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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os 300 pretorianos de Costa


A nova reestruturação que o governo quer fazer na ANPC, acabar com os actuais comandos distritais de operações e socorro e com toda a estrutura de apoio a esses comandos, e criar cinco comandos regionais e 23 sub-regionais é o culminar de uma política iniciada no fim de 2017, com o inicio da formação de 300 oficiais da GNR com formação de elementos de comando de bombeiros, administrado na ENB, que iram ocupar a grande maioria dos cargos de comando e de chefia dos comandos distritais e dos sub-regionais da nova estrutura da ANPC, deixando de fora quem comandava e chefiava anterior estrutura.

A estrutura dos bombeiros ao se perceber disso, que iria ficar totalmente subjugada à estrutura militar e as suas doutrinas, sem ninguém ligado aos bombeiros na nova estrutura da ANPC, exigiram ao governo um comando e um financiamento próprio, decretando um blackout informativo aos CDOS, deixando totalmente às escuras a ANPC.

Neste momento está instaurada uma guerra de poder institucional, uma guerra que foi planeada aos longos dos anos pelos governos socialistas e iria culminar com a criação da actual estrutura da ANPC, mas pelos vistos os bombeiros portugueses ainda tem uma palavra a dizer

Autor Fénix
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ascensão de um novo sistema de socorro nacional.


O que foi aprovado no último Conselho de Ministros de 25 de Outubro, como a proposta da criação da taxa de protecção civil, é o principio da ascensão de um novo sistema de socorro nacional, centrado no estado e nos municípios.

O actual governo, que defende os ideais socialistas, e nos últimos anos tem criado políticas para assumir progressivamente o seu dever constitucional, que o socorro é um direito dos cidadãos é um dever do estado providenciar a prestação desse serviço básico, quer em tempos úteis e qualidade, e as políticas governamentais vão nesse sentido, principalmente com criação nos últimos anos da FEB (FEPC), GIPS e UME, que estão sobre a gestão do domínio da administração central, e se o estado quiser aproveitar o que já subsidia, seria indicado nacionalizar os corpos de bombeiros existentes, colocando sobre as administrações do poder local, ou seja, dos municípios, criando corpos de bombeiros mistos, englobando profissionais e voluntários como acontece em muitos países.
Autor Fénix
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sexta-feira, 7 de abril de 2017

DECIF2017 poderá contemplar comissões de serviço de 7 dias.


A ANPC pretende este ano colocar em vários pontos do país com grave risco de incêndio florestais, Companhia de Reforço para Incêndios Florestais (CRIF) ou Grupo de Reforço para Ataque Ampliado (GRUATA), em permanência durante a fase CHARLIE que vai de 01 julho a 30 setembro 2017.

Os veículos serão cedidos mediante protocolos com os corpos de bombeiros a nível nacional, onde cederam unicamente o veículo e o motorista, onde a restante tripulação será constituída por bombeiros oriundos dos diversos corpos de bombeiros do país, que vão ficar em regime de aquartelamentos, com comissões de 7 dias seguidos, onde a ANPC garante alojamento e alimentação e transporte para as  rendições  depois das comissões.

A proposta ainda esta a ser analisada pelos parceiros do DECIF, onde se espera que seja aprovada e anunciada na apresentação do DECIF2017.

Autor Fénix 
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terça-feira, 21 de março de 2017

Bombeiros com carta de demissão assinada.

Muitos elementos de comando estão a exigir aos bombeiros que ingressam no quadro ativo que assinem uma carta de demissão com data em branco.

Uma situação ilegal, que coloca o bombeiro em questão numa situação de fragilidade permanente perante o seu comando, que ao fazer alguma coisa que desagrade aos elementos do comando seja expulso sem qualquer processo disciplinar com hipótese de defesa, porque legalmente foi o próprio bombeiro que pediu a sua própria demissão com carta devidamente assinada.


Essa situação passou a ser frequente em muitos corpos de bombeiros, onde os bombeiros em questão devem denunciar essa situação à ANPC como ao concelho jurídico da associação, para que essa situação seja anulada.
   
Autor Fénix
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Corpos de Bombeiros indisponíveis para o socorro.



A cerca de uma semana um cidadão esteve mais de uma hora a espera de meios de socorro no município de Loures, acabando por morrer por falta de assistência, onde em seu redor existe várias associações de bombeiros, que se mostraram indisponíveis para socorrer, outro caso mais recente, o um comunicado de um corpo de bombeiros envolvido numa polémica de uso abusivo de sinais sonoros a informar que é perfeitamente normal recusarem chamadas de socorro.

As centrais de socorro cada vez mais tem dificuldade de arranjar meios disponíveis para o socorro, principalmente na aérea da emergência pré-hospitalar, porque os bombeiros locais estão indisponíveis para o socorro, uma situação que passou a ser bastante frequente em certas áreas em Portugal, ter um quartel de bombeiros próximo deixou de ser sinonimo de existência de um socorro disponível.

Existem relatórios confidenciais que expõem uma dura realidade omitida da opinião publica desse grave problema que a afecta a sociedade portuguesa, que sucessivos governos não tem tido vontade politica para resolver nem pedir esclarecimentos legais, porque a lei determina que o comandante do corpo de bombeiros é o responsável pelo socorro na sua área de actuação própria, logo devia ser ele a responder criminalmente pela recusa de auxílio dentro da sua área de actuação própria.

Com o sentimento de impunidade existente nesse sector, as centrais de socorro muitas das vezes ficam com dezenas de pedidos de socorro dependentes, onde muitas das vezes tem que accionar meios de socorro de outras freguesias, municípios até de outros distritos para socorrer quem necessita, inviabilizando um socorro garantido em tempo útil, originando na grande maioria das vezes a morte de cidadãos ou a destruição de bens públicos e privados, causados por atrasos consideráveis da chegada dos meios de socorro.

Até quando continuaremos a tolerar essa situação….


Autor Fénix
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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Mas que critérios são esses?


O Dispositivo Especial Combate a Incêndios Florestais iniciou-se para muitos corpos de bombeiros no dia 1 de Junho com a fase Bravo, constituído com 1500 viaturas que empregam cerca de 6,570 operacionais, mas o critério de distribuição dos meios já está envolto em polêmica.

O DECIF é um dispositivo para fazer face aos incêndios florestais, mas existem corpos de bombeiros, onde a única floresta que tem nas suas áreas de atuação próprias são florestas de betão, os únicos incêndios que podem ter são nas rotundas e nas bermas das estradas, e já foram contemplado com uma equipa de ECIN no início do arranque do DECIF 2016.
Uma situação que esta a trazer algum mal-estar na estrutura dos Bombeiros, onde se prova que os critérios não se regem por existência de risco, mas sim por outros interesses alheios á operacionalidade, onde muitos desses corpos de bombeiros têm deficiências operacionais, alguns somente tem operacionalidade durante o DECIF, onde o resto do ano dedicam-se a outras atividades mais rentáveis, deixando muitas das vezes o socorro das suas áreas de atuação próprias para os corpos de bombeiros limítrofes. 
Esperemos que pelo menos cumpram com todas as normas impostas pela ANPC para a existência desse dispositivo nos seus corpos de bombeiros, porque durante o resto do ano muitos desses corpos de bombeiros deixam muito a desejar.


Autor Fénix
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quarta-feira, 9 de março de 2016

Nem são carne nem peixe.

Hoje em dia a nível do sector dos bombeiros assistimos um pouco de tudo, principalmente a nível do comprimento da legislação, assistimos quem a cumpra, que não cumpra e quem ainda invente.
A legislação portuguesa define que exista em Portugal quatro espécies de corpos de bombeiros, profissionais, mistos, voluntários e privativos.

Hoje em dia assistimos corpos de bombeiros voluntários a alterar os seus estatutos, classificando os seus corpos de bombeiros de “voluntários ou mistos”, como aconteceu aos Lisbonenses e Almoçageme, que resolveram criar por iniciativa própria mais uma espécie de corpo de bombeiros em Portugal, “Voluntários ou Mistos”.

O mais interessante a alteração dos estatutos dos corpos de bombeiros passa pelo departamento jurídico da ANPC, onde depois de aprovados são publicados na sua página os novos estatutos ou alterações existentes.


Independentemente na minha opinião própria, que o corpo de bombeiros da espécie voluntário devia ser abolida, porque hoje em dia não exista nenhum corpo de bombeiros a nível nacional que não tenha um quadro de bombeiros profissionais ao activo, independentemente da LPB dos presidentes das associações e comandos não os reconhecerem como profissionais, mas perante a legislação laboral são profissionais, onde se espera urgentemente resolução legislativa desses profissionais,

 Como os corpos de bombeiros da espécie Mista consagrada voluntários e profissionais, logo os corpos de bombeiros da espécie voluntários não tem critérios de existência, muito menos a nova espécie “Voluntários ou Mistos”, alem de serem ilegais nem são carne nem peixes.

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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Bombeiros sem equipamento de segurança e formação para atuarem em cheias.

A grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais, não tem qualquer tipo de equipamento de proteção individual e formação para atuar em cheias, uma lacuna grave que ninguém tenta resolver, onde além de colocar em risco a vida dos operacionais colocam muitas das vezes em causa quem necessita de socorro.


Muitas localidades têm rios e ribeiros, que ciclicamente saem dos seus leitos normais, colocando em risco vidas humanas e bens públicos e privados, os meios de socorro locais, normalmente associados aos corpos de bombeiros comparecem no local fardados como se fossem para um incêndio urbano ou florestal, colocando em risco as suas vidas, e na história dos bombeiros portugueses já existem inúmeros de bombeiros mortos causado por afogamento em cheiras, vidas que podiam ser evitadas se existisse formação e equipamento.

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Chefes, mas poucos.




O Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro de 1º.

Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa, para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os CDOS locais.

Nada que não aconteça periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de  socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões de segurança da guarnições das viaturas.

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Novas instalações do CDOS de Lisboa.



Desde  do inicio de abril 2015, Centro Distrital Operações e Socorro de Lisboa começou a funcionar no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar, um espaço cedido pela câmara Municipal de Lisboa, onde o CDOS de Lisboa ocupa a parte inferior de uma bancada lateral de um campo de futebol.

Um espaço provisório, que certamente não é o indicado para um centro operacional dessa magnitude ligado ao socorro em Lisboa, que fica de paredes meias com uma pista e com os depósitos de combustível do aeroporto de lisboa, numa zona com problemas de segurança pública e tem que coabitar numa zona com eventos desportivos.

No seu interior tenta-se arranjar soluções operacionais para colmatar as falhas de um edifício que não foi criado para esse fim, independentemente de ser provisório, em Portugal o termo provisório pode durar décadas.

O distrito de Lisboa já devia ter um edifício construído de raiz para albergar do CDOS de Lisboa, com todas as condições operacionais exigidas a um centro dessa magnitude, que coordena inúmeras ações de socorro diariamente, num distrito com mais ocorrências nacionais diariamente, um edifício que deve se localizar obrigatoriamente no distrito de Lisboa, não obrigatoriamente dentro da cidade de lisboa, principalmente em edifícios construídos para outros fins. 

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sábado, 20 de dezembro de 2014

Os primeiros culpados do Incêndio da Serra do Caramulo,.

O tribunal condenou dóis incendiários a doze e dezoito anos de cadeia, pelo crime de fogo posto na Serra do caramulo, que ocorreu em agosto de 2013, que resultou na morte de quatro bombeiros e ferimentos graves oito bombeiro.

Uma condenação histórica, que pudera ter consequências em outros atos negligentes e criminosos no futuro, mas a justiça foi cega e branda com o sucedido.

A zona que ardeu era uma produção florestal, não estava limpa nem corretamente ordenada, a lei diz que devia estar limpa e ordenada, a fiscalização não atuou nem a justiça conseguiram ir contra os grandes interesses existentes da indústria envolta na produção florestal. Afinal qual é o papel de diversos Ministérios e organismos públicos, responsáveis por está área.

No comandamento do combate ao incêndio, desde do início surgiram notícias suspeitas de atos negligentes grosseiros em toda a cadeia de comando, analistas que analisaram mal, comandos que decidiram mal sobre o que era óbvio, chefias que não souberam se impor quando as ordens violavam as regras mais básicas a nível de segurança, bombeiros que seguiram as ordens dos seus superiores cegamente, muitos sabendo que iam e já não voltaram.


Como ficou provado os bombeiros não tinham equipamento proteção individual ignifico, mas a lei diz que o equipamento deve ser ignifico, alguém fabricou esse equipamento adulterado, alguém vende esse equipamento adulterado, alguém compra e depois os bombeiros usam esse equipamento adulterado, sabendo que de equipamento de proteção individual nada tem.

A justiça nunca pode morrer solteira. 

Autor Fénix
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

A trabalhar de qualquer maneira.

A Ministra da Justiça encerrou vários tribunais porque não podia permitir que em Portugal existissem tribunais a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa a justiça portuguesa.

Mas se a linha de orientação do governo for essa, o Ministro da Administração Interna provavelmente deve seguir as mesmas orientações, encerrar quarteis de bombeiros que já alguns anos estão a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa diariamente o socorro á população por incumprimento de regras básica de atuação e omissão de auxílio, porque quando os cidadãos necessitam de socorro nunca existe ninguém nesses quarteis para o prestar.


È uma dura realidade cada vez mais frequente em Portugal, quarteis vazios de operacionais para socorrer a população.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.



Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva normas.

Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de milhares de euros para obter a certificação.

Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.

Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica, onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente investigados profundamente pela entidades competentes.  


A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer deficiências do equipamento e as suas consequências.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Acidentes com gás domestico.


Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado vítimas mortais e muitos feridos.

O problema é a falta de cultura de segurança existente em Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.

Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o fazerem.

No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás, baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento, mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que já são obrigatórios.

A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que tem afetado muitas famílias.


Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação, morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico reservado.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros


A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade, cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.

Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.

O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes, como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou outras áreas que possam ter.

O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de gama e outros bens supérfluos.


Afinal, tudo depende de dualidade de critério de necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas entidades detentoras dos bombeiros.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito.



A morte dos bombeiros ocorridos durante o combate aos incêndios florestais de 2013, esta em volta em polêmica e secretismo.

O relatório inicial de Dr. Domingos Xavier dos seus colaboradores apontam falhas básica para esses incidentes que vitimaram os bombeiros e outras falhas foram expostas por outros organismos.

As falhas começam com a falta de ordenamento e limpeza das zonas florestais e rurais, como a nível do combate aos incêndios florestais existe falhas na formação dos bombeiros, falhas no equipamentos de proteção individual, falhas de coordenação, falhas na rede rádio, falhas dos meios mecânicos, etc.
São demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito, e dificilmente se poderá acusar um só indevido, uma só entidade, um só sistema.

Mas os problemas existem, foram expostos e denunciados, mas se não existir capacidade de corrigi-los, o ano 2014 será igual ou pior do que 2013 em todos os aspetos, iremos continuar a mandar para a frente de combate pessoas sem formação, sem equipamento de proteção individual, em viatura obsoletas, com falhas de comunicação e coordenadas por elemento de comandos e chefiadas por pessoas com deficiências formativas.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Portugal sem capacidade de emissão de alertas durante a ocorrência fenômenos climáticos extremos.

As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.

Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às populações durante a ocorrência desses fenômenos.

Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de notícia.

Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um alerta durante a ocorrência desse fenômeno.

Muitos países, alem de centros de análise de informação que vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.

Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante ocorrência desses fenômenos extremos. 


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A força da tempestade Hércules foi a falta de uma voz firme quando foram emitidos os alertas.

A tempestade Hércules que fustigou a Europa, inclusive Portugal nos últimos dias, expôs uma realidade já conhecida, Portugal não esta preparado para esse tipo de eventos adversos metrológicos.

Quando li no Facebook um metrologista amador alertar que a tempestade Hércules seria a pior tempestade das últimas décadas, e que os alertas emitidos pelo IPMA não transpareciam a verdade do impacto que essa tempestade na costa portuguesa, fiquei sem saber em quem acreditar.

Faltou uma voz firme quando foram emitidos os alertas, optou-se pelo não alarmismo e serem snobes no discurso, escondendo a realidade da população, o que levou que a população pensar que era mais um simples alerta, idêntico a outros que passaram a ser frequentes nos últimos anos, emitidos quer pelo IPMA ou pela ANPC, muitas das vezes lançando duvidas nos portugueses.

Para ajudar a situação, foi a falta de medidas preventivas excecionais por parte de certas entidades, não foi aconselhado aos proprietários tirarem os bens, nem se interditou os acessos às zonas costeiras fustigadas pelo mar, e somente por sorte não existiram vítimas materiais.

Mas incrivelmente quando Portugal estava a ser fustigado pela tempestade Hércules, as televisões Portugueses emitiam verdadeiros alertas emitidos pelas entidades de Nova Iorque, fustiga pela mesma tempestade em forma de frio glaciar.


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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


Autor Fénix
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

Autor Fénix
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