sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bombeiros Portugueses beneficiam com a crise de desemprego

Actualmente existem centenas de Bombeiro voluntários no desemprego, uma consequência da grave crise económica vivida em Portugal, onde os bombeiros portugueses não estão imunes.

Os bombeiros portugueses desempregados actualmente inscritos no Instituto de Emprego e formação Profissional, puderam decidir por trabalhar nos seus quartéis de bombeiros. Essa situação deve-se pela existência de um protocolo entre Associações de Bombeiros e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde os bombeiros voluntários desempregados que aceitarem aderir ao protocolo, deixam de ter obrigatoriedade de ir a entrevistas nos centros de emprego e apresentação periódicas de documentação como andam a procurar trabalho, como o protocolo contempla que o desempregado receba monetariamente mais 20% além dos regulares 65% do subsídio de desemprego.

Uma situação que favorece os bombeiros portugueses, um sector que vive com graves problemas de falta de efectivos pela impossibilidade financeira dos corpos de bombeiros poderem contratar mais profissionais, sendo essa solução benéfica para os corpos de bombeiros, mas para os bombeiros nessa situação o fantasma do desemprego persiste, porque no final do tempo de protocolo não existe nenhuma garantia que esses bombeiros tenham trabalho nos seus corpos de bombeiros.
Fénix
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Serviços Municipais de Protecção Civil

O futuro da Protecção Civil terá que passar pela reorganização dos Serviços Municipais de Protecção Civis “SMPC”, que tem a obrigação de organizarem as suas próprias estruturas de socorro para fazer face a qualquer acontecimento dentro dos seus concelhos.

Na grande maioria dos Concelhos os Serviços Municipais de Protecção Civil não funcionam, não passam de meros gabinetes sem qualquer actividade operacional, onde os únicos meio disponíveis resume-se aos meios dos bombeiros locais.

As protecções Civis Municipais não podem restringirem – se somente aos bombeiros locais, mas sim um conjunto de estruturas concelhias, que pode ser privadas ou municipais, que vão desde dos meios das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações Agrícolas, Florestais, Culturais e Recreativas, meios de empresas locais etc.

Entidades detentoras de muitos meios mecânicos e humanos, que puderam ser activados em caso de necessidade do município, mediante protocolos de cooperação entre as entidades e os SMPC, onde cabe aos SMPC elaboração de uma base de dados actualizada de meios existentes no concelho e elaboração de planos de intervenção envolvendo várias entidades existentes.

As bases de dados existentes nos SMPC poderiam depois ser usadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, como reserva de recurso Distritais ou Nacionais, com protocolos de actuação mais alargados entre os municípios e os distritos em função da necessidade do país.

Cabe aos nossos governantes exigirem dos municípios a organização dos Serviços Municiais de Protecção Civis e fiscalizá-los, para não acontecer o que tem acontecido frequentemente a nível nacional, onde a ineficácia desses serviços fazem deslocar meios desnecessários de outros distritos, para municípios com meios municipais e privados parados.
Fénix
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Inferno na Austrália

Os incêndios florestais a Sul da Austrália estão fora de controlo a mais de duas semanas, milhares de casas ardidas e mais de uma centena de mortos, levou que o governo Australiano mobilizar todos os recursos existentes no país para fazer face a vaga de incêndios, que já foram considerados o pior massacre em tempo de paz vividos na Austrália.

As consequências dos incêndios estão relacionadas com as elevadas temperaturas que atingiram várias zonas da Austrália, principalmente na zona de Vitória e Nova Gales do Sul, onde as temperaturas rondaram 49 graus, aliado a ventos fortes e a mão criminosa, fizeram eclodir centenas de incêndios, transformando a zona num verdadeiro inferno bíblico.

Em 2003 o mesmo se passou em Portugal, onde vagas de calor consecutivas que atingiram o país, com temperaturas que rondaram os 45 graus, aliadas a seca severa que o país passava e a mão criminosa ou a uma má cultura do fogo, levou a existência de uma vaga de incêndios nunca vista, destruindo milhares de hectares de florestais, centenas de habitações e a morte de uma dezena de cidadãos, onde os bombeiros portugueses foram usados como bode expiatórios de um problema que já se antevia a muito tempo.

Situações idênticas serão esperadas para os próximos anos no nosso país, as alterações climáticas motivadas pelo aquecimento global são visíveis, e nenhum país esta preparado para fazer frente as situações climáticas estremas que se avizinham.
Fénix
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Soldados da Guerra VS Soldados da Paz, Parte II

O capitão-de-mar-e-guerra Rui Fernando Quaresma de Lemos é empossado, a 21 de Fevereiro, como novo comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal. O militar da Marinha, na reserva desde 30 de Abril de 2008, substitui no cargo Mário Macedo, que desempenhou o comando da corporação desde 2004.

Fonte Correio da Manhã

Lentamente os senhores da guerra então a tomar conta dos corpos de bombeiros, e a companhia de Bombeiros de Sapadores de Setúbal, que foi mais um quartel de bombeiros tomado por um militar.

Uma situação que me preocupa como cidadão e como bombeiro, porque lentamente os militares estão a ser colocados em muitos sectores nefrálgicos da nossa sociedade, uma política governamental que poderá ter alguns dissabores para a democracia a médio ou a longo prazo.
Somente espero que esses militares tenham os pré-requisitos exigidos legalmente para serem comandantes de um corpo de bombeiros e tenham dignidade de se apresentarem nos locais de ocorrência fardados de bombeiros em vez com os trajes militares.

Fénix
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bombeiros de boina azul?

Existe um regulamento de fardamento que os bombeiros portugueses tem que cumprir, e é da responsabilidade do comandante do corpo de bombeiros em cumprir e fazer cumprir o respectivo regulamento de fardamento reconhecido legalmente em diário da república.

Em toda a extensão do respectivo regulamento não se faz qualquer menção ao uso de boinas, principalmente azuis, como fazendo parte do fardamento regulamentar dos Bombeiros portugueses.

Mas em Bragança as coisas são diferentes, o comandante do corpo de bombeiros que é militar, recusa-se plenamente em se fardar como bombeiro, um mal exemplo como comandante, ainda por cima vem impor aos seus homens que usem uma boina azul em vez do boné regulamentar de cor vermelho a dizer BOMBEIROS.

Uma situação bem visível nesta foto, onde se vê claramente uma infracção grave ao regulamento de fardamentos, que as entidades competentes deviam pedir explicações e punir o responsável.

Fénix
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Bombeiros exigem condições mínimas de trabalho.


Os bombeiros assalariados do distrito de Bragança juntam-se, este fim-de-semana, à acção reivindicativa nacional pela criação de um regulamento que estabeleça as condições mínimas de trabalho.

São bombeiros que ocupam postos de trabalho permanentes nas associações humanitárias de bombeiros voluntários, e queixam-se de "serem profissionais de facto, mas não de direito".
Em causa estão motoristas, telefonistas, maqueiros, entre outros que, no Nordeste Transmontano são mais de uma centena de elementos.
A reunião tem lugar sábado, em Bragança, numa iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Deste encontro sairá uma resolução para entregar às diferentes entidades com responsabilidades no sector, um caderno de reivindicações para a criação de um regulamento que estabeleça as condições mínimas de carreiras, ingresso, progressão, entre outras.
De acordo com o dirigente sindical, por falta de regras, cada associação humanitária "paga o que bem entende" a estes profissionais, com "frequente acumulação de tarefas, cargas horárias excessivas e a confusão de voluntariado com as funções profissionais".
Para o sindicato (STAL), está em causa a segurança dos serviços prestados, daí a importância da definição de um mínimo de regras para o exercício destas funções.

Fonte RR
Fénix
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bombeiros Vila da Aves certificados pelo ISO 9001

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Vila das Aves, em Santo Tirso, é a primeira, a nível nacional e europeu, a ter a certificação dos seus serviços pela NP EN ISSO 9001/2000

A cerimónia da entrega do certificado do certificado aos voluntários da Vila das Aves pela SGS/ICS em cerimónia presidida pela governadora civil do Porto.

A norma ISSO 9001 é a mais reconhecida a nível mundial no que diz respeito a sistema de gestão de qualidade, incorporando importantes princípios de gestão relativos à focalização nos clientes, liderança, envolvimento das pessoas e melhoria continua.

Existem outros corpos de bombeiros nacionais que tem o processo de certificação a decorrer, um processo complexo e difícil, mas somente vem mostra que os corpos de bombeiros portugueses tentam-se adaptar as novas exigências da nossa sociedade, e o Corpo de Bombeiro Vila da Aves superou todas as expectativas com e efeito notável em conseguir obter conceituado certificado ISSO 9001.

Fénix
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Bombeiros criticam Bombeiros

Alguns comandantes de corpos de Bombeiros nortenhos criticaram de um modo pouco ético os bombeiros do Distrito de Lisboa e de Setúbal.

Os senhores comandantes nortenhos não gostaram da presença de várias colunas de Bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal nas suas áreas. Colunas que o SNPC accionou para reforçarem as suas áreas de intervenção para fazer face ao mal tempo esperado.

Assim que souberam alguns comandantes perante os órgãos de comunicação social criticarão os Bombeiros do distrito de Lisboa: “os meninos da capital”, “de férias para ver e brincar com a neve”,” sem equipamento e a falta de formação para conduzir em estradas com neve” etc.

Uma situação lamentável e triste por parte desses comandantes, podiam criticar a ANPC, mas por falta de argumentos e pelo seu passado, preferiram criticara os bombeiros que deixaram os seus lares, famílias e muito deles perderam vencimentos ou dias de férias, em troco de nada, para no fim serem criticados na praça pública por pessoas que os deviam apoiar e elogiar pelos seus sacrifícios e esforços despendidos.

Vai ser difícil para os Bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal que compuseram essas colunas, explicarem as suas famílias, principalmente aos seus filhos, se valeu a pena o sacrifício, e se para a próxima se vale a pena ir.

São por essas e por outras é que cada vez é mais difícil arranjar bombeiros para incorporarem essas colunas, que dão apoio a certas zonas do país, zonas que durante o Verão estão sempre a pedir apoio, mas nestas alturas já não é uma afronta para os bombeiros dessas regiões a presença dos bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal.
Fénix
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Os Piores Bombeiros Do Mundo?



Bombeiros alemães da cidade Syke foram considerados os piores bombeiros do mundo, quando o seu próprio quartel foi destruído pelas chamas. Para combater o violento incêndio no quartel de bombeiros de Syke foram mobilizados cerca de 250 bombeiros de localidades diferentes, que acabou por ficar totalmente destruído pelas chamas.

Na origem do incêndio poderá estar num curto-circuito num quadro eléctrico ou num exercício de treino com fogo real, que ficou fora de controlo.

É a segunda vez que o respectivo quartel de bombeiro arde por completo, o que fez que fossem considerados os piores Bombeiros do mundo, porque não terem conseguido proteger de um incêndio o seu próprio quartel.

Fénix
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domingo, 18 de janeiro de 2009

Petição para o uso dos símbolos nacionais nas fardas dos Bombeiros portugueses.

Presidente da Republica, Governantes Portugueses, Liga dos Bombeiros Portugueses
Caros Governantes.

Qualquer força militarizada em Portugal, tem orgulho naquilo que faz. Assim sendo, os militares recebem condecorações consoante as especialidades que fazem, entre outras forças.
Os bombeiros em Portugal porém também têm formação e cursos que não podem dispensar para o bom cumprimento das suas funções e missões a que se destinam.
Outra coisa, é o orgulho que têm na sua própria farda, vindo eu por este meio, e atendendo a alguns pedidos, criar esta petição, para que esta força, Bombeiros Portugueses, possam começar a utilizar o símbolo da sua pátria, coisa que na sua legislação não é possível, a bandeira portuguesa. Assim sendo também apelaria para que fossem criados novos distintivos, do mesmo género tamanho e medidas, que a bandeira de Portugal, mas em funções á diversa formação que têm e os seus cursos, podendo assim além de embelezar a sua própria farda que para todos é motivo de orgulho, também para que qualquer pessoa que seja socorrida por estes soldados, possam facilmente identificar qual a formação que dispõem e para assim as tranquilizar.

Nota: Caros usuários, o autor de petição corrigiu o erro da falta do número de BI na petição, existe a necessidade de quem já tinha assinado do efectuar novamente, basta clicar no novo interesso da petição que já esta actualizado. Obrigada
Fénix
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

E se fosse cá?


Se o acidente Airbus 320 que mareou no rio Hudson em Nueva York se fosse cá e na área do aeroporto de Lisboa, o Aeroporto de Lisboa disse a SIC que informava a Protecção Civil, por outro lado a Protecção Civil informou que não era da sua responsabilidade o socorro marítimo fluvial, a entidade responsável era a Marinha Portuguesa, a Marinha Portuguesa disse que não era da sua responsabilidade, mas sim da Força Aérea Portuguesa, a força aérea portuguesa informou que assumia as operações de socorro e em caso de necessidade pedia apoio dos meios da Marinha Portuguesa.

Com tanta indefinição, dificilmente existiria um socorro em tempo útil para se puder salvar alguém por parte das entidades oficiais, somente se podia contar com a imobilização dos meios civis, que certamente levantavam amarras ou desviavam as suas embarcações para acudir os passageiros, enquanto as entidades oficiais discutiam entre si quem era que iria lá socorrer os passageiros.

Para agravar a situação nesta área do socorro, ISN retirou por completo todas as embarcações e equipamento socorro marítimo aos bombeiros portugueses, e a situação do naufrágio Luz do Sameiro não foi á muito tempo.
Fénix
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Milagre aéreo nos EUA


Washington, 16 Jan (Lusa) - O piloto da companhia aérea US Airways comunicou um duplo ataque de pássaros menos de um minuto após a descolagem do avião que quinta-feira caiu no Rio Hudson com 155 ocupantes a bordo, segundo um porta-voz dos controladores aéreos.

O piloto do Airbus 320 encontrava-se a 1.500 pés de altitude quando informou que o aparelho tinha sido atingido por uma ave, 30 a 45 segundos após uma descolagem normal do aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, adiantou o porta-voz da Associação Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo, Doug Church.

Este responsável disse que o piloto referiu que os pássaros tinham atingido os jactos do aparelho e solicitou de imediato para aterrar.
Depois de amarar no Rio Hudson, o piloto certificou-se de que todos os passageiros tinham sido resgatados.

Fontes oficiais disseram que os 155 ocupantes do aparelho foram retirados e que, destes, um partiu as duas pernas. Os paramédicos trataram 78 pessoas, a maioria relacionada com pequenos ferimentos.

O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, um piloto experiente, disse que o piloto do Airbus 320 fez um "trabalho magistral ao amarar no rio e a assegurar-se que todas as pessoas conseguiam sair".

Fonte lusa

Os elogios certamente serão sempre para os pilotos, mas também para as entidades portuárias, que de imediato fizeram deslocar todos os barcos disponíveis para a área de acidente, muito antes da chegada dos meios de socorro marítimos.
E se fosse por cá?

Fénix
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Petição para o uso dos símbolos nacionais nas fardas dos Bombeiros portugueses.

Caros amigos cidadãos de Portugal, gostaria que assinassem essa petição para que seja permitido o uso da bandeira de Portugal nas fardas dos bombeiros portugueses.

A actual lei portuguesa tem um decreto que limita o uso da bandeira nacional a mais de 99,9% dos bombeiros portugueses, caso único quer na Europa e no mundo, onde um país impõe condições para o uso dos seus símbolos nacionais a uma identidade prestigiada como são os seus bombeiros nacionais.

Assim peço que aderissem a essa iniciativa de um amigo meu, uma ideia a qual partilho e aprovo.

http://www.petitiononline.com/bda127/petition.html

Fénix
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Uma questão de princípios e de valores

Os bombeiros portugueses são uma estrutura hierarquizada, constituído por vários postos hierárquicos, sendo o posto de comandante o posto máximo num corpo de bombeiros.

Basta ir a um hospital para ver que algo não anda bem nos corpos de bombeiros portugueses, foi o que constatei num hospital central da cidade de Lisboa, onde facilmente se vê elementos de comando, chefias, graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, a andarem efectuar serviços de consulta, transferências ou retornos, com agravante de muitas das vezes se utilizar ambulâncias de socorro para se efectuar esse tipo de serviço e os únicos elementos disponíveis para as missões de socorro nos quartéis.

O uso elementos de comando, chefias e graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, em serviços fora do âmbito do socorro são situações cada vez mais frequentes no nosso país, que originam a falta de credibilidade dos bombeiros perante a sociedade civil, põe em causa o socorro as populações, criam situações de indisciplina dentro dos corpos de bombeiros e abandono progressivo de muitos bombeiros, que se sentem desmotivados pela quebra de princípios e de valores que levaram um dia a ser bombeiros, porque um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.

Foto de Manuel Marques

Fénix
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sábado, 3 de janeiro de 2009

Bombeiros: Governo conclui em 2009 pacote legislativo sobre contratos trabalho, doenças, acidentes e seguros - Ministro


Esposende, 03 Jan (Lusa) - O Ministro da Administração Interna prometeu, hoje, em Esposende concluir, em 2009, um pacote legislativo com interesse para os bombeiros portugueses, nos domínios dos contratos de trabalho, doenças e acidentes profissionais e seguros pessoais.

"A secretaria de Estado da Protecção Civil, em colaboração com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), está a ultimar os novos regimes jurídicos, dos contratos de trabalho entre as associações humanitárias e o pessoal ao serviço, da protecção nas doenças profissionais e acidentes em serviço de voluntariado, da bonificação do tempo de serviço e de um seguro acidentes pessoais", adiantou Rui Pereira.

O governante falava no auditório municipal no final da sessão da tomada de posse dos novos corpos sociais da LBP, que ficam presididos por Duarte Caldeira, no Conselho Executivo, Jaime Soares, na Mesa dos Congressos e Carlos Baptista, no Conselho Fiscal.

A cerimónia contou com a participação do secretário de Estado da Protecção Civil, José Medeiros, do Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, do presidente da Câmara local, João Cepa, e do presidente cessante da Mesa do Congresso e presidente honorário da Liga, Vítor Melícias.

O ministro garantiu que o Estado continua a "apostar forte" na valorização do sector da protecção civil, lembrando que, até 2013, serão investidos 150 milhões de euros de verbas comunitárias e 45 milhões do orçamento nacional em infra-estruturas e reequipamento.

Como que em resposta ao discurso de Caldeira Duarte - sobre a necessidade de se concluir o enquadramento legislativo para o sector -, frisou que foi recentemente aprovada a nova lei de bases da protecção civil, bem como os regimes jurídicos das associações humanitárias dos bombeiros, dos corpos de bombeiros e dos bombeiros portugueses.

Sublinhou que, foi, ainda, concluído o recenseamento nacional dos bombeiros, a definição do modelo do centro de recursos de protecção civil, a criação de um sistema de avaliação, bem como os diplomas sobre fardamentos e o regulamento disciplinar.

"Hoje temos uma parceria de sonho e responsabilidade com os bombeiros para dar mais e melhor protecção civil a Portugal", afirmou, frisando que, "para o conseguir, houve que apostar na edificação de um quadro normativo estável e consensual e de um modelo claro de financiamento".

Acentuou que, "hoje, a segurança se faz muito da protecção civil", e que esta "é realmente um direito fundamental de todos os cidadãos, consagrado na Constituição, a par do direito à liberdade".

"A segurança faz-se de forma integral e global, pois integra os desafios do ambiente, das catástrofes e desastres", frisou, lembrando que "os bombeiros são uma peça de proximidade, fundamental no sistema de protecção civil".

Respondendo ao desafio que lhe foi lançado pelo presidente da câmara de Esposende, João Cepa, no sentido de avalizar uma candidatura municipal a fundos comunitários para construção de um centro de segurança na cidade, Rui Pereira disse que "o combate à criminalidade é a primeira das prioridades do Ministério, não no discurso retórico mas traduzido em homens, viaturas, armas e instalações, bem como no reforço legislativo através da modificação lei das armas que está prestes a ser concluída na Assembleia da República".

LM.
Lusa/fim

Fénix
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sábado, 27 de dezembro de 2008

ONDE ESTÁ O LOGÓTIPO DOS BOMBEIROS?

A Fénix que aparece neste spot publicitário é o símbolo que representa a Liga dos Bombeiros Portugueses, mas a LBP não é um agente de Protecção Civil nem uma instituição operacional, assim os Bombeiros portugueses não tem nenhum logótipo representativo na Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Sendo os Bombeiros portugueses ao maior agente interventivo no sistema de protecção civil nacional, devíamos ter uma identidade própria, que nos define como instituição operacional e como agente individual, como outra qualquer entidade pertencente á protecção civil.

Esta na altura de criar uma identidade própria para os Bombeiros portugueses, e separar definitivamente o trigo do joio, porque a ANPC e a LBP não são os Bombeiros nem nos representam como identidade, independentemente de mostrarem trabalho com o nosso suor e com o nosso sangue.

Fénix
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ana Jorge entrega chaves de 47 ambulâncias a corporações de bombeiros

Ana Jorge entregou, esta sexta-feira, junto ao Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, 47 ambulâncias de emergência médica a diferentes corporações de bombeiros de todo o país, num total de 110 que irão ser distribuídas, ao mesmo tempo que trocou cumprimentos de boas festas.

Até Março de 2009 serão entregues aos bombeiros mais 43 ambulâncias para posto de emergência médica, num investimento total de oito milhões de euros.

Fonte TSF


Não podemos esquecer que metade dos corpos de bombeiros portugueses não tem viaturas desse instituto nem recebem qualquer verba o governo para aquisição de ambulâncias.

Fénix
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sábado, 13 de dezembro de 2008

Ministério da saúde intimida Bombeiros portugueses.

O secretario de Estado Adjunto da saúde, Francisco Ramos, propôs aos dirigentes da Liga dos Bombeiros Portugueses, a diminuição do preço por quilómetro para o transporte de doentes, dos actuais 47 cêntimos para os 44 cêntimos até ao final do ano, proposta feita num tom intimidatório.

Actualmente os 47 cêntimos pagos pelo SNS somente cobra 50% do custo real do serviço, mas muitos corpos de bombeiros não sabem fazer contas, nem quiseram ler os relatórios de custos e benefícios em relação a esse tipo serviço, aceitam tudo na intenção de aumentar as receitas, na grande maioria das vezes pondo em causa o socorro as populações, mas tudo não passa de receitas fictícias, porque basta analisar que tudo que é feito somente cobre 50 % da despesa, ou seja sai mais barato não fazer do que fazer, e muitos corpos de bombeiros ponderam acabar com esse tipo de serviço, principalmente com o serviço de transporte de doentes para tratamentos, consultas e exames inclusive a transferências hospitalares e altas.

O secretário de Estado Francisco Ramos poderá ter problemas bastantes complexos no futuro, principalmente quando o SNS for obrigado a efectuar esses tipos de serviços usando os seus próprios meios, meios que actualmente não existem, e nessa altura gostaria ver a gestão do ministério da saúde conseguir efectuar os serviços mantendo a fasquia dos 47 cêntimos por quilómetro.

Fénix
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Filhos de um deus menor.

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais ANBP, que é um sindicato, representa os interesses dos seus associados que são Bombeiros profissionais, oriundos da Administração local ou das Associações dos Bombeiros voluntários.

Mas a ANBP no meu entender trata de maneira diferente os seus associados, principalmente os bombeiros profissionais oriundos das associações de Bombeiros voluntários, que são em maior numero e são tratados como Filhos de um Deus Menor pela ANBP.

A ANBP somente dá a cara pelos Bombeiros profissionais pertencentes à Administração local, bombeiros oriundo do Regimento Sapadores, Batalhão e Bombeiros Municipais. Reunindo-se periodicamente com presidentes de Câmara, vereadores, comandantes e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses para reivindicar melhoria de equipamento, aumento de efectivos, formação, vencimentos e progressão de carreiras etc. Mas quando chega a altura de se abordar os problemas existentes com os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos referentes as mesma matéria, a ANBP lava as mãos como Pilatos, muitas vezes tenta ignorar a existência desses profissionais, raramente se refere-se a eles nos seus discursos, quando se trata defender a classe dos bombeiros profissionais.

Somente espero que a ANBP, não se ponha de parte e assuma uma posição credível na elaboração do estatuto dos “Bombeiros em regime renumerados de permanência” é assim que são chamados os Bombeiros profissionais dos corpos de bombeiros com administração associativa, onde a LBP pretende que o MAI crie esse estatuto numa lógica diferenciadora dos elementos que integram os corpos de bombeiros da administração local, onde a LBP afirma que os contextos legais e institucionais são diferentes, uma forma subtil de descriminação, num sector em franca expansão, que não esta devidamente regulamentado, e se esse estatuto for aprovado sem se levar em conta alguns factores importantes como formação, progressão de carreiras, vencimento pré-requisitos de admissão etc., levara que todo o trabalho efectuado pela ANBP pontualmente em alguns corpos de bombeiros associativos perdido, porque bem ou mal será aplicado o estatuto criado legalmente para esses profissionais, profissionais são bombeiros, executam as suas funções como bombeiros intervindo nas diversas áreas do socorro diariamente, e devem ser reconhecidos profissionalmente como bombeiros.

Fénix
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