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domingo, 20 de julho de 2008

2 Cêntimo é a diferença de preço entre um TAXI é uma Ambulância


O governo aumentou a bandeirada dos táxis para 45 cêntimos o quilómetro, onde o Ministério da saúde ira paga por cada quilómetro efectuado por uma ambulância 47 cêntimos, onde actualmente é de 40 cêntimos o quilómetro.

O tempo de espera de um TAXI pelo cliente é de 11 euros a hora, enquanto o MS somente paga somente depois de uma hora de uma ambulância que espere por um doente valores simbólicos, e somente no serviço de transporte de doentes programados e autorizado pelo serviços de saúde a esperar, porque no serviço de socorro, existem ambulâncias retidas durante horas por falta de macas nos serviços de urgência, onde nada recebem por este tempo de retenção forçada.

Uma situação que somente mostra como anda o estado de governação do nosso país, uma ambulância que é um veículo diferenciado, que custa algumas dezenas de milhar de euros, onde a lei obriga ter equipamento e tripulação credenciada em vários níveis, quer para o transporte de doentes quer para o socorro. Em Portugal incrivelmente um serviço prestado numa ambulância difere financeiramente 2 cêntimos, ou sete cêntimos de um serviço de TÁXI, sendo um TAXI um veiculo constituído somente por um condutor, que somente serve para transporte passageiros.
Portugal no seu melhor.
Autor: Fénix

sábado, 28 de junho de 2008

Ministério da Saúde não cedeu as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses


O preço actual que o Ministério da Saúde paga aos Bombeiros é de 40 cêntimos o quilómetro, independente do serviço prestado, seja ele de emergência ou consulta.O Ministério da Saúde em reunião na passada sexta feira somente aumentou em 7 cêntimos o preço por quilometro, passando a 47 cêntimos o quilometro, um aumento que fica muito além do exigido pela LBP, que rondava os 55 e os 60 cêntimos por quilometro.

O custo o custo real por cada serviço é de 80 cêntimos por quilometro, Senhora Ministra da Saúde, se pensa que os Bombeiros Portugueses tem a obrigação andarem a sustentar o seu ministério, esta perfeitamente enganada, os Bombeiros perdem cerca 33 cêntimos por quilometro em cada serviço que fazem, e brevemente a senhora terá que resolver quem vai transportar os cidadãos as consultas, tratamentos, transferências e alguns serviços de urgência, porque os Bombeiros não serão certamente.

Talvez a Ministra da saúde aumente as competências do INEM, que esse instituto público que passe a fazer esses tipos de serviços, serviços que não ficam muito longe do que o INEM anda a fazer diariamente
.

terça-feira, 1 de abril de 2008

SAP Vouzela

Meia centena de pessoas protestou, ontem, no centro de saúde de Vouzela, contra o mau funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente.
A manifestação, seguida de perto por elementos da GNR, aconteceu, de forma inesperada, na altura em que elementos da Administração Regional de Saúde do Centro se inteiravam junto dos médicos de queixas apresentadas por utentes.
Pessoas que nos últimos dias têm acusado aqueles serviços de não atenderem casos urgentes. E de chegarem ao cúmulo de obrigar os doentes ou os seus familiares a saírem para o exterior do centro de saúde, e a chamarem as ambulâncias do 112 para os transportar ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.Tudo rebentou depois de uma queixa, sobre a qual os serviços rejeitam responsabilidades, foi apresentada pela família de uma mulher, de Alcofra, que não foi atendida por problemas de insuficiência respiratória.
A esta mulher disseram-lhe mais do mesmo, ou seja sair do centro de saúde e ligar 112.

Fonte: http://bombeirosparasempre.blogspot.com/


Uma situação que mostra a realidade do nosso Serviço Nacional de Saúde, quando o cidadão mais necessita é tratado de uma forma admissível e intolerável para um país dito Europeu.

Existindo no SAP Médicos e Enfermeiros em permanência, talvez a ordem dos Médicos e dos Enfermeiros expliquem como é possíveis pessoas formadas na área da saúde terem esse tipo de atitudes, porque no mínimo deviam prestar os primeiros cuidados de emergência e depois accionarem através da linha 112 os meios de socorro.

Existe uma relutância dos serviços de saúde funcionarem com os serviços de emergência, dando a origem casos idênticos como o anterior, o que é uma situação grave, porque ambos os serviços são da responsabilidade do Ministério da Saúde, onde o Ministério da Saúde devia impor normas e protocolos comuns a seguir por todos, e abrir processos de averiguações e disciplinares a quem não cumpre.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Bombeiros ficam a porta

Basta efectuar uma pequena viagem fora de Lisboa para nos apercebermos que os serviços de urgência hospitalar funcionam diferentemente de região para região.

Numa viagem de fim-de-semana um amigo meu se sentiu mal, que me levou a ligar 112 a pedir uma ambulância, que por acaso foi rápido o atendimento por parte da central 112 da PSP e do CODU de Lisboa, onde foi accionado uma ambulância de socorro dos Bombeiros.

A ambulância de socorro chegou somente tripulada por dois TAT, o que é ilegal, onde aprontei ajudar a tripulação na recolha da informação clínica do doente e efectuar a avaliação da vítima, como prestar o devido socorro, onde acompanhei o meio amigo na ambulância até a unidade hospitalar de Torres Vedras.

Chegando ao Hospital de Torres Vedras o doente foi passado imediatamente para a maca do Hospital e levado para dentro por um maqueiro, onde tentei por mais uma vez tentar passar a informação sobre o doente, uma informação essencial e vital para uma correcta triagem e tratamento do doente, principalmente porque ele tinha efectuado terapêutica de emergência no local da ocorrência, e a entrada do hospital não estava em condições de se expressar correctamente, foi me dito para aguardar na sala de espera juntamente com os Bombeiros, que informaram que nesse hospital nem médicos e enfermeiros não querem receber qualquer dados das tripulações das ambulâncias, onde os Bombeiros somente limitaram a efectuar a inscrição e passaram a disponíveis.

Com esse tipo de funcionamento e atitude por parte dos profissionais do serviço de urgência do H.T.V, faz que toda a informação e avaliação recolhida no local da ocorrência foram para o LIXO, uma atitude verdadeiramente negligente, o que antevê problemas graves em certas situações, onde a recolha de informação e avaliação é vital para o doente.

Mais um ponto negro nos serviços de urgência portugueses.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

A doente entrou cadáver


A chamada cai no quartel às 07h06, accionada pelo CODU, que nos disse que a VMER, segundo informação do Hospital de Bragança, estava inoperacional”, disse ao CM José Fernandes, sublinhando que “seis minutos depois já os bombeiros estavam em casa da senhora, a efectuar manobras de reanimação”.

De resto, Inês Seixas acompanhou a mãe até ao hospital e disse ao CM que, mesmo à chegada, perguntou a um bombeiro se a mãe ainda tinha pulso, ao que o soldado da paz terá respondido que sim.

Maria do Carmo Vinhas foi levada para a sala de reanimações da unidade de Saúde, onde os médicos terão tentado recuperar a paciente, mas sem sucesso. No entanto, a versão do Hospital de Bragança, comunicada à família pela médica Soledade Paz, aponta para a senhora ter dado entrada já cadáver.



Talvez a medica Soledade Paz tenha que reverá sua afirmação.

No entanto, a versão do Hospital de Bragança, comunicada à família pela médica Soledade Paz, aponta para a senhora ter dado entrada já cadáver

A doente nunca entrou cadáver, porque a doente quando entro na sua unidade hospitalar tinha pulso e ventilava“ mecanicamente ou artificialmente”, porque a tripulação da ambulância de Bragança estava a executar suporte básico de vida quando entrou na unidade hospitalar, logo não podia estar cadáver como a senhora doutora afirmou, porque a nível legal somente a suspensão das manobras de SBV pode ser efectuada por um médico, e pelo vistos quem mandou suspender as manobras de SBV foram os médicos do Hospital de Bragança, assim a hora de morte foi declarada depois da entrada no hospital.

São pequenas questões legais que podem originar alguma controvérsia, que devem ser analisadas a nível legal, porque esse tipo de afirmações podem ter outro tipo de interpretação pelos cidadãos, como a tripulação da ambulância não fez nenhum acto de socorro viável até a unidade hospitalar, se isso realmente aconteceu, ausência de SBV até a unidade hospitalar, devia ser aberto um inquérito judicial contra a tripulação da ambulância, que pelos vistos não foi o caso.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Morte da bebé a caminho do hospital «demonstra fragilidades do sistema

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência (ANTEPH) considerou hoje que o caso da bebé que morreu a caminho do Hospital de Viseu «demonstra as fragilidades do sistema», na prestação de socorro de emergência

Numa nota emitida hoje, a ANTEPH alega que o caso da bebé de três meses e meio, que morreu ao colo da mãe, a caminho do Hospital de Viseu, vem atestar «as fragilidades do sistema, que permite a utilização de meios que não são os indicados para a prestação de socorro de emergência».
«No caso noticiado, foi requisitada uma Ambulância de Transporte que não se encontra equipada, nem a formação das tripulações preparada para intervir neste tipo de ocorrências», acrescenta.
Na quinta-feira, uma menina com cerca de três meses de idade chegou cadáver ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu, após ter sido transportada do Centro de Saúde de Carregal do Sal, numa ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, ao colo da mãe.
A ANTEPH avançou que «irá solicitar à Autoridade Nacional de Protecção Civil, entidade que tutela o sector dos bombeiros, a abertura de um inquérito a esta situação, uma vez que com base nas informações conhecidas e serem provadas como verdade, existe claramente negligência grosseira por parte da tripulação».
Refere que «perante a gravidade da situação», a tripulação deveria ter, de imediato, iniciado «o Suporte Básico de Vida da criança e activar a VMER de Viseu, mantendo-se no local até à chegada deste meio. O que não ocorreu, uma vez que a bebe foi transportada ao colo da mãe».
A ANTEPH lamenta o sucedido, «que infelizmente demonstra a desorganização que vai no sector da emergência médica e do transporte de doentes».
O Comandante dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, Fernando Campos, explicou que foram apanhados por acaso no Centro de Saúde, numa altura em que tinham ido fazer um outro serviço.
«Foi nos pedido pelo médico que transportássemos a criança, com oxigénio, para o Hospital de Viseu», descrevendo que «a criança foi transportada ao colo da mãe, aconchegada num cobertor e a oxigénio».
Sobre o facto de a ambulância seguir unicamente com o motorista, explicou que «quando é apenas solicitado o transporte, vai só o motorista. Só quando o caso é grave, é que vai o motorista e o socorrista, e é accionada a VMER e o Codu».
António Freitas, médico que consultou a criança no Centro de Saúde de Carregal do Sal, informou que a criança «deu entrada com dificuldades respiratórias durante a manhã de quinta-feira».
«Foi estabilizada e depois aproveitámos a presença de uma ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato para que fosse transportada para o Hospital de Viseu. A mãe da bebé tinha contactado o pediatra que lhe pediu para a levar para lá», alega.
O médico disse ainda que «a bebé nasceu com más formações, anomalias de coração e com pouca esperança de vida».
Luís Viegas, relações públicas do Hospital de S. Teotónio, confirmou que «a bebé, com cerca de três meses, já chegou cadáver, por voltas das 11h40», de quinta-feira.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Programa Prós e Contra debate o problema do encerramento dos serviços de urgência

No dia 7 de Janeiro será debatido nesse programa o tema:

Para onde vai a saúde?

O presidente foi claro na mensagem de Ano Novo!O país não entende as vantagens das reformas na saúde!Falta perceber o sentido do encerramento de urgências e serviços de atendimento permanente!Em resposta, os cidadãos mobilizam-se e constituem o Movimento Unidos pela Saúde!Qual vai ser o futuro da área mais sensível da sociedade portuguesa?Para onde vai a Saúde?O ministro Correia de Campos, autarcas, médicos e populações frente-a-frente no maior debate da televisão portuguesa.

Na mesa estará o Ministro da Saúde e o presidente do INEM para responderem as questões.

Um tema polémico que esta na ordem do dia, na plateia estarão representado autarcas e associações de cidadãos que são contra o fecho dos serviços de urgência.


Como polémico será de dizer que corre o boato que o Ministro da Saúde António Correia Campos e o presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro impuseram ao programa que a sua presença esta dependente da não presença de algumas pessoas na plateia, como o presidente da APEM Associação Portuguesa de medicina de emergência, senhor Vítor Almeida.

Esperemos pela emissão do programa para ver se o boato é verdadeiro.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Encerramento dos serviços de urgência de Anadia e Alijó


No dia de 26 um de Dezembro milhares de cidadãos dos concelhos da Anadia e Alijó, manifestaram-se contra o encerramento dos serviços de urgências. Uma medica polémica do Ministério da saúde, que terá consequências complexas que não foram tidas em conta, porque os serviços de urgência mais próximos ficaram a dezenas de quilómetros da população, cerca de 1 hora de deslocação.

O presidente da câmara do Alijó, além de estar ao lado do seu povo, sentia-se preocupado porque Alijó não tinha sido contemplada pelo INEM com uma ambulância deste instituto, onde a sua preocupação como autarca era de saber se o corpo de Bombeiro local se tem capacidade de fazer frente ao problema criado pelo Ministério da Saúde no seu concelho, porque uma ambulância é uma gota no oceano, e legalmente o socorro é da responsabilidade do corpo de Bombeiro local em todas as áreas, inclusive na área do Pré-Hospitalar.

Enquanto existir autarcas assim a frente dos municípios, facilmente o Ministro da Saúde brinca com eles, encerrando um serviço de urgência substituindo-os por uma ambulância.