quinta-feira, 31 de maio de 2012

Bombeiros furam bloqueio.


O distrito de Lisboa pretende partir do dia 1 de Junho deixar fazer serviços de transporte de doentes para o ministério da saúde como não fazer parte do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DECIF.

Mas pelo que parece alguns corpos de bombeiros preparam-se para não cumprir com a sua palavra assumida na reunião da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, pretendem furar o bloqueio, quer no transporte de doentes quer entrar no DECIF, uma atitude lamentável de alguns comandantes e presidentes de associações.

Fénix

terça-feira, 29 de maio de 2012

Suspensão do transporte de doentes não urgentes, somente parcialmente.


A Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa anunciou que a partir dia 1 de Junho os 56 corpos de bombeiros do distrito de Lisboa irão suspender todos os serviços de transporte de doentes.

Mas pelos vistos a suspensão dos transportes de doentes não urgentes somente incidira nos serviços ligados ao sistema SGTD, Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, deixando de fora os serviços suportados financeiramente por cidadãos, hospitais públicos ou privados e clínicas.

Se não existir nenhum equívoco perante o que foi acordado na reunião da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa., a partir do dia 1 de Junho muitos doentes terão o seu transporte assegurado pelos corpos de bombeiros.



Fénix

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Trabalho juvenil nos bombeiros portugueses.


Várias notícias nos últimos dias denunciam a existência do uso sistemático de menores de idade em serviços de emergência e sem formação, por parte de alguns corpos de bombeiros nacionais, uma clara violação da lei nacional.

A lei O DL nº247/2007 e no despacho 713/ 2012,aplicada aos bombeiros voluntários, diz que o universo de recrutamento de infantes é feito entre os 6 e os 16 anos e o de cadetes entre os 16 e os 18 anos e estagiários partir dos 18 aos 35 anos, esses elementos integram a apólice de seguros do quadro de reserva e não podem fazer qualquer actividade operacional.

Nos últimos anos tem existido denúncias da existência do usos de menores dentro dos corpos de bombeiros, uma reportagem em Outubro de 2009 efectuada pela jornalista Carla Tomás do jornal expresso( http://expresso.sapo.pt/miudos-transportam-cadaveres=f539658#ixzz1w49aK6Ot ) dava conta do uso de menores de idade ,quer no serviços de emergência quer no transporte de cadáveres.

Nessa altura a Protecção Civil desconhecia da existência do uso de menores por parte de alguns corpos de bombeiros.

 A Liga dos Bombeiros Portugueses afirmava que essa situação estava em via de extinção, mas admitia que poderia existir ainda más práticas em alguns corpos de bombeiros.

A presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado."Os menores de 18 anos não devem, nem podem, ser voluntários", A lei indica que só podem beneficiar do seguro social voluntário os maiores de 18 anos. E lembra: "A gente mais nova é muito voluntariosa, extremamente impulsiva e sem redutores mentais" e "somos muito facilitadores".

A Escola Nacional de Bombeiros passou somente a permitir a frequência nas acções de formação certificada somente partir de bombeiros estagiários, não permitindo que os cadetes frequentem formação certificada antes dos 18 anos.

Associação de Bombeiros Profissionais argumenta “ Há comandantes de bombeiros que deixam passar estas situações (de cadetes a fazerem serviços operacionais) porque não têm homens suficientes. O voluntariado está em crise"

Passado quatro anos alguns corpos de bombeiros são acusados de  usar menores de idade em serviço operacional, alguns corpos de bombeiros são reincidentes nas más práticas que já deviam estar extintas, nas palavras do anterior presidente da LBP.

O uso de menores na área operacional pode trazer problemas psicológicos aos jovens, porque nestas idades, os mecanismos de reacção à adversidade ou a capacidade de compreensão não são as mesmas que as de um adulto, e pode trazer consequências psicológicas a médio e a longo prazo para esses jovens, e muitos pais desconhecem essa situação, e desconhecem que em caso de acidente em serviço operacional os seus filhos não têm seguro, uma situação grave em caso de ocorrer um acidente.

As entidades governamentais continuam a ter uma atitude passiva nesse escândalo que mancha o nome dos bombeiros portugueses, porque até a data não existe conhecimento que alguém tenha sido chamado á responsabilidade legal pelo incumprimento da lei.


Fénix

sábado, 26 de maio de 2012

Corporações do distrito de Lisboa ameaçam abandonar dispositivo de combate a incêndios florestais


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, disse que o Fisco pretende cobrar impostos a verbas pagas pela Proteção Civil a elementos com vínculo laboral às associações de bombeiros, mas que fazem várias horas de voluntariado nas equipas de combate a incêndios florestais.

"Estamos a falar de um euro e setenta cêntimos à hora que estes voluntários recebem como ajuda. Se entretanto esta situação não se alterar deixamos de integrar o dispositivo especial de combate a incêndios florestais", disse.

Fonte agência Lusa

Fénix

56 corporações do distrito de Lisboa suspendem transporte de doentes a partir de junho


Esta decisão surgiu durante uma reunião esta noite, em Loures, onde estiveram reunidas as associações de bombeiros dos 16 concelhos do distrito de Lisboa.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, as corporações não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde pretendem pagar.
Fonte Agência Lusa


Fénix

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Bombeiros do concelho de Loures de fora dos Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais.

Exmº Sr. Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa - Dr. António Carvalho,

Para os devidos efeitos, comunicamos a deliberação aprovada por unanimidade, na Assembleia das Associações de Bombeiros Voluntários do concelho de Loures, realizada nas instalações da A.H.B.V.Fanhões, em 21 de Maio de 2012, com o seguinte teor:



- Após análise à documentação prestada pela Liga dos Bombeiros Portugueses, sobre o DECIF para 2012, enviada pela Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, as Associações dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Loures não aceitam integrar em 2012, os diversos dispositivos de combate a incêndios.



Esta decisão foi justificada pela indisponibilidade manifestada pela generalidade dos Bombeiros Voluntários com vínculo contratual, pela aplicação em sede de IRS, de retenção sobre os subsídios pagos de €1,70 por hora, sempre que os mesmos são chamados a intervir no combate a fogos durante os períodos de folga.



Esta posição vem provocar uma subida nos escalões de retenção do IRS, assim como, nas mensalidades das creches dos filhos dos Bombeiros, pelo facto de muitas de muitas das mensalidades estarem indexadas aos rendimentos declarados em sede de IRS.

Atendendo a que o valor hora é extremamente baixo, o agravamento discal imposto vem gerar um sentimento de desmotivação e de indisponibilidade por parte dos bombeiros, que não permite garantir a capacidade operacional, para dar resposta eficaz ao combate a incêndios.

Com os melhores comprimentos

O Secretário-geral em exercício

Luís matias


Nota: Não é o primeiro concelho, e o governo continua ignorar o problema.


Fénix

terça-feira, 22 de maio de 2012

Duvidas no acidente com ambulância do INEM


Uma reportagem do JN sobre o acidente envolvendo uma ambulância do INEM e um motociclo em 2008 na cidade do Porto, onde resultou a morte de um motociclista, esta levanta dúvidas sobre a real velocidade que ambulância circulava.

 Devido a anomalia detectadas no tacógrafo, onde inicialmente a velocidade da ambulância era de 75 km/hora passou para 67 km/hora, (numa zona com limite de velocidade de 50), porque o ponteiro do cartógrafo não estar na linha zero como é devido.

Na investigação também o teste de alcoolemia feito ao condutor da ambulância causou polémica, porque a taxa de alcoolemia 1,36gr/l, acabaria ser anulada pelo IML do Porto, por erro no aparelho. 

O tribunal agendou para o dia 11 de Junho uma ida ao local para esclarecer outras duvidas, como a trajectória e da ambulância e a visibilidade do condutor em relação ao motociclista.


Fénix

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os bombeiros no seu pior.


A assistência de uma cidadã portuguesa grávida envolta em polemica.

A cidadã em trabalho de parto dirigiu-se ao centro de saúde Freixo de Espada à Cinta, onde o cento de saúde em vez de recorrer ao Sistema Integrado de Emergência Médica através do número 112 como a lei obriga para accionar uma ambulância, o centro de saúde accionou directamente uma ambulância do corpo de bombeiros Freixo de Espada à Cinta.

Os bombeiros Freixo de Espada à Cinta em vez de accionarem uma ambulância de socorro, accionaram uma ambulância de transporte, onde a tripulação era constituída somente por um bombeiro que fazia a função de condutor, uma situação ilegal, porque vai contra o regulamento de transporte de doentes, onde é exigido dois tripulantes.

 O bombeiro inicia o transporte da parturiente sozinha na célula sanitária, acompanhada somente pela mãe e pelo marido, porque a enfermeira do centro de saúde recusou acompanhar a parturiente, alegando que não o fazia o acompanhamento porque não lhe pagavam horas extras.

A criança viria a nascer durante o transporte, assistida pelo marido, pela mãe e pelo bombeiro que mostrou que não tinha formação específica para actuar nesse tipo de situação, como ambulância não tinha kit de parto nem uma simples tesoura, onde a lei obriga a existência desse equipamento nesse tipo de ambulância, situação que levou cordão umbilical do recém-nascido fosse cortado com uma simples faca.

A Direcção Geral da Saúde (DGS) e o Ministério Publico (MP), deviam abrir um inquérito  e levar a situação até às últimas consequências, porque não se pode permitir que em pleno séculos XXI uma assistência dessas aos cidadãos portugueses nem permitir que as crianças portuguesas venham ao mundo nessas situações.


Fénix

domingo, 20 de maio de 2012

Bombeiros admitem abandonar serviço de transporte de doentes

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admitiu que muitas das corporações podem abandonar o transporte não urgente de doentes, e responsabilizou o Ministério da Saúde pelo “iminente colapso” das associações de bombeiros.
Esteve em cima da mesa, e foi levantado por alguns dos presidentes de federações, que nós devíamos abandonar totalmente o transporte de doentes não urgentes”, disse à agência Lusa o presidente da LBP, Jaime Marta Soares.

A LBP realizou neste sábado, em Fátima, uma reunião com os presidentes das federações distritais dos bombeiros, para analisar o novo regime de transporte não urgente de doentes, que deixou de ser exclusivo para as ambulâncias.

Jaime Soares adiantou que uma das questões discutidas na reunião foi o abandono deste tipo de transporte, uma vez que os concursos públicos para a realização deste serviço, previstos no novo regime, e as condições do novo regime levarão “à degradação e à falência das associações de corpos de bombeiros”.

Segundo o presidente da LBP, os bombeiros vão procurar “formas de sustentabilidade para que as populações não fiquem ao abandono”, mas o “colapso é iminente” e toda as estrutura poderá começar a “desmoronar”, porque não fazem só transporte de doentes.

O transporte não urgente de doentes permitia que os bombeiros tivessem “um fundo de maneio, que dava alguns equilíbrios”, e muito do pessoal ligado ao setor da saúde também actuava noutras áreas, nomeadamente no combate aos incêndios, disse.

“Isto é uma bola de neve que, de um momento para outro, pode fazer desmoronar muitas das associações e corpos de bombeiros”, sustentou Jaime Soares. “Estamos muito preocupados. Foi isso que manifestámos”.

A portaria que regula o transporte não urgente de doentes, publicada esta semana em Diário da Republica, cria a figura de veículo de transporte simples de doentes (VTSD), destinado a doentes não urgentes, cuja situação clínica não faz prever a necessidade de cuidados de saúde durante o transporte.

Segundo o diploma, o transporte não urgente de doentes vai passar a ser realizado em VTSD e ambulâncias, mas o recurso a este tipo de serviço tem de ser justificado pelo médico assistente.

Para o presidente da LBP, estas novas viaturas “não têm as condições adequadas para o transporte de doentes.

Fonte "Jornal Publico"

Fénix

Vassourada | Correio Registado

Vassourada | Correio Registado

Um artigo muito interessante sobre o atual presidente da Liga dos bombeiros Portugueses.
Fénix

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dispositivo de combate a Incêndios florestais comprometido.


Muitos corpos de bombeiros estão a recusar entra no dispositivo de combate a incêndios florestais DECIF 2012, tudo por causa de uma circular da DGCI datada de 1991, que diz que os bombeiros com vinco contratual com AHB, só poderão receber tais verbas através do seu recibo de vencimento e como tal estão sujeitas a retenção de IRS.

 A norma nunca foi aplicada pelas associações de bombeiros, até que a DGCI durante ações de fiscalizações durante 2011resolveu multar alguns corpos de bombeiros e bombeiros, e este ano todos os corpos de bombeiros nacionais querem aplicar a norma da DGCI.

Os bombeiros nessa situação sentem-se injustiçados, porque a grande maioria são profissionais e simultâneo voluntários em pé de igualdade com os outros camaradas, que são somente voluntários, e a grande maioria desses profissionais e muitos camaradas bombeiros em regime voluntário solidários com os seus camaradas estão a recusaram a dar disponibilidades para o DICIF 2012.

Uma situação que levou a ANPC marcar uma reunião de emergência com os comandos dos corpos de bombeiros, porque muitos comandos dos corpos de bombeiros estão a recusar entra no DECIF 2012 por falta de elementos para efetuar as escalas.



Fénix

Troika dá origem a novo tipo de viatura de transporte de doentes.


A nova portaria 142 de 2012, deu a origem a um novo tipo de viatura de transporte de doentes, partir do dia um de Junho qualquer viatura de passageiros pode fazer o serviço de transporte de doentes não urgentes, esta tipificada como VTSD (Veiculo de transporte simples de doentes).

Para isso o condutor do veículo tem que ter um curso de suporte básico de vida e averbamento na carta do grupo 2, e a viatura deve estar munida de10 sacos de vómito, 50 pares luvas descartáveis, uma mascara de bolso e um extintor de 1 quilo, e viatura tem que ter uma inspecção a ser efectuada pelo INEM.

Uma situação lamentável, onde nos últimos anos se exigiu as entidades de transporte de doentes não urgentes exigências técnicas específicas a nível dos veículos e da formação das tripulações com custos avultados, para depois chegar a simples conclusão que para transportar doentes qualquer viatura serve.


Fénix