sexta-feira, 18 de maio de 2007

Certificado de Aptidão Profissional de Bombeiro CAP

Actualmente existem em Portugal cerca de uma dezena de milhar de Bombeiros a exercer a actividade profissional de Bombeiro nos corpos de Bombeiros Voluntários.

Era de todo interesse que esses profissionais obtivessem a CAP para Bombeiro, para verem regularizadas a sua situação profissional.

A Escola Nacional de Bombeiros, é a identidade certificadora do CAP para Bombeiros, podendo o CAP para Bombeiros ser adquirido pelo o curso de formação de qualificação de Bombeiro, para quem quer iniciar carreira ou por via de experiência Profissional, para Bombeiros que exerçam essa actividade que obrigatoriamente já têm formação adquirida durante a sua carreira.

A obtenção do CAP de Bombeiro devia ser obrigatório para todos os Bombeiros que exercem essa actividade profissionalmente, até para repor alguma legalidade nesta área, uma área que necessita urgentemente ser qualificada e regulamentada, que melhorariam e reforçavam a imagem dos Corpos de Bombeiros perante a opinião pública com profissionais reconhecidos e certificados legalmente.

domingo, 8 de abril de 2007

Ser Bombeiro Voluntário


Ser Bombeiro Voluntário


Muitas das vezes o cidadão desconhece completamente o que é ser Bombeiro Voluntário em Portugal. No início terá que despender uma grande parte significativa do tempo de laser para frequentar a escola de promoção a Bombeiro de Terceira Classe e os respectivos cursos, principalmente o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte e Desencarceramento, que são obrigatórios para todos os Bombeiros.

Passado algum tempo o recruta será inserido num grupo de Piquete, onde o número de efectivos existente em cada grupo depende de quartel para quartel de Bombeiros. No meu quartel de Bombeiros o grupo é constituído por 8 elementos com varias patentes e funções, existindo um piquete por semana com o horário das 20H00 as 6H00, existindo dois em dois meses um piquete ao fim de semana com entrada as 20H00 de Sábado até as 20 horas de Domingo, isso dará anualmente em media 52 piquetes semanais e 6 fins-de-semana. O que corresponde a cerca de 83 dias uteis de trabalho anuais, onde as faltas ao serviço implicara a um processo disciplinar e a expulsão do corpo de Bombeiros.

Existe outras obrigatoriedades comum todos os Bombeiros, independente das suas patentes e funções. No meu corpo de Bombeiros alem dos serviços semanais de piquete, existe formação mensal, em média 2 vezes por mês, tudo depende dos quartéis de Bombeiros, onde depois existe a Recertificação dos cursos, quer do TAT quer do SD, cursos com validade de 3 anos.

Alem do tempo já despendido obrigatório, existe formação e serviços que puderam ocupar mais tempo. Não são obrigatórios mas são essenciais para operacionalidade dos Corpos de Bombeiros. Existe a formação externa, tirada nos centros de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, cursos certificados que duram no mínimo de uma semana até seis semanas, que obriga muitas das vezes os Bombeiros a meterem dias de ferias ou licença sem vencimentos. Na época do Verão alem da normal escala de piquetes, existe as escalas de GPIS, destinadas ao combate aos incêndios florestais, o único serviço onde os Bombeiros voluntários são remunerados pelo SNBPC para o executarem. Ainda existe as representações oficiais, Jornadas técnicas, Congressos, e serviços de socorro onde os Bombeiros são accionados para comparecerem no quartel por diversos meios de chamada.

Ser Bombeiro Voluntário em Portugal não é para quem quer, mas sim para quem pode, e alem de despender em grande parte do seu tempo de laser em prol da sua comunidade, tem que estar preparado psicologicamente para muitas injustiças, praticadas normalmente por quem devia apoiar, que dificilmente reconhece o trabalho desenvolvido por esse cidadãos.



quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


Filhos de um Deus Menor



O Ministro da Administração Interna, prometeu que o seu ministério iria equipar os Bombeiros existentes no país com equipamento de protecção individual para o combate a incêndios florestais.

Eu como Bombeiro, sempre duvidei se o MAI iria cumprir a sua promessa em relação aos EPI para os Bombeiros Portugueses para o combate aos incêndios florestais, porque o actual EPI usado pelos os Bombeiros Portugueses não cumpre a directrizes da CEE, CEN EN 1486. 3.12.1996, CEN EN 531: 1995 6.11.1998, que regulamente o equipamento de protecção para bombeiros, porque o actual vestuário é feito de algodão, sem qualquer resistência a chama ou a temperatura, onde devia ser tecido com características de ignifugacidade, tecido normalmente fabricados e desenvolvidos pela DuPont Nomex® composto por Kevlar e Aramide.

Mas o MAI sobre protesto começou entregar o respectivo EPI, mas fiquei estupefacto pelo tipo de equipamento entregue, quer pela quantidade quer pelas suas características de ignifugacidade, o MAI resolveu entregar aos corpos de Bombeiros o mesmo tipo de equipamento usado actualmente, em vez de fornecer o mesmo tipo de equipamento que forneceu a recente força formada pelo MAI os GPIS da GNR, o que mostra uma atitude imparcialidade do MAI entre a GNR e os Bombeiros.

Assim o MAI forneceu a cada corpo de Bombeiro vários equipamentos de protecção individual combate a incêndios florestais, idênticos aos usados a mais de duas década.


















Em vez de fornecer o equipamento idêntico ao que foi adquirido pelo MAI para os GPIS da GNR para o combate a incêndios florestais como mostra a figura.





Outra situação é a quantidade fornecida, , onde é um número bastante insignificante para as necessidades reais, onde o MAI tem conhecimento o número de operacionais existentes nos Bombeiros em Portugal, quer a nível de inscrições quer a nível da tipificação dos corpos de Bombeiros como:


• Tipo 4 um corpo de Bombeiros com 60 ou mais elementos
• Tipo 3 um corpo de Bombeiros com 90 ou mais elementos
• Tipo 2 um corpo de Bombeiros com 120 ou mais elementos
• Tipo 1 um corpo de Bombeiros com 150 ou mais elementos


Assim dificilmente percebo como o Ministério da Administração Interna MAI, pode ser tão imparcial nas suas decisões, não forneceu equipamento para a totalidade dos operacionais dos Bombeiros existentes como prometeu, nem forneceu o equipamento adequado para o combate aos incêndios, idênticos aos que forneceu aos GPIS da GNR.

Quando a palavra de ordem é a segurança, como é possível existir uma diferenciação tão grande entre os equipamentos de protecção individual entre essas duas identidades, porque a missão é a mesma o risco são idênticos, e ambos são cidadãos nacionais, quer em dignidade e direitos.

Assim começo a pensar que os Bombeiros Portugueses são filhos de um deus menor.

Foto 1º Nuno Andrê Ferreira

2º Bombeiros-Portugal.Net



quarta-feira, 24 de janeiro de 2007


Sindicatos dos Enfermeiros ofendem os Tripulantes e Ambulância Portuguese

Um recente artigo, publicado da página do sindicato dos enfermeiros, ofende em toda a sua extensão os tripulantes de ambulância Portugueses.


http://sindicato.enfermeiros.pt/content/view/257/

O artigo em questão mostra como o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e os seus associados vêm profissionalmente os TA “ Tripulantes de Ambulância” existentes em Portugal.

Situação que esta a motivar uma forte constatação de Norte a Sul do País por parte desses profissionais pertencentes a varias identidades como; Bombeiros, INEM, CVP e identidades privadas. Que se sentem difamados e injuriados perante a opinião pública pelo o Sindicato dos Enfermeiros.

Na minha sincera opinião o artigo em questão, mostra uma grande falta de ética e de conhecimento por parte de quem o escreveu tal artigo e por parte do Sindicato dos Enfermeiros que o publicou.

Tal artigo mostra uma grande falta de conhecimento sobre a formação dos Tripulantes de Ambulância em Portugal e tem como uma única intenção de difamar publicamente esse profissionais, lançando a desconfiança nos cidadãos nacionais sobre os actos praticados no exercício da sua profissão.

O Sindicato dos Enfermeiros, vem a vários anos criticando de uma forma contínua e pouco ética os Tripulantes de Ambulância Portugueses como elementos do SIEM, onde a força a enfermagem quer entrar, onde a única intervenção existente por parte desse profissionais no SIEM é como condutores das VMERs, evacuação Helitransporte, e no apoio em algumas matéria na formação dos Tripulantes de Ambulância.

Tal sindicato se esqueceu de dizer que os seus associados “ Enfermeiros” que exercerem funções no pré-hospitalar, são obrigados a receber formação no INEM de Formadores que são Tripulantes Ambulância, quem têm a amabilidade de lhe ensinarem técnicas e procedimentos na área do Pré-Hospitalar, técnicas essas que não fazem parte da formação dos Enfermeiros em Portugal.