quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Bombeiros recusam fazer transporte de doentes

Invocam razões financeiras e asseguram apenas os pedidos de socorro.

As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.

O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.

Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.

Fonte, Diário Noticias

Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.

O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Empresa inicia transporte de doentes




Desde ontem que o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros, o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência.A apresentação oficial deste serviço, com sede à Rua do Matadouro, no Funchal, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais.
Na oportunidade, Francisco Jardim Ramos salientou que “esta foi uma aposta do Governo Regional para o transporte mais humanizado, seguro e eficiente dos doentes não urgentes”.O investimento rondou um milhão de euros, o qual contou com o apoio do BANIF. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo. De acordo com João Andrade, do Conselho de Administração daquela empresa, se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial. Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Nestes casos, devem contactar o serviço através do número de telefone 291 22 21 13, que funciona 24 horas por dia. Os pedidos devem ser feitos com antecedência e, aquando o transporte, as pessoas devem apresentar a credencial.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada. Até ontem de manhã, já tinham sido realizados 87 serviços.

Fonte, Jornal da Madeira
No continente existe o oposto, estão a transformar os corpos de bombeiros em entidades transportadoras de doentes, esquecendo completamente o socorro as populações

http://voo-da-fenix.blogspot.com/

sábado, 16 de agosto de 2008

GNR põem em causa a segurança das populações para combater e prevenir os incêndios florestais.

Para os concelhos de CUBA, Ferreira do Alentejo e Alvito estão actualmente destacados apenas dois militares da GNR. Uma área extensa com 12 freguesias onde vivem cerca de 17 mil habitantes em povoados dispersos.

O desfalque de agentes deve-se à integração de diversos militares FIR (força de intervenção) nos grupos de combate e prevenção a incêndios florestais, ficando assim dois militares responsáveis pelo patrulhamento dos três concelhos.

Por várias vezes venho alertado neste blogue para essa situação, a retirada consecutiva dos postos territoriais da GNR de agentes de autoridade jovens com robustez física, que têm como missão principal a protecção e segurança das populações, que são desviados para o combate e prevenção aos incêndios florestais, deixando a segurança das populações entregue a agentes da GNR em número insignificantes, muito deles no final de carreira a espera da reforma.

Existe a necessidade de se por fim a essa situação, principalmente com a grave crise de insegurança vivida de norte a sul do país, onde grupos criminosos actuam sem impunidade, explorando todas deficiências na área da segurança do país em proveito próprio, não posso permitir que existem milhares de bombeiros treinados na área do socorro no desemprego ou a fazer aquilo para o qual foram treinados e por outro lado anda-se a usar agentes de autoridade pondo em causa a segurança dos cidadãos.


Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Perito defende que via verde nos hospitais ajudaria a reduzir mortalidade

A criação de uma «via verde» nos hospitais para casos de acidentes graves, como existe para os AVC, e de uma especialidade clínica em emergência médica poderiam ajudar a reduzir a mortalidade dos acidentados em Portugal, defende um especialista

Existem hoje em dia vias verdes para os AVC e para a parte cardíaca em que a rapidez de referenciação dos doentes tem uma linha aberta directa ao local de tratamento. No trauma [casos de acidentados graves] isso não existe», declarou em entrevista à agência Lusa o especialista Jorge Mineiro, responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma.
A prioridade às vítimas de AVC e doenças coronárias é assegurada através do número de emergência 112, que deve ser contactado logo que se sintam os sintomas evidentes destas doenças. «Se as outras vias verdes trabalham e funcionam bem, porque não faremos o mesmo para o trauma? Se nos AVC e na coronária o resultado é bom, então porque perdemos tantos doentes, quando estamos a falar de doentes jovens, na maior parte dos acidentes?», questiona Jorge Mineiro.

O especialista, que é director clínico do Hospital Cuf Descobertas, aponta ainda falhas à forma como são referenciados os casos de acidentados graves em Portugal: «Os doentes aparecem num serviço de urgência central mandados de um hospital distrital onde já foram vistos por outros médicos e muitas vezes têm de ser triados novamente, quando deviam ter uma via directa de acesso à razão que os levou a ser transferidos, por necessitarem de uma TAC ou de neurocirurgia, por exemplo».

Na sua tese de doutoramento concluída em 2003, Jorge Mineiro concluiu que para a mesma lesão, a probabilidade de se morrer em Portugal era o dobro da verificada em Inglaterra. Para isso, Jorge Mineiro analisou dados de cerca de 2.000 doentes durante um ano no Hospital Santa Maria, onde trabalhava na altura, e comparou-os com um hospital inglês.
«A realidade hoje é extraordinariamente melhor, mas continua a não ser brilhante. Nesse sentido, a conclusão é que a referenciação do trauma era péssima, hoje pode ser menos pior, mas está longe de ser eficaz», afirma o médico ortopedista.

Outra das propostas de Jorge Mineiro é a criação de uma especialidade em emergência médica, tal como existe a ortopedia ou a neurocirurgia. E os licenciados em medicina que decidissem especializar-se em emergência médica deviam estar a trabalhar em permanência nas urgências.
«Não temos quase pessoas que só fazem urgência. Na área do trauma é muito importante ter uma carga ou experiência da patologia que veja no seu dia-a-dia para ser capaz de diagnosticar e tratar», comentou.

No seu entender, os médicos que fazem urgência apenas uma vez por semana ficam sem tanta habilitação para fazer um diagnóstico rápido de uma patologia rara, mas que pode ser grave.
«Em Inglaterra e noutros países há especialistas em urgência. Assim como há uma especialidade de ortopedia tem que haver uma especialidade em emergência médica», sublinha. Jorge Mineiro contesta ainda a forma como estão distribuídos os hospitais em Portugal: «Na região do Vale do Tejo os doentes vêm quase todos para Lisboa, quando deveria haver capacidade ao longo da região de ter um hospital de nível 2 que fosse capaz de tratar a maior parte das patologias sem correr para Lisboa».

Em Portugal há três tipos de hospitais: os de grau 1 (que são os hospitais centrais, mais diferenciados) e os de graus 2 e 3. Segundo o responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma, a 10 ou 20 quilómetros de distância de cada hospital central há várias unidades de nível 2, mas as regiões periféricas apenas têm hospitais de nível 3.

Mais uma vez, Jorge Mineiro defende que o exemplo inglês deveria ser seguido e aplicado em Portugal: «Em Inglaterra, à volta dos grandes centros e dos grandes hospitais existem unidades de nível 3. Os hospitais de nível 2 é que estão distribuídos pela periferia, o que é mais lógico».

Lusa/SOL

Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Descredibilização da formação nos Bombeiros Portugueses

Quando a palavra de ordem devia ser a melhoria da qualificação dos Bombeiros Portugueses, como melhoria de ofertas formativas consistentes, centradas no desempenho e na credibilização e certificação de toda a formação existente, os Bombeiros portugueses vêem-se com um grave défice de formação por parte das entidades competentes, com agravante da introdução deste ano de algumas medidas que levam a descredibilização da formação ainda existente.

Este ano o exame para o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe no distrito de Lisboa, somente ficou entregue a responsabilidade dos Comandantes dos corpos de Bombeiros, que ficaram incumbidos de efectuar avaliação escrita e pratica dos estagiários do seu próprio corpo de Bombeiro.

Anos transactos o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe era efectuado conjuntamente a nível de concelho ou por zona operacional, onde os estagiários eram examinados por examinadores exteriores, uma forma de credibilizar o exame perante a opinião publica e das entidades competentes.A alteração na forma de avaliação dos formandos, somente mostra que algo de anormal se anda a passar na formação dos Bombeiros Portugueses
Autor:Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Asmático morre á espera de socorro na Terrugem

Um doente asmático morreu na passada segunda feira a espera de socorro na Terrugem, a família acusa o INEM de lentidão na prestação do socorro.

O INEM diz que não houve falhas no socorro, a fita de tempo foi :

21H48 – Pedido de socorro

21h54 - è accionada a ambulância dos Bombeiros de Sintra

21h59 - Segunda chamada de socorro, é informado que a vitima esta inconsciente sem respirar,
operador ensina manobras de SBV aos acompanhantes da vítima

22h09 - Ambulância dos Bombeiros chaga a ao local, iniciam SBV

22h04 - É accionada a VMER de Cascais

22h30 - Chega a VMER ao local

Perante essa fita de tempo, existem tempos anormais que podem ser responsáveis por um deficiente socorro, como:

- Existem 6 minutos de diferença entre o pedido de socorro e o accionamento da ambulância, um tempo demasiado excessivo e sem qualquer explicação plausível, porque até o tipo de situação da vítima era fácil de efectuar a triagem.

- Existem 16 minutos de diferença entre a chamada de socorro e o accionamento da VMER e 5 minutos de diferença entre a segunda chamada de socorro efectuada pelos familiares, que dão conta de uma paragem cardiorespiratória e o accionamento da VMER.
Numa situação de paragem cardio-respiratória cada minuto perdido corresponde, em média à perda de entre 7% a 10% da probabilidade de sobrevivência, os tempos gastos entre a chamada de socorro, o accionamento dos meios de socorro e a chegada dos meios ao local, são tempos demasiados longos para um socorro dito normal, porque se é importante ter meios especializados para o socorro, mais importante é que esses meios actuem em tempo útil a fim de salvar a vida da vítima.

Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Inconfidências dos bombeiros dão demissão

Regulamento Disciplinar prevê despedimento porque quebra de sigilo profissional, sem contudo o definir.

O novo Regulamento Disciplinar dos Bombeiros Voluntários é "indiscutivelmente subjectivo", afirma o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses. Por isso, um código deontológico deverá ser proposto em Outubro.

A legislação ontem publicada prevê o despedimento para os bombeiros voluntários que quebrem o segredo profissional ou que cometam inconfidências que resultem em prejuízos materiais e morais para o corpo de bombeiros, associação humanitária que o detém ou para terceiro. Até aqui, tudo bem. O problema é que não existe uma definição legal para o que é o segredo profissional do bombeiro e que informações estão por ele abrangidas. Nem neste regulamento, nem em qualquer outra legislação.

"Há, evidentemente, uma lacuna", afirmou, ao JN, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira. "Já sabíamos da lei e do seu teor e ela é indiscutivelmente subjectiva e tem um espaço de arbitrariedade que pode levar a confusões, por isso parece-nos urgente haver uma clarificação do que nela está previsto".

Para tal, o dirigente explicou que está em fase de preparação uma proposta de um código deontológico da Actividade do Bombeiros para ser apresentada ao Congresso Nacional dos Bombeiros, no próximo mês de Outubro. "Será um documento que enquadre os direitos e deveres do bombeiro, em termos de deontologia funcional, para que ele os conheça e possa utilizar em sua defesa, e que irá regular o que é que deve ser entendido como uma quebra deontológica ou não."

Duarte Caldeira acredita que este é um documento de uma "necessidade urgente e não pode ser feito pelo Governo. Temos de ser nós a definir esses preceitos deontológicos e não disciplinares, à semelhança do que acontece com as outras organizações socioprofissionais".
E, então, segundo o Código Deontológico que a LBP irá propor, o que será uma violação do segredo profissional do bombeiro? Duarte Caldeira responde: "Será qualquer acto que possa ferir o dever de reserva que qualquer agente de socorro deve praticar no exercício das suas funções". Por exemplo, a "utilização abusiva ou divulgação de informação recolhida pelo bombeiro no exercício de uma função pública". De acordo com o presidente, este preceito "não terá um entendimento contratual, mas, sim, deontológico".

O presidente da LBP revelou que a elaboração do Código está na sua fase final, de modo a ser apresentado em tese e proposto ao congresso, em Outubro. "Logo que for aprovado, será enviado para o Governo para se colmatar esta lacuna o mais rapidamente possível", antecipou.

Fonte: Jornal de Noticias
Os Bombeiros Portugueses sempre foram obrigados a cumprir o sigilo profissional, e talvez exista algo mais por de traz desse documento.

Iremos ver se esse documento não irar ser usado como mais uma forma de oprimir e condenar quem ousa criticar ou fazer frente a estrutura, e ser uma forma eficaz contra liberdade de expressão dentro dos Bombeiros Portugueses, liberdade de expressão que não é bem vista pelas doutrinas militares recentemente introduzidas dentro da ANPC.




Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

Bombeiros portugueses ignorados pelo Serviço Nacional de Saúde



O serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros nas medidas de quimioprofilaxia, quando transportam doente aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio.

Um doente transportado a vários dias por uma equipa de uma ambulância de socorro dos Bombeiros, veio a falecer passado algumas horas na unidade infecto-contagiosa do hospital, era somente um simples transporte de um cidadão a unidade hospitalar, onde a tripulação da ambulância somente optou por uma protecção mínima, sem nunca esperar pelas consequências que estavam para vir.

A informação da morte do doente somente foi conhecida pelo alerta da família do doente, que informou que os Bombeiros deviam-se prevenirem, porque toda a família que estivera em contacto directo com o doente e amigos próximos, estavam a fazer quimioprofilaxia, como medida de prevenção por parte da unidade hospitalar.

Quando contactado o centro saúde local sobre a situação do doente, eles nada sabiam, tendo o médico do centro de saúde pedido o devido esclarecimentos ao hospital sobre a situação do seu ex. doente, o doente veio falecer com uma Meningite, médico do centro de saúde optou que a tripulação da ambulância inicia-se quimioprofilaxia como prevenção.

Uma situação que somente mostra a fragilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde como do serviço Pré-Hospitalar, porque nessas situações, devia ser obrigatório as unidades hospitalares informarem delegado de saúde local, centro de saúde e entidade que transportou o doente, mas nada disso foi feito, situação que pode trazer consequências graves para a tripulação e transforma-los numa via de disseminação da doença, quer para seus familiares e colegas mais próximos.

Autor, Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

domingo, 20 de julho de 2008

2 Cêntimo é a diferença de preço entre um TAXI é uma Ambulância


O governo aumentou a bandeirada dos táxis para 45 cêntimos o quilómetro, onde o Ministério da saúde ira paga por cada quilómetro efectuado por uma ambulância 47 cêntimos, onde actualmente é de 40 cêntimos o quilómetro.

O tempo de espera de um TAXI pelo cliente é de 11 euros a hora, enquanto o MS somente paga somente depois de uma hora de uma ambulância que espere por um doente valores simbólicos, e somente no serviço de transporte de doentes programados e autorizado pelo serviços de saúde a esperar, porque no serviço de socorro, existem ambulâncias retidas durante horas por falta de macas nos serviços de urgência, onde nada recebem por este tempo de retenção forçada.

Uma situação que somente mostra como anda o estado de governação do nosso país, uma ambulância que é um veículo diferenciado, que custa algumas dezenas de milhar de euros, onde a lei obriga ter equipamento e tripulação credenciada em vários níveis, quer para o transporte de doentes quer para o socorro. Em Portugal incrivelmente um serviço prestado numa ambulância difere financeiramente 2 cêntimos, ou sete cêntimos de um serviço de TÁXI, sendo um TAXI um veiculo constituído somente por um condutor, que somente serve para transporte passageiros.
Portugal no seu melhor.
Autor: Fénix

sábado, 19 de julho de 2008

Militar da BT/GNR manda prender Bombeiro

Um militar da BT/GNR de Aveiro deu voz de prisão a um chefe dos Bombeiros que se recusou a retirar as viaturas de socorro enquanto era prestado auxilio a quatro feridos, três deles graves, num acidente de viação, ontem de manhã, em Mamodeiro , Aveiro. Perante os protestos dos populares, o agente recuou.
O acidente ocorreu às 09h10 e o militar pretendia desimpedir a via rapidamente. O bombeiro disse que era ele quem comandava as operações e recusou a retirar as viaturas, até porque as vitimas ainda estavam a ser imobilizadas. Seguiu-se uma troca de palavras, com o militar a dar voz de prisão ao bombeiro.
Os comandantes da BT e dos Bombeiros Velhos de Aveiro desvalorizaram o incidente.

Fonte, Correio da Manhã

Somente tenho de louvar a atitude do chefia dos Bombeiros de Velhos de Aveiro, que fez o que lhe competia legalmente, ser comandante das operações e socorro COS, onde a responsabilidade do socorro e da segurança no local é da sua competência, e mais de ninguém.

Esse tipo de atitude por parte de alguns agentes de autoridade não é recente como é reincidente em alguns casos, que somente mostra a falta conhecimento e de formação dos agentes em certas áreas, que muitas das vezes põem em causa o socorro dos cidadãos e a segurança nos locais dos incidentes.
Somente tenho pena que essa situação não tenha chegado aos tribunais portugueses, porque quem tem a razão do seu lado nada tem que temer. A situação foi resolvida com diplomacias entre entidades, mas o agente da BT/GNR devia ter levado um processo disciplinar no mínimo pela sua incompetência.

sábado, 12 de julho de 2008

Bombeiros do Sabugal limpam bermas das estradas

As estradas do concelho do Sabugal estão a ficar mais bonitas e seguras. A Câmara Municipal e os Bombeiros do Sabugal celebraram um protocolo para limpeza das bermas das rodovias municipais.

No cumprimento de um protocolo celebrado entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (AHBVS) e a Câmara Municipal do Sabugal, iniciou-se a limpeza das bermas das estradas municipais.O investimento de cerca de 63 mil euros feito pela Associação num tractor e dois desmatadores (de braço para as bermas e de rectaguarda para outros trabalhos), vai permitir, não só a limpeza das bermas como quaisquer outros trabalhos no âmbito da prevenção, nomeadamente no âmbito da Portaria 124/2006, que define a obrigatoriedade de limpeza da floresta.Por outro lado, poderá vir a ser uma importante fonte de financiamento para a Associação, no âmbito da silvicultura preventiva.Luís Carlos CarriçoPresidente da Direcção da AHBVS.
Um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.

Uma citação que é difícil de compreensão por muitos comandantes e directores, que fazem dos Bombeiros portugueses pau para toda a obra, denegrindo a imagem dos Bombeiros Portugueses, esquecendo completamente a missão para o qual os bombeiros foram constituídos.

Bombeiros sem equipamento de protecção, a verdade.




A polémica do equipamento de protecção individual “EPI” foi originada quando a governadora civil de Lisboa desmentiu o Comandante Distrital de Lisboa, afirmando que os Bombeiros não têm falta de equipamento de protecção individual.



Os Bombeiros portugueses principalmente têm dois tipos de Equipamento de Protecção Individual, como:

Equipamento de combate a incêndios urbanos e industriais; equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 1100 euros, não incluindo o aparelho respiratório, mais conhecido pelos “ARICAS” que custa em média de 1500 euros, todo esse equipamento tem características ignifugo, ou seja tem alguma resistência ao calor e a chama, constituído por tecido 100% da Nomex DuPont, esse equipamento pode ter uma durabilidade de 5 a 10 anos dependendo do artigo.

Equipamento de Combate a incêndios Florestais; esse equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 250 euros, não incluindo o abrigo Florestais, que custa em média 175 euros, o equipamento de protecção corporal “casaco e calça” não é ignifugo, ou seja, não apresenta quase nenhuma resistência ao calor e a chama, é constituído 100% de algodão, uma situação grave, com agravante desse equipamento ter uma durabilidade reduzida, dependendo do artigo.

Fora dessa situação fica o equipamento das equipas especializadas: espeleologia, mergulho e intervenção química.

Quem deve custear esse equipamento?

Em primeiro lugar deviam ser os corpos de Bombeiros assumir essa despesa, mas para isso tem que existir capacidade financeira, onde actualmente não existe.O governo ordenou aos governadores civis a resolução desse problema, foi disponibilizada uma verba para aquisição de EPI para os Bombeiros, mas propriamente essa verba não chega para as necessidades mínimas, como se também se tem verificado que muitas das vezes o equipamento adquirido, quer pelos Bombeiros quer pelos governadores civis é de qualidade inferior, muito desse equipamento não apresenta nenhuma característica ignifugo, o que põem em causa a segurança de quem o usa.

Durante décadas escorou-se completamente o problema dos equipamentos de protecção individual nos bombeiros, e muitos bombeiros pagaram com sua própria vida ou ainda estão a sofrer as consequências da não existência de equipamento de protecção individual a condizer com a missão que executavam. Uma situação ilegal perante a lei nacional da higiene e segurança do trabalho, onde todos trabalhadores devem ter equipamento de protecção individual a condizer com o seu trabalho, existindo coimas pesadas para quem não cumpre.

O problema da falta de EPI é um problema que devia ser abordado de uma forma mais responsável pelas entidades intervenientes, porque estamos a referir de uma problema que afecta a grande maioria dos Bombeiros portugueses, que arriscam a sua própria vida sem estarem no mínimamente protegidos.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ser Bombeiro não é para quem quer, é para quem pode.


A portaria n.º 571/2008 de 3 de Julho de 2008 estabelece o regime aplicável ao serviço operacional dos bombeiros voluntários.

Nesta mesma portaria no Artigo 4.º define:

1-Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos corpos de Bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Como Bombeiro a mais de 20 anos, concordo plenamente com exigência aos Bombeiros portugueses em regime voluntário, de um tempo mínimo de 270 horas repartidas em serviço operacional e formação ou instrução.

O tempo que a portaria exige não me aflige a mim nem a muitos outros meus colegas Bombeiros, porque no meu corpo de Bombeiros esse tempo é facilmente atingido por quem cumpre os serviços de escala e formação emanados pelo comando, o problema será aqueles que não cumprem e são Bombeiros, os parasitas do sistema como eu lhe chamo, são bombeiros com a farda dos outros, e se a portaria for aplicada na íntegra pelo comando, a esses pseudo Bombeiros somente lhe resta entregar a farda ou a rua por incumprimento da lei.

Mas existe um senão, a única regalia que os Bombeiros portugueses conhecem efectivamente é a isenção de taxas moderadoras no SNS, não compensa os 34 dias legais exigidos pela portaria, se o governo gosta de exigir terá que compensar o tempo dispendido pelos Bombeiros Portugueses em prol das suas comunidades, tente igualizar os benefícios e regalias dos Bombeiros portugueses em regime voluntário a outros benefícios e regalias de outros bombeiros no mesmo regime em outros paises.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Uma questão de cor

Nos corpos de Bombeiros existem dois tipos de capacete de trabalho, o tipo 1 e tipo 2, como consta no diário da república de 24-09-2001, que regulamenta o fardamento para os corpos de Bombeiros, onde a questão dos capacetes vem no artigo 40 e 42.

O capacete tipo 1 é um capacete usado no combate a incêndios urbanos, industriais e outros tipos de incidentes, tem três cores distintas, branco destinasse somente a elementos de comando, vermelho a chefias e amarelos para s os outros elementos.

Capacete tipo 2, é um capacete usado normalmente no combate a incêndios florestais, equipas de recuperadores e de espeleologia, onde tem somente duas cores, o branco para elemento de comando e chefias e vermelho para os outros elementos.

A existência das cores facilita o reconhecimento no teatro de operações dos postos hierárquicos e as suas competências, como elementos de comando, chefias e outros elementos, principalmente quando eles se encontram distanciados ou em trabalho, não se entende o porquê a alteração das cores no capacete do tipo 2, misturando as cores dos postos relacionadas com o capacete tipo 1, situação que tem originado situações caricatas e constrangedoras, de não se saber muitas das vezes quem é quem, com agravante de muitos bombeiros não terem capacetes tipo 2 e usarem o capacete tipo 1 nos incêndios florestais, ou visse versa, originando que as cores dos capacetes deixem de ser uma referência dos postos hierárquicos nos teatros de operações.

sábado, 28 de junho de 2008

Ministério da Saúde não cedeu as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses


O preço actual que o Ministério da Saúde paga aos Bombeiros é de 40 cêntimos o quilómetro, independente do serviço prestado, seja ele de emergência ou consulta.O Ministério da Saúde em reunião na passada sexta feira somente aumentou em 7 cêntimos o preço por quilometro, passando a 47 cêntimos o quilometro, um aumento que fica muito além do exigido pela LBP, que rondava os 55 e os 60 cêntimos por quilometro.

O custo o custo real por cada serviço é de 80 cêntimos por quilometro, Senhora Ministra da Saúde, se pensa que os Bombeiros Portugueses tem a obrigação andarem a sustentar o seu ministério, esta perfeitamente enganada, os Bombeiros perdem cerca 33 cêntimos por quilometro em cada serviço que fazem, e brevemente a senhora terá que resolver quem vai transportar os cidadãos as consultas, tratamentos, transferências e alguns serviços de urgência, porque os Bombeiros não serão certamente.

Talvez a Ministra da saúde aumente as competências do INEM, que esse instituto público que passe a fazer esses tipos de serviços, serviços que não ficam muito longe do que o INEM anda a fazer diariamente
.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Crise não é para todos, Sr. Ministro.

O Ministro da Administração Interna afirma que não tem condições económicas para actualizar o valor a pagar a cada elemento das equipas de combate a incêndios “ECIN”, que ronda 41 euros por cada 24 horas de serviço, dando 1.70 euros por hora.

Mas quando se aborda aos elementos dos GIPS da GNR, se esconde do real valor pago a esses elementos, afirma que as contas são feitas de outra maneira, com base no contrato de trabalho que vincula este operacionais á guarda Nacional republicana. Para além do ordenado correspondente ao posto de cada militar, cerce um subsídio operacional pelo facto de o GIPS ser considerado uma força especial, bem como ajudas de custo para situação em alojamento e a alimentação.

Caros leitores, fiquem sabendo que nenhum desses elementos é pago abaixo dos 20 euros por hora, enquanto aos bombeiros é pagos 1.70 euros por hora, independente do seu posto e da sua formação, sem qualquer outro tipo de ajudas de custos.

Os GIPS da GNR uma força especial?
Somente os poderei considerar uma força especial na área da segurança, quando executam serviço como forças de segurança pública, comparando com outras forças existentes, porque na área do socorro e na área do combate a incêndios, esses elementos em nada são especiais, até têm muitas deficiências operacionais, se quisermos comparar com os meios que tem ao seu dispor, se alguém o considera especiais o que poderemos dizer dos nossos Bombeiros Nacionais.
Existe a necessidade desmitificar essa situação, de andar-mos a utilizar agentes de autoridade para andarem fazer de bombeiros, onde muitas das vezes existe um vazio na área da segurança no país por falta de agentes de autoridade, e quando os bombeiros e a população necessitam deles para os auxiliarem em situações de calamidades, esse elementos nunca estão disponíveis em tempo útil, como se veio a comprovar nas últimas cheias e incêndios ocorridos a nível nacional, onde a única força existente no terreno foram os Bombeiros portugueses

Autor: Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/


sábado, 21 de junho de 2008

Bombeiros Portugueses, mão-de-obra barata do MAI e do SNPC.


Por falta de “condições económicas”, o Ministério da Administração Interna não procedeu a qualquer actualização do valor a pagar a cada elemento das equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN)

Assim a semelhança do que aconteceu no ano passado, cada elemento recebe 41 euros por cada 24 horas de serviço.
MAI


O MAI e o SNPC deviam utilizar o valor a pagar aos elementos pretendentes ao DFCI, como um incentivo a dar aos Bombeiros portugueses, que durante todo ano dão gratuitamente os seus tempos de laser em prol da sua sociedade, mantendo a operacionalidade dos quartéis de Bombeiros em diversas áreas do socorro, 24 sobre 24,inclusive no verão. Era um incentivo bem visto pelos Bombeiros e suas famílias, que vêm com desagrado as recentes políticas do governo neste sector, onde somente os Bombeiros Portugueses são usados como mão-de-obra barata ou gratuita, e quando existe alguma possibilidade dos Bombeiros obterem alguma compensação financeira pelos serviços prestados, normalmente são ignorados ou pagos vergonhosamente.

Actualmente o valor a pagar devia ser no mínimo 5 euros a hora a cada Bombeiros que fizesse ECIN ou ELAC e não e não um 1.79 euros a hora, que é uma vergonha, que somente reflecte como o MAI e a SNPC trata os bombeiros portugueses.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Marinha Portuguesa sem meios para salvar pescadores.

Depois da tragédia do naufrágio “Luz do Sameiro” que originou a morte de 6 pescadores por falta de meios de socorro, situação idêntica aconteceu na madrugada do dia 2008-06-16, onde um naufrágio de uma embarcação de pesca “ Viva Jesus” não teve qualquer auxílio por parte da marinha portuguesa, os pescadores foram deixados a sua sorte no mar, somente não existiram mortes porque dessa vez Neptuno ajudou, as condições do mar eram favoráveis, permitindo que pescadores conseguissem chegar a terra nadando.

Uma situação que deixa muitas reflexões, se a mesma situação acontecesse com os Bombeiros portugueses, onde se negassem socorrer por falta de meios, queria ver se a população admitia tal situação e deixassem perpetuar a situação como esta a conhecer na área do socorro marítimo.

A politica do governo é colocar entidades e pessoas oriundas das forças militares no socorro as populações, onde actualmente as forças militares não conseguem efectuar aquilo que legalmente é das suas competências, assim se prevê no futuro que o socorro não seja acessível a todos cidadãos, estará dependente da hora, do dia e do local.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Falta de combustíveis afecta os Bombeiros Portugueses.



A greve dos transportadores esta afectar os Bombeiros Portugueses, o Centro Distrital de Operações e Socorro de Lisboa informou os corpos de Bombeiros do distrito para procederem o abastecimento de todas as viaturas, mas muitos corpos de Bombeiros já não conseguiram abastecer nos locais de abastecimento habituais, outros por incapacidade financeira não abasteceram todas as viaturas.

Uma situação que vem mostrar a fragilidade do socorro em Portugal e a inércia da Autoridade Nacional de Protecção Civil “ ANPC” em arranjar soluções para esse sector. Os corpos de Bombeiros abastecem os veículos nos concessionários normais de combustíveis, onde a sua falta afecta não só os veículos particulares como os de emergência, porque em Portugal não existe uma lei que obrigue os postos de combustíveis, principalmente aqueles que têm contrato ou fazem abastecimento de veículos de emergência, manterem uma reserva mínima para abastecimento de veículos de socorro, situação que trás consequências inevitáveis, como a impassibilidade dos meios de socorro circularem por falta de combustível.

Uma situação que poderá por em causa brevemente o socorro as populações, principalmente o transporte de doentes programado, porque infelizmente não estando os Bombeiros em Greve, são obrigados a parar motivados pela greve dos transportadores.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de Portugal

Como português me orgulho neste solene dia de ser português, independente da desgovernação deste pais e dos problemas existentes, mas não quero deixar o meu desagrado a proibição dos Bombeiros portugueses poderem usar o símbolo nacional nas suas nobres fardas.