sábado, 30 de agosto de 2014

Bombeiros apicultores.


Os bombeiros portugueses são verdadeiramente uma entidade que serve um pouco para tudo.

Nos últimos meses os bombeiros portugueses têm sido chamados para entrevir para destruir os ninhos das abelhas asiáticas, uma praga que esta a lastra um pouco por toda a Europa, que tem sido a causa de inúmeros ataques a cidadão, muitos deles mortais e a destruição de inúmeras colmeias de produção de mel, tudo motivado pela ferocidade dessa espécie.

A responsabilidade do controle e eliminação dessa praga é do Ministério da Agricultura e Pesca, mas os diferendos entre diversas entidades desse Ministério sobre quem deve atuar nessa situação, faz que os bombeiros sejam ativados para proceder a eliminação das colmeias, uma tarefa que é efetuada de uma maneira arcaica, sem qualquer conhecimento como se deve proceder essa eliminação, nem as equipas dos bombeiros tem qualquer equipamento de proteção individual que os proteja de ataque durante das abelhas durante essa missão

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enquanto alguém pagar, não existe problemas.


Em quanto alguém pagar as indemnizações por óbito e tratamento aos bombeiros vitimas no exercício da sua atividade, nunca existira problema. O dinheiro paga tudo, uma estratégia financeira leva que exista incumprimento legal de muitas normas de segurança e obrigações.

Muitas companhias de seguro não pagam nada a um bombeiro ferido, se esse não possuir o equipamento de proteção individual regulamentar e em devidas condições ou se existir provas de negligência grave, praticado pelo próprio bombeiro ou pelos os seus superiores, onde o pagamento de indemnizações pode ser anulado ou atribuído a terceiros, outras companhias de seguro preferem pagar, para não perderem o cliente, estamos a falar de contratos de centenas de milhares de euros, onde facilmente a balança entre a despesa e a receita é favorável á companhia de seguros.

Outra situação facilmente comprovada é que se as companhias de seguros não pagarem ou pagarem mal, ou se não existir qualquer seguro, o dinheiro sempre chega sempre de algum lado, e quando isso acontecer, o problema deixa de ser problema.

Com essa promiscuidade, aliado a inexistência de fiscalização nesse sector, que fiscalize e aplique a lei existentes e que as multas sejam pesadas para que o crime nunca compense, certamente todos os bombeiros tinham os seus equipamentos de proteção individual em quantidade e em devidas condições e dentro do seu prazo de vida, muitos veículos seriam obrigatoriamente abatidos por terem ultrapassado o seu tempo de vida útil ou por estarem completamente obsoletos operacionalmente, não existia falta de formação, como a avaliação dos cursos seria mais rigorosa, os bombeiros tinham que mostra as suas competências adquiridas e justificar os seus atos e muitos relatórios sobre os acidentes pessoais e seriam sempre conclusivos e caso de existir negligencia grave, os culpados que seriam chamados a responderem legalmente pelos seus atos.

Enquanto alguém pagar, os bombeiros vão ter sempre o futuro hipotecado, viveremos sempre no incumprimento legal, vive-se numa constante sensação de insegurança, onde os acidentes somente acontecem aos outros e quando acontecer o importante é alguém pagar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.



Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva normas.

Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de milhares de euros para obter a certificação.

Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.

Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica, onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente investigados profundamente pela entidades competentes.  


A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer deficiências do equipamento e as suas consequências.

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vai ser um salve-se como puder.




O Ébula é um vírus letal, de fácil propagação que necessita de pessoas e equipamento especiais.
A Ordem Mundial de Saúde declarou emergência Mundial devido ao vírus Ébula, um alerta raramente visto que é somente mostra a preocupação mundial relativamente a esse vírus.

Olhando para a estrutura de socorro pré-hospitalar, onde reina a falta de equipamento, formação e o comprimento de normas de básica de higiene, fazem os tripulantes de ambulância um alvo fácil como um veículo de propagação do vírus.

Neste momento nenhuma entidade esta preparada para o que ai vem, vai ser o salve-se quem puder e o colapso do serviços de emergência Portugal, que já por si é rudimentar onde falta um pouco de tudo.

Quando forem conhecidas os primeiros contágios e as primeiras baixas entre os elementos dos serviços de emergência e socorro, espera-se o abandono em massa dos elementos em serviço, como aconteceu em alguns países, onde os profissionais se recusam comparecer aos serviços de emergência e a nível hospitalar, com medo de serem contaminados.

Vamos esperar...

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Acidentes com gás domestico.


Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado vítimas mortais e muitos feridos.

O problema é a falta de cultura de segurança existente em Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.

Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o fazerem.

No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás, baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento, mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que já são obrigatórios.

A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que tem afetado muitas famílias.


Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação, morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico reservado.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros


A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade, cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.

Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.

O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes, como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou outras áreas que possam ter.

O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de gama e outros bens supérfluos.


Afinal, tudo depende de dualidade de critério de necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas entidades detentoras dos bombeiros.

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Dia 1 de Julho 2014 milhares de tripulantes de ambulância perdem a sua creditação.

No dia 1 de julho de 2014, acaba o segundo prazo que o INEM deu aos Tripulantes de Ambulância que permite de efetuarem a sua recertificação mesmo com a sua formação caducada.

A partir de 1 de julho de 2014 são impostas as normas criadas no ano de 2013, que obriga os tripulantes de ambulância de efetuarem a sua recertificação antes dos cursos caducarem. Essa formação terá que ser efetuada nos seis meses antes de caducarem os cursos.

O INEM tem prolongado o tempo de adaptação, inicialmente era para ser aplicado partir de 1 de julho de 2013, depois foi prolongado o tempo até 1 de janeiro de 2014, depois até 1 de julho de 2014, e pelos vistos não será prolongado o prazo para aplicação da norma.

Mas lamentavelmente muito tripulantes de ambulância dos bombeiros perderão a sua certificação, porque os senhores comandantes não os inscreveram nem pediram recertificação em tempo útil, assim esses elementos terão que efetuar um curso 

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A guerra do Glucagon



A Ordem dos Enfermeiros ganhou a causa no tribunal da relação de Lisboa, contra a aplicação do injetável Glucagon pelos TAE do INEM.

A Juíza deliberou a suspensão da aplicação do Glucagon pelos tripulantes de ambulância do INEM, que aplicavam o Glucagon por ordem médica em situações de hipoglicemia, uma situação bastante comum em qualquer país da Europa inclusive em Portugal, onde esse mesmo fármaco é dado aos familiares dos doentes diabéticos, para ser aplicado em situações de hipoglicemias, para isso basta uma formação de 5 minutos.

Mas para os enfermeiros portugueses é preferível deixar morrer um ser humano do que aplicar o Glucagon, como ficou provado em tribunal, quando a acusação foi questionada, se uma pessoa que esteja em risco de vida, e que um TAE pudesse fazer algo para evitar essa morte, uma testemunha da acusação. “Era preferível a vítima morrer do que o TAE intervir para evitar essa morte.”

É lamentável essa situação, onde hoje em dia passou a ser preferível em deixar morrer um ser humano em guerras mesquinhas de classe.Ainda bem que a suspensão somente é aplicada aos TAE, porque um civil e leigo, com 5 minutos de formação pode aplicar o dito fármaco.

Com isso tudo somente falta as associações de diabéticos portugueses se pronunciarem sobre essas meditas que atentam á vida dos seus associados, porque são eles as pessoas mais importantes nesse processo, porque são as suas vidas que estão em risco.

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um pouco de mais dignidade para os bombeiros.

Nos últimos anos existe um anormal aumento peditórios a nível dos bombeiros, chega haver zonas do ano em que todas as semanas os bombeiros saem para a rua a fazer peditórios, até está em curso um peditório nacional para angariação de verbas para aquisição de EPI para os bombeiros, através da LBP e um banco nacional. 


Julgo que estão a transformar os bombeiros numa entidade de pedintes, onde se pede um pouco para tudo, mesmo que na grande maioria das vezes o dinheiro não seja depois aplicado naquilo para qual se deu uma esmola. 


Os peditórios existem porque os bombeiros não sabem lutar nem reivindicar por direitos, como as outras entidades ligadas ao sistema, preferem estender a mão à caridade, pondo em causa muitas das vezes a sua imagem institucional perante o sistema de socorro e as suas comunidades pela frequência dos peditórios.

Assim o tempo perdido em meios humanos e mecânicos e a capacidade organizacional para a realização desses peditórios, deviam ser canalizadas em formas de luta, para obrigar os nossos governantes disponibilizassem verbas para aquisição de equipamento para os bombeiros para que eles pudessem socorrer os cidadão, porque os cidadãos já pagam e pagam muito bem através dos seus impostos para que exista um socorro digno de um país desenvolvido

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril sempre...



Bombeiro obrigado a pagar indemnização de um acidente de viação porque a Associação dos Bombeiros de tinha veículos operacionais sem seguros.




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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Operação de fiscalização em massa aos meios de transportes de doentes.

Desde o início desta semana está a decorrer uma operação de fiscalização em massa as entidades de transportes de doentes.

Essa fiscalização é o culminar da formação que esta a ser administrada nos últimos anos aos agentes de autoridade sobre o regulamento de transporte de doentes e as suas especificações legais, formação que vem dotar os agentes de autoridade capacidade de efetuar fiscalizações às entidades ligadas ao transporte de doentes, obrigando as entidades cumprirem o respetivo regulamento de transportes.

A fiscalização incide-se sobre a documentação dos veículo e na formação das tripulações, onde atualmente já foram apreendidas uma dezenas de veículos de transporte de doentes, e passadas centenas de multas derivadas a elementos da tripulação sem nenhuma formação, falta de elementos na constituição das tripulações ou a falta de certificação adequada para o tipo de veículo, principalmente nas ambulâncias de socorro.

Com essa fiscalização tenta-se acabar com anarquia que existe nessa área, onde a falta de fiscalização tem originado a um incumprimento contantes do regulamento de transporte de doentes, situação que muitas vezes colocam em causa a vida das pessoas transportadas.


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quem fica para socorrer?

A grande maioria dos corpos de bombeiros está em falência técnica, uma situação originada por um deficiente financiamento, mal gerido por gestores detentores desses corpos de bombeiros, muitas dessas gestões são verdadeiros casos de polícia, que levaram à falência técnica de muitos corpos de bombeiros.   
Como em tudo os primeiros a sentir são os profissionais dos corpos de bombeiros, tratados muitas das vezes como escravos de um sistema falido de mão-de-obra voluntária, que normalmente são os primeiros a serem dispensados pelos gestores.

Com a saída desses profissionais, os cidadãos devem questionar-se, quem fica nesses quarteis para socorrer?
  

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito.



A morte dos bombeiros ocorridos durante o combate aos incêndios florestais de 2013, esta em volta em polêmica e secretismo.

O relatório inicial de Dr. Domingos Xavier dos seus colaboradores apontam falhas básica para esses incidentes que vitimaram os bombeiros e outras falhas foram expostas por outros organismos.

As falhas começam com a falta de ordenamento e limpeza das zonas florestais e rurais, como a nível do combate aos incêndios florestais existe falhas na formação dos bombeiros, falhas no equipamentos de proteção individual, falhas de coordenação, falhas na rede rádio, falhas dos meios mecânicos, etc.
São demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito, e dificilmente se poderá acusar um só indevido, uma só entidade, um só sistema.

Mas os problemas existem, foram expostos e denunciados, mas se não existir capacidade de corrigi-los, o ano 2014 será igual ou pior do que 2013 em todos os aspetos, iremos continuar a mandar para a frente de combate pessoas sem formação, sem equipamento de proteção individual, em viatura obsoletas, com falhas de comunicação e coordenadas por elemento de comandos e chefiadas por pessoas com deficiências formativas.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Portugal sem capacidade de emissão de alertas durante a ocorrência fenômenos climáticos extremos.

As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.

Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às populações durante a ocorrência desses fenômenos.

Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de notícia.

Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um alerta durante a ocorrência desse fenômeno.

Muitos países, alem de centros de análise de informação que vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.

Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante ocorrência desses fenômenos extremos. 


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A força da tempestade Hércules foi a falta de uma voz firme quando foram emitidos os alertas.

A tempestade Hércules que fustigou a Europa, inclusive Portugal nos últimos dias, expôs uma realidade já conhecida, Portugal não esta preparado para esse tipo de eventos adversos metrológicos.

Quando li no Facebook um metrologista amador alertar que a tempestade Hércules seria a pior tempestade das últimas décadas, e que os alertas emitidos pelo IPMA não transpareciam a verdade do impacto que essa tempestade na costa portuguesa, fiquei sem saber em quem acreditar.

Faltou uma voz firme quando foram emitidos os alertas, optou-se pelo não alarmismo e serem snobes no discurso, escondendo a realidade da população, o que levou que a população pensar que era mais um simples alerta, idêntico a outros que passaram a ser frequentes nos últimos anos, emitidos quer pelo IPMA ou pela ANPC, muitas das vezes lançando duvidas nos portugueses.

Para ajudar a situação, foi a falta de medidas preventivas excecionais por parte de certas entidades, não foi aconselhado aos proprietários tirarem os bens, nem se interditou os acessos às zonas costeiras fustigadas pelo mar, e somente por sorte não existiram vítimas materiais.

Mas incrivelmente quando Portugal estava a ser fustigado pela tempestade Hércules, as televisões Portugueses emitiam verdadeiros alertas emitidos pelas entidades de Nova Iorque, fustiga pela mesma tempestade em forma de frio glaciar.


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Governo prepara-se para alterar as imposições aos bombeiros portugueses.


O governo prepara-se para alterar o Decreto – lei nº 247/2007, de 27 de junho. A alteração irá se incidir na redução da obrigatoriedade de 70 horas de formação para a obrigatoriedade de 50 horas de formação anuais, como o ciclo de cada bombeiro será o ano civil decorrente.

 Quando um bombeiro passa do quadro de reserva para o quadro ativo, o seu ciclo inicia no mês que entrou até ao final no ano civil, e o tempo da obrigatoriedade de formação e de serviço operacional irá obedecer a uma escala de percentagens, dando como exemplo que um bombeiro inicia o seu ciclo em junho, somente terá de fazer 25 horas de formação e 135 horas e serviço operacional entre outras imposições operacionais.


As alterações do decreto lei ainda está em estudo, e irá brevemente ser apresentada para aprovação, uma situação que irá aliviar a pressão exercida em muitos bombeiros, que tem resultado a passagem para o quadro de reserva de milhares de bombeiros, pondo em situação de rotura operacional muitos quarteis de bombeiros. 

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Socorro em desportos radicais.



O ultimo incidente em desportos radicais, que envolveu uma surfista brasileira expôs as deficiências de normas de segurança nos desportos radicais em Portugal.

As entidades competentes tem que olhar para essas atividades e exigir a existência de equipamento obrigatório de segurança como formação certificada aos participantes,  como as organizações desses eventos devem ter equipas de resgaste com formação especifica para atuar em caso de necessidade.

Em Portugal a formação de equipas especializadas em resgaste nesse tipo de eventos é deficiente ou inexistente, existe falta de formação e equipamento que permite um socorro em tempo útil.

Diariamente existem milhares de praticantes de desportos radicais que são expostos a inúmeros perigos, muitas das vezes não se leva em conta a probabilidade de existir um acidente, e quando ocorre um acidente os agentes de socorro nacionais não estão preparados para intervir, e todo o processo de socorro é demorado e deficiente, custando muitas das vezes a vida aos praticantes desses desportos.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bombeiros portugueses com inspeções médico-sanitárias.




A Liga dos bombeiros Portugueses celebrou um contrato de prestação de serviços com uma empresa especializada em medicina do trabalho para dar inicio a um programa de saúde aos bombeiros portugueses.

Esta consagrado no estatuto do bombeiros aprovado no decreto-lei n.º 241/2007 de 27 de Junho, no artigo 5 na alinha g) Beneficiar de vigilância médica da saúde através de inspeções médico-sanitárias periódica e ainda de vacinação adequada, estabelecida para profissionais de risco.

É com alguma satisfação, que final de sete anos e de muitas critica por aparte dos bombeiros, a LBP veio solucionar um problema de incumprimento legal na área dos direitos dos bombeiros, e em ofício para todos os corpos de bombeiros nacionais, a LBP alertou os senhores comandantes que tem até ao final de Outubro para informar a LBP as datas possíveis para se dar inicio às inspeções médico-sanitária aos seus bombeiros e nos seus quartéis pela empresa contratada.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

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