sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bombeiros profissionais querem código deontológico

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defende a criação de um código deontológico para a classe.

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais quer criar um código deontológico para evitar situações menos claras de bombeiros que têm interesses comerciais na área da segurança, nomeadamente no comércio de equipamento.
Ouvido pela TSF, o presidente da ANBP diz que esta questão não é novidade e que se não for criado um código deontológico para todos os bombeiros «pelo menos que o seja para os profissionais».


Talvez esteja na altura da ANBP se pronuncia o que entende de por “Bombeiros profissionais”, porque em Portugal existem bombeiros profissionais para todos os gostos, mas ANBP somente reconhece aqueles que estão ligados directamente as autarquias.

Fénix
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segunda-feira, 13 de abril de 2009

MÁSCARA HS-2

A máscara HS-2 é uma mascara concebida para utilização em operações de combate florestal.
A máscara oferece uma protecção inigualável e extrema contra as queimaduras da face e pescoço com o benefício adicional de obstruir e reduzir a inalação do fumo e partículas.
As camadas múltiplas de CarbonX® ajudam a manter a bolsa de ar crucial interior na frente da boca e do nariz.
Os forros internos confortáveis e macios (também CarbonX®) absorvem a transpiração, adicionando conforto ao utilizador.O interior em CarbonX® altamente respirável cobre o orifício central da ventilação permitindo facilmente a renovação de ar impedindo a acumulação de CO2.CarbonX® é uma fibra revolucionária e única no mundo que não se queima, não se inflama, não encolhe e não se decompõe quando exposta a temperaturas que excedam 1427ºC, mesmo por períodos de tempo prolongados.A HS-2 pesa apenas 112 gramas , incorpora a faixa reflectora da Scotchlite® para visibilidade nocturna e é classificada como um componente imprescindível para o sapador florestal.

Comercializado por: http://www.vianas.pt/

Muito se tem falado sobre a protecção individual dos bombeiros portugueses nos últimos anos, mas actualmente tem-se ignorado completamente a protecção respiratória dos bombeiros a nível do combate a incêndios florestais.

A mascara HS comercializada pela empresa Vianas é uma mascara filtrante de partículas protegida por material resistente ao fogo. O seu uso carece da respectiva cogula.
Fénix
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domingo, 12 de abril de 2009

O designer Scoot Summit, elaborou um novo ARICA para os bombeiros.


O novo equipamento tem um inovador suporte dorsal que condiciona a garrafa de ar comprimido e assenta perfeitamente a nível dorsal.
O novo ARICA tem uma consola estrutura que é fixada no braço e antebraço do bombeiro que levara o manómetro de pressão da garrafa ou um computador que indicara autonomia efectiva e autonomia de trabalho não existindo equipamento suspenso do corpo de bombeiro.
Os bombeiros esperam que pessoas como Scoot Summit, inventem ou aperfeiçoem ferramentas para os bombeiros poderem trabalhar.

Fénix
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Família de bombeiro morto em serviço a espera há dois anos para receber a indemnização do seguro

A família de um bombeiro que morreu durante um combate a um incêndio urbano em 2007 ainda não recebeu a indemnização do seguro da morte do seu familiar.

O bombeiro era profissional num corpo de bombeiros associativo, onde exercia a actividade de operador de central no respectivo corpo de bombeiro. O seguro não quer pagar a respectiva indemnização pela morte do bombeiro alegando que o bombeiro em questão tinha um contrato como operador de central com a respectiva associação, e quando aconteceu o acidente estava no seu horário laboral e actuava como bombeiro num combate a um incêndio urbano, uma actividade fora das competências do seu contrato laboral.

Uma situação que é complexa e grave, porque na mesma situação existem milhares de bombeiros em Portugal com contratos idênticos; operadores, maqueiros, socorristas quarteleiros etc., onde depois executam actividade nas diversas áreas do socorro, inclusive no combate aos incêndios. Esses profissionais têm um seguro acidentes pessoais, onde é accionado em caso de acidente durante a actividade profissional, um seguro com melhores condições do que o seguro quando fazem serviço como voluntário, mas pelos vistos com condicionantes graves.

Existe a necessidade urgente de regulamentar legalmente essa actividade, uma actividade em franca expansão por falta de voluntários, onde reina todo tipo de ilegalidades, com sequências legais graves, quer para os bombeiros quer para as suas famílias.
Fénix
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Estado deve 194 mil euros a bombeiros

Desde 2005 que a Sub-Região de Saúde de Aveiro não paga os serviços efectuados pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis. Esta associação prepara-se, agora, para recorrer aos tribunais para reaver 194 mil euros.

Cansados de esperar pelo pagamento dos serviços efectuados com transportes de doentes e de uma resposta às cartas envidas, de forma reiterada, para a Sub-Região de Saúde de Aveiro, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários prepara-se para reivindicar o pagamento da dívida junto do tribunal.

"É lamentável e não nos agrada nada, mas não vemos outra solução", afirmou, ao JN, o presidente da Associação Humanitária, António de Almeida Gomes, criticando, ainda, o facto de não ter respostas aos pedidos de esclarecimento que tem enviado para a aquela sub-região.
Uma parte das verbas diz respeito ao período compreendido entre Maio de 2005 e Setembro de 2008, superior a 96,3 mil euros. A outra dívida é referente aos meses de Outubro Novembro e Dezembro de 2008, no valor de 98,1 mil euros. Ou seja, uma verba total superior a 194 mil euros.

Perante o actual cenário, António de Almeida Gomes afirma que foi deliberado, na reunião da direcção dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, "levar por diante um processo contencioso". "Não podemos ser espoliados deste valor. Entraremos em colapso de tesouraria e teremos de dizer aos associados e população que vamos parar determinados serviços por falta de fundo de maneio", explicou.

A associação apresentou um lucro de exploração de 156 mil euros, que seriam destinados à aquisição de material para o corpo de bombeiros, mas que fica comprometido devido ao défice da tesouraria causado pela dívida. Apesar das dificuldades de tesouraria, António Gomes de Almeida conta ver aprovada a candidatura ao Quadro de Referência estratégica Nacional para a construção do novo quartel, uma obra avaliada em 1,1 milhões de euros. "Temos quase a certeza que a candidatura será aprovada". Se tudo correr como esperado a construção das novas instalações poderão iniciar-se em finais de Junho.

Fonte Jornal de Noticias

Uma situação lamentável, principalmente quando a Ministra da Saúde a firma que o SNS pagou todas as dívidas a fornecedores de bens e serviços. Pelos vistos não, existem dividas por pagar desde de 2005 aos bombeiros portugueses.

Fénix
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Uma dura realidade


Um incêndio que deflagrou ontem no Hospital S. Francisco Xavier (Lisboa) demorou 14 minutos a ser extinto, tendo-se registado a transferência de seis doentes para o Hospital Egas Moniz.

Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ainda ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.
"Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil", notou.

O incêndio no Hospital S. Francisco Xavier mostrou uma dura realidade dos hospitais portugueses. O hospital tinha um plano de emergência, mas os sistemas de emergência falharam, e nada vale existir um plano de emergência se não existirem exercícios periódicos, onde se treina procedimentos e se melhora os aspectos do plano de emergência, para não acontecer o que aconteceu nesse hospital.

Já não é o primeiro incêndio a ocorrer hospital de S. Francisco Xavier, anos atrás existiu um incêndio de médias proporções no sistema de ar condicionado exterior, na altura existiram problemas complexos, os acessos ao hospital estreitos, estacionamentos abusivos, e transito permanentemente caótico, com agravante de um edifício construído para habitação que foi adaptado para Hospital, que origina problemas graves na evacuação de doentes acamados em situações de emergência.

Pelos vistos os problemas ainda persistem.




Fénix
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sábado, 4 de abril de 2009

A Cultura do Fogo

Em Portugal sempre existiu uma cultura do fogo, uma cultura que vem dos primórdios da civilização humana, onde esse elemento é usado para vários fins; para a queima das sobras agrícolas, limpeza de terrenos para a actividade agrícola, pastorícia etc. O uso do fogo era normalmente usado na Primavera, onde se juntavam alguma dezena de pessoas, munidas de ferramentas manuais e alfaias agrícolas para tomar conta do fogo, e raramente esse fogo saía do local pré definido.

A existência desse tipo de acção era benéfica para o meio ambiente, reduzia a carga de combustíveis existentes no solo, principalmente os combustíveis finos, protegia as árvores de grande porte e renovava a vegetação, que servia de alimento para a pastorícia e para a fauna selvagem.

Com a proibição do uso do fogo a nível nacional, que passou a ser crime, a vegetação cresceu desordenadamente, atingindo um crescimento fora do normal, o abandono da actividade agrícolas é uma sequência, mas quem necessita ainda dos terrenos para viver não tem capacidade financeira para os mandar limpar, nem paciência para pedir uma licença para o uso do fogo nas suas câmaras locais.

Contrariando a lei, o uso do fogo pelos proprietários contínua, mas agora deita-se o fogo de preferência na calada da noite ou ao amanhecer e sozinhos, para não serem detectados nem denunciados. Muitas das vezes são construindo aceiros a volta do local, mas ninguém fica a vigiar o fogo com medo de ser apanhado, o que já originou a morte de 4 pessoas somente em 2009, e tem originado um número anormal de incêndios, porque muitas vezes arde o que devia arder e o que não devia arder.



Fénix
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Congestionamento de trânsito nas Urgências do H.S Maria

O SNS já habituou os portugueses a todos os tipos de esperas, a mais recente modalidade é estar numa fila veículos para chegar as urgências do maior hospital do país.

Com as recentes alterações de circulação automóvel no hospital de Santa Maria foi criado dois parques de viaturas junto as urgências, um a saída das urgências outro parque antes da entrada das urgências destinado as ambulâncias com destino ao serviço de urgência.

As ambulâncias que levam doentes a urgência, são obrigadas deixarem o doente nas urgências fazerem um percurso de 500 metros, entrando novamente na via de acesso as urgências para poderem estacionar, e quando saem do parque tem que passar obrigatoriamente pela entrada da urgência para poderem sair do hospital. Para agravar mais a situação, no ultimo mês o parque destinado as ambulâncias com destino as urgências, esta a ser usado para parqueamento das ambulâncias e TAXIs que se destinavam ao serviço de consultas, o que tem trazido longas filas de veículos, chegando as ambulâncias de socorro estarem paradas mais de 15 minutos com doentes graves dentro da células sanitárias espera de poder entrar nas urgências.

O aumento do tráfego a entrada das urgências tem originando outros problemas, quer a nível de segurança e de saúde pública para os utentes das urgências, porque os veículos passam a pouca distância da porta da urgência aumentando a probabilidade de existência de atropelamentos e além de obrigar a porta estar sempre aberta, trazendo um grave problema de saúde púbica, motivado pela entrada dos gazes dos escapes dos automóveis, que entra para as zonas triagens e da sala de espera do serviço urgências, como o aumento da poluição sonora.

Julgo que as entidades competentes deviam actuar sobre a administração do hospital, e exigir uma solução para desvia o trânsito automóvel da zona das urgências.
Fénix
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Liga quer voluntários só a partir das 19.00

Bombeiros vão propor ao Ministério da Administração Interna um modelo de socorro diferente, Até porque há 150 corporações que necessitam de equipas com 10 profissionais para conseguir combater os incêndios.

A Liga dos Bombeiros Portugueses vai propor ao Ministério da Administração Interna (MAI) um modelo de socorro que, durante o horário laboral, assente em equipas profissionais de bombeiro s colocando os voluntários a assegurar o período após as 19.00 e aos fins-de-semana.

Duarte Caldeira anunciou ao DN que "pelo menos" 150 corporações do País necessitam de equipas profissionais de 10 elementos para assegurar o período entre as 07h00 e as 19h00.
"O voluntariado não está em causa, desengane-se quem pensa dessa forma. Mas no socorro não é só boa-vontade, é necessário um processo formação e reciclagem de conhecimentos", apontou.
Em causa está um projecto da Liga dos Bombeiros, no terreno desde Janeiro e que até Maio está a estudar as "necessidades" da rede, "corporação a corporação".

Trata-se do programa Rede Mínima de Socorro Confiado a Bombeiros, que tem como objectivo estabelecer uma "malha de cobertura de socorro" em todo o Conti- nente, baseado em estruturas voluntárias e profissionais.

"Há níveis diferenciados de socorro e o voluntariado nos bombeiros é um elemento com- plementar daquela que é a maior rede de socorro do País", diz Duarte Caldeira.
Segundo o presidente da Liga, o plano é dotar as corporações, de uma forma gradual, com equipas mínimas de profissionais, para colmatar a impossibilidade de os voluntários, por indisponível natural, fazerem o socorro" .

Equipas que, atendendo aos números de que a Liga já dispõe, em cerca de 150 corporações (de um total superior a 450), deverão ser constituídas por dez bombeiros profissionais, que tenham o socorro "como actividade principal".
"Com este levantamento vamos demonstrar que estão condenados ao fracasso os que pensam que é possível garantir o socorro no País sem os voluntários.

Mas há que ajustar o dispositivo à realidade e ao direito que a população de ter um socorro eficaz", sustenta Duarte Caldeira.

Segundo o modelo actual, de 2006, as equipas profissionais de bombeiros têm, no mínimo, cinco elementos, número que, segundo o o documento estratégico e a entregar em Maio ao MAI.

Fonte DN

Nota;Concordo com o projecto, somente peca pelo seu atraso, mas não podemos esquecer que devia ser aplicado na totalidade das corporações nacionais, porque todas elas passam por dificuldade em relação a falta de Maios humanos principalmente durante o dia, e 10 homens são actualmente insuficientes para a grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais, no meu corpo de bombeiros são cerca de 15, unicamente vocacionados para o socorro e não chegam para as necessidades diárias.

Fénix

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Não existe floresta em Portugal

O conceituado arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, alerta para a dura realidade da inexistência de florestas em Portugal. Trata-se apenas de povoamentos mono-específicos de eucalipto e pinheiro-bravo. Mas é difícil que os portugueses percebam isto, porque há pessoas que estão sempre a clamar “a floresta esta arder”.

O problema é que esses povoamentos são prejudiciais porque não têm função ecológica da floresta e pretende-se apenas um rendimento elevado durante um curto de tempo.

São questões que devemos reflectir, principalmente como bombeiros.
Fénix
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terça-feira, 24 de março de 2009

Quem representa os Bombeiros em Portugal

Foi notório mais uma vez a falta de um stand que representasse os bombeiros na SEGUREX 2009, onde a ANPC, FEB, GNR, PSP, INEM, forças armadas etc., se fizeram representar com stands elaborados ao pormenor, ocupando uma vasta área do certame, mostrando o melhor que fazem e o melhor que tem, desde equipamento recentemente adquirido e exibições, mostrando uma boa imagem para o público em geral. Os bombeiros lamentavelmente nada tinham, somente equipamento e veículos de empresas privadas de venda de equipamento para os Bombeiros e um espaço da LBP meramente insignificante.

Somos mais de 400 corpos de Bombeiros a nível nacional, e não conseguimos elaborar um stand digno do nosso nome na maior feira de segurança do país. Não nos falta equipamentos e veículos para mostrar, como elementos humanos com capacidade de efectuar exibições em várias áreas para o público em geral.

Assim os bombeiros portugueses perderam mais uma vez uma hipótese de mostra o melhor que tem e o que melhor que se faz no país, e seria uma forma de melhorar a nossa imagem perante a nossa sociedade e marcar uma posição perante as outras entidades presentes no certame.

Fénix
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domingo, 8 de março de 2009

Ás mulheres Bombeiras

Hoje é o dia internacional da mulher, e as minhas palavras são dirigidas as milhares mulheres Bombeiras existentes nos corpos de Bombeiros nacionais, que dia a dia trabalham lado a lado de muitos homens Bombeiros, não mostrando qualquer diferença no desempenho pretendido, numa área que a poucas décadas era vista como um trabalho de homens, onde a entrada das mulheres era vedado e interdito.

Para elas um feliz dia.

Fénix
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sexta-feira, 6 de março de 2009

Governo açoriano regulamenta a actividade de Tripulante de Ambulância.

A aplicação das tabelas salariais previstas no projecto de regulamento da actividade de tripulante de ambulâncias, proposto pelo Governo Regional, vai resultar num aumento da ordem dos seis a 10 por cento das despesas das associações de bombeiros voluntários da Região com os recursos humanos.

Segundo Vasco Garcia, recém-eleito presidente da Federação dos Bombeiros dos Açores - Grupo Oriental, os orçamentos das associações não suportam “os encargos pesados que vão resultar da aplicação desta legislação”, mas salvaguarda que, se esses encargos forem assumidos pelo Governo Regional, “só vemos vantagens”.
Outra questão que levanta reservas às seis associações de bombeiros voluntários de São Miguel e Santa Maria é a prevista no artigo 4º do mesmo regulamento, referente aos limites máximos dos períodos normais de trabalho. Como explica Vasco Garcia, “a nova organização limita a flexibilidade dos horários de trabalho, obrigando a recorrer ao voluntariado que não está sempre disponível para todos os serviços, podendo criar situações de insustentabilidade”.
Para que este articulado possa ser posto em prática, adianta o representante das associações do Grupo Oriental, é preciso que “a tutela se comprometa a reforçar o quadro de efectivos”, pois “é muito bonito falar em flexibilidade de horários de trabalho, mas quando se criam mais turnos é preciso mais pessoal e esse pessoal tem custos”, sublinha.
Depois das seis associações de bombeiros do Grupo Oriental se terem pronunciado individualmente sobre o regulamento, concertaram uma posição comum em Assembleia Geral da Federação. Segundo a proposta que enviaram ao Governo Regional, onze dos 16 artigos do regulamento sofrem alterações, explica Vasco Garcia. As associações de bombeiros voluntários propõem no documento que, para ingressar na carreira de tripulante de ambulância (artigo 3º), não só se tenha de ser bombeiro do quadro activo e possuir a qualificação válida de tripulante de ambulância de transporte, de socorro ou de emergência, como é proposto no regulamento, mas que também se tenha tido no mínimo a classificação de Bom.
E sugerem ainda que as condições de ingresso sejam alvo de regulamentação adequada. No que se refere à formação (artigo 12º), as associações propõem também que, na recertificação, devem ter prioridade os tripulantes de ambulância com melhor classificação.
Para as associações é positivo que o Governo Regional esteja a fazer um esforço na regulamentação da actividade de tripulante de ambulância. Mas, ressalva Vasco Garcia, “é preciso não esquecer que há um regime jurídico dos bombeiros portugueses que entrou em vigor no ano passado e que ainda não foi transposto para a Região”.

Fonte, Jornal Açorianooriental
Fénix
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Revista Técnica e Formativa ENB

Durante mais de uma década a Escola Nacional de Bombeiros emitiu periodicamente a Revista Técnica e Formativa ENB, uma revista que era uma referência técnica a nível nacional e internacional pelos artigos apresentados e abordados, que transformaram a revista num excelente meio de formação e actualização dos bombeiros.
Nos princípios de 2007 a ENB suspendeu a revista até aos dias de hoje, sem dar qualquer explicação aos seus leitores, que ficaram privados da respectiva revista, perdendo-se assim mais uma referência do trabalho dos bombeiros a nível nacional.
Seria satisfatório para os bombeiros portugueses que a nova direcção da ENB lançasse a respectiva revista, é que uma forma de se mostrar “o saber para servir” nos bombeiros portugueses
Fénix
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Os incêndios e as eleições

Este ano vai ser um ano problemático a nível dos incêndios florestais, rurais e não só.
Não sou adivinho e muito menos aprendiz de feiticeiro, como os anormais do sindicato dos enfermeiros retratam os bombeiros portugueses, mas posso adiantar que em anos de eleições é um ano normalmente muito quente a nível dos incêndios em Portugal.

O aumento dos incêndios florestais em anos de eleições é um facto conhecido dos bombeiros, principalmente quando o escrutínio eleitoral é depois da época dos incêndios, um fenómeno inexplicável cientificamente e raramente investigado, mas existe.

Assim alem das inúmeras inaugurações apreçadas e de promessas eleitorais, este ano se o tempo permitir teremos uma época de incêndios complexa.
Fénix
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bombeiros Portugueses beneficiam com a crise de desemprego

Actualmente existem centenas de Bombeiro voluntários no desemprego, uma consequência da grave crise económica vivida em Portugal, onde os bombeiros portugueses não estão imunes.

Os bombeiros portugueses desempregados actualmente inscritos no Instituto de Emprego e formação Profissional, puderam decidir por trabalhar nos seus quartéis de bombeiros. Essa situação deve-se pela existência de um protocolo entre Associações de Bombeiros e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde os bombeiros voluntários desempregados que aceitarem aderir ao protocolo, deixam de ter obrigatoriedade de ir a entrevistas nos centros de emprego e apresentação periódicas de documentação como andam a procurar trabalho, como o protocolo contempla que o desempregado receba monetariamente mais 20% além dos regulares 65% do subsídio de desemprego.

Uma situação que favorece os bombeiros portugueses, um sector que vive com graves problemas de falta de efectivos pela impossibilidade financeira dos corpos de bombeiros poderem contratar mais profissionais, sendo essa solução benéfica para os corpos de bombeiros, mas para os bombeiros nessa situação o fantasma do desemprego persiste, porque no final do tempo de protocolo não existe nenhuma garantia que esses bombeiros tenham trabalho nos seus corpos de bombeiros.
Fénix
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Serviços Municipais de Protecção Civil

O futuro da Protecção Civil terá que passar pela reorganização dos Serviços Municipais de Protecção Civis “SMPC”, que tem a obrigação de organizarem as suas próprias estruturas de socorro para fazer face a qualquer acontecimento dentro dos seus concelhos.

Na grande maioria dos Concelhos os Serviços Municipais de Protecção Civil não funcionam, não passam de meros gabinetes sem qualquer actividade operacional, onde os únicos meio disponíveis resume-se aos meios dos bombeiros locais.

As protecções Civis Municipais não podem restringirem – se somente aos bombeiros locais, mas sim um conjunto de estruturas concelhias, que pode ser privadas ou municipais, que vão desde dos meios das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações Agrícolas, Florestais, Culturais e Recreativas, meios de empresas locais etc.

Entidades detentoras de muitos meios mecânicos e humanos, que puderam ser activados em caso de necessidade do município, mediante protocolos de cooperação entre as entidades e os SMPC, onde cabe aos SMPC elaboração de uma base de dados actualizada de meios existentes no concelho e elaboração de planos de intervenção envolvendo várias entidades existentes.

As bases de dados existentes nos SMPC poderiam depois ser usadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, como reserva de recurso Distritais ou Nacionais, com protocolos de actuação mais alargados entre os municípios e os distritos em função da necessidade do país.

Cabe aos nossos governantes exigirem dos municípios a organização dos Serviços Municiais de Protecção Civis e fiscalizá-los, para não acontecer o que tem acontecido frequentemente a nível nacional, onde a ineficácia desses serviços fazem deslocar meios desnecessários de outros distritos, para municípios com meios municipais e privados parados.
Fénix
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Inferno na Austrália

Os incêndios florestais a Sul da Austrália estão fora de controlo a mais de duas semanas, milhares de casas ardidas e mais de uma centena de mortos, levou que o governo Australiano mobilizar todos os recursos existentes no país para fazer face a vaga de incêndios, que já foram considerados o pior massacre em tempo de paz vividos na Austrália.

As consequências dos incêndios estão relacionadas com as elevadas temperaturas que atingiram várias zonas da Austrália, principalmente na zona de Vitória e Nova Gales do Sul, onde as temperaturas rondaram 49 graus, aliado a ventos fortes e a mão criminosa, fizeram eclodir centenas de incêndios, transformando a zona num verdadeiro inferno bíblico.

Em 2003 o mesmo se passou em Portugal, onde vagas de calor consecutivas que atingiram o país, com temperaturas que rondaram os 45 graus, aliadas a seca severa que o país passava e a mão criminosa ou a uma má cultura do fogo, levou a existência de uma vaga de incêndios nunca vista, destruindo milhares de hectares de florestais, centenas de habitações e a morte de uma dezena de cidadãos, onde os bombeiros portugueses foram usados como bode expiatórios de um problema que já se antevia a muito tempo.

Situações idênticas serão esperadas para os próximos anos no nosso país, as alterações climáticas motivadas pelo aquecimento global são visíveis, e nenhum país esta preparado para fazer frente as situações climáticas estremas que se avizinham.
Fénix
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Soldados da Guerra VS Soldados da Paz, Parte II

O capitão-de-mar-e-guerra Rui Fernando Quaresma de Lemos é empossado, a 21 de Fevereiro, como novo comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal. O militar da Marinha, na reserva desde 30 de Abril de 2008, substitui no cargo Mário Macedo, que desempenhou o comando da corporação desde 2004.

Fonte Correio da Manhã

Lentamente os senhores da guerra então a tomar conta dos corpos de bombeiros, e a companhia de Bombeiros de Sapadores de Setúbal, que foi mais um quartel de bombeiros tomado por um militar.

Uma situação que me preocupa como cidadão e como bombeiro, porque lentamente os militares estão a ser colocados em muitos sectores nefrálgicos da nossa sociedade, uma política governamental que poderá ter alguns dissabores para a democracia a médio ou a longo prazo.
Somente espero que esses militares tenham os pré-requisitos exigidos legalmente para serem comandantes de um corpo de bombeiros e tenham dignidade de se apresentarem nos locais de ocorrência fardados de bombeiros em vez com os trajes militares.

Fénix
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bombeiros de boina azul?

Existe um regulamento de fardamento que os bombeiros portugueses tem que cumprir, e é da responsabilidade do comandante do corpo de bombeiros em cumprir e fazer cumprir o respectivo regulamento de fardamento reconhecido legalmente em diário da república.

Em toda a extensão do respectivo regulamento não se faz qualquer menção ao uso de boinas, principalmente azuis, como fazendo parte do fardamento regulamentar dos Bombeiros portugueses.

Mas em Bragança as coisas são diferentes, o comandante do corpo de bombeiros que é militar, recusa-se plenamente em se fardar como bombeiro, um mal exemplo como comandante, ainda por cima vem impor aos seus homens que usem uma boina azul em vez do boné regulamentar de cor vermelho a dizer BOMBEIROS.

Uma situação bem visível nesta foto, onde se vê claramente uma infracção grave ao regulamento de fardamentos, que as entidades competentes deviam pedir explicações e punir o responsável.

Fénix
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