domingo, 21 de outubro de 2007

Tripulante de Ambulância de Socorro

O curso de Tripulante de ambulância de Socorro é um curso de teórico-prático com a duração mínima de duzentas e dez horas, podendo ser tirados no INEM ou na Escola Nacional de Bombeiros.

Um curso com pré-requisitos para se poder frequentar, é exigido habitações literárias mínimas o 9 ano, onde na ENB os pré-requisitos são mais elevados, como a obrigatoriedade de ter o cursos de Tripulante Ambulância de Transporte “TAT” e curso de Desencarceramento “SD” e ter a patente mínima de Bombeiro de 3 classe, como os candidatos são sujeitos a testes de conhecimentos e a testes psicológicos para poderem frequentarem o curso.

No final do curso os formando receberam um certificado através de diploma emitido pela identidade formadora “ INEM” ou “ENB” como Tripulantes de Ambulância de Socorro, mas o INEM chama aos seus funcionários que são Tripulantes de Ambulância de Socorro Técnicos de Emergência Médica “TAE”mas o decreto-lei que rege a formação dos TAS não consagra nem contempla ainda essa designação.

Os tripulantes habilitados com esse curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e a curso de Recertificação de três em três anos, com a duração de 35 horas, uma situação quase única na área da saúde, o que faz que um TAS seja sempre uma pessoa actualizada.
Um tripulante de ambulância de socorro é um técnico da saúde, trabalha e lida com doentes na área do pré-hospitalar, e segue normas de actuação e condutas comuns na área da saúde.

O objectivo do tripulante de ambulância de socorro é tripular ambulâncias de socorro, ambulância legalmente conhecidas pelo tipo “B”, sejam elas do INEM dos Bombeiros ou CVP, liderando a sua equipa composta pelos tripulantes de ambulância de transporte, nunca podendo ele ser o condutor da ambulância, podendo o TAS ainda pertencer as equipas das Ambulâncias Cuidados Intensivos, ambulâncias legalmente conhecidas pelo tipo “C” cuja tripulação é composta obrigatoriamente por um médico e por um enfermeiro ou um Tripulante de Ambulância de Socorro, situação idêntica as Viatura Médica de Emergência e Reanimação ”VMER”.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007


Não somos nem melhores nem piores, somos iguais

Os incêndios florestais actualmente são um problema global e não somente um problema de Portugal.
Este ano a Europa esta a ser atingida por uma vaga de incêndios florestais nunca vista nem documentada nos meandros históricos, tudo provocado pelas alterações climáticas. Quando se conjugam certas condições climáticas, adicionado a uma cultura do fogo aliadas a faltas de medidas preventivas, ira certamente originar a existência de grandes incêndios florestais, onde dificilmente as equipas de socorro, independentemente da sua nacionalidades e meios ao seu dispor, conseguirão controlar os incêndios se as condições climatéricas extremas se mantiverem constantes e desfavoráveis ao combate, e nessa altura seremos nada mais do nem melhores nem piores que os outros países, tentaremos fazer o melhor possível, protegendo as vidas humanas, bens materiais, limitando e controlando a destruição provocada pelas chamas.
Actualmente na Grécia existem quase uma centena de incêndios activos fora de controlo, que já causaram mais de meia centena de mortes entre a população e originou a evacuação milhares de cidadãos para zonas seguras, situação que obrigou o governo Grego decretar o estado de emergência nacional a pedir ajuda internacional, situação que não é única este ano na Europa, vários Países foram obrigados a pedir ajuda internacional para fazer face aos incêndios ou outras catástrofes dentro das suas fronteiras.
As alterações climáticas mundiais estão a revelar que as sociedades Mundiais não estão preparadas para fazer face aos novos desafios climáticos que originam catástrofes naturais nunca vistas na nossa era, e tudo indica que isso será o princípio de uma nova era de acontecimentos trágicos Mundiais, os ambientalistas a muito vêem alertar para esses acontecimentos, onde se espera um agravamento progressivo das situações, levando que não exista uma capacidade das identidades responsáveis pela protecção e socorro para fazer face as situações que se avizinham.
Com tudo isso existe a necessidade de tentar melhorar e aperfeiçoar o sistema de protecção e socorro, mas também é importante mudar a mentalidade do cidadão Português a, incentivando a tomar medidas preventivas, quer pessoais ou colectivas e evitar comportamentos de risco. Dotar no cidadão de uma responsabilidade cívica e um aliado activo no sistema de protecção e socorro, que sabe intervir em caso de uma situação de emergência, auxiliando as identidades oficiais, de uma forma ordeira e responsável.
Foto de Helena Espadinha

terça-feira, 12 de junho de 2007

Lar doce Lar


Em Portugal aquisição da habitação é uma decisão importante que qualquer cidadão que terá de tomar num determinado momento da sua vida.

A avaliação das casas e os factores existentes que muitas vezes levam os cidadãos comprar uma determinada habitação em proveito de outra, esta longe dos métodos de avaliação e os factores que determinam a aquisição de habitação no resto da Europa.

Em muitos países, os Valores das habitação estão sempre dependentes pelas proximidade de serviços de primeira necessidades, onde a proximidade de Postos de Autoridade, Unidades de Saúde, Unidades de Socorro e Escolas e vias de acesso, estão nos factores que mais determinam e valorizam de uma habitação e de escolha em detrimento de outra por parte dos cidadãos.

Em Portugal os factores de valorização são diferentes, muitas das vezes existem grandes zonas urbanas sem que existam na proximidade serviços de socorro que possam prestar um socorro em tempo útil, com mais agravante que esses serviços de primeira necessidade não estão acompanhar o crescimento populacional ou estão a ser encerrar.

Fica o alerta, quando pensar em compra uma habitação informe-se da existencia dos meios de socorro existentes nas proximidades e a sua capacidade de resposta, depois decida, nunca esquecendo que nada vale comparar uma casa onde não exista capacidade de intervenção de meios de socorro em tempo útil, porque os azares somente não acontecem aos outros

terça-feira, 5 de junho de 2007

Como proteger uma habitação de um Incêndios Florestal


O Verão em Portugal é sinónimo de incêndios florestais, uma preocupação que será mais sentida por quem optou por morar perto de uma zona rural ou florestal.
Morar perto de uma zona florestal ou rural pode tornar um belo sonho de uma vida num verdadeiro pesadelo, os proprietários das habitações devem tomar medidas preventivas na protecção das suas habitações e das suas famílias.
Na minha experiência como Bombeiro, vou dar algumas dicas e procedimentos que devem ser executados por todos proprietários que optaram por ter a mãe natureza como vizinhos
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Minha Habitação
-Limpe num raio de mínimo de 50 metros todo o mato a volta da casa ou outras edificações.
-Limpe as Folhas caruma, e ramos dos telhados
-Guarde em local seguros, a lenha, combustíveis ou outro produtos inflamáveis.
-Tenha em local de fácil acesso algumas ferramentas, como enxadas, pás, e mangueiras, para ajudar no primeiro combate ao fogo
-Monte um simples sistema de rega, onde quando ligado molhe na totalidade as paredes exteriores da habitação e o telhado.
-Faça um plano de evacuação, com vários caminhos de fuga e dei-a conhecer a todo o seu agregado familiar e simule periodicamente com toda a sua família.
-Alerte e denuncie as identidades competentes quando proprietários de terreno junto a sua habitação não limpem os terrenos.


O tipo de materiais usados na construção de habitações em Portugal tem uma grande resistência ao fogo. Normalmente incêndios com início no exterior propagam-se ao interior pelas janelas, portas, telhados. Existe a necessidade de limpeza exterior e substituição de estores, portadas, janelas e portas constituídas maioritariamente por plástico ou de madeira por materiais com melhor resistência a temperaturas e ao fogo.

Em caso de incêndio
-Não espere que o incêndio se aproxime da sua Habitação
-Corte o Gás e a electricidade.
-Feche todas as janelas, portas e remova os objecto com pouca resistência as temperaturas de junto das janelas, principalmente as cortinas.
-Liberte ou transporte os animais de estimação.
-Evacue a sua família para um local seguro, principalmente as crianças e os idosos.
-Deixe um papel visível na porta da sua habitação a informar que foram embora, de preferência com um número de contacto e o local para onde foram.
-Ligue o sistema de regra ou molhe as paredes exteriores e o telhado.
-Avise e auxilie os seus vizinhos.


Em caso opte por ficar para defender a sua habitação, vista calças e casaco de algodão ou de cabedal, calce luvas e bota e use um boné, tenha sempre a jeito uma mangueira, pás e recipientes cheios de água e colabore e obedeça as ordens dadas pelas identidades oficiais.

No carro
Se por acaso ao circular for apanhado pelo o incêndio ou fumo deve:
· Mantenha a calma
· Ligue os médios
· Feche todos os vidros do carro
· Desligar a sofagem
· Se a visibilidade for reduzida circule o mais devagar possível, para não sair da estrada e para poder desviara de alguma objecto, um acidente nessas alturas pode trazer consequências graves.
Não se preocupe com a falta de oxigénio, porque com os vidros fechados criou uma bolsa de ar, e o risco de explosão da viatura é muito reduzido, e se o carro começara arder, sempre demorara alguns minutos até o fumo a temperatura passar para dentro do habitáculo de veiculo, tem tempo para chegar a uma zona de segurança e abandonar o veiculo se necessitar.

Os Incêndios Florestais são certamente um grave problema a nível nacional, mas não quer dizer que seja sinónimo de uma tragédia, os cidadãos devem tomar medidas preventivas para se protegerem, para não serem apanhados desprevenidos quando um belo sonho se tornar num pesadelo com consequências imprevisíveis e dramáticas

Foto de Ana J. Ribeiro