sábado, 27 de dezembro de 2008

ONDE ESTÁ O LOGÓTIPO DOS BOMBEIROS?

A Fénix que aparece neste spot publicitário é o símbolo que representa a Liga dos Bombeiros Portugueses, mas a LBP não é um agente de Protecção Civil nem uma instituição operacional, assim os Bombeiros portugueses não tem nenhum logótipo representativo na Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Sendo os Bombeiros portugueses ao maior agente interventivo no sistema de protecção civil nacional, devíamos ter uma identidade própria, que nos define como instituição operacional e como agente individual, como outra qualquer entidade pertencente á protecção civil.

Esta na altura de criar uma identidade própria para os Bombeiros portugueses, e separar definitivamente o trigo do joio, porque a ANPC e a LBP não são os Bombeiros nem nos representam como identidade, independentemente de mostrarem trabalho com o nosso suor e com o nosso sangue.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ana Jorge entrega chaves de 47 ambulâncias a corporações de bombeiros

Ana Jorge entregou, esta sexta-feira, junto ao Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, 47 ambulâncias de emergência médica a diferentes corporações de bombeiros de todo o país, num total de 110 que irão ser distribuídas, ao mesmo tempo que trocou cumprimentos de boas festas.

Até Março de 2009 serão entregues aos bombeiros mais 43 ambulâncias para posto de emergência médica, num investimento total de oito milhões de euros.

Fonte TSF


Não podemos esquecer que metade dos corpos de bombeiros portugueses não tem viaturas desse instituto nem recebem qualquer verba o governo para aquisição de ambulâncias.

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Ministério da saúde intimida Bombeiros portugueses.

O secretario de Estado Adjunto da saúde, Francisco Ramos, propôs aos dirigentes da Liga dos Bombeiros Portugueses, a diminuição do preço por quilómetro para o transporte de doentes, dos actuais 47 cêntimos para os 44 cêntimos até ao final do ano, proposta feita num tom intimidatório.

Actualmente os 47 cêntimos pagos pelo SNS somente cobra 50% do custo real do serviço, mas muitos corpos de bombeiros não sabem fazer contas, nem quiseram ler os relatórios de custos e benefícios em relação a esse tipo serviço, aceitam tudo na intenção de aumentar as receitas, na grande maioria das vezes pondo em causa o socorro as populações, mas tudo não passa de receitas fictícias, porque basta analisar que tudo que é feito somente cobre 50 % da despesa, ou seja sai mais barato não fazer do que fazer, e muitos corpos de bombeiros ponderam acabar com esse tipo de serviço, principalmente com o serviço de transporte de doentes para tratamentos, consultas e exames inclusive a transferências hospitalares e altas.

O secretário de Estado Francisco Ramos poderá ter problemas bastantes complexos no futuro, principalmente quando o SNS for obrigado a efectuar esses tipos de serviços usando os seus próprios meios, meios que actualmente não existem, e nessa altura gostaria ver a gestão do ministério da saúde conseguir efectuar os serviços mantendo a fasquia dos 47 cêntimos por quilómetro.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Filhos de um deus menor.

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais ANBP, que é um sindicato, representa os interesses dos seus associados que são Bombeiros profissionais, oriundos da Administração local ou das Associações dos Bombeiros voluntários.

Mas a ANBP no meu entender trata de maneira diferente os seus associados, principalmente os bombeiros profissionais oriundos das associações de Bombeiros voluntários, que são em maior numero e são tratados como Filhos de um Deus Menor pela ANBP.

A ANBP somente dá a cara pelos Bombeiros profissionais pertencentes à Administração local, bombeiros oriundo do Regimento Sapadores, Batalhão e Bombeiros Municipais. Reunindo-se periodicamente com presidentes de Câmara, vereadores, comandantes e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses para reivindicar melhoria de equipamento, aumento de efectivos, formação, vencimentos e progressão de carreiras etc. Mas quando chega a altura de se abordar os problemas existentes com os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos referentes as mesma matéria, a ANBP lava as mãos como Pilatos, muitas vezes tenta ignorar a existência desses profissionais, raramente se refere-se a eles nos seus discursos, quando se trata defender a classe dos bombeiros profissionais.

Somente espero que a ANBP, não se ponha de parte e assuma uma posição credível na elaboração do estatuto dos “Bombeiros em regime renumerados de permanência” é assim que são chamados os Bombeiros profissionais dos corpos de bombeiros com administração associativa, onde a LBP pretende que o MAI crie esse estatuto numa lógica diferenciadora dos elementos que integram os corpos de bombeiros da administração local, onde a LBP afirma que os contextos legais e institucionais são diferentes, uma forma subtil de descriminação, num sector em franca expansão, que não esta devidamente regulamentado, e se esse estatuto for aprovado sem se levar em conta alguns factores importantes como formação, progressão de carreiras, vencimento pré-requisitos de admissão etc., levara que todo o trabalho efectuado pela ANBP pontualmente em alguns corpos de bombeiros associativos perdido, porque bem ou mal será aplicado o estatuto criado legalmente para esses profissionais, profissionais são bombeiros, executam as suas funções como bombeiros intervindo nas diversas áreas do socorro diariamente, e devem ser reconhecidos profissionalmente como bombeiros.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AR: Prémio Direitos Humanos para bombeiros voluntários

A Assembleia da República vai entregar quarta-feira aos bombeiros voluntários portugueses o Prémio Direitos Humanos 2008, assinalando o ano nacional do voluntariado nos bombeiros.

O prémio é atribuído pelo júri da comissão Parlamentar Direitos, Liberdades e Garantias composto pelos deputados Osvaldo de Castro, Ricardo Rodrigues, Guilherme Silva, António Filipe, Nuno Teixeira de Melo, Helena Pinto e Heloísa Apolónia, no ano em que se celebram os 60 anos da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No evento, presidido pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, os bombeiros voluntários serão representados pela Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), uma associação com 78 anos de existência e que está actualmente responsável pela gestão da Escola Nacional de Bombeiros (ENB).

Diário Digital / Lusa

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domingo, 7 de dezembro de 2008

Pôr lenha na fogueira

Os bombeiros e os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), da GNR, estão cada vez mais em clima de conflito no combate aos incêndios, indicou a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

As coisas pioraram ainda mais quando um capitão da GNR avançou com um processo em tribunal contra 24 bombeiros de Condeixa-a-Nova, incluindo comandantes e elementos da direcção.

Em causa estará o facto de os bombeiros cantarem canções infantis durante as operações de rescaldo de um incêndio, queixas que o presidente da LBP considera «absurdas


Os bombeiros tiveram capacidades para se conter e sobre episódios criados pelos GNR no terreno, o mesmo não se passou com a GNR, onde um oficial vem mover um processo judicial contra os bombeiros por factos passado num teatro de operações, criando agora um precedente grave nas relações entre os bombeiros e a GNR.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ouve a sirene e fica doente por estar "fora de combate"

Aos 84 anos, Rogério Reis ainda participa na formação de bombeiritos ou infantes (6-12 anos) e cadetes (14-18) da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Nelas. Não abdica de transmitir às novas gerações, "enquanto tiver forças", toda a experiência "conquistada a pulso" durante mais de meio século de voluntariado nos "Soldados da Paz".

Racional mas sensível, não esconde, no entanto, o quanto lhe custa estar afastado, por via do "peso da idade", do "teatro de operações" por onde andou durante 52 anos de entrega à causa dos bombeiros.

"Quando estou em casa e ouço a sirene tocar, fico doente por não poder correr para o quartel e saltar para os carros de fogo. As pernas já não me deixam fazer isso", reconhece com o olhar marcado por indisfarçável tristeza.

Não é para menos. Rogério Neves dos Reis, de seu nome completo, nasceu na vila de Nelas, em 4 de Abril de 1924. Quatro anos antes, o pai, João Neves dos Reis, fundava, com outros, a AHBVN.

"A minha vida confunde-se com os bombeiros", diz. Confessa, no entanto, que o "verdadeiro chamamento" aconteceu em Angola. País onde viveu e trabalhou na construção civil (1952-1975) e onde ajudou a fundar uma corporação de bombeiros em Sá da Bandeira, na província de Huíla.

"Ajudar os outros é uma missão. Fazê-lo a troco de nada, com voluntarismo e entrega total, é um valor que a sociedade actual deve preservar a todo o custo", afirma lapidar o homem que acumula louvores, troféus e que exibe no peito, orgulhoso, o crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses recebido, a 24 de Junho deste ano, das mãos do presidente Duarte Caldeira.

"Não fiz nada. Limitei-me, ao longo da vida, a estar disponível para ajudar os outros. É essa a mensagem que procuro transmitir aos jovens que aderem ao voluntariado", revela com humildade.

O "nada" de Rogério Reis é grandioso nos pequenos e nos grandes acontecimentos com os quais se cruzou enquanto bombeiro. Em 1969, por exemplo, a Sociedade Angolana Protectora dos Animais reconheceu a coragem do homem que subiu a uma palmeira, de 15 metros, para salvar um gato. Em 1995, com outros colegas, correu risco de vida para proteger uma viatura dos Bombeiros de Nelas.

Em Setembro de 1985, esteve três dias sem ir a casa, com outros companheiros, para acudir as vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. "Nunca esquecerei".

Fonte Jornal Noticias
TERESA CARDOSO

Nota: O caso do Bombeiro Rogério Reis é o caso de muitos bombeiros no país, onde a sua idade não permitem estar no quadro activo, mas permanecem no quadro honorário, sendo uma mais-valia para os corpos de Bombeiros, principalmente a nível de formação, transmitindo conhecimentos adquiridos durante décadas aos novos estagiários, mas cada vez mais a estrutura dos bombeiros ignora esse poço de sabedoria e de conhecimentos colocando-os de parte em todas as áreas.

Fénix
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quando a experiência de vida conta.




Vida Por vida

Esta semana aprendi que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as consequências.

Um dia estava eu no quartel de bombeiros em Peniche quando uns pais angustiados vieram pedir ajuda. A sua filha estava mal psicologicamente. Tinha desaparecido de casa e eles tinham receio que ela se suicidasse.

Peniche é uma península com boas praias mas também com muitas falésias que as pessoas com problema aproveitam para desistir da vida.

Juntámos uma equipa e resolvemos começar na zona norte junto à estrada da marginal em frente à Papoa.

Mas chegamos ao local recebemos logo más notícias, alguém tinha visto a moça atirar-se da falésia.

Este tipo de situações é muito frustrante para quem pretende salvar porque as hipóteses da pessoas estar viva são extremamente diminutas e portanto a partir daí objectivo é recuperar corpo para entregar à família.

Na equipa ia um bombeiro de seu nome Fernando Malheiros, carpinteiro naval de profissão e pescador experiente que conhecia todos os acessos possíveis lugares daquela falésia onde a nossa vítima poderia estar, isto é claro se não tivesse atingido o mar. Depois de verificados todos esses lugares sem resultado, acabamos por parar a busca partindo do princípio que a vitima teria de facto caído ao mar e se tinha afogado.

Quando íamos de regresso ao quartel o Fernando volta-se para mim e diz: Hoje de madrugada quando a maré estiver baixa volto cá com outra equipa. E de facto nessa noite a equipa do Fernando descobriu a vítima numa caverna não acessível durante o período das primeiras buscas. Estava em hipotermia e tinha uma fractura numa das pernas, mas estava viva. Foi de imediato levada ao hospital. Se não tivesse sido Fernando a tomar a decisão de voltar naquela noite, a moça teria com certeza morrido.

Mais tarde em conversa com ele perguntei-lhe como seria que ela tinha conseguido chegar à gruta com uma perna fracturada e ele respondeu de uma forma simples mas profunda, de quem conhece e respeita: foi o mar que a devolveu.

Um abraço ao Fernando.

Autor Francisco Zaragoza.

Jornal “Bombeiros de Portugal”

O bombeiro Fernando Malheiro é um bombeiro em regime voluntário, como muitos milhares de bombeiros existente no país, que têm diversas actividades profissionais, que podem ir de médico a um simples pescador ou carpinteiro e como hobby são bombeiros, e a conjugação dessas actividades profissionais com à de Bombeiro podem fazer a diferença entre a vida e a morte de quem necessite de socorro.

Se o bombeiro Fernando Malheiro não fosse pescador e conhecedor do seu meio ambiente onde exerce a sua actividade profissional “o mar”, certamente a jovem acabaria por morrer, porque esses conhecimentos não se adquirem em formação, são conhecimentos adquiridos por experiencia de vida.
Fénix
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sábado, 15 de novembro de 2008

Vagas de Incêndio na Califórnia

Califórnia: Novo incêndio obriga milhares a deixarem casas

A cerca de 130 km a oeste, na comunidade de Montecito, outro incêndio já obrigou milhares de pessoas a deixarem mais de 5.400 residências devido ao fogo, que se alastra desde a noite de quinta-feira.

No local, conhecido por abrigar casas de celebridades norte-americanas, cerca de 800 homens do Corpo de Bombeiros lutavam contra o fogo.

Os ventos na região ficaram menos intensos na manhã de hoje e as autoridades esperavam poder controlar o incêndio, que se alastrou por mais de 4 km2. Várias casas avaliadas em milhões de dólares foram danificadas no incêndio e um colégio ficou quase totalmente destruído.

Este ano a Califórnia foi fustigada por varias vagas de incêndios florestais, e esta a ser fustigada por mais uma, porque quando os factores propícios a existência de grandes incêndios florestais se conjugam, nem a melhor super potência mundial conseguem conter o avanço das chamas, e falta de meios e equipamento não faltam aos Bombeiros californianos.

Tivemos casos idênticos em 2003 e 2005, onde Portugal foi fustigado por varias vags de incêndios florestais nunca vista, e se novamente os factores conjugarem teremos casos idênticos, mesmo que os políticos nos últimos anos afirmam que as medidas tomadas são eficazes, dando aos portugueses uma aparente calma, uma calma enganadora.

Autor Fenix
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Comunidade surda tem à disposição um Call-Center, com serviço de vídeo-intérprete

A partir do dia 04 de Novembro a comunidade surda vai ter à disposição um call-center com serviço de vídeo-intérprete, para quebrar o isolamento e ajudar em coisas tão simples como marcar uma consulta médica.

O serviço pretende unir a comunidade surda à comunidade ouvinte através de um call-center onde vão estar intérpretes a fazer o atendimento das chamadas", explicou à Agência Lusa Nuno Carvalho, presidente executivo da ZONAdvanced, a empresa que disponibiliza à Associação Portuguesa de Surdos (APS) o serviço e o equipamento que permite o funcionamento do call-center.


O surdo poderá contactar esse call-center através de três formas: o telemóvel, através de vídeo-chamada, através do computador, descarregando uma aplicação que permite fazer a chamada; e através do telefone fixo, com um equipamento para chamadas de vídeo", adiantou Nuno Carvalho.

Com este call center, todas as pessoas surdas que ligarem 1000 - se estiverem a utilizar um telefone fixo ou o computador pessoal - ou 210343712 - se estiverem a ligar de um telemóvel - podem a partir desta segunda-feira pedir ajuda para marcar uma consulta médica, chamar um táxi ou pedir os serviços de um electricista, por exemplo.

Quando o serviço estiver disponível durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, pretende-se estabelecer uma ligação ao número de emergência, 112.

Não podemos esquecer que as nossas centrais de emergências 112 e 117 não estão dotadas de qualquer equipamento para poderem receber os pedidos de socorro oriundo de pessoas com deficiências de comunicação, salvo vários projecto criados por corpos de Bombeiros para as suas comunidades locais, onde os cidadãos com deficiências físicas de comunicação alertam os Bombeiros por SMS, fax ou correio electrónico.

Uma lacuna grave existente em Portugal, a criação Call-Center poderá ser o elo de ligação entre essas comunidades portadoras de deficiências de comunicação com as centrais de socorro, facilitando a comunicação em caso de alertas de socorro.

Fénix
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cartões de tripulantes de ambulância isentos de pagamento

A emissão de cartões de Tripulante de Ambulância de Socorro e de Tripulante de Ambulância de Transporte passou a estar isenta de pagamento ao INEM.
Esta decisão do Conselho Directivo do INEM aplica-se a todos os cursos deformação que sejam realizados após o dia1 de Junho de 2008. A emissão destes cartões é assegurada pelo próprio INEM, através do seu Departamento de Formação em Emergência Médica.

Os cartões em questão são emitidos após a participação nos respectivos cursos deformação, ministrados pelo INEM ou por outras entidades por este certificadas, e servem para comprovar que os respectivos titulares têm a formação adequada à prestação de serviço em ambulâncias, sejam estas de transporte ou de socorro.

O pagamento da emissão dos cartões era de10 euros por unidade, valor esse que passa agora a estar isento.

Fénix
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sábado, 8 de novembro de 2008

Mal-estar entre os Bombeiros portugueses e o MAI.

No encerramento do DFCI 2008 ficou saliente o mal-estar entre os Bombeiros portugueses o Ministério da Administração Interna.

Este ano a federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e a Liga dos Bombeiros Portugueses não se fizeram representar no encerramento do DFCI em Lisboa, o boicote ao encerramento somente não foi a 100% porque existiram corporações do distrito que se fizeram representar .

Este ano os elementos da ANPC tiveram o cuidado de colocar os Bombeiros formados á frente da tribuna, bombeiros oriundos dos diversos pontos do país, ficando os GIPS da GNR e a FEB nas laterais da formatura, coisa inédita que motivou algum espanto por parte dos bombeiros presentes, uma forma de tentar omitir o mal-estar existente, dando a entender uma imagem de união, contradizendo a abundância de cadeiras vazias por ausência de elementos da estrutura dos Bombeiros.

O discurso do Ministro foi um discurso apaziguador, "Sem os bombeiros, a resposta às nossas necessidades de protecção e socorro jamais teria os níveis de prontidão e eficácia hoje consensualmente reconhecidos. Por isso, quero saudar muito calorosamente, mais uma vez e sempre, todos os bombeiros de Portugal, pelo seu espírito de missão, trabalho humanitário e dedicação abnegada", um discurso que não convenceu nem teve qualquer credibilidade por parte dos bombeiros portugueses.

Fénix
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Para quando uma solução?

O socorro na orla costeira contou desde sempre com a intervenção dos Bombeiros. Ao longo de décadas, as associações e corpos de bombeiros contaram com o apoio da Marinha, através do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), ou com meios próprios, adquiridos directamente, sem contrapartidas ou apoios oficiais. Nalguns casos, até antes do próprio aparecimento do ISN.

Ao longo de décadas, os corpos de bombeiros do litoral e, mais recentemente, do próprio interior, foram formados por homens do mar, especialmente sensibilizados para as questões da segurança naquele meio e vocacionados para ali entrevir, mercê dos acontecimentos e das experiencias acumuladas.

Por isso, desde do inicio, o mar foi algo incontornável para muitas associações de bombeiros, Ciente da experiencia ali acumulada desde cedo o Estado entendeu sabiamente tirar partido disso através na Marinha/ISN. Até há alguns anos, foi parceria forte e eficaz, mas com o andar do tempo, foi-se desmembrando e perdendo capacidade de resposta, por manifesta obsolescência do material e das próprias técnicas de intervenção.

Mesmo assim, os bombeiros foram mantendo o equipamento distribuído. Constava basicamente de material porta-cabos, para instalação fixa de cabos de vaivém para resgate de náufragos em navios encalhados junto à costa.

Este equipamento, como sabemos, rapidamente se tornou obsoleto, graças, por exemplo, ao recurso progressivo aos helicópteros. O ISN, entretanto, foi também atribuído algumas embarcações semi-rijas aos bombeiros, mas sem definir o futuro do restante equipamento porta-cabos.

A par disso, cientes da fraqueza desses meios e da falta de investimento do ISN – não por culpa própria, reconheça-se - , os bombeiros foram-se equipando com mais e melhores meios. Conhecedores das insuficiências económicas estatais, os bombeiros até chegaram a propor apoiar o funcionamento do próprio sistema de embarcação salva-vidas.

Estranhamente, essa disponibilidade foi sempre recebida com desconfiança, nalguns casos com desdém, e noutros com ironia. Ouvimos até dizer que, “se querem vir apagar fogos no mar, então está na altura de nós irmos apagá-los em terra”.

Esteve então em causa a possibilidade de se dotar o nosso litoral com uma embarcação salva-vidas transoceânica com características especiais, ainda inexistente em Portugal. O projecto acabaria por abortar por manifesto desinteresse da Marinha.

Ultimamente, o ISN informou as associações de bombeiros de que, como aconteceu, não iria renovar os seguros das viaturas que estavam atribuídas, confirmando assim o interesse na utilização desses meios. E o impasse mantêm-se sem qualquer evolução, a não ser o facto do ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução, a não ser o facto do ISN, nalguns casos, já ter retirado das associações as viaturas e equipamento que lhe estavam atribuídos.

Quando, há anos, os bombeiros foram os pioneiros no recurso às motas de água para o socorro no mar, o ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução. Fê-lo mais tarde, adoptando, afinal, os mesmos meios, mercê de apoios com que os bombeiros não puderam contar na generalidade, apesar de serem credores do esforço financeiro e humano pioneiro realizado.
Pelas mesmas razões do passado, a disponibilidade dos bombeiros para apoiar o socorro no mar continua a ser uma realidade, mas os resultados disso estão muito aquém do desejo dos próprios bombeiros.
Para dar a volta a isso, importa que a tutela esse área defina claramente o que quer dos bombeiros. E que estes, pelas experiencia acumulada e pela capacidade de resposta instalada, também possam dizer de sua justiça.


Autor: Rui Rama da Silva

Jornal Bombeiro de Portugal

Nota, mais um caso de um instituto público que se serviu dos serviços dos bombeiros gratuitamente durante décadas consecutivas, e depois virou as costas a quem o sempre apoiou, seria interessante os bombeiros a negarem-se a sair para situações de socorro marítimo e fluvial, gostaria de ver a capacidade de resposta o ISN e da Marinha.

Fénix
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domingo, 19 de outubro de 2008

Soldados da guerra Vs Soldados da Paz

A Autoridade nacional de Protecção Civil, lentamente esta a ser ocupada pelos “Generais do Restelo”, que são a terceira força constitucional do país, com um poder imaginável, constituído por pessoas oriundas das hostes dos três ramos das forças armadas, que vêm na ANPC uma forma de poder e impor as suas doutrinas.

A ocupação actualmente já ultrapassou os muros da ANPC, estendendo-se a outras entidades como o INEM, PSP GNR e a muitos corpos de Bombeiros, que foram tomados por militares, quer a nível de comando quer a nível de direcções, militares que muitas das vezes se recusam vestir a farda de Bombeiros, apresentando-se no locais de incidente com farda militar a comandar os seus homens, que por sua vez são Bombeiros.

Uma situação que lança algumas dúvidas e desconfianças em relação ao futuro, porque o socorro é um dos pilares mais importantes da nossa sociedade, que tem sido gerida a décadas pela sociedade civil, onde muitas das vezes não se faz melhor por falta de verbas a condizer com as necessidades.

A entrada dos militares no sistema pode ser benéfica ou prejudicial, os benefícios estão associados a forma hierárquica e na disciplina existente nas forças armadas, coisa que a sociedade civil perdeu com a abolição do serviço militar obrigatório, mas não podemos esquecer que o gume da espada militar não é nenhum bisturi, e as suas doutrinas aplicadas na sociedade civil, seria o mesmo que libertar os demónios do passado, onde os direitos dos civis são constantemente esquecidos ignorados.

Cabe aos nossos governantes decidirem o futuro do sector, e nunca se pode planear o futuro esquecendo o passado.

Fotografia : Nuno
Fénix
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Formação dos Bombeiros regulamentada.

No dia 20 de Agosto de 2008 o despacho nº 21722/2008 veio regulamentar as matérias relativa à formação e instrução dos elementos do quadro de Comando, Carreira de Oficial e de Bombeiros.

O despacho será uma mais-valia para o sector dos Bombeiros Portugueses, dará a origem a uniformização da formação dos bombeiros a nível nacional e acabara com a possibilidade da existência de bombeiros sem formação ou de progredirem na carreira sem terem formação e conhecimentos devidos.

Analisando o respectivo despacho sobressai o elevado numero de horas de formação existente, que poderá limitar a entrada de novos estagiários “Recrutas” e originar a saída de muitos bombeiros do activo, por não conseguirem cumprir o que é imposto legalmente, porque cada vez é mais difícil ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal, motivado com a grave crise económica e a falta de incentivos aos voluntários.

Como em tudo, somente é Bombeiros quem pode e não quem quer, uma caminhar cada vez mais evidente para a profissionalização dos corpos de Bombeiros a nível nacional, como existe a necessidade de saber a onde, quem e quando será administrada essa formação, porque até a data não existe formação para quem quer quanto mais para quem não quer.

Fénix
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Verbete INEM

Uma das funções dos tripulantes de ambulância no exercício da sua actividade é resisto escrito de toda informação recolhida e avaliada do doente pela equipa da ambulância, desde do local da ocorrência até a unidade hospitalar. Informação que depois é passada aos médicos ou aos enfermeiros que recebem o doente.

Informação recolhida é primordial para o socorro e para o tratamento hospitalar do doente, informação que necessita de ser registada em documentos que acompanham o doente em todas as fazes, quer no socorro quer no tratamento hospitalar.

Actualmente existe um verbete de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica “INEM” onde as tripulações dos Bombeiros fazem o registo da informação recolhida e avaliada do doente. Mas o verbete que esta desactualizado a décadas, apresenta erros de técnicos e somente permite uma avaliação dos parâmetros vitais, como existe pouco ou nenhum espaço para registar a informação recolhida, com agravante do mesmo verbete ser também se uma forma de pagamento, o original do verbete é enviado para o INEM para se proceder o pagamento do serviço.

O Verbete devia ser totalmente renovado pelo INEM, como as entidades responsáveis pelos Bombeiros portugueses deviam criar um verbete nacional com os mesmos propósitos, porque verbetes INEM somente para os PEM e completamente desactualizados e desenquadrado para as necessidades profissionais diárias.

Fénix
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sábado, 4 de outubro de 2008

Bombeiros, o sucesso e a eficácia do DFCI

São a maior força de combate a incêndios florestais existente em Portugal, constituída por mais 4800 elementos permanentemente, composto por 728 viaturas de combate ECIN a e 439 viaturas de apoio logístico ELAC, espalhadas por todos os distritos do continente, essa é força dos Bombeiros mantêm uma eficácia 100% nas suas missões.

São os primeiros a pisar o campo de batalha e os últimos abandona-lo, conhecem o campo de batalha e as suas armadilhas, uma batalha onde o inimigo não faz reféns, não faz tréguas, uma luta desigual, onde os erros pagam-se com a própria vida. Assim a disciplina, conhecimento e equipamento é a melhor arma que possuem, e os que os une é a arma secreta, que faz avançarem no terreno quando os outros recuam.

São equipas criadas sazonalmente nos quartéis de Bombeiros nas épocas de verão, constituídas por bombeiros, que durante o ano todo seguram os diversos tipos de serviço de socorro as suas comunidades, quer em regime profissional quer em regime voluntário, que durante o verão dão mais disponibilidade além que normalmente são obrigados a dar anualmente, para formarem as equipas de ECIN e ELAC, muito mal pagos e constantemente ignorados pela estrutura, mas são eles intervêm em todas operações de combate a incêndios florestais nas suas áreas de actuação próprias AAP, e frequentemente usados para criarem os grupos de combate ou de reforço a incêndios florestais, que percorrem o país de lés a lés para dar apoio aos corpos de Bombeiros que necessitam de ajuda.

São esse homens e mulheres que se deve a eficácia do DFCI, que exigem serem tratados de forma idêntica as outras identidades recentemente criadas pela ANPC para comporem o DFCI, elementos que nunca viraram as costas ao seu país em qualquer momento, mesmo quando os órgãos de subornaria do seu país que lhe viram as costas constantemente.

Fénix
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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fim da fase CHARLIE




Termina hoje a fase CHARLIE do Dispositivo Florestal Combate a Incêndios, mais de 90% dos corpos de Bombeiros a nível nacional deixaram de ter equipas de primeira intervenção ou de apoio logístico, equipas que durante os 3 meses de Verão permaneceram nos quartéis prontas a entrevirem em caso de necessidade, criadas fundamentalmente para o combate a incêndios florestais, mas por necessidade diária esses homens entrevêem noutros tipos de ocorrências, quer acidentes, incêndios urbanos, industriais ou no pré-hospitalar.


A partir de agora os existem meios de socorro, mas sem tripulações, e para se obterem usa-se sistemas rudimentares como toques de sirene, alertas por SMS ou recorrendo a telefonemas. Um sistema pouco eficaz, demorado e sem nenhuma garantia operacional, originado muitas das vezes atrasos consideráveis no socorro com a agravante da saída de meios com guarnições incompletas.


As entidades responsáveis sabem disso, mas ignoram constantemente os apelos dos comandos e das pessoas que diariamente são obrigadas a socorrer em condições precárias, umas das soluções era avançar com a profissionalização total do sector, permitindo a permanência de Bombeiros nos quartéis aptos para socorrer, recorrendo a um sistema de contrato de trabalho a tempo inteiros ou tempo parcial, comum a qualquer actividade, mas isso custa muito dinheiro, dinheiro que ninguém quer suportar.


Assim partir de agora acaba a fase CHARLE e entra a Fase do DESENRASQUE.

Fénix
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Chefes, mas pouco.


No despacho n.º 9915/2008 de 4 de Abril de 2008 puseram os elementos do quadro activo, inclusive os chefias, de funções de chefias intermédias, retirando a totalidade das suas funções adquiridas legalmente para os oficiais de bombeiros, e na recente portaria nº 845/2008 de 12 Agosto de 2008 reformula o fardamento dos Bombeiros, os elementos de chefias da carreira de Bombeiro, em vez de usarem galões, passaram a usar divisas, o Chefe uma divisa direita, em fita de cor dourada com 0,7 cm de largura e o chefe duas divisas direitas em fita de cor dourada, sendo a primeira de 0,7 cm de largura e a segunda de 0,5.

Galões somente passaram a ser usados pelos elementos de comando e oficiais de Bombeiros, assim ditou a ANPC e o concelho de Nacional de Bombeiros.

A mesma portaria mantém a proibição dos Bombeiros Portugueses usarem os símbolos nacionais, somente poderá ser usada por elementos que tenham integrado missões internacionais.

Nas recentes portaria e despachos podia-se se ter corrigido os erros do passado, mas em vez disso cometem-se os mesmos e criam-se outros mais complexos, será que as chefias dos nossos corpos de Bombeiros iram consentir esses atentados aos seus postos hierárquicos?

Fénix
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