A LBP não soube acompanhar a evolução da política nem a
mudança da sociedade portuguesa. A LBP criada em 1930, criou os seus estatutos com
orientações do antigo regime, fechou a eleição dos seus corpos sociais
num bloco duro, numa oligarquia concentrado num pequeno grupo de pessoas,
presidentes dos corpos de Bombeiros e elementos de comando a nível nacional,
que elegem os corpos sociais da LBP, deixando de fora todos os bombeiros
portugueses.
Na mesma situação estão as Federações Distritais de
Bombeiros, um apêndice da LBP a nível distrital, mais uma vez a eleição das
suas direcções é mais uma oligarquia, onde a direcções das FDB somente são
eleitas por presidentes e elementos de comando dos corpos de bombeiros a nível
distrital.
Esse sistema Oligárquico que a LBP criou, abriu uma guerra
aberta entre bombeiros e LBP, os bombeiros dizem que a LBP não os representa e
criaram outras estruturas representativas para serem ouvidos, a LBP em vez de
mudar e criar mecanismos onde os bombeiros pudessem fazer parte da eleição dos
corpos sociais e serem ouvidos, alterou os seus estatutos como uma afronta aos
bombeiros, dando a si própria a legitimidade de falar nome de todos os
bombeiros, sem mesmo os ouvir ou consultar, sem permitir os bombeiros participarem
na sua eleição.
Alguns oligarcas desse pequeno número de pessoas que elegem
os corpos sociais da LBP, preparam-se para destituir o actual presidente da
LBP, mas a destituição o actual presidente da LBP em nada vai melhorar o actual
sistema, que esta ultrapassado, corrupto e viciado, ou a LBP se adapta aos
novos tempos e exigências, ou pode e deve, simplesmente acabar, dar lugar as
novas estruturas representativas democráticas, preparadas para lidar com as
novas exigências da actual sociedade e exigência dos bombeiros portugueses.
Autor Fénix
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