sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Senhores presidentes dos municípios tenham muito cuidado.


O socorro é um direito básico das populações, e é da responsabilidade dos municípios assegurarem esses tipos serviços aos cidadãos dos seus municípios.

Muitos municípios criaram um serviço municipal para assegurar o socorro às populações, criando corpos de bombeiros municipais, onde muitos já são bombeiros mistos, com profissionais e voluntários, corpos de bombeiros geridos e suportados financeiramente pelos municípios, outros municípios preferiram ter entidades privadas associativas, financiadas com verbas municipais que prestam esse tipo serviço aos municípios, designadas por associações de bombeiros. 

Tudo é uma questão de gestão municipal, ou o município tem meios próprios para fazer esse tipo de serviço ou paga que alguém lhe faça esse serviço, a grande maioria dos municípios nacionais preferiu o método mais barato, optaram ter associações de bombeiros, entidades privadas associativas que detém bombeiros profissionais, “não reconhecidos” e voluntários, que prestam esse tipo de serviços aos municípios, que nos últimos anos, motivado por insuficiências de subsídios, má gestão ou comandamento, tem gerado situações omissão de socorro aos munícipes, onde algumas associações de bombeiros tem encerrado portas ou estão na eminencia de encerrar, muitas delas já não asseguram qualquer tipo socorro, deixando vastas áreas do território nacional sem um socorro em tempo útil às populações.

Muitos presidentes dos municípios se esquecem que o socorro é da sua competência e responsabilidade, e tudo tem o seu preço, os municípios podem ser responsabilizados legalmente por omissão de socorro em tempo útil dentro do seu município, como pagarem avultadas indemnizações resultantes das falhas de socorro, onde neste momento muitos encontram-se com processo judiciais de cidadãos que pedem responsabilidades aos municípios e ao comandante dos corpos de bombeiros local por irresponsabilidade no socorro.

Muitos municípios confrontados com muitas irregularidades e deficiências nas associações de bombeiros em garantirem um serviço mínimo de socorro aos munícipes, impuseram nas associações de bombeiro gestores municipais, para gerirem verbas municipais, verbas canalizadas para associações de bombeiros que deviam garantir o socorro mediantes de certos protocolos assinados, que são muitas das vezes desviadas para outro tipo de serviços, colocando o socorro em causa, porque se o PM António Costa afirmou que ainda não é intenção do governo nacionalizar as associações de bombeiros, mas muitas já estão com a sua gestão condicionada, levando muito em breve a sua nacionalização e serem colocadas sobre o domínio municipal.

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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Piscinas nas zonas rurais e florestais não deviam ter agravamento de IMI



Na ausência de criação de pontos de abastecimento para os helicópteros por parte das instituições do estado, muitos helicópteros de combate a incêndios florestais recorrem às piscinas privadas que existem nas proximidades dos incêndios rurais e florestais, reduzindo o tempo de abastecimento entre as descargas e cargas, aumentando a eficácia e operacionalidade do combate.

 Mas as construções de uma piscina agrava o IMI da habitação, mas depois essas piscinas são usadas frequentemente pelos helicópteros de combate aos incêndios como fossem de utilidade pública, a grande maioria dos proprietários não se importa, mas outros não gostam de tal atitude, sentem-se usados e lesados pelos municípios e pelo estado, e criam estruturas, que impedem os helicópteros abastecerem como forma de protesto.

Seria benéfico quer para o país e para os proprietários que as piscinas nas zonas florestais e rurais não tivessem agravamento de IMI, desde que fossem registadas de interesse publico, como ponto para abastecimento de helicópteros ou até mesmo para veículos de combates pela ANEPC.


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terça-feira, 23 de julho de 2019

O domínio do incêndio sobre os combatentes.




Hoje em dia tão a surgir mega-incêndios, que dominam os combatentes em vez dos combatentes dominarem o incêndio.

Os mega-incêndios são incêndios originados por deficiência no combate inicial e continuado, porque continua-se aplicar a estratégia ofensiva e o combate directo normalmente utilizada no ataque inicial no combate continuado, onde muitas das vezes a estratégia devia ser a defensiva e o ataque indirecto.

Os mega-incêndios, devem ser combatidos por uma estratégia defensiva e um combate indirecto, isso quer dizer que a melhor solução é abrir mão de uma vasta área não ardida e usar o fogo táctico ou de supressão, resolvia o problema do incêndio como o problema grave da consolidação da frente do incêndio, porque a consolidação da frente do incêndio passava a ser feito do local do início dos fogos tácticos ou de supressão, normalmente em estradas, caminhos estradões ou aceiros criados para o efeito.

Os mega-incêndios é um vírus criado pela ANEPC a alguns anos, a sua criação ou o ponto zero da sua criação e propagação, foi a proibição aos bombeiros de usarem o fogo táctico ou de supressão, como método de combate aos incêndios florestais, os incêndios de Vila de Rei e Mação são o mais recente exemplo, perderam inúmeras janelas de oportunidades de usarem o fogo táctico ou de supressão, deixaram o incêndio comandar os combatentes durante vários dias, milhares de operacionais, centenas de meios mecânicos, milhares de hectares ardidos, porque não se fez o que se devia fazer.



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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Bombeiros obrigados a pagar a sua própria formação.

Um corpo de bombeiros do distrito de Lisboa está obrigar os seus bombeiros e estagiários a pagar a sua própria formação, mesmo que essa formação seja administrada gratuitamente ao corpo de bombeiros pela ENB.

Uma situação ilegal, imposta pela direcção e comando, além de obrigar os bombeiros a pagar a sua formação, impõem que os equipamentos de proteção individual, muitos deles subsidiados por organismos públicos sejam pagos na totalidade pelos bombeiros.

Uma situação criticada por muitos mas aceite por outros, e o estado de impunibilidade que se vive no sector dos bombeiros, essa metida tem a tendência de alastrar a outros corpos de bombeiros criando em mais uma forma de receita para os corpos de bombeiros e uma exploração para os bombeiros.


A Liga dos Bombeiros Portuguesa, Federação dos Bombeiros dos Distrito de Lisboa e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, não podem alegar o desconhecimento dessa ilegalidade, e devem movem todos os mecanismos legais em defesa dos bombeiros para por cobro a tal situação.

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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Curso TS substituído por curso socorrismo básico.



A formação inicial de bombeiro voluntário foi alterada, o curso Técnicas de Socorrismo TS de 50 horas dado aos formandos bombeiros que não tinham a escolaridade obrigatória para tirar o Tripulante de Ambulância de Transporte TAT 50 horas, fui substituído pelo curso de socorrismo básico de 25 horas.

O curso de TS nunca deu aos formandos e aos bombeiros competências legais para tripularem uma ambulância de socorro, esse curso nunca teve qualquer recertificação muito menos cartão de identificação mas era dado em formação toda a matéria do curso TAT,

 O novo curso de socorrismo básico de 25 horas que não prepara minimamente o bombeiros para tripular uma ambulância de socorro nem uma ABTD, com esse curso só podem tripular VDTD,veículos de combate a incêndios, apoio ou desencarceramento.  


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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Novo regulamento de Uniformes, Insígnias e Identificações dos Bombeiros


O Ministério da administração interna prepara-se para aprovar o novo regulamento de uniformes, insígnias e identificação dos bombeiros portugueses.

O objectivo é tentar acabar com a anarquia existente nos fardamentos dos bombeiros, foram retiradas algumas peças de fardamento e introdução de outras, mas no geral é que esse novo regulamento é aplicável a todos os corpos de bombeiros independentemente da qualidade da repetitiva entidade detentora, como todo o fardamento dos bombeiros vai estar devidamente certificado pela ANEPC, que obriga as empresas de fabrico amolgarem o respectivo equipamento para o poderem comercializar. 

Em resumo os bombeiros passaram só a dois fardamentos próprios, farda de representação nº1, farda de serviço nº2, os outros equipamentos são definidos como EPI, equipamento de protecção individual com diploma próprio..

Mas podia-se ter feito mais e melhor, principalmente na farda de serviço, que continuará a não cumprir as normas de segurança na visibilidade, tentaram ultrapassar o problema com a introdução de um colete reflector, em vez de se aplicar as faixas reflectora nas calças , pólos e casacos, outro problema é a introdução da boina, que obriga os homens tenham o cabelo curto e as senhoras o cabelo apanhado, para não caírem no ridículo usarem a boina com cabelo grande ou sem ser apanhado, como é ridículo ainda persistirem nos símbolos de especialidade de curso, as normais e conhecidas bolachas, de TAT, TS, SD,DAE, formação que obrigatória da formação inicial do bombeiro e das competências do bombeiro terem essa formação, não devia existir qualquer símbolo referente a essa formação.
 

Autor Fénix
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