quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


Filhos de um Deus Menor



O Ministro da Administração Interna, prometeu que o seu ministério iria equipar os Bombeiros existentes no país com equipamento de protecção individual para o combate a incêndios florestais.

Eu como Bombeiro, sempre duvidei se o MAI iria cumprir a sua promessa em relação aos EPI para os Bombeiros Portugueses para o combate aos incêndios florestais, porque o actual EPI usado pelos os Bombeiros Portugueses não cumpre a directrizes da CEE, CEN EN 1486. 3.12.1996, CEN EN 531: 1995 6.11.1998, que regulamente o equipamento de protecção para bombeiros, porque o actual vestuário é feito de algodão, sem qualquer resistência a chama ou a temperatura, onde devia ser tecido com características de ignifugacidade, tecido normalmente fabricados e desenvolvidos pela DuPont Nomex® composto por Kevlar e Aramide.

Mas o MAI sobre protesto começou entregar o respectivo EPI, mas fiquei estupefacto pelo tipo de equipamento entregue, quer pela quantidade quer pelas suas características de ignifugacidade, o MAI resolveu entregar aos corpos de Bombeiros o mesmo tipo de equipamento usado actualmente, em vez de fornecer o mesmo tipo de equipamento que forneceu a recente força formada pelo MAI os GPIS da GNR, o que mostra uma atitude imparcialidade do MAI entre a GNR e os Bombeiros.

Assim o MAI forneceu a cada corpo de Bombeiro vários equipamentos de protecção individual combate a incêndios florestais, idênticos aos usados a mais de duas década.


















Em vez de fornecer o equipamento idêntico ao que foi adquirido pelo MAI para os GPIS da GNR para o combate a incêndios florestais como mostra a figura.





Outra situação é a quantidade fornecida, , onde é um número bastante insignificante para as necessidades reais, onde o MAI tem conhecimento o número de operacionais existentes nos Bombeiros em Portugal, quer a nível de inscrições quer a nível da tipificação dos corpos de Bombeiros como:


• Tipo 4 um corpo de Bombeiros com 60 ou mais elementos
• Tipo 3 um corpo de Bombeiros com 90 ou mais elementos
• Tipo 2 um corpo de Bombeiros com 120 ou mais elementos
• Tipo 1 um corpo de Bombeiros com 150 ou mais elementos


Assim dificilmente percebo como o Ministério da Administração Interna MAI, pode ser tão imparcial nas suas decisões, não forneceu equipamento para a totalidade dos operacionais dos Bombeiros existentes como prometeu, nem forneceu o equipamento adequado para o combate aos incêndios, idênticos aos que forneceu aos GPIS da GNR.

Quando a palavra de ordem é a segurança, como é possível existir uma diferenciação tão grande entre os equipamentos de protecção individual entre essas duas identidades, porque a missão é a mesma o risco são idênticos, e ambos são cidadãos nacionais, quer em dignidade e direitos.

Assim começo a pensar que os Bombeiros Portugueses são filhos de um deus menor.

Foto 1º Nuno Andrê Ferreira

2º Bombeiros-Portugal.Net



quarta-feira, 24 de janeiro de 2007


Sindicatos dos Enfermeiros ofendem os Tripulantes e Ambulância Portuguese

Um recente artigo, publicado da página do sindicato dos enfermeiros, ofende em toda a sua extensão os tripulantes de ambulância Portugueses.


http://sindicato.enfermeiros.pt/content/view/257/

O artigo em questão mostra como o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e os seus associados vêm profissionalmente os TA “ Tripulantes de Ambulância” existentes em Portugal.

Situação que esta a motivar uma forte constatação de Norte a Sul do País por parte desses profissionais pertencentes a varias identidades como; Bombeiros, INEM, CVP e identidades privadas. Que se sentem difamados e injuriados perante a opinião pública pelo o Sindicato dos Enfermeiros.

Na minha sincera opinião o artigo em questão, mostra uma grande falta de ética e de conhecimento por parte de quem o escreveu tal artigo e por parte do Sindicato dos Enfermeiros que o publicou.

Tal artigo mostra uma grande falta de conhecimento sobre a formação dos Tripulantes de Ambulância em Portugal e tem como uma única intenção de difamar publicamente esse profissionais, lançando a desconfiança nos cidadãos nacionais sobre os actos praticados no exercício da sua profissão.

O Sindicato dos Enfermeiros, vem a vários anos criticando de uma forma contínua e pouco ética os Tripulantes de Ambulância Portugueses como elementos do SIEM, onde a força a enfermagem quer entrar, onde a única intervenção existente por parte desse profissionais no SIEM é como condutores das VMERs, evacuação Helitransporte, e no apoio em algumas matéria na formação dos Tripulantes de Ambulância.

Tal sindicato se esqueceu de dizer que os seus associados “ Enfermeiros” que exercerem funções no pré-hospitalar, são obrigados a receber formação no INEM de Formadores que são Tripulantes Ambulância, quem têm a amabilidade de lhe ensinarem técnicas e procedimentos na área do Pré-Hospitalar, técnicas essas que não fazem parte da formação dos Enfermeiros em Portugal.