sábado, 31 de outubro de 2009

Projecto Limpar Portugal


Vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado.


Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com cerca de 6000 voluntários.

Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.

Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!

Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet, www.limparportugal.org, onde tem toda a informação de como o fazer.

O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/ou materiais à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema.

“Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"

Fénix
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Formadores para o curso de Bombeiros

A Lopes Garcia Consultores, Lda. selecciona para a sua bolsa de formação pessoas habilitadas profissionalmente ou com formação académica ao nível de licenciatura, portadoras de CAP que desenvolvam actividade formativa nas seguintes áreas temáticas:


  • Bombeiros e Sapadores Florestais;

  • Socorrismo;

  • Comando e Organização de corporações de Bombeiros;

  • Equipamentos de combate a incêndios - instalação e manuseamento.
Para mais pormenores das áreas de formação a leccionar os interessados poderão consultar o referencial da acção de formação proposta disponível na página da ANQ com o nome "861205_Bombeiro"

Os interessados deverão responder ao anúncio por email para o endereço:

geral@lopesgarcia.pt

É obrigatória a apresentação de CV actualizado acompanhado de cópia do CAP (Certificado de Aptidão Profissional) válido, cópia de BI e NIF.

O não envio de cópia de CAP invalida a apresentação de candidatura.

Fénix
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Gripe A H1N1


A minha filha foi-lhe diagnosticada gripe A, a minha mulher e o meu filho mais novo já apresentam os sintomas inicias, e actualmente estou de baixa médica por assistência á família, ou seja de quarentena durante sete dias.


Já informei o meu comando do meu corpo de bombeiros, e sei que vários bombeiros do meu corpo de bombeiros neste momento estão na mesma situação, tem familiares infectados e estão impedidos de trabalhar ou exercer actividade de bombeiro.

Tento acreditar no SNS, mas pelo que reparei as coisas são muito diferentes do que dizem, os serviços de saúde não estão preparados, é tudo ao molho e fé em deus, existem doentes portadores de gripe A nas salas de espera, uns com mascaras outros sem mascaras, juntos idosos, crianças e grávidas com outras patologias, ninguém controla nada, e pelo que vi na televisão o problema é a nível nacional.

O mais grave de tudo é a morte de uma criança pelo vírus da gripe A, num espaço de 24 horas bastou para ceifar uma vida de uma inocente criança, uma prova que esse vírus não é um simples vírus da gripe sazonal, é algo mais grave do que as entidades oficiais não querem transparecer para opinião pública.

Sei que irei ser infectado, mas até a data as coisas tem estado sobre controlo, não faço qualquer medicação profilaxia, porque nada me foi passado, e enquanto a LBP existe que os bombeiros sejam vacinados imediatamente, para mim e para muitos outros colegas bombeiros a vacinação já chegara tarde.

Somente espero que tudo corra bem.

Fénix
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Bombeiros como Nós


«Ser bombeiro

É ser diferente
Dentro da nossa igualdade e simplicidade.
Como nós,
É estar disponível
Para servir sem esperar recompensa,
É ser alma e luz, alegria e vida,
Esperança e contentamento
Sem discriminar ninguém.
É ser amor e força... é servir com devoção.»

Bombeiros como Nós Ao Serviço dos Outros, é um livro de Miguel Amorim, um bom momento de leitura.
Fénix
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Projecto transfronteiriço quer prevenir fogos com pastos



A raça bovina mirandesa poderá ser um novo aliado na prevenção dos incêndios florestais se a União Europeia aprovar um projecto apresentado hoje em Bragança, que se propõe combater os fogos com pastagens para as raças autóctones.


A ideia partiu de Espanha, concretamente do governo regional da Cantábria, e conta já com parceiros franceses e portugueses para avançar no final do ano com uma candidatura a 50 milhões de euros do Interreg IV, o programa comunitário de apoio ao desenvolvimento das regiões fronteiriças.

O projecto conjuga a actividade pecuária com a conservação da natureza para prevenir os fogos florestais, como explicou hoje, em Bragança, o mentor, Jesus Oria, conselheiro regional para o desenvolvimento rural da Cantábria, no Norte de Espanha.

Diário Digital / Lusa

O projecto em questão é o uso da pastorícia para limpeza dos matos, mas existem outras raças de ruminantes com melhores características gastronómica do que a raça bovina mirandesa para fazer esse tipo de serviço.


Mas o mais importante é os 50 milhões de euros, um valor que daria para manter muitos bombeiros nos quartéis para estarem de prevenção aos socorro das populações, mas certamente que os criadores de gado irão dar um bom destino a elevada verba comunitária, como é normal em Portugal essas verbas irão directamente para aquisição veículos todo terreno topo de gama para andar a pastar os donos pelas cidades, e ser usadas na construção de belas vivendas em zonas turísticas, onde abundam as relvas dos belíssimos campos de golfe, onde as vacas estão proibidas de pastar.

Fénix
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sábado, 17 de outubro de 2009

Bombeiros das Taipas “inauguram” Centro de Formação


Entra em funcionamento este sábado, o centro de Formação Distrital da Escola Nacional de Bombeiros em Souto Santa Maria.


Trata-se de uma unidade de formação de bombeiros localizada em Souto Santa Maria que é da responsabilidade dos bombeiros das Taipas.
O comandante Hermenegildo Abreu, da corporação de Bombeiros das Taipas, salienta a importância dessa unidade de formação no sentido de proporcionar a uniformização de conhecimentos a todos os bombeiros.

Fonte, Guimarães Digital

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bombeiros Pré-Hospitalar prioritários para vacina de gripe A- H1N1



O Director Geral de Saúde falando na reunião do Gard Portugal, durante a XXX reunião da SPAIC, anunciou os critérios de inclusão para a vacina grupos de riscos definidos pelo Ministério da Saúde para a Gripe A.


O Ministério Saúde comprou 6 milhões de vacinas para a gripe A . Até Dezembro prevê-se que 1 milhão de vacinas sejam administradas.

Foram já definidos os critérios de inclusão nos grupos prioritários para vacinação (Grupo A ou Grupo B ou Grupo C), tendo em atenção o risco para complicações pós-infecção, o desempenho de funções essenciais e a disponibilidade de vacinas.

Incluídos no grupo A estão os bombeiros que fazem emergência médica pré hospitalar

 Cecília Longo

Publicada por Associação Chama Saúde

Barreiro - Bombeiros do Sul e Sueste realizaram simulacro de evacuação numa chaminé industrial com 100 m de altura



Os Bombeiros Voluntários do Sul Sueste (Barreiro) realizaram no passado dia 1 de Outubro um simulacro de evacuação de uma vítima de doença súbita numa chaminé industrial com cerca de 100 m de altura, situada na Central Termoeléctrica do Barreiro (EDP), recorrendo para o efeito à equipa de Salvamento em Grande Ângulo.


O cenário do simulacro foi o seguinte: um trabalhador que subia uma chaminé para efectuar tarefas de manutenção, foi vítima de doença súbita sensivelmente a meio do percurso (a cerca de 54 m de altura). Não sendo possível descer por meios próprios, foi comunicada a situação aos Bombeiros, que fizeram deslocar ao local uma viatura escada (VE30), uma ambulância de socorro (ABSC) e a equipa de Salvamento em Grande Ângulo.

Devido à altura a que se encontrava a vítima e à limitação da viatura escada (alcance máximo de cerca de 28 m na situação operacional concreta), foi executada uma operação conjunta em que a vítima foi retirada com técnicas de resgate, por maca, até à plataforma da escada. Foi por este meio que a vítima regressou ao nível do solo, sendo então transportada ao hospital por ambulância.

Este simulacro inseriu-se num conjunto de simulacros que têm vindo a ser realizados anualmente nas instalações da Central Termoeléctrica do Barreiro, recorrendo aos cenários de risco identificados.

Fonte, Rostos On,line

Fénix
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para o ano há mais

No dia 30 de Setembro terminou a fase CHARLIE do dispositivo especial de combate a incêndios florestais, a fase mais crítica, onde os bombeiros mais uma vez encontraram um território precípuo a existência de incêndios florestais, onde a palavra prevenção somente existe em milhares de projectos que não passam das gavetas de alguns organismos públicos, que custam centenas de milhares de euros aos contribuintes, e raramente são aplicados no terreno, terrenos que se transformam em verdadeiros campos de batalha.

Foi uma época de trabalho árduo, onde mais uma vez os bombeiros portugueses mostraram a sua eficácia, mas se houve bombeiros que mostraram profissionalismo honrando e respeitando a farda que vestem, outros comportaram-se como verdadeiros amadores se tratassem, manchando o nome dos bombeiros em diversos episódios tristes que nunca deviam ter acontecido. Mas os bombeiros bem ou mal conseguiram dar resposta a um número elevado de incêndios, dia e noite estavam lá, sem arredar pé, combatendo as chamas, fazendo rescaldo e fazendo vigilância. Um esforço de milhar de bombeiros que tiveram de abandonar as suas casas, as suas famílias, os seus concelhos e distritos, percorrendo Portugal de norte a sul, para ajudar zonas do país fustigadas pelos flagelos dos incêndios florestais.

Uma época que também ficou marcada por problemas institucionais entre diversas entidades, se uns andam a combater incêndios, outras entidades andaram atear outros incêndios mais complexos e de difíceis de solucionar, como é de lamentar a morte de 3 bombeiros, que morreram num trágico acidente de viação quando iam combater um incêndio.

Para o ano há mais, com o fim da fase CHARLIE entra a fase do desenrasque.

Autor, Fénix
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sábado, 3 de outubro de 2009

Miúdos transportam cadáveres



RICARDO E FABIAN O primeiro tem 16 anos, mas tinha apenas 15 quando, ao serviço dos bombeiros se viu na obrigação de transportar para a morgue “uma senhora caída com a massa encefálica à mostra”.O segundo tem 17 anos e recusa esse tipo de trabalho, porque, a única vez que o teve de fazer, só aguentou com o apoio moral da mãe, que lhe dizia ao telefone: “Lembra-te que a pessoa já faleceu e não te vai fazer mal”. Apesar de a lei, datada de Julho de 2007, ser explícita quanto à proibição deste tipo de trabalhos ser entregue a menores, a verdade é que muitas corporações de Bombeiros Voluntários continuam a usar os seus ‘cadetes’ e ‘infantes’ para transportar mortos, acidentados graves ou doentes. A polémica está instalada, mas a Protecção Civil, que deve verificar o cumprimento da lei, diz que nunca recebeu denúncias."
Fonte; Expresso

Uma situação demasiado grave, onde se devia se apurar responsabilidades legais. Esses elementos legalmente não podem efectuar serviço, muito menos esse tipo de serviço.


São situações como essas que mancham a imagem dos bombeiros portugueses, um serviço que nem devia ser efectuado pelos os bombeiro, muito menos usarem estagiários menores de idade para os fazer.

Espero que as entidades competentes ajam severamente.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novas viaturas de combate a incêndios da GNR

Em Maio de 2009 surgiu a denuncia no jornal da LBP que a GNR estava a desenvolver a mais de um ano em colaboração com a Mitsubishi e a empresa Tecopal, um protótipo de combate a incêndios capaz de actuar na primeira intervenção.


A GNR confirmou tudo, são cerca de 10 viaturas para combate inicial, negando que essas viaturas tenham o objectivo do ataque ampliado, como ainda na altura não se sabia quem iria suportar a despesa desses veículos, veículos adquiridos sem qualquer concurso público.

A ANPC afirmou que desconhecia aquisição por parte da GNR dessas viaturas, e alertou que também não existia por parte da GNR qualquer candidatura ao QREN, logo não iria suportar a despesa.

A GNR continuou com o projecto das viaturas, estando neste momento quase prontas na empresa Tecopal, viaturas com capacidade de 1600 litros de água, onde dá que entender que essas viaturas puderam ser usadas não só no combate a incêndios, como também na supressão de motins e de manifestações pelas forças de segurança.

Não sou contra a existência das viaturas, viaturas que continuam ater pouca operacionalidade no combate a incêndios, mas se uns para terem viaturas têm que se cumprir todo o processos legais ou sujeitarem-se estender a mão a caridade ou ao endividamentos bancários, outro dão-se ao luxo passar por cima de tudo e de todos.

Autor, Fénix
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dados nacionais e europeus sobre fogos não coincidem

De Janeiro a 15 de Agosto houve 31 «grandes incêndios» em Portugal, segundo a Autoridade Florestal Nacional (AFN), enquanto o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais registou 54.
Vários fogos detectados pelo sistema europeu não constam nos relatórios nacionais, mas também há incêndios que só a AFN contabiliza.
Fonte Lusa/Sol
Depois da grave controvérsia entre a GNR e Autoridade Nacional de Florestas sobre a alteração de dados sobre as áreas áridas e a tipificação dadas aos incêndios florestais, onde incêndios florestais passaram a simples queimadas, agora temos o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais a acusar que os dados recolhidos pelos satélites que monitorizam as áreas ardidas em território europeu não coincidem com os dados da AFN.

O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais detectou ente Janeiro e 15 de Agosto de 2009, 54 incêndios onde a área ardida foi superior a 100 hectares e a AFN somente menciona 31 incêndios com mais de 100 hectares. Uma diferença significativa que lança muitas dúvidas sobre actuação da AFN, que tem constantemente criticado os bombeiros portugueses no que diz respeito no combate a incêndios florestais, uma área fora da competência da AFN, mas por outro lado a AFN é a primeira a falhar no que respeita as suas funções e competências.

Fénix
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Boicote Nacional

Bombeiros de Portugal, Assegurem os Serviços Mínimos e Partamos Para o Boicote

No seguimento da notícia alusivo ao “Boicote aos ECIN em Setembro” penso que este desafio não seja um dilúvio mas sim um modo de nos fazermos sobressair no meio de tanta injustiça.
Na minha opinião pessoal o artigo “Boicote aos ECIN” está bem explícito, “anda-se a fazer pouco” dos bombeiros portugueses.

O momento pode ser de crise mas nada invalida que façamos com que os nossos governantes possam olhar para a classe e lembrar que os bombeiros voluntários têm um trabalho árduo, perigoso e muito difícil, quando têm que suportar calores extremos e até mesmo sujeitos à perda de vidas etc., e quanto ganham, UMA BAGATELA.

Equiparando o TRABALHO ARRISCADO destes homens com o de uma senhora que passa descansada a roupa a ferro durante 8 horas (atenção, sem menosprezar qualquer profissão) é compararmos um pequeno elefante de uma hora de vida com um ratinho de anos, e a diferença salta à vista, o elefante é já bem maior.

Então veja-se, um bombeiro que trabalhe 24h ganha cerca de 41Euros, uma senhora na faxina se trabalhar 8h ganha aproximadamente o mesmo, logo que 8h são apenas 1/3 do dia normal de trabalho de um bombeiro.

Ridículo ou não mas isto é matemática, a pura realidade que temos e é apenas por isso que lutamos, por um futuro mais digno.

Vejamos o INEM, apenas com um pré-aviso de greve o que eles já conseguiram no espaço de uma semana… mais uma para juntar a muitas outras e tudo isto porquê, porque se dignaram a erguer a voz e fazerem entender aos nossos governantes que eles estão ali e caso eles não olhem para a classe deixam apenas de andar no terreno.

E nós bombeiros ou melhor, os responsáveis pela classe fazem o quê para olhar por nós?!
Como disse, o INEM numa semana conseguiu o que nós nunca pensamos atingir tão breve e tudo isto se continuarmos a envergar os caminhos que nos levam a ter que aceitar.

Associações, Federações e Liga que se juntem á voz dos bombeiros para dizer, BASTA!
Para terminar companheiros de luta pensem no seguinte, quanto ganham os GIPS/GNR por um dia de trabalho… quanto ganham os nossos amigos das FEB… quanto ganham os elementos de comando… quanto ganham os operadores dos cdos, do cnos e quanto ganhamos nós pobres bombeiros a fazer mais horas de trabalho que todos eles... nada que se pareça e tudo porquê, porque deixamos que nos baixem o volume da voz.

Admito que a “greve” não seja a melhor forma de darmos a conhecer o que vai mal na classe mas uma vez que os nossos governantes não têm noção de enxergar, temos que os sensibilizar que nem tudo vai bem e a melhor forma seja esta, a da “greve”, infelizmente. Estamos em ano de eleições e penso que seja este o melhor momento.

Caros companheiros de luta, assegurem os serviços mínimos da cada associação e tenhamos noção que este seja um caminho infelizmente a seguir, isto para fazermos notar a nossa existência, para que “o que hoje foi difícil fazer, amanhã tenha valido a pena se ter feito”.

Não faço nem quero fazer disto política mas verdade se diga, o ser bombeiro é um dos actos mais nobres que um ser humano pode ter, então há que lhes dar o verdadeiro valor e eu com este meu texto pretendo apenas valorizar este trabalho, pretendo dar valor a quem tem ou teve o espírito de ajudar o seu semelhante sempre com a noção de fazer o melhor e esquecendo que pode perder a vida para salvar uma outra.

VIVAM OS BOMBEIROS DE PORTUGAL, VIVAM OS BOMBEIROS DE TODO MUNDO.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Comunicado da ANTEPH

COMUNICADO

Reunião no Minitério da Saúde sobre a Criação do Técnico de Emergência Médica
No seguimento da reunião ocorrida hoje pelas 17.30 horas no Ministério da Saúde entre a ANTEPH, o Sr. Sec. Estado da Saúde Dr. Manuel Pizzara e o Presidente do INEM, ficou defenido e acordado o seguinte:

1. O processo de criação do Técnico de Emergência Médica avança dentro sensivelmente 1 mês para discussão publica no seguimento da restruturação da carreira do TAE/TAS, proposta pela ANTEPH e STAE, no ambito dos quadros do INEM sendo no entanto alargada a todos os intervenientes do SIEM, sejam estes elementos TAS pertencentes quer aos Corpos de Bombeiros, Cruz Vermelha ou Empresas Privadas, ou seja, são todos abrangidos pelo processo de requalificação

2. Apesar de não ser possível a saida da regulamentação da carreira nesta legislatura, estão criadas as condições para que a mesma seja formalmente publicada na proxima legislatura;
A ANTEPH reconhece o empenho da Direcção do INEM, e o apoio que têm dado para a criação desta carreira, facto esse que permitiu o desbloqueio da situação dando assim continuidade a este processo.

Lisboa, 13 de Agosto de 2009
O Presidente da Direcção
Nelson Batista
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Fénix
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domingo, 9 de agosto de 2009

Governo recua na criação da carreira TAS e TAE e deixa orifissionais na ilegalidade.

Governo recua na criação de carreira e deixa profissionais na ilegalidade. TAE acusam Governo de ter cedido a pressões e ameaçam com greve de zelo.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a prestar socorro de forma ilegal. Os cerca de 700 Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) não têm carreira nem a situação profissional regularizada na função pública. A denúncia é do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE). No inicio do ano, o Governo não incluiu os TAE do INEM no regime geral da função pública. O objectivo era agilizar a integração dos técnicos num regime de carreira especial prometido pelo Ministério da Saúde até ao final desta legislatura. Mas, ao que o i apurou, o Governo recuou na intenção e não vai criar a carreira, por uma questão de timing político.

A falta ao prometido está a criar uma onda de revolta entre os TAE do INEM que ameaçam recorrer à greve de zelo e mesmo ao abandono da profissão se não tiverem respostas do Governo. O STAE admite que, se tal acontecer, a situação pode lançar o caos no socorro do INEM, uma vez que o instituto não pode fazer contratações e já labora, neste momento, com a falta de mais de 200 TAE.

“Foi-nos prometida a carreira. Governo e sindicato estavam de acordo e trabalharam juntos e agora, de repente, soubemos que não vamos ter nada. É incompreensível”, disse ao i Ricardo Rocha, presidente do STAE. Os 700 técnicos representam 80 por cento do socorro pré-hospitalar realizado nas principais cidades do país. Ricardo Rocha admite que a “greve pode prejudicar o serviço”, mas que os técnicos irão “recorrer a todas as formas de luta disponíveis”. “Muitos colegas estão psicologicamente agastados com a situação. Investiram tudo na carreira que iriam ter no INEM e agora estão desiludidos. Há duas semanas que o STAE tenta contactar o Ministério da Saúde. “Ligamos para lá e ninguém aceita falar connosco nem devolvem as chamadas”, acusa.

Há duas semanas, Manuel Pizarro, informou o presidente do INEM, Abílio Gomes, que afinal não seria possível criar a carreira dos técnicos que antes prometera. Abílio Gomes, que sempre apoiou os técnicos, ficou incrédulo. Fontes do INEM contactadas pelo i, acusam o “loobie dos enfermeiros”de ter “sabotado a carreira dos técnicos”. Com a criação da carreira, os novos técnicos, após uma formação de 1475 horas, passavam a poder administrar medicação, fazer acessos venosos nos doentes e reanimação cardíaca avançada, como acontece em vários países europeus. Mas os enfermeiros nunca admitiram que os TAE, ainda que supervisionados por clínicos, praticassem actos médicos em emergência pré-hospitalar.

O INEM tem recorrido amiúde à contratação de profissionais que vai buscar a empresas de trabalho temporário. “Fazem out sourcing porque não podem contratar ninguém. É um esquema. Não existe quadro nem carreira”, diz ao i um técnico.

Fonte: in i, 8 de Agosto de 2009
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Faltam bombeiros.



Ninguém sabe quantos bombeiros existem em Portugal, á cinco anos diziam existiam cerca de 60.000 bombeiros, depois 43.000 bombeiros, e com o Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP) iniciado em 2008, estão registados 35.000 bombeiros, entre os quais 3.000 são mulheres. Um numero que poderá ser ainda mais reduzido, quando sair a avaliação dos bombeiros portugueses, que somente começou no inicio de 2009, onde provavelmente pode-mos ter um numero bastante reduzido de bombeiros em Portugal, um numero insignificante para as necessidades do país.

È uma dura realidade, nem sabem quanto somos, nossa estrutura ignora completamente os bombeiros, homens e mulheres que fazem funcionar toda a estrutura, são o factor mais importante, porque sem eles nada funciona, se os equipamentos são importantes, mais importante são aqueles que trabalham com esses equipamentos, porque nunca vi nenhum veiculo de combate a incêndios ou uma ambulância a salvar nada que fosse sem bombeiros.

No nosso país cada vez mais existem quartéis de bombeiros virtuais, onde existem comandos sem bombeiros para comandar, chefias sem bombeiros para chefiar e bombeiros em número insuficientes para poderem trabalhar em segurança.

Na essência desse problema está a falta de incentivos e a falta de respeito por quem trabalha gratuitamente e é Bombeiro, diariamente os bombeiros perdem dezenas de homens, uns simplesmente desistem e outros vão trabalhar para o INEM, FEB ou para ANPC, uma prova que não somos assim tão maus como querem transparecer, e a nova geração de portugueses não compactua com o serviço voluntário, e a prova disso é a diferença entre abruta das saídas e entrada de bombeiros, situação consecutivamente omitida da opinião publica pelas entidades responsáveis.

Para inverter essa situação tem que existir incentivos reais, incentivos muito a cima daquilo que existe actualmente, que resume-se a uma insignificância de nada, ou então que profissionalizem toda a estrutura, e que aproveitem os bombeiros que existem, porque a grande maioria aceitaria em abraçar essa causa, quer em tempo inteiro ou em tempo parcial, porque se temos competências legais para sermos Bombeiros Voluntário, também temos competências para abraçar essa actividade profissionalmente.

Autor ,Fénix
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domingo, 2 de agosto de 2009

Dado e arregaçado

… Um ministro da agricultura de um determinado país, armando-se dos “seus vastos conhecimentos” nas temáticas dos incêndios, afirmou, em 2003, que os incêndios florestais do seu país, nesse ano, foram devidos ao facto de os bombeiros não possuírem formação, nem saberem extinguir incêndios florestais. A sua enorme sabedoria, diga-se em abono da verdade, construída por anos em que nem sequer soube como apagar o enorme fogo com de um simples fósforo, garantiu-lhe conhecimentos necessários para ofender publicamente dezenas de milhares de homens e mulheres que se dedicam incondicionalmente a salvar o próximo, e a ajuda-lo a colocar a salvo os seus bens…

Será que não se estaria, naquele país, na altura de substituir o ministro? Não seria melhor ele apresentar um pedido de desculpas, pelas incompetência demonstrada na afirmação em que se pretende tornar competente?

Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais


.. Por normas já sabemos, que os responsáveis dos Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais, dizendo que não estão preparados para esse tipo de sinistro, afirmando que esses agentes de intervenção directa (e até mesmo os de intervenção indirecta) não possuem formação para debelar aqueles inventos, e afirmando ainda até outras enormidades que nem importa considerar, porque de facto não tem não tem qualquer relevância, vindas de onde vêm. Recoloca-se a questão : - será que eles não notam que estão a apontar defeitos a si mesmo? Se os agentes sociais de intervenção directa ou indirecta não têm formação. É porque os próprios Governos não viabilizaram essa formação, Se não estão preparados para esses combates, é porque não lhe foram concedidos os meios próprios para essas lutas, e porque lhe é negada uma profissionalização, mesmo que parcial, que permita ter determinado número de efectivos, sempre prontos a todo momento para uma intervenção imediata.

Em Portugal, existe uma frase célebre, que já vem dos nossos avós, e que define exemplarmente aquilo que os governantes querem: - “dado e arregaçado”. …

Autor Alberto Militão Antunes, retirado do livro “ Incêndios Florestais. Uma Visão Social.”

Fénix
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sexta-feira, 31 de julho de 2009

A controvérsia dos contra-fogos




O objectivo do contra fogo ou uso do fogo técnico, é criar uma área tampão de terreno queimado com largura suficiente para não ser ultrapassada pela progressão das chamas.

Uma técnica usada pelos bombeiros para extinção de incêndios florestais, carece algumas precauções e tem alguma perigosidade, os bombeiros portugueses tem consciência disso, e o uso do fogo técnico é ensinado a todos os bombeiros que frequentavam o curso de grupos de combate a incêndios florestais ou no curso de chefe de grupo de combate a incêndios florestais, administrado pela ENB no centro de formação da ENB da Lousã, com formação teórica e pratica com fogo real.

A Autoridade Florestal Nacional fez sair um decreto-lei que proibi os bombeiros usarem o fogo técnico, somente pode ser executado por um técnico credenciado pela ANF, conhecidos pelos “GAUF” Grupo de Análise e Uso do Fogo, que executara a técnica sobre o comando do COS dos bombeiros. Dificilmente se percebe o porquê da existência dessa medida por parte da AFN, que esta originar controvérsia entre Autoridade Nacional de Florestas e os Bombeiros portugueses, porque os bombeiros sempre tiveram formação e competência sobre o uso dessa técnica, e agora se vêem privados de usa-la em proveito de outras entidades que tem demonstrado algumas deficiências na execução dessa técnica, como ficou demonstrado no ano transacto de alguns episódios que ocorreram no território nacional.


Fénix
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