terça-feira, 29 de outubro de 2013

Socorro em desportos radicais.



O ultimo incidente em desportos radicais, que envolveu uma surfista brasileira expôs as deficiências de normas de segurança nos desportos radicais em Portugal.

As entidades competentes tem que olhar para essas atividades e exigir a existência de equipamento obrigatório de segurança como formação certificada aos participantes,  como as organizações desses eventos devem ter equipas de resgaste com formação especifica para atuar em caso de necessidade.

Em Portugal a formação de equipas especializadas em resgaste nesse tipo de eventos é deficiente ou inexistente, existe falta de formação e equipamento que permite um socorro em tempo útil.

Diariamente existem milhares de praticantes de desportos radicais que são expostos a inúmeros perigos, muitas das vezes não se leva em conta a probabilidade de existir um acidente, e quando ocorre um acidente os agentes de socorro nacionais não estão preparados para intervir, e todo o processo de socorro é demorado e deficiente, custando muitas das vezes a vida aos praticantes desses desportos.

Autor Fénix
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bombeiros portugueses com inspeções médico-sanitárias.




A Liga dos bombeiros Portugueses celebrou um contrato de prestação de serviços com uma empresa especializada em medicina do trabalho para dar inicio a um programa de saúde aos bombeiros portugueses.

Esta consagrado no estatuto do bombeiros aprovado no decreto-lei n.º 241/2007 de 27 de Junho, no artigo 5 na alinha g) Beneficiar de vigilância médica da saúde através de inspeções médico-sanitárias periódica e ainda de vacinação adequada, estabelecida para profissionais de risco.

É com alguma satisfação, que final de sete anos e de muitas critica por aparte dos bombeiros, a LBP veio solucionar um problema de incumprimento legal na área dos direitos dos bombeiros, e em ofício para todos os corpos de bombeiros nacionais, a LBP alertou os senhores comandantes que tem até ao final de Outubro para informar a LBP as datas possíveis para se dar inicio às inspeções médico-sanitária aos seus bombeiros e nos seus quartéis pela empresa contratada.

Autor Fénix 
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


Autor Fénix
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

Autor Fénix
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O silêncio eloquente.


Este ano optei pelo o silêncio durante a fase critica dos incêndios florestais, porque na verdade o que aconteceu foi somente uma tragedia anunciada, o acumular de muitas irregularidades inúmeras vezes denunciadas neste espaço.

Até 1 de outubro os balanços provisórios saúdam-se em mais de 120 mil hectares de área ardida, nove mortos, duas dezenas de feridos, onde alguns ainda em estado grave,  e 73 pessoas detidas por fogo posto pela Policia Judiciaria . 

A área ardida foia mais alta dos últimos três anos , mas oito bombeiros e um civil mortos pelos incêndios florestais é uma situação lamentável e inconcebível, que deixa muitas duvidas em relação a operacionalidade dos  pseudo generais,  comandantes, chefias e guarnições por de traz da morte dos seus camaradas. 

Oito bombeiros mortos de uma forma trágica, , bombeiros que eram filhos da nação, filhos, pais, mães, maridos e esposas e amigos de muita gente, onde a suas perdas deixam o vazio e muita dor aos seus familiares e amigos, mas a suas mortes deixam muitas duvidas sobre o sucedido, e as famílias tem o direito legal em saber as circunstancias que motivou a morte dos seus familiares, e pela atitude da tutela, algo muito grave vai ser revelado quando os processos de inquéritos forem divulgados publicamente, mas até lá esperemos pela resolução final desses inquéritos.  

Assim ninguém pode dizer  que a época dos incêndios florestais 2013 foi um sucesso, porque de sucesso nada teve, foi um total fracasso em todas as vertentes, e a culpa não foi dos bombeiros, mas serão eles certamente os bodes expiratórios da ineficácia de todo o sistema.   

  
Autor Fénix
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