóveis.


Essa situação somente acontece porque esse país é uma Republica das bananas. Como é que pode a PT uma empresa maioritariamente publica, cortar os telefones de um corpo de bombeiros, sabendo que com esse acto pode por em causa o socorro aos cidadãos?

Será que a PT não sabe que existem situações que devem ser ponderadas e resolvidas em benefício do interesse público.

Ao que chegou esse país… do estilo não ligue, vá a pé pedir socorro…

Fénix
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bombeiros a fazer transporte escolar.

A LBP enviou agora um comunicado, com base numa resposta do IMTT, que esclarece as dúvidas relativas ao transporte de crianças em ambulâncias.

Esse parecer pedido ao IMTT somente acontece porque muitos corpos de bombeiros iniciaram mais uma actividade em busca de rentabilizar os seus meios, que é o transporte escolar.

Já algum tempo tenho visto alguns veículos de transporte de doentes múltiplos a efectuara o transporte de crianças para as escolas e instituições sociais, algumas crianças tem deficiências físicas, mas outras são totalmente normais.

Como acontece no transporte de doentes programados, muitas das vezes não existem veículos de transporte múltiplos disponíveis, conhecidos por ABTM, e são ambulâncias de transporte a efectuar esse tipo de serviço, em muitos casos até ambulâncias de socorro.

Essas situações somente acontecem pela grave crise financeira que afecta o sector dos bombeiros, mas mancha a imagem dos bombeiros perante a opinião pública, onde os bombeiros são vistos como um entidade que serve um pouco para tudo, além de muitas das vezes esses tipos de serviço porem em causa o serviço de socorro á população.

Independente existir transporte de crianças para tratamento e fisioterapias, devem essas crianças ser transportadas em ABTM, em cadeira ou dispositivo legalmente imposto ou em ABTD na respectiva maca da viatura, tudo por questões de segurança, mas o parecer pedido ao IMTT, esta relacionada com outras actividades.

Fénix
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Bombeiros de Valença acusados de negligência.

Os bombeiros de Valença estão a ser acusados de negligência por parte do INEM e pela ARS do Norte publicamente em noticias por não terem accionado meios de emergência na passada terça-feira, perante uma situação de paragem cardio-respiratória, num homem de 82 anos, onde a tripulação da ambulância efectuou o transporte do doente em SVB ou não para o SAP de Valência, alvo de acesa polémica nas últimas semanas pelo encerramento nocturno do SAP.


Passado já algum dias do sucedido o comandante dos Bombeiros de Valença ainda não veio a publico responder sobre atitude do seus homens, que não seguiram o protocolo de SBV, onde perante uma vitima sem sinais de circulação e ventilação devem pedir ajuda diferenciada, ligando para o INEM.

Seria útil o comandante esclarecer publicamente tal situação, se foi erro por parte da tripulação ou foi erro do SIEM, pela dificuldade de ligar para as centrais CODU.

Fénix
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Um cêntimo de aumento.


Um cêntimo é o aumento que o ministério da saúde vai dar aos bombeiros portugueses por cada quilómetro que fazem no transporte de doentes.


De 47 cêntimos passou para 48 cêntimos, é o que o ministério vai pagar por cada quilómetro efectuado num transporte de um doente, independentemente de esse doente ser uma situação de consulta, tratamento, urgência ou emergência.

Pelo menos uma ambulância já custa mais um pouco de que um TAXI, onde um cidadãos paga 45 cêntimos por quilometro, mas tem a bandeirada, que é de dois euros durante o dia e 2,5 euros durante a noite, coisa que as ambulâncias não tem.

É por essas e por outras é que o serviço do pré-hospitalar nos bombeiros terá os dias contados em muito pouco tempo.

Fénix
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terça-feira, 6 de abril de 2010

A saga continua.

A política de encerramento dos serviços de urgência por parte do Ministério da Saúde continua, o próximo será o de Valença.


Mais uma vez ao bom modo do antigo regime, onde a politica eu quer posso e mando foi aplicada sobre um regime que se diz democrático, onde não foram nem sequer ouvidos ou analisados a capacidade dos bombeiros locais, responsáveis legalmente pelo socorro local, que como já foi noticiado que terão um grave acréscimo no tempo de transporte, e o socorro não poderá estar disponível para todos os cidadãos, porque alem do tempo de transporte, existe a retenção de meios nos hospitais por falta de macas, equipamentos e pelos sistemas burocráticos impostos e pelo valor pago, que não cobre as despesas existentes.

Mais uma vez o Ministério da saúde mostrou a bandeirinha do INEM como solução, como se esses meios pudessem ser a solução para o encerramento de um serviço de urgência, tomara que esses meios do INEM estejam operacionais quando os cidadãos necessitem deles para situações de emergência, quanto mais serem accionados para situações de urgências.

Pelo menos a população local mostrou a sua indignação, em todas as casas existem bandeiras Espanholas hasteadas, em vez das Portuguesas, o serviço de urgência de Tui em Espanha prontificou-se para receber os cidadãos que necessitem de ajuda, sem qualquer imposição, como se impõem aos portugueses “Vamos andar 18 quilómetros para trás, para ir a Monção buscar um carimbo, e ter que fazer todo o percurso inverso para rumar ao hospital de Viana”. Em quanto as urgências de Tui ficam a cinco minutos sem qualquer imposição.

Somente noz por cá…

Fénix
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quem dá mais.

Os corpos de bombeiros associativos têm sido nas últimas décadas a melhor fonte de recursos humanos de diversas entidades nacionais, onde vão buscar meios humanos especializados na área do socorro em troco de bons salários e vincos profissionais, originando um caos nos corpos de bombeiros associativos.

Muito se diz negativamente dos corpos de bombeiros associativos nacionais, mas é dos corpos de bombeiros associativos de onde saem a grande maioria dos profissionais da área do socorro a nível nacional, que buscam um vinco e estabilidade profissional com melhores vencimentos, quer no INEM, ANPC, FEB, RSB, Batalhão, Sapadores ou muitas outras entidades privadas ligadas ao socorro, formação e ao transporte de doentes, quer a nível nacional ou internacional.

A saída desses elementos dos corpos de bombeiros associativos, é motivada pela falta de capacidade financeira dos corpos de bombeiros associativos em abrangerem esses bombeiros como profissionais, muitas associações de bombeiros já nem consegue manter os seus actuais profissionais por problemas financeiros, num sector onde existe falta de legislação nacional que regulamente essa actividade profissional nos corpos de bombeiros associativos.

A saída desses bombeiros para diversas entidades ligadas ao socorro a nível nacional, impede que esses cidadãos de serem bombeiros voluntários, se for aplicada a actual lei de incompatibilidades aplicada aos bombeiros. Essas saídas está a cria uma grave deficiência no socorro praticado diariamente nos corpos de bombeiros associativos, porque um bombeiro é uma ferramenta especializada, onde a sua formação demora anos a ser adquirida e a sua saída é de difícil reposição, principalmente no sector voluntário, onde as saídas são muito superior as entradas, motivado pela falta de incentivos ao voluntário.

Um problema que as entidades ligadas ao sector dos bombeiros teimam em fechar os olhos, num sector cheio de exigências, onde a falta de capacidade em manter os actuais bombeiros põem em causa o socorro as populações locais.

Autor,Fénix
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segunda-feira, 29 de março de 2010

Cortes de meios no DECIF 2010

Este ano o Ministério da Administração Interna MAI ultrapassou pela primeira vez a fasquia dos dois mil milhões de euros atribuídos pelo orçamento de estado, e prepara-se para reduzir mais uma vez os meios de combate a incêndios florestais atribuídos aos bombeiros portugueses que colaboram no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DECIF.

Muitos comandos dos corpos de bombeiros já foram informados indirectamente que este ano não terão ECIN nem ELAC, nem existirá qualquer aumento no valor pago aos bombeiros que fazem ECIN e ELAC, uma política de retenção orçamental na ANPC originado pela crise económica que vive o país.

Se realmente existir uma redução de meios dos bombeiros no DECIF 2010 e o valor pago aos bombeiros não forem revistos, é a altura dos bombeiros portugueses se unirem e tomarem uma forma de luta concertada contra tais políticas governamentais, politicas que já passaram todos os limites aceitáveis, porque pelos vistos a redução somente ira afectara os bombeiros, porque as restantes forças irão ter um reforço de verbas, como recentemente ira ser anunciado quando for anunciado o DECIF 2010.

Será que os Bombeiros portugueses mais uma vez iram ficarem caladinhos?

Fénix
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segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu compareci

O dia 20 de Março acordou coberto de nuvens e de chuva, não convidava a sair da cama, mas sou uma pessoa de palavra, as nove horas da manhã estava no local combinado para ajudar a “Limpar Portugal”.

Logo nas primeiras horas constatei que era uma missão titânica, as nossas florestais e zonas de mato já há muito tempo se tornaram-se autênticas lixeiras a sol aberto, existia um pouco de tudo, pára-choques, pneus, garrafas, sofás etc.

O lixo é colocado nesses locais por criminosos, mas ninguém se preocupa com isso, porque na grande maioria das vezes o próprio lixo denuncia quem o lá colocou, mas para isso os agentes de autoridades teriam que fazer o seu papel como agentes de autoridade, vigiar, proteger e apanhar os infractores, o que não fazem.

Facilmente também constatei que este ano os Bombeiros portugueses poderão ter um Verão complicado, a chuva que tem caído abundantemente nos últimos meses destruiu os caminhos rurais e fez que o mato crescesse de uma forma abundante e desordenada, de tal forma que os caminho e o lixo foram tapados integralmente pelo mato, e com tanta falta de vontade dos proprietários e das entidades competentes em limpar as mata e reparar o que a chuva estragou, prever-se um ano complicado na área dos incêndios na época do Verão.

Não faz mal a culpa é dos bombeiros, já estamos habituados.

Fénix
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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Falta de equipamentos de socorro marítimo fluvial nos bombeiros


A falta de equipamentos básicos para o socorro marítimo ou fluvial nos bombeiros portugueses é uma realidade.

Cada vez mais as condições climáticas de extremos fazem que uma simples ribeira ou riacho se tornem autênticos rios, pondo em causa a segurança das populações locais.

Na primeira linha do socorro estão os bombeiros locais, que se vêem obrigados a socorrer as populações em risco, sem qualquer equipamento de segurança, como simples coletes de salva-vidas, bóias, etc.

São equipamentos básicos, baratos que poderiam ser facilmente adquiridos pelos corpos de bombeiros locais, para a segurança de quem tem a obrigação de socorrer. Esses equipamentos deviam ser obrigatórios em todos os veículos de socorro que tenham na sua área de intervenção zonas marítimas ou fluvial, mas pelo vistos não são, como recente reportagem no Jornal da LBP onde uma equipa de bombeiros colocou em risco as suas próprias vidas ao tentarem salvar uma pessoa num rio nacional sem qualquer equipamento de segurança marítimo ou fluvial.

A mais recente tragédia na Madeira, onde os números de mortes ascende as quarenta vitimas mortais, incluindo bombeiros e mais de duzentos e quarenta pessoas desaparecidas, e os inúmeros episódios de cheias repentinas no território nacional, fazem que a existência de equipamento de segurança no socorro marítimo fluvial seja uma necessidade obrigatória em todos os corpos de bombeiros nacionais.

Fénix
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.

Não há muito tempo o uso de correntes nos pneus era frequente para quem circulava em zonas onde nevava. Na Serra da Estrela no Inverno quando nevava era obrigatório o uso de correntes, mas toda agente que circulava em certas zonas estava munido de tais equipamento para alguma eventual necessidade.


Em certas zonas do país os agentes de autoridade multavam os condutores que não estivessem munidos desses equipamentos, era frequente a existência de comércio junto a certas estradas onde se vendiam correntes para os pneus, somente assim se podia avançar.

Agora caiu em desuso o uso de correntes, temos a protecção civil eufórica a dar notícias de encerramento de estradas, como se algo de anormal existisse, temos Bombeiros e GNR a andar a rebocar carros sem aderência como fosse elementos de assistência automóvel, em vez de se dedicarem asa suas funções.

Será que nos outros países onde a existência de neve e gelo é superior que em Portugal, existe tanta descoordenação das entidades competentes e falta de civismo dos condutores?

Fénix
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Eu Conheço um País...

Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.

Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive...

PORTUGAL



Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.

Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc.

Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.

É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.

Um mail/artigo estranho, pois estas situações não são conhecidas. Porque é que ninguém fala sobre estas situações?

Afinal não é só corrupção............


Porque é que esses técnicos e gestores tão bons não estão no governo? Fénix

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SAV Pediátrico.




Actualmente existe um novo serviço a funcionar em Lisboa, uma ambulância designada por SAV pediátrica.

A SAV Pediátrica é uma ambulância do INEM que trabalha em parceria com o Hospital de Santa Maria, tripulada por um Médico, enfermeiro do H.S Maria e um TAS funcionário do INEM.

Essa ambulância destina-se a efectuar transferências intra-hospitalares de crianças em situação de alto risco.

A respectiva ambulância funciona nos mesmos moldes da ambulância dos recém-nascidos exposta em fotografia nesse artigo.

Fénix
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Conselho Nacional extraordinário da LBP em Ourém

Terá lugar este sábado, dia 30, na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém, o Conselho Nacional Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses.


Com início marcado para as 09h15, com formatura e recepção às entidades convidadas, segue-se a sessão de abertura do Conselho Nacional.

Os trabalhos têm início às 10h00, com pausa para almoço às 13h00.

O recomeço dos trabalhos está previsto para as 14h00 que se prolongam até às 17h00.



Mais um Concelho Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses que em nada dará.


Em quanto não existir coragem de tomar formas de lutas concertadas contra o que se tem passado nos últimos anos dentro do sector dos Bombeiros, os Conselhos Extraordinário da LBP é somente uma forma de discutir o sexo dos anjos e o reencontro de velhos camaradas que continuam a não se preocupar com os bombeiros.



Fénix
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Central do INEM CODU sem condições



Este vídeo circula no You Tube, mostra a outra realidade constantemente omitida da opinião pública do que se passa na central de emergência

Fénix
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ajuda internacional ao Haiti


E dessa forma que eu vejo como a ajuda internacional esta a funcionar no Haiti, uma autêntica macacada internacional.
Fénix
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E que tal trazer em este indivíduo para Portugal?



Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa, no Arizona há já bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.


Ele criou a 'cadeia-acampamento' , que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.



Ele criou a 'cadeia-acampamento' ,
que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.


Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detidos, inclusivé, têm de pagar.

Proibiu fumar , não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detidos pratiquem halterofilismo.

Começou a montar equipas de detidos que, acorrentados uns aos outros (chain gangs) , são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.

Para não ser processado por discriminação, começou a montar equipas de detidas também , nos mesmos moldes das equipas de detidos .


Cortou a TV por cabo aos detidos mas quando soube que TV por cabo nas prisões era uma determinação judicial, voltou a permitir mas só entra o canal do tempo e da Disney .


Quando lhe perguntaram por que o canal do tempo, respondeu que era para os detidos saberem que temperatura iriam enfrentar durante o dia quando estivessem a prestar serviço comunitário, trabalhando nas estradas, construções, etc.

Em 1994, cortou o café , alegando que, para além do baixo valor nutritivo , estava a proteger os próprios detidos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detidos , sem falar na economia dos cofres públicos de quase US$ 100.000,00/ano .

Quando os detidos reclamaram, ele respondeu:

- Isto aqui não é um hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais .

Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite qualquer outro tipo de vídeos na prisão .

Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detidos, respondeu que nem que tivesse, pois provavelmente essa era a causa de a maioria dos presos ali estarem.

Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:

Com a temperatura atingindo 116 F , (47º C), em Phoenix no Arizona , mais de 2000 detidos na prisão-acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts (cor-de-rosa) , que os detidos recebem do governo.


Na última quarta-feira, centenas de detidos estavam recolhidos nas barracas, onde a temperatura chegou a atingir os 138°F ( 60°C ). Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor.


'Parece que estávamos dentro de um forno', disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.

Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detidos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.

Diz ele aos detidos:

- Os nossos soldados estão no Iraque a combater, onde a temperatura com as mesmas temperaturas, os nosso bombeiros combatem incêndios florestais em situações semelhantes, ainda tem de usar fardamento, botas, carregar todo o equipamento  e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto, calem a boca e parem de reclamar!

Se houvesse mais prisões como esta, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.

Criminosos graves têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a 'pão-de-ló' , tendo do bom e do melhor , até serem soltos para voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.



Fénix
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sábado, 16 de janeiro de 2010

Portugal participa na missão internacional de ajuda Haiti.


Esta missão é composta por uma equipa de Comando e Coordenação da Autoridade Nacional de Protecção Civil (Comandante, Adjuntos de Operações Logística e Comunicações e Oficial de Ligação), um grupo do INEM, com um Posto Médico Avançado, composto por 8 elementos (médicos, enfermeiros e socorristas), um grupo da AMI com 5 elementos (médicos, enfermeiros e logística), um médico do Instituto Nacional de Medicina Legal e um grupo de 10 bombeiros da Força Especial de Bombeiros Canarinhos da ANPC..


A primeira missão internacional de ajuda foi para Timor em 1999, os primeiros doze meses dessa missão foi marcada por vários episódios tristes. Uma missão onde as deficiências logísticas foram sentidas logo nos primeiros dias, uma missão que ficou marcada por fome, mal tratos, intolerância sobre os elementos que constituíram a missão portuguesa. O mesmo se passou em Moçambique nas cheias entre o ano 2000 e 2001, mais uma vez uma missão foi marcada por episódios negativos.

Portugal tem muito que aprender, em primeiro lugar essas missões de auxílio internacionais tem que ser autónomas a nível de logística, tem que transportar tudo que venham necessitar, porque a zona de sinistro nada tem para oferecer as equipas de socorro internacionais, se assim não for, os elementos das missões de ajuda internacionais terão que competir pelos poucos recursos existentes no país com os cidadãos locais.

A escolha dos elementos que constituem essas equipas é vital para o sucesso da missão, as pessoas tem que ter capacidades físicas e psicológicas além das suas normais competem técnicas e tem que existir treino periódicos envolvendo as diferentes entidades. Mas o que tem acontecido em Portugal é o oposto, não existe treinos periódicos e as pessoas muitas das vezes são escolhidas por outros interesses, pondo em causa o sucesso das missões.

Fénix
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