quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novas viaturas de combate a incêndios da GNR

Em Maio de 2009 surgiu a denuncia no jornal da LBP que a GNR estava a desenvolver a mais de um ano em colaboração com a Mitsubishi e a empresa Tecopal, um protótipo de combate a incêndios capaz de actuar na primeira intervenção.


A GNR confirmou tudo, são cerca de 10 viaturas para combate inicial, negando que essas viaturas tenham o objectivo do ataque ampliado, como ainda na altura não se sabia quem iria suportar a despesa desses veículos, veículos adquiridos sem qualquer concurso público.

A ANPC afirmou que desconhecia aquisição por parte da GNR dessas viaturas, e alertou que também não existia por parte da GNR qualquer candidatura ao QREN, logo não iria suportar a despesa.

A GNR continuou com o projecto das viaturas, estando neste momento quase prontas na empresa Tecopal, viaturas com capacidade de 1600 litros de água, onde dá que entender que essas viaturas puderam ser usadas não só no combate a incêndios, como também na supressão de motins e de manifestações pelas forças de segurança.

Não sou contra a existência das viaturas, viaturas que continuam ater pouca operacionalidade no combate a incêndios, mas se uns para terem viaturas têm que se cumprir todo o processos legais ou sujeitarem-se estender a mão a caridade ou ao endividamentos bancários, outro dão-se ao luxo passar por cima de tudo e de todos.

Autor, Fénix
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dados nacionais e europeus sobre fogos não coincidem

De Janeiro a 15 de Agosto houve 31 «grandes incêndios» em Portugal, segundo a Autoridade Florestal Nacional (AFN), enquanto o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais registou 54.
Vários fogos detectados pelo sistema europeu não constam nos relatórios nacionais, mas também há incêndios que só a AFN contabiliza.
Fonte Lusa/Sol
Depois da grave controvérsia entre a GNR e Autoridade Nacional de Florestas sobre a alteração de dados sobre as áreas áridas e a tipificação dadas aos incêndios florestais, onde incêndios florestais passaram a simples queimadas, agora temos o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais a acusar que os dados recolhidos pelos satélites que monitorizam as áreas ardidas em território europeu não coincidem com os dados da AFN.

O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais detectou ente Janeiro e 15 de Agosto de 2009, 54 incêndios onde a área ardida foi superior a 100 hectares e a AFN somente menciona 31 incêndios com mais de 100 hectares. Uma diferença significativa que lança muitas dúvidas sobre actuação da AFN, que tem constantemente criticado os bombeiros portugueses no que diz respeito no combate a incêndios florestais, uma área fora da competência da AFN, mas por outro lado a AFN é a primeira a falhar no que respeita as suas funções e competências.

Fénix
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Boicote Nacional

Bombeiros de Portugal, Assegurem os Serviços Mínimos e Partamos Para o Boicote

No seguimento da notícia alusivo ao “Boicote aos ECIN em Setembro” penso que este desafio não seja um dilúvio mas sim um modo de nos fazermos sobressair no meio de tanta injustiça.
Na minha opinião pessoal o artigo “Boicote aos ECIN” está bem explícito, “anda-se a fazer pouco” dos bombeiros portugueses.

O momento pode ser de crise mas nada invalida que façamos com que os nossos governantes possam olhar para a classe e lembrar que os bombeiros voluntários têm um trabalho árduo, perigoso e muito difícil, quando têm que suportar calores extremos e até mesmo sujeitos à perda de vidas etc., e quanto ganham, UMA BAGATELA.

Equiparando o TRABALHO ARRISCADO destes homens com o de uma senhora que passa descansada a roupa a ferro durante 8 horas (atenção, sem menosprezar qualquer profissão) é compararmos um pequeno elefante de uma hora de vida com um ratinho de anos, e a diferença salta à vista, o elefante é já bem maior.

Então veja-se, um bombeiro que trabalhe 24h ganha cerca de 41Euros, uma senhora na faxina se trabalhar 8h ganha aproximadamente o mesmo, logo que 8h são apenas 1/3 do dia normal de trabalho de um bombeiro.

Ridículo ou não mas isto é matemática, a pura realidade que temos e é apenas por isso que lutamos, por um futuro mais digno.

Vejamos o INEM, apenas com um pré-aviso de greve o que eles já conseguiram no espaço de uma semana… mais uma para juntar a muitas outras e tudo isto porquê, porque se dignaram a erguer a voz e fazerem entender aos nossos governantes que eles estão ali e caso eles não olhem para a classe deixam apenas de andar no terreno.

E nós bombeiros ou melhor, os responsáveis pela classe fazem o quê para olhar por nós?!
Como disse, o INEM numa semana conseguiu o que nós nunca pensamos atingir tão breve e tudo isto se continuarmos a envergar os caminhos que nos levam a ter que aceitar.

Associações, Federações e Liga que se juntem á voz dos bombeiros para dizer, BASTA!
Para terminar companheiros de luta pensem no seguinte, quanto ganham os GIPS/GNR por um dia de trabalho… quanto ganham os nossos amigos das FEB… quanto ganham os elementos de comando… quanto ganham os operadores dos cdos, do cnos e quanto ganhamos nós pobres bombeiros a fazer mais horas de trabalho que todos eles... nada que se pareça e tudo porquê, porque deixamos que nos baixem o volume da voz.

Admito que a “greve” não seja a melhor forma de darmos a conhecer o que vai mal na classe mas uma vez que os nossos governantes não têm noção de enxergar, temos que os sensibilizar que nem tudo vai bem e a melhor forma seja esta, a da “greve”, infelizmente. Estamos em ano de eleições e penso que seja este o melhor momento.

Caros companheiros de luta, assegurem os serviços mínimos da cada associação e tenhamos noção que este seja um caminho infelizmente a seguir, isto para fazermos notar a nossa existência, para que “o que hoje foi difícil fazer, amanhã tenha valido a pena se ter feito”.

Não faço nem quero fazer disto política mas verdade se diga, o ser bombeiro é um dos actos mais nobres que um ser humano pode ter, então há que lhes dar o verdadeiro valor e eu com este meu texto pretendo apenas valorizar este trabalho, pretendo dar valor a quem tem ou teve o espírito de ajudar o seu semelhante sempre com a noção de fazer o melhor e esquecendo que pode perder a vida para salvar uma outra.

VIVAM OS BOMBEIROS DE PORTUGAL, VIVAM OS BOMBEIROS DE TODO MUNDO.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Comunicado da ANTEPH

COMUNICADO

Reunião no Minitério da Saúde sobre a Criação do Técnico de Emergência Médica
No seguimento da reunião ocorrida hoje pelas 17.30 horas no Ministério da Saúde entre a ANTEPH, o Sr. Sec. Estado da Saúde Dr. Manuel Pizzara e o Presidente do INEM, ficou defenido e acordado o seguinte:

1. O processo de criação do Técnico de Emergência Médica avança dentro sensivelmente 1 mês para discussão publica no seguimento da restruturação da carreira do TAE/TAS, proposta pela ANTEPH e STAE, no ambito dos quadros do INEM sendo no entanto alargada a todos os intervenientes do SIEM, sejam estes elementos TAS pertencentes quer aos Corpos de Bombeiros, Cruz Vermelha ou Empresas Privadas, ou seja, são todos abrangidos pelo processo de requalificação

2. Apesar de não ser possível a saida da regulamentação da carreira nesta legislatura, estão criadas as condições para que a mesma seja formalmente publicada na proxima legislatura;
A ANTEPH reconhece o empenho da Direcção do INEM, e o apoio que têm dado para a criação desta carreira, facto esse que permitiu o desbloqueio da situação dando assim continuidade a este processo.

Lisboa, 13 de Agosto de 2009
O Presidente da Direcção
Nelson Batista
http://anteph.org/



Fénix
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domingo, 9 de agosto de 2009

Governo recua na criação da carreira TAS e TAE e deixa orifissionais na ilegalidade.

Governo recua na criação de carreira e deixa profissionais na ilegalidade. TAE acusam Governo de ter cedido a pressões e ameaçam com greve de zelo.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a prestar socorro de forma ilegal. Os cerca de 700 Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) não têm carreira nem a situação profissional regularizada na função pública. A denúncia é do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE). No inicio do ano, o Governo não incluiu os TAE do INEM no regime geral da função pública. O objectivo era agilizar a integração dos técnicos num regime de carreira especial prometido pelo Ministério da Saúde até ao final desta legislatura. Mas, ao que o i apurou, o Governo recuou na intenção e não vai criar a carreira, por uma questão de timing político.

A falta ao prometido está a criar uma onda de revolta entre os TAE do INEM que ameaçam recorrer à greve de zelo e mesmo ao abandono da profissão se não tiverem respostas do Governo. O STAE admite que, se tal acontecer, a situação pode lançar o caos no socorro do INEM, uma vez que o instituto não pode fazer contratações e já labora, neste momento, com a falta de mais de 200 TAE.

“Foi-nos prometida a carreira. Governo e sindicato estavam de acordo e trabalharam juntos e agora, de repente, soubemos que não vamos ter nada. É incompreensível”, disse ao i Ricardo Rocha, presidente do STAE. Os 700 técnicos representam 80 por cento do socorro pré-hospitalar realizado nas principais cidades do país. Ricardo Rocha admite que a “greve pode prejudicar o serviço”, mas que os técnicos irão “recorrer a todas as formas de luta disponíveis”. “Muitos colegas estão psicologicamente agastados com a situação. Investiram tudo na carreira que iriam ter no INEM e agora estão desiludidos. Há duas semanas que o STAE tenta contactar o Ministério da Saúde. “Ligamos para lá e ninguém aceita falar connosco nem devolvem as chamadas”, acusa.

Há duas semanas, Manuel Pizarro, informou o presidente do INEM, Abílio Gomes, que afinal não seria possível criar a carreira dos técnicos que antes prometera. Abílio Gomes, que sempre apoiou os técnicos, ficou incrédulo. Fontes do INEM contactadas pelo i, acusam o “loobie dos enfermeiros”de ter “sabotado a carreira dos técnicos”. Com a criação da carreira, os novos técnicos, após uma formação de 1475 horas, passavam a poder administrar medicação, fazer acessos venosos nos doentes e reanimação cardíaca avançada, como acontece em vários países europeus. Mas os enfermeiros nunca admitiram que os TAE, ainda que supervisionados por clínicos, praticassem actos médicos em emergência pré-hospitalar.

O INEM tem recorrido amiúde à contratação de profissionais que vai buscar a empresas de trabalho temporário. “Fazem out sourcing porque não podem contratar ninguém. É um esquema. Não existe quadro nem carreira”, diz ao i um técnico.

Fonte: in i, 8 de Agosto de 2009
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Faltam bombeiros.



Ninguém sabe quantos bombeiros existem em Portugal, á cinco anos diziam existiam cerca de 60.000 bombeiros, depois 43.000 bombeiros, e com o Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP) iniciado em 2008, estão registados 35.000 bombeiros, entre os quais 3.000 são mulheres. Um numero que poderá ser ainda mais reduzido, quando sair a avaliação dos bombeiros portugueses, que somente começou no inicio de 2009, onde provavelmente pode-mos ter um numero bastante reduzido de bombeiros em Portugal, um numero insignificante para as necessidades do país.

È uma dura realidade, nem sabem quanto somos, nossa estrutura ignora completamente os bombeiros, homens e mulheres que fazem funcionar toda a estrutura, são o factor mais importante, porque sem eles nada funciona, se os equipamentos são importantes, mais importante são aqueles que trabalham com esses equipamentos, porque nunca vi nenhum veiculo de combate a incêndios ou uma ambulância a salvar nada que fosse sem bombeiros.

No nosso país cada vez mais existem quartéis de bombeiros virtuais, onde existem comandos sem bombeiros para comandar, chefias sem bombeiros para chefiar e bombeiros em número insuficientes para poderem trabalhar em segurança.

Na essência desse problema está a falta de incentivos e a falta de respeito por quem trabalha gratuitamente e é Bombeiro, diariamente os bombeiros perdem dezenas de homens, uns simplesmente desistem e outros vão trabalhar para o INEM, FEB ou para ANPC, uma prova que não somos assim tão maus como querem transparecer, e a nova geração de portugueses não compactua com o serviço voluntário, e a prova disso é a diferença entre abruta das saídas e entrada de bombeiros, situação consecutivamente omitida da opinião publica pelas entidades responsáveis.

Para inverter essa situação tem que existir incentivos reais, incentivos muito a cima daquilo que existe actualmente, que resume-se a uma insignificância de nada, ou então que profissionalizem toda a estrutura, e que aproveitem os bombeiros que existem, porque a grande maioria aceitaria em abraçar essa causa, quer em tempo inteiro ou em tempo parcial, porque se temos competências legais para sermos Bombeiros Voluntário, também temos competências para abraçar essa actividade profissionalmente.

Autor ,Fénix
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domingo, 2 de agosto de 2009

Dado e arregaçado

… Um ministro da agricultura de um determinado país, armando-se dos “seus vastos conhecimentos” nas temáticas dos incêndios, afirmou, em 2003, que os incêndios florestais do seu país, nesse ano, foram devidos ao facto de os bombeiros não possuírem formação, nem saberem extinguir incêndios florestais. A sua enorme sabedoria, diga-se em abono da verdade, construída por anos em que nem sequer soube como apagar o enorme fogo com de um simples fósforo, garantiu-lhe conhecimentos necessários para ofender publicamente dezenas de milhares de homens e mulheres que se dedicam incondicionalmente a salvar o próximo, e a ajuda-lo a colocar a salvo os seus bens…

Será que não se estaria, naquele país, na altura de substituir o ministro? Não seria melhor ele apresentar um pedido de desculpas, pelas incompetência demonstrada na afirmação em que se pretende tornar competente?

Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais


.. Por normas já sabemos, que os responsáveis dos Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais, dizendo que não estão preparados para esse tipo de sinistro, afirmando que esses agentes de intervenção directa (e até mesmo os de intervenção indirecta) não possuem formação para debelar aqueles inventos, e afirmando ainda até outras enormidades que nem importa considerar, porque de facto não tem não tem qualquer relevância, vindas de onde vêm. Recoloca-se a questão : - será que eles não notam que estão a apontar defeitos a si mesmo? Se os agentes sociais de intervenção directa ou indirecta não têm formação. É porque os próprios Governos não viabilizaram essa formação, Se não estão preparados para esses combates, é porque não lhe foram concedidos os meios próprios para essas lutas, e porque lhe é negada uma profissionalização, mesmo que parcial, que permita ter determinado número de efectivos, sempre prontos a todo momento para uma intervenção imediata.

Em Portugal, existe uma frase célebre, que já vem dos nossos avós, e que define exemplarmente aquilo que os governantes querem: - “dado e arregaçado”. …

Autor Alberto Militão Antunes, retirado do livro “ Incêndios Florestais. Uma Visão Social.”

Fénix
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sexta-feira, 31 de julho de 2009

A controvérsia dos contra-fogos




O objectivo do contra fogo ou uso do fogo técnico, é criar uma área tampão de terreno queimado com largura suficiente para não ser ultrapassada pela progressão das chamas.

Uma técnica usada pelos bombeiros para extinção de incêndios florestais, carece algumas precauções e tem alguma perigosidade, os bombeiros portugueses tem consciência disso, e o uso do fogo técnico é ensinado a todos os bombeiros que frequentavam o curso de grupos de combate a incêndios florestais ou no curso de chefe de grupo de combate a incêndios florestais, administrado pela ENB no centro de formação da ENB da Lousã, com formação teórica e pratica com fogo real.

A Autoridade Florestal Nacional fez sair um decreto-lei que proibi os bombeiros usarem o fogo técnico, somente pode ser executado por um técnico credenciado pela ANF, conhecidos pelos “GAUF” Grupo de Análise e Uso do Fogo, que executara a técnica sobre o comando do COS dos bombeiros. Dificilmente se percebe o porquê da existência dessa medida por parte da AFN, que esta originar controvérsia entre Autoridade Nacional de Florestas e os Bombeiros portugueses, porque os bombeiros sempre tiveram formação e competência sobre o uso dessa técnica, e agora se vêem privados de usa-la em proveito de outras entidades que tem demonstrado algumas deficiências na execução dessa técnica, como ficou demonstrado no ano transacto de alguns episódios que ocorreram no território nacional.


Fénix
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sábado, 18 de julho de 2009

Constituído o Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros

Realizou-se no dia 15 de Julho de 2009, na sede da Escola Nacional de Bombeiros, a primeira reunião dos Associados do Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros (CRPCB), que contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, Dr. José Miguel Medeiros.

São Associados do CRPCB a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Nacional de Freguesias e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais.

No decurso da reunião foram aprovados os estatutos do CRPCB, deliberando-se a constituição de uma Comissão Instaladora, a designar pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pela Liga dos Bombeiros Portugueses e pela Escola Nacional de Bombeiros, que terá um mandato até 90 dias.

O CRPCB tem por missão o desenvolvimento e gestão de recursos com vista à intervenção eficaz, eficiente e qualificada dos agentes de protecção civil, no âmbito dos diferentes dispositivos de protecção e socorro.

O CRPCB é constituído por quatro órgãos: o Conselho Geral, a Administração Executiva, o Conselho Fiscal e o Conselho Consultivo.

Consagra-se igualmente uma estrutura operacional, constituída por uma Academia de Protecção Civil e Bombeiros, que sucede à Escola Nacional de Bombeiros, um Departamento de Gestão de Recursos de Protecção Civil e um Gabinete de Consultoria e Serviços.

Fonte ANPC
Fénix
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sábado, 11 de julho de 2009

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros no plano de substituição de ambulâncias no fim de vida útil, sinistradas e novos Postos de Emergência Médica, sendo contempladas os corpos de bombeiros: Albufeira; Algés; Almeida; Arcos de Valdevez; Arraiolos; Bombarral; Bucelas; Caminha; Fátima; Gouveia; Lamego; Leça do Balio; Leiria; Melgaço; Miranda do Douro; Mirandela; Montemor-o-Velho; Moura; Oliveira do Hospital; Palmela; Ponte de Lima; Portalegre; Porto de Mós; Queluz; Reguengos de Monsaraz; Sesimbra; Silves; Valença; Vendas Novas; Vouzela; Braga; Setúbal; Mealhada.

As viaturas entregues de marca Mercedes, apresenta, um encaroçamento da Auto-Ribeiro, e pela primeira vez essas viaturas vêm devidamente equipadas com equipamento de imobilização pediátrico e outros equipamentos há muito exigidos pelos Tripulantes de Ambulância, mas ainda não vieram com monitor de parâmetros vitais nem DAE.

O secretário de estado da saúde anunciou a criação de mais 31 postos de emergência médica serem criados nos corpos de bombeiros nacionais, e para não existir equívocos anunciou-os corpos de bombeiros que iram passar brevemente a Postos de Emergência Médica.

Eu defendo que todos os corpos de Bombeiros nacionais e núcleos da CVP deviam ser todos PEM, porque legalmente todos eles fazem parte intrigante do SIEM, e se uns recebem veículos e verbas para terem capacidade de resposta na área do pré hospitalar, outros nada recebem e é exigido legalmente que tenham a mesma capacidade de resposta, idêntica aos PEM.
Mas lentamente a política do INEM esta a ir nesse sentido.


Fénix
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

A falta de uma cultura de segurança causa morte a portugueses.

Nos últimos anos tem existido um aumento progressivo de vítimas mortais resultantes de incêndios urbanos.

A grande maioria das vezes as vitimas morrem quando dormem, intoxicadas pelos fumos resultantes dos incêndios que deflagram durante a noite nos seus lares sem que ninguém os detecte, causando a destruição das habitações e a morte dos seus ocupantes, que são apanhados por uma morte silenciosa.

Por de traz disso está uma a falta de cultura de segurança da população portuguesa e a falta de legislação que obrigue a existência em todos os lares detectores de fumo e um simples extintor. São equipamentos essenciais e básicos que deviam ser obrigatórios em todos os lares. São baratos e fáceis de colocar e usar.

No mercado um extintor ronda em média 30 euros e os detectores de fumo custam entre os 10 euros a 40 euros. Detectores de fumo que em caso de existência de fumo emitem um alarme sonoro, alarme suficiente audível para acordar os residentes de uma habitação, onde facilmente podem extinguir o pequeno foco de incêndio usando um simples extintor ou abandonar o edifício se o incêndio for de grandes dimensões.

Em muitos países é obrigatório a existência desses equipamentos dentro das habitações e nos espaços comuns dos prédios, situação que origina que os seguros das habitações sejam mais baratos, porque diminuem o risco de ocorrer um grande incêndio, como diminui o risco de existir vítimas mortais.

A morte resultante dos incêndios podem ser evitáveis, para isso somente têm que existir uma cultura de segurança

Fénix
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Incêndios: Período crítico de prevenção entre 1 de Julho e 15 de Outubro

Lisboa, 23 Jun (Lusa) - O período crítico de prevenção contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas e fogueiras em zonas florestais, começa este ano a 1 de Julho e termina a 15 Outubro, segundo uma portaria hoje publicada.

Este período, classificado pelo Governo como "crítico", começa em simultâneo com a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, que termina a 30 de Setembro, mas prolonga-se por mais duas semanas, tal como já tinha acontecido em 2008.

O ministério da Agricultura, que assina a portaria que define aquele período, justifica o prolongamento daquele período com as condições "edafoclimáticas", definidas através de factores como o clima, o relevo, a temperatura, a humidade do ar, a radiação, o tipo de solo, o vento, a composição atmosférica e a precipitação.

Fonte: Agência Lusa

Fénix
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Quase 600 bombeiros integrados na Protecção Civil


Mais de 20 anos depois, operacionais vão responder disciplinarmente à Autoridade de Protecção Civil,a entidade que sempre lhes assegurou os salários.
Quase 600 operadores dos Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS), Canarinhos e recuperadores dos helicópteros de resgate vão ser integrados na Escola Nacional de Bombeiros, pondo fim a uma situação irregular que se arrastava há mais de 20 anos e que na prática coloca no terreno o Centro de Recursos da Protecção Civil (CRPC).
A decisão, tal como o DN noticiou na edição de ontem, foi ontem comunicada a todos os operadores. Fica a faltar um regime de carreiras que ainda não está definido.
Canarinhos, operadores dos Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) e tripulações de resgate embarcadas nos helicópteros têm, nas últimas duas décadas, recebido os seus salários através de verbas transferidas directamente pelo Estado para as associações de bombeiros, que têm cedido, ao longo dos anos, o pessoal afecto a estas estruturas.
Estes bombeiros continuam debaixo da alçada operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), mas o vínculo disciplinar pertence às associações de bombeiros, com quem a protecção civil tem vindo ao longo dos anos a estabelecer protocolos de cooperação.
Ontem os comandantes distritais reuniram-se, à mesma hora nos 18 distritos e "fomos postos perante um facto ou aceitamos ou seremos despedidos porque as associações vão deixar de receber estas verbas", contou um operacional de Vila Real.
Um outro, de Beja, adiantou que "foi garantido que a antiguidade será respeitada". Aos operadores foi prometido "um contrato, por tempo indeterminado com o CRPC".


Fote DN /http://www.bombeiros.pt/

Nota:É meramente estranho, esses elementos serem inseridos na Escola Nacional de Bombeiros, uma entidade formativa que não tem competência operacional. Esses elementos deveriam ir directamente para os quadros da ANPC e nunca para ENB.
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Operação de Marketing dos GIPS da GNR 2009.


Os GIPS da GNR já começaram a trabalhar arduamente, principalmente para a comunicação social, este fim-de-semana enquanto o país ardia, eram notícias em reportagens de conteúdo alargado em vários jornais e televisão.

Uma operação de marketing com um objectivo muito bem definido, mostrando equipamento recentemente adquiridos e as suas actividades, gabam-se que no Algarve os GIPS da GNR tem o maior número de saídas a nível nacional, mas esqueceram-se dizer que a ANPC este ano cortou consideravelmente os ECIN nos bombeiros no Algarve, substituindo essas equipas pelos GIPS da GNR. Somente com políticas de bastidores é que conseguem ter alguma operacionalidade, mesmo assim os bombeiros conseguem ter uma eficácia muito superior no terreno independentemente da politicas existentes.

A eficácia dos GIPS da GNR somente existe com a colaboração directa dos bombeiros Portugueses, porque sem os bombeiros poucos fogos os GIPS consegue extinguir, e seria de louvar que a GNR nas suas operações de marketing que já nos habituou, não esquecesse dos seus parceiros directos, seria benéfico para melhorar a relação entre as duas entidades, relação que tem piorado consideravelmente motivado por atitudes de prepotência praticados por alguns elementos dos GIPS da GNR que nem sabem ser nem estar.

Fénix
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Socorro no mar somente das 09:00 às 17:00



Um sindicato alertou hoje que o socorro no mar está comprometido ao fim-de-semana porque os funcionários do Instituto de Socorros a Náufragos cumprem horário da Função Pública, mas o Governo diz que o organismo funciona 24 horas.

Serafim Gomes, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias, alertou que as tripulações das embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) trabalham das 09:00 às 17:00 nos dias úteis, deixando o socorro no mar comprometido fora desse horário. “O que se passa é que não há assistência aos fins-de-semana e feriados porque o ISN não tem de estar disponível porque cumpre o horário da Função Pública”, afirmou à Lusa. Segundo o dirigente, “a costa em termos de socorro está desprotegida de norte a sul do país por falta de vontade de quem deve resolver os problemas”.

Portugal tem centenas de quilómetros de costa, e tem um dos piores serviços de socorros marítimos da Europa.

O socorro nas praias está dependente da existência de concessionários, porque são os concessionários que pagam os ordenados dos nadadores salvadores, fora disso nada existe, e as embarcações salva-vidas somente trabalham nos dias úteis das 9:00 às 17:00, um braço de ferro que dura a anos com as tripulações e a Marinha. Para agravar mais a situação do ISN acabou com o protocolo que existia á décadas com vários corpos de Bombeiros nacionais. Sem informar nada, mandou retirar todas as embarcações e equipamentos do ISN dos corpos de bombeiros, dando a entender que o ISN iria assumir o socorro marítimo fluvial a nível nacional, mas pelos vistos ainda estamos pior. As pessoas continuam a morrer por falta de assistência, como algo de anormal se tratasse num país da comunidade europeia.

Fénix
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Gripe A H1N1 passou a nível 6




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domingo, 7 de junho de 2009

A lei é para ser aplicada



Uma imagem vale por mil palavras, esta muito bem explícito “Ambulância

A portaria 1301-/2002, de 28 de Setembro, aprovou o regulamento de transporte de doentes, que incumbiu ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a competência para vistorias das ambulâncias e emissão do respectivo certificado, certificado que tem de obedecer a normas específica de construção da célula sanitárias, equipamento e formação das tripulações dos veículos mediante do tipo de ambulância A1, A2, B e C.

Essa ambulância pertence aos GIPS da GNR, a recente força especializada nos sete ofícios do socorro em Portugal. Olhando somente para as características visuais desse veiculo percebe-se que não corresponde a nenhum tipo de ambulância legalmente existente em Portugal.

Agora faço das palavras dos Oficiais da GNR, minhas, a “lei é para ser aplicada”, (principalmente quando aplicam a lei com tanto zelo e dedicação, quando os bombeiros utilizam a técnica do contra-fogo), mas pelos visto são tão zelosos somente para algumas coisas.

Fénix
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Acidentes em auto-estrada exijam a presença da autoridade

IMPORTANTE:
NÃO SABER ESTE PROCEDIMENTO PODERÁ CUSTAR-LHE CENTENAS OU MILHARES DE EUROS

CONHEÇAM BEM ESTA MATÉRIA


Lei 24/2007: Acidentes em auto-estrada


Como sabem, para quem anda nas Auto-estradas, às vezes aparecem objectos estranhos nas mesmas, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que se soltam e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção. Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos, contudo se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da brigada de trânsito.

Os meninos das auto-estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... no entanto e conforme a *Lei 24/2007 , a qual define os direito dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto-Estradas Concessionadas *...(tendo em atenção o Art º 12º nº 1 e 2), vocês só podem reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação das autoridades! É uma técnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos.

Por isso, se tiverem algum percalço por culpa da concessionária, *EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE*, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruídos para dizer * 'agora somos nós que tratamos disso e não é preciso a autoridade'.

Isto é pura mentira! Se não chamarem as autoridades, eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objectivo deles!

Façam circular este mail, pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira!

Boas viagens

Fonte: Via email por um PSP



Fénix
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Faça você mesmo




Uma equipa de ambulância no Brasil esta envolvida numa polémica, porque se recusou entrar na água e prestar um correcto socorro á vitima.
Uma atitude deplorável por parte dessa equipa.