quarta-feira, 30 de abril de 2008

Estarão os Bombeiros preparados para terem EPI

Entende-se que essas equipas de primeira intervenção são constituídas por elementos com formação e capacidades para entrevirem em qualquer situação de emergência, somente devem ser utilizadas nessas situações.

Estarão os Bombeiros preparados para a sua existência?

Essas equipas estarão nos quartéis paradas a espera que ocorra uma situação de emergência, o seu trabalho está depende disso, o ideal é que nunca exista serviço para eles entrevirem, porque a existência de serviço para essas equipas acarreta o sofrimento para alguém ou a destruição de bens públicos ou privados, originando avultadas despesas, mas essas equipas tem que existir, nunca podendo ser rentabilizadas ou usadas noutros serviços que não o socorro, porque isso põem em causa o socorro como a existência dessas equipas.

Os Bombeiros que são organizações não governamentais, dirigidos e comandados por todo tipo de pessoas, onde muitas das vezes esquecem por completo a verdadeira causa da sua existência, onde o socorro muitas das vezes é escorado em proveito de outros serviços mais rentáveis, como o serviço de transporte de doentes, com a existência de dessas equipas será uma tentação para muitos comandos e direcções.

Estarão os Bombeiros portugueses preparados para terem EPI?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

SIRESP o maior jogo de interesses praticado em Portugal

O Sistema Integrado para Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) pretendia cobrir todo o território nacional e integrar as redes de comunicações das seguintes entidades:

  • Polícia de Segurança Publica (PSP
  • Guarda Nacional Republicana (GNR)
  • Policia Judiciaria (PJ)
  • Serviço de Informação e Segurança
  • Autoridade Nacional Protecção Civil (ANPC)
  • Instituto nacional de Emergência Médica (INEM)

  • O SIRESP tem um custo total de 500 milhões de euros pagos em 15 anos a operadora do projecto, o parecer sobre o caderno de encargo do projecto SIRESP de 2005-05-02, arrasa por completo o projecto, existindo bases sustentável de existência de ilegalidade graves para investigação criminal, onde por metade do preço se podia ter uma melhor rede com melhor tecnologia e serviços, e actualmente o SIRESP somente abrange 3 distritos do país e com graves problemas técnicos.

    Quem estiver interessado em ler o parecer sobre o caderno de encargo do projecto SIRESP de 2005 fotocopiado do original, deixe o email que será enviado, e ficaram a saber em pormenor sobre a maior jogo de interesse praticado em Portugal pelos nossos políticos.

domingo, 27 de abril de 2008

As associações humanitárias de Bombeiros perdem processos consecutivos nos Tribunais de Trabalho.


A profissionalização do socorro em Portugal trará consequências legais complexas, que não foram reflectidas nem ponderadas pelas entidades competentes, e o que este a ser criado actualmente a nível profissionalização do socorro em Portugal, que engloba os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos, Caneirinhos e GPIS da GNR somente contempla o horário diurno com 8 horas de trabalho ou 40 semanais, mas esquecem-se que o socorro não tem épocas, dias ou horas marcadas e muitas das vezes essa missão prolongam-se por tempo indeterminado, depois disso somente existe mão-de-obra voluntária, paga-se a profissionais ou:

O tribunal de trabalho de Torres Vedras veios mais uma vez condenar uma associação Humanitária dos Bombeiros da Ericeira, no pagamento de trabalho extraordinário devido a três bombeiros.

Ou seja, conforme tem vindo a ser decidido pelos restantes Tribunais do Trabalho, entendeu aquele tribunal que, tendo em conta que o nº 1 do artigo 163º do Código de Trabalho que refere que “O período normal de trabalho não pode exceder oito horas de trabalho por dia nem quarenta horas semanais”, todas as horas semanais que ultrapassam as quarenta horas aqueles trabalhadores tinham que ser remuneradas com horas trabalho extraordinário.

Mais entendeu-se aquele doutro tribunal que, na situação em apreço os Autores encontravam-se em prevenção de acordo com uma escala pré definida, nas instalações da Ré, e onde saíam apenas quando chamados de emergência (..) No entanto, de acordo com o critério jurisprudência, a que o meritíssimo Juiz responsável pelo processo aderiu , e que revelou para a determinação da existência de trabalho de emergência«efectivo» prestado, mas sim todo o tempo de disponibilidade, durante o qual os Autores se encontravam de prevenção no Quartel da associação de Bombeiros. Igualmente incluído na contabilização das horas extraordinárias como o período de tempo que tinham para almoço.

Assim a AHBV da Ericeira terá que pagar 24.000 a cada um dos três Bombeiro.

Isto é somente mais um exemplo de muitos existentes em Portugal, uma das consequências da profissionalização do socorro, que teima por ser tardia, onde a estrutura teima comparar esse profissionais a mão-de-obra voluntaria, esquecendo-se completamente da lei do trabalho.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Bombeiros Profissionais para todos os gostos




Em Portugal temos Bombeiros profissionais para todos os gostos, ou seja temos Bombeiros profissionais com carreira, sem carreira, com horas, sem horas, com formação, sem formação, uma autêntica salada a portuguesa, onde certamente não falta o azeite, sal e o vinagre.
Nesta salada indigesta estão milhares de Bombeiros profissionais oriundos de:


  • Câmaras Municipais possuem dois tipos de Bombeiros profissionais, Sapadores e Municipais.

  • As Associações de Bombeiros possuem Bombeiros profissionais pagos por elas e Bombeiros profissionais pagos pelas Câmaras e pagos pelas ANPC e LBP através de diversos protocolos os EIP.

  • Os Caneirinhos, futuramente ligados a Escola nacional de Bombeiros, onde actualmente não se sabe o seu vinco laboral.

  • Empresas privadas possuem Bombeiros profissionais.

  • A Guarda Nacional Republicana, tem agentes de autoridade a fazer trabalho de Bombeiros, os GIPS da GNR

Nesta salada, somente existe um elo comum de ligação a esses profissionais, é a sua missão é a sua actividade como Bombeiros, não existindo outra coisa em comum.

Para um país tão pequeno como é Portugal conseguimos complicar o que é fácil

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Descoordenação nos acidentes



O comandante dos Bombeiros Voluntários de Esposende, Juvenal Campos, acusou hoje o INEM de «ultrapassar o comando das operações» no socorro às vítimas do acidente de um autocarro, o que levou à mobilização de «meios desnecessários» «O teatro de operações não foi devidamente organizado, por alguma confusão dos médicos do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], que ainda não têm grande capacidade de articulação em termos de montagem de um posto de comando e de colaboração com esse mesmo posto de comando», referiu.


A descoordenação existente no com um autocarro em Esposende somente mostra como funciona o sistema de socorro nacional.


Perante a lei cabe aos Bombeiros locais o comando das operações e socorro “COS”, uma estrutura conjuntural que vai sendo implementada no terreno consoante a necessidade, onde cabe ao COS pedir os meios de socorro como preparar a sua recepção e coordenação, desde o resgate de vitimas, e evacuação para o posto de triagem, como apoio as evacuações das vitimas para os Hospitais.


Ao INEM somente cabe somente a responsabilidade de organizar o posto de triagem, proceder a estabilização das vítimas e organizar as evacuações das vítimas para as unidades hospitalares com colaboração COS.


Mas não é isso que acontece, não existe coordenação na activação dos meios, muitas das vezes são os CODUs a accionar meios, o CDOS accionar meios, e os corpos de Bombeiros accionar meios, dando a origem a duplicação de meios no local, o correcto seria somente uma central efectuar o accionamento, isso passava da existência de uma única central de socorro distrital, depois temos a desorganização no teatro das operações, e para isso muitas das vezes contribui a falta de formação das equipas das ambulâncias e das VMERs, onde não sabem qual a sua posição e o que devem fazer, passando por cima de quem tem a responsabilidade de comandar, originando depois o caos, onde impera a desorganização e usurpações de funções, como tem acontecido ultimamente a nível nacional


O meu corpo de Bombeiros somente accionamos meios de socorro para fora de zona através dos CDOS o dos corpos de Bombeiros locais, e no local somente recebo ordem do COS, independente da sua patente, desrespeito qualquer ordem em relação a coordenação que não seja proveniente do COS ou por alguém nomeado por ele, e assim é que devia ser, para que exista coordenação nos locais dos incidentes.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Campanha Nacional de Incentivo ao Voluntariado nos Bombeiros


O Ministério da Administração Interna, através da Autoridade Nacional de Protecção Civil, em colaboração com a Liga dos Bombeiros Portugueses, lança hoje, dia 21 de Abril, uma campanha, de âmbito nacional, destinada à sensibilização para o voluntariado nos bombeiros.

Esta campanha, divulgada ainda através de cartazes expostos por todo o país, é uma forma de sensibilizar a população activa, e sobretudo os mais jovens, para o voluntariado nos bombeiros.

Os Bombeiros Voluntários usufruem de direitos e regalias em diferentes áreas, designadamente: educação, através do reembolso de propinas e taxas de inscrição; Benefícios de isenção de pagamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde; Aumento do tempo de serviço para efeitos de aposentação, entre outros.

Em Portugal continental existem 450 corpos de bombeiros, entre associativos, municipais, sapadores e privados, num total de mais de 40 mil bombeiros, com especialização proporcionada pela Escola Nacional de Bombeiros em áreas como mergulho, desencarceramento ou salvamento em grande ângulo, entre outras.
Talvez a necessidade momentânea seria a ANPC se preocupar com os Bombeiros existentes e aumentar a sua mural, que bem precisa

domingo, 13 de abril de 2008

Voluntario somente na entrada

Uma frase que é dita a quem quer ser bombeiro em regime voluntário em Portugal, somente são voluntários a entrada, depois de entrar tem se cumprir com escalas de serviço, formação, convocatórias etc.

Passado a algum tempo percebemos da magnitude do que é ser Bombeiro em regime voluntário em Portugal, começamos a sentir o peso da responsabilidade sobre os nosso ombros, apercebermos muitas das vezes que somos as únicas pessoas existentes de um pequeno grupo disponíveis para socorrer alguém que necessite de socorro, onde a falta de formação pode trazer consequências graves a quem necessita de socorro ou a quem vai socorrer, onde uma simples falta ao serviço pode trazer consequências graves para quem necessita de socorro e de quem socorre.

Passado algum tempo, apercebermos que mesmo que queira-mos sair ire-mos piorar ainda mais o socorro e de quem fica, começamos a perceber que somos mais importante do que realmente dizem, passamos a sentir que somos somente voluntários na disponibilidade porque na acção somos profissionais.

Passado a algum tempo, somos capazes de engolir em silêncio as piores injustiças, de prejudicar as nossas famílias e os nossos amigos para cumprir com o que propusermos a cumprir, mais o que é imposto, e quando pensão em renumerar pelo nosso serviço fazem-no com valores irrisórios e simbólicos para a crise existente, trata-nos como se fosse-mos mão-de-obra barata e desqualificada, mas somos somente os únicos a ser tratados assim.

Passado a algum tempo, apercebermos que existem Bombeiros que são Bombeiros, e Bombeiros que são Bombeiros com as fardas dos outros, como quartéis de Bombeiros com Bombeiros e quartéis de Bombeiros virtuais, sem Bombeiros.

Passado algum tempo damos conta que o tempo passa e começamo-nos a perceber que cada vez mais somos menos, daqueles que um dia tomamos uma opção na vida de ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bombeiros pagam para ter formação.

O meu corpo de Bombeiros pagou a ENB cerca de 2500 euros pela formação de 16 elementos no curso prático de combate a incêndios urbanos e industriais no centro de formação da ENB de São João da Madeira.

Certamente não é pelo valor em causa nem pela qualidade da formação dada, mas sim pela atitude da ENB de se cobrar de um serviço que devia ser gratuito para os Bombeiros, porque a ENB é uma identidade sem fins lucrativos com uma única função de formar os Bombeiros portugueses, para isso recebe avultadas verbas para esse exercício.

Com essa situação a ENB abriu um grave precedente, onde os corpos de Bombeiros com capacidade financeira tenham formação deixado de fora corpos de Bombeiros sem capacidade financeira.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Abusos dos meios de socorro parte II

Os abusos dos meios de Pré-Hospitalar são constantes no nosso país como: Aluno agride professora na Escola Secundária de Bragança, a professora caiu para traz depois de ter sido empurrada pelo aluno, ambos foram transportados de ambulância pelos Bombeiros de Bragança ao hospital de Bragança, a professora com uma dor nas costas e o aluno com uma ligeira indisposição, tendo ambos tido altas assim que observados pelo médico da unidade hospitalar.

Um exemplo como são utilizados o pouco meio Pré-Hospitalar existentes no nosso país, um transporte que devia ser efectuado de TÁXI ou de carro particular, em vez disso foi usado uma ambulância, ocupando desnecessariamente um meio de socorro que podia ser necessário para ocorrer a situações de emergência, principalmente numa zona onde a falta de meios de socorro é uma constante, e depois se assiste o uso indevido dos meios de socorro.

Enquanto as entidades responsáveis pelo SIEM não criarem meios para por o fim a essas situações, dificilmente se assegura um socorro devido a quem necessita.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Falta de Bombeiros

Coragem, abnegação, humanismo, são valores já não são motivos convincentes para a grande maioria dos jovens para entrar para os Bombeiros, assim na grande maioria dos corpos de Bombeiros não tem estagiários suficientes para formação de escolas a vários anos consecutivos.

Existe a falta de Bombeiros voluntários a nível nacional, uma realidade que afecta a grande maioria dos corpos de Bombeiros portugueses, a situação económica do país não deixa tempo para os cidadãos se dedicarem a causa não renumeradas, como os nossos jovens investem cada vez mais nos estudos, e dificilmente se consegue conciliar actividades profissionais e estudos, com a actividade de ser Bombeiro voluntário em Portugal.

Os incentivos para os Bombeiros são inexistentes ou insignificantes, onde o incentivo mais evidente é não pagar taxas moderadoras no serviço nacional de saúde, pouco mais existe, alem de um seguro de acidentes pessoais que normalmente são os mais barato e piores do mercado, deixando muitas das vezes os Bombeiros a sua sorte, com agravante das companhias de seguros agravarem consideravelmente aos Bombeiros o seguro e de vida ou de saúde, pelo simples motivo, de ser Bombeiros é uma actividade de alto risco.

As entidades que tutelam os Bombeiros nada fazem, a sua inércia é visível de norte a sul do país, levando que em muitos corpos de bombeiros não consigam cativar novos elementos nem impedir saída de elementos do quadro activo, elementos com formação e experiencia, levando os comandos a exigir mais tempo e dedicação aos que ficam, numa área cada vez mais exigente a nível de qualificações, criando uma espiral sem retorno.

Imagem de Raul Nunes

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Serviço de transporte de doentes programados


O serviço de transporte de doentes programados ou serviço de consultas, é a maior fonte de receita dos corpos de Bombeiros voluntários, serviços que destinam-se transportar doentes portadores de deficiências físicas a tratamentos, exames e a consultas.

Esse serviço devia estar separado do serviço de socorro e de emergência, devia ficar fora da área operacional de um corpo de Bombeiros, porque na anciã de obter mais receitas, muitos corpos de Bombeiros utilizam viaturas e tripulações afectas aos serviços de emergência e socorro para efectuar esse tipo de serviço, pondo em causa o socorro as populações.
Por de traz disso tudo existe um precário Serviço Nacional de Saúde, que passam requisições de transporte a pessoas sem qualquer critério, onde doentes sem qualquer doença física que podiam facialmente ir de transportes públicos ou privado, vão de ambulância ou de veículo de transporte de doentes preparados para pessoas com deficiências físicas, ocupando os meios indevidamente, onde na falta de recursos para dar resposta ao volume de serviços, muitos corpos de Bombeiros utilizam os fracos recursos destinados unicamente ao serviço de socorro, com agravante desse serviço ser pago pelo SNS o mesmo valor que um serviço de emergência

Enfermeiros, classe com falta de educação


Os enfermeiros portugueses já a muito querem entra no Pré-Hospitalar á força, onde tudo serve para fazer denegrir a imagem dos outros profissionais e entidades existentes no sistema, como mostra essa imagem elaborada por um enfermeiro que circula pelos órgãos de informação.

Não podemos esquecer que num país onde na grande maioria dos serviços de saúde não existe qualquer material de suporte básico de vida e a grande e maioria dos profissionais que lá trabalham nem sabem executar simples manobras de SBV, com a agravante de nem saberem efectuar uma correcta chamada de socorro como desconhecem por completo o funcionamento do SIEM.

Julgo que antes de criticarem e serem uma força bloqueadora e opressora do desenvolvimento de varias classes de profissionais no país, deviam era apostar mais na formação dos elementos da sua classe, que muito necessitam.

Com a possibilidade da existência de uma nova classe profissional “ Paramédico” que a actuara somente no Pré-Hospitalar, os enfermeiros vem a publico ofender tudo e todos, somente mostra a falta de classe dos enfermeiros portugueses, que não sabem ser nem estar, querem ser tudo e depois nada são, esta mais que provado que a educação e civismo não se aprende nas escolas muito menos nas universidades portuguesas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Abusos dos meios do Pré-Hospitalar

Os abusos indevidos dos meios de socorro por parte de alguns cidadãos tem contornos admissíveis e intoleráveis, como põem diariamente em causa o socorro a quem necessita.

Em Portugal facialmente se utiliza os meios de socorro pré-hospitalar como um simples meios de transporte, existem pessoas que inventam sintomas para serem transportados aos hospitais para depois os abandonarem de imediato, para irem passear, ir as compras ou para comprar drogas ilícitas, onde a ARS ou o INEM paga esses transportes as identidades transportadoras depois dos serviços efectuados.

Actualmente nenhuma identidade a nível do pré-hospitalar tem o poder legal de recusar o socorro e transporte de um cidadão a uma unidade hospitalar, onde muitos cidadãos percebendo-se dessa situação e munidos de uma grelha de sintomas obtidas facilmente da comunicação social, principalmente de algumas campanhas publicitárias recentes do serviço nacional de saúde, usam os meios pré-hospitalar como transporte pessoal, enganando as centrais de socorro e as tripulações das ambulâncias, como esse caso:

Indivíduo de 60 anos uma vez por as semanas pedia socorro por dor pré-cordial, situação tríada sempre pela central CODU de Lisboa, era accionado uma ambulância de socorro e muitas das vezes uma VMER, onde era sempre transportado a unidade hospitalar, que passado algum tempo da sua entrada fugia do hospital para ir ter com a amante que o aguardava num carro no parque estacionamento do hospital, fazia isso porque poupava o dinheiro do transportes para ir a cidade, fez isso centenas de vezes durante vários anos até a amante morrer.

O uso indevido dos meios de socorro é punido legalmente “ código penal artigo 306 de 01/01/1999” mas nenhuma entidade pública ou privada quer dar ao trabalho de impor a lei aos infractores, e os abusos custam muitas das vezes a vida de quem necessita dos meios de socorro, que são usados indevidamente por pessoas sem qualquer escrúpulo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

SAP Vouzela

Meia centena de pessoas protestou, ontem, no centro de saúde de Vouzela, contra o mau funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente.
A manifestação, seguida de perto por elementos da GNR, aconteceu, de forma inesperada, na altura em que elementos da Administração Regional de Saúde do Centro se inteiravam junto dos médicos de queixas apresentadas por utentes.
Pessoas que nos últimos dias têm acusado aqueles serviços de não atenderem casos urgentes. E de chegarem ao cúmulo de obrigar os doentes ou os seus familiares a saírem para o exterior do centro de saúde, e a chamarem as ambulâncias do 112 para os transportar ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.Tudo rebentou depois de uma queixa, sobre a qual os serviços rejeitam responsabilidades, foi apresentada pela família de uma mulher, de Alcofra, que não foi atendida por problemas de insuficiência respiratória.
A esta mulher disseram-lhe mais do mesmo, ou seja sair do centro de saúde e ligar 112.

Fonte: http://bombeirosparasempre.blogspot.com/


Uma situação que mostra a realidade do nosso Serviço Nacional de Saúde, quando o cidadão mais necessita é tratado de uma forma admissível e intolerável para um país dito Europeu.

Existindo no SAP Médicos e Enfermeiros em permanência, talvez a ordem dos Médicos e dos Enfermeiros expliquem como é possíveis pessoas formadas na área da saúde terem esse tipo de atitudes, porque no mínimo deviam prestar os primeiros cuidados de emergência e depois accionarem através da linha 112 os meios de socorro.

Existe uma relutância dos serviços de saúde funcionarem com os serviços de emergência, dando a origem casos idênticos como o anterior, o que é uma situação grave, porque ambos os serviços são da responsabilidade do Ministério da Saúde, onde o Ministério da Saúde devia impor normas e protocolos comuns a seguir por todos, e abrir processos de averiguações e disciplinares a quem não cumpre.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Bombeiros ficam a porta

Basta efectuar uma pequena viagem fora de Lisboa para nos apercebermos que os serviços de urgência hospitalar funcionam diferentemente de região para região.

Numa viagem de fim-de-semana um amigo meu se sentiu mal, que me levou a ligar 112 a pedir uma ambulância, que por acaso foi rápido o atendimento por parte da central 112 da PSP e do CODU de Lisboa, onde foi accionado uma ambulância de socorro dos Bombeiros.

A ambulância de socorro chegou somente tripulada por dois TAT, o que é ilegal, onde aprontei ajudar a tripulação na recolha da informação clínica do doente e efectuar a avaliação da vítima, como prestar o devido socorro, onde acompanhei o meio amigo na ambulância até a unidade hospitalar de Torres Vedras.

Chegando ao Hospital de Torres Vedras o doente foi passado imediatamente para a maca do Hospital e levado para dentro por um maqueiro, onde tentei por mais uma vez tentar passar a informação sobre o doente, uma informação essencial e vital para uma correcta triagem e tratamento do doente, principalmente porque ele tinha efectuado terapêutica de emergência no local da ocorrência, e a entrada do hospital não estava em condições de se expressar correctamente, foi me dito para aguardar na sala de espera juntamente com os Bombeiros, que informaram que nesse hospital nem médicos e enfermeiros não querem receber qualquer dados das tripulações das ambulâncias, onde os Bombeiros somente limitaram a efectuar a inscrição e passaram a disponíveis.

Com esse tipo de funcionamento e atitude por parte dos profissionais do serviço de urgência do H.T.V, faz que toda a informação e avaliação recolhida no local da ocorrência foram para o LIXO, uma atitude verdadeiramente negligente, o que antevê problemas graves em certas situações, onde a recolha de informação e avaliação é vital para o doente.

Mais um ponto negro nos serviços de urgência portugueses.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Remoção de cadáveres

A remoção dos cadáveres é um problema grave e complexo, porque os cadáveres devem ser removidos por veículos e equipamento próprios, como a tripulação deve ter equipamento de protecção individual a apropriado e ter formação sobre o manuseamento e condicionamento do cadáver e para o transporte, como saber efectuar a limpeza da zona envolvente do cadáver de qualquer matéria orgânica ou cheiro, deixando a zona completamente limpa.

Os Bombeiros não são obrigados a efectuar remoção de cadáveres, mas muitos deles efectuam esse tipo de serviço, em virtude das avultadas receitas obtidas, que chegam a ser superior a 500% comparando com um transporte de um doente, e para efectuar esse tipo de serviço usam ambulâncias de socorro ou de transporte, veículos afectos unicamente ao socorro e ao transporte de doentes, sem que as tripulações disponham de equipamento nem conhecimentos no manuseamento de cadáveres, principalmente quando esses já se encontram em avançado estado de decomposição.

Existe a necessidade das entidades oficiais regulamentarem essa actividade, mesmo por uma questão de saúde pública, onde ambulâncias que transportaram cadáveres, alguns em avançado estado decomposição, passado algumas horas andam a transportar doentes e sinistrados, onde no meu entender deviam ser as agências funerárias locais as únicas entidades efectuarem esse tipo de serviço, em escalas rotativas, situação comum em qualquer país europeu

terça-feira, 25 de março de 2008

INEM cobra dez euros por cada cartão de TAS e TAT




O INEM anda a cobrar 10 euros por cada cartão emitido de TAT e de TAS, foi o que pagou o meu corpo de Bombeiros por cada cartão emitido pelo INEM para os seus homens recentemente formados.


O valor dos cartões é o dobro do preço do existente mercado nacional, e a grande maioria dos cartões é o resultado da formação dada pela ENB aos corpos de Bombeiros nacionais, muitas das vezes formação gratuita, pelo simples motivo da grande maioria da formação é dada por formadores externos da ENB aos seus corpos de Bombeiros ao limítrofes a título gratuito, quer para ENB quer para os corpos de Bombeiros.


A cobrança dos cartões e admissível, porque o INEM não comparticipa em nada a formação, principalmente a de TAT, onde com a cobrança de dez euros por cada cartão faz que o INEM seja o único a obter receitas do trabalho desempenhado pelos outros.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Liga dos Bombeiros exige o dobro das verbas acordadas com o INEM

Ambulâncias. Bombeiros garantem que equipas do INEM custam cinco vezes mais.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, diz que os meios gastos pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) numa ambulância e tripulação são "cerca de cinco vezes supe- riores" aos que uma corporação de bombeiros recebe para o mesmo fim e que esta última "faz mais serviços" em média. A LBP considera que os actuais contratos-programa têm de ser renegociados até à "garantia de custos de referência" dos bombeiros com o serviço, "perto do dobro" das verbas recebidas.

Duarte Caldeira - que ontem anunciou a recandidatura à presidência da LBP num conselho nacional realizado no Fundão - disse ao DN que, em média, para manter uma equipa de dez bombeiros por ambulância, já contando com as escalas rotativas e os reforços nos fins-de-semana e feriados, as corporações gastam "cerca de 12 500 euros mensais", recebendo metade desse valor.

Porém, admitiu ao DN, "há diferenças substanciais" no serviço prestado nas áreas suburbanas, que chega de "100 a 150 solicitações diárias" e implica uma "profissionalização total dos efectivos", e nas zonas rurais, onde o serviço é menor e "o recurso ao voluntariado é uma opção".

Por isso, explica, a prioridade nas negociações com o INEM, que a LBP espera retomar a seguir à Páscoa, será a definição de uma "rede nacional de ambulâncias que assegure a cobertura do território".

A LBP estima que o País precisa de, pelo menos, "mais 200 tripulantes" de ambulância, que "poderão ser formados na Escola Nacional de Bombeiros ou nos centros de formação do INEM. Para nós, o essencial é que se faça", disse. Não foi possível ouvir o presidente do INEM.

Diário Noticias 16/03/2008.

PS, estamos a falar somente de uma ambulância, que é insuficiente para dar resposta aos inúmeros pedidos de socorro diários por parte das populações, continuamos a não exigir meios nem recursos financeiros para manter os serviços mínimos as populações, nem resolver problemas pertinente e consecutivos que afectam o socorro diariamente.

terça-feira, 18 de março de 2008

Sala de partos do Hospital de Santa Maria

No mês de Outubro fui pai, o meu filho nasceu num hospital público, concretamente no hospital de Santa Maria em Lisboa, um Hospital central do país com a polivalência de obstetrícia.

O parto correu bem, a equipa de médicos, enfermeiros e auxiliares foram excepcionais no desempenho do seu trabalho, quer no recebimento da parturiente quer em todo o processo de apoio ao nascimento.

Uma coisa que reparei inicialmente foi nas instalações das salas de parto, uma situação que me deixou chocado pelo seu estado de conservação.

Ambas as salas estavam num estado deplorável de conservação, o teto devia ser branco, mas estava enegrecido, um sinal que mostrava que não devia ser pintado a várias décadas, as paredes apresentavam buracos de antigos pregos ou parafusos que foram arrancados, outros ainda lá se encontravam totalmente enferrujados, o chão era constituído de placas quadradas individuais plastificada, onde existia zonas onde já era somente cimento, o equipamento era antigo, digno de um museu, e as bancadas que os suportavam eram velhas e estavam corroídas por pontos ferrugem, o ar condicionado era do século passado, nem devia funcionar, porque a janela estava a Berta, a marquesa de partos era bastante antiga mas funcional, mas existia a necessidade de ser substituída como a maior parte do mobiliário existente nas 4 salas de partos.
Foram nessas condições que o meu filho nasceu e onde muitos filhos de Portugal nascerão.

Existe a necessidade urgente de se proceder a obras de restauro e remodelação das salas de partos, porque no estado em que elas se encontram não são dignas para se efectuar um parto, nem estão dentro dos padrões aceitáveis de um país pertencente a Europa, muito menos de um país que consegue construir estádios de futebol e uma exposição Mundial, mas permite a existência de situações anteriormente referidas num hospital público.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Incêndios: Especialista prevê «Verão complicado» devido à seca

O especialista em comportamento do fogo Xavier Viegas antecipou hoje «um Verão muito complicado» em termos de incêndios, tendo em conta a seca evidenciada pelos dados registados até final de Fevereiro e se a precipitação continuar escassa.

Até ao final de Fevereiro, 2008 era o pior ano da década. Se a precipitação continuar a ser muito abaixo do normal então podemos esperar por uma época de incêndios antecipada e um Verão muito complicado, afirmou hoje à agência Lusa o catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

O presidente da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) realça que «os campos encontram-se, de um modo geral, secos« e que «as chuvas que têm caído, embora tenham atenuado em parte esta situação, não foram ainda suficientes para produzir grande quantidade de nova vegetação e abundância de água no solo, como seria de esperar no final do Inverno a precipitação acumulada desde Setembro de 2007 é ainda menor que a de 2005, que fora um ano extremamente seco e no qual arderam 338 mil hectares, adiantou Domingos Xavier Viegas. Ressalvando que «é sempre difícil fazer previsões acerca da próxima época de incêndios, devido à variabilidade do tempo«, Xavier Viegas refere que as mudanças climáticas apontam para a possibilidade de ocorrência de dias com temperaturas muito elevadas, na ordem dos 35 aos 40 graus, em que «o combate ao fogo vai ser muito complicado.

Na sua perspectiva, com este cenário «corre-se o risco de mesmo pequenos focos de incêndio poderem transformar-se em grandes fogos devido às dificuldades no combate.

Em relação às medidas a adoptar para evitar estes cenários, Xavier Viegas defende que, «da parte dos cidadãos, com o apoio e o impulso das autarquias, deveriam fazer-se limpezas em torno das casas e dos aglomerados populacionais.

Deveriam fazer-se planos de defesa e protecção das aldeias e das populações, com simulacros e treinos envolvendo as pessoas ou, pelo menos, alguns elementos da população com maior disponibilidade para prestar apoio aos restantes cidadãos, preconiza.

Defendo, há muitos anos, um maior envolvimento da população nestes processos, através de medidas de prevenção e de segurança junto das casas, preconizou o investigador, ao sublinhar também a necessidade de mentalizar as pessoas para evitarem situações de risco, susceptíveis de originar focos de incêndio.

Para o cientista, as autoridades continuam a agir como se tudo dependesse delas.

Anunciam mais aviões, mais brigadas helitransportadas, mais auto-tanques, mas o cerne da questão está na sensibilização das pessoas, o que ainda está pouco trabalhado, frisou.

De acordo com Xavier Viegas, cada vez é mais necessário estender o dispositivo disponível ao longo do ano ou pelo menos a parte dele« e, neste contexto, «o conceito de época de incêndios perderia um pouco o sentido.

Devido às mudanças climáticas, há uma maior variabilidade do tempo, o que faz com que haja cada mais vezes perigo de incêndio ao longo do ano, observou.

Em relação aos incêndios ocorridos este Inverno, Xavier Viegas entende que eles demonstram estanecessidade de se estar sempre alerta e de se dispor de um sistema de combate aos incêndios activo durante todo o ano.

Mostram ainda que o problema das queimadas deve ser encarado directamente e em vez de se proibirem cegamente se devem acompanhar com recursos adequados para evitar os acidentes. Chamo a atenção de que todos os anos morrem pessoas a fazer queimadas. Em geral são anciãos, defende.

Em colaboração com o Comando Distrital de Operações de Socorro e com o apoio do Governo Civil de Coimbra, a ADAI vai realizar, a 26 de Abril, uma acção de formação, com a duração de um dia, dirigida aos bombeiros do distrito, sobre a temática do comportamento do fogo e da segurança pessoal.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), contactada pela Agência Lusa, disse que não faz previsões em termos de fogos, mas garantiu que está sempre preparada para os piores cenários, embora não preveja qualquer situação catastrófica em termos de incêndios.

A Protecção Civil não faz previsões, faz prevenção, realçou a fonte, ressalvando, no entanto, que os planos operacionais da ANPC têm em conta os dados que são disponibilizados, ao longo do ano, pelo Instituto de Meteorologia e pelo Instituto da Água.

Diário Digital / Lusa