terça-feira, 11 de novembro de 2008

Comunidade surda tem à disposição um Call-Center, com serviço de vídeo-intérprete

A partir do dia 04 de Novembro a comunidade surda vai ter à disposição um call-center com serviço de vídeo-intérprete, para quebrar o isolamento e ajudar em coisas tão simples como marcar uma consulta médica.

O serviço pretende unir a comunidade surda à comunidade ouvinte através de um call-center onde vão estar intérpretes a fazer o atendimento das chamadas", explicou à Agência Lusa Nuno Carvalho, presidente executivo da ZONAdvanced, a empresa que disponibiliza à Associação Portuguesa de Surdos (APS) o serviço e o equipamento que permite o funcionamento do call-center.


O surdo poderá contactar esse call-center através de três formas: o telemóvel, através de vídeo-chamada, através do computador, descarregando uma aplicação que permite fazer a chamada; e através do telefone fixo, com um equipamento para chamadas de vídeo", adiantou Nuno Carvalho.

Com este call center, todas as pessoas surdas que ligarem 1000 - se estiverem a utilizar um telefone fixo ou o computador pessoal - ou 210343712 - se estiverem a ligar de um telemóvel - podem a partir desta segunda-feira pedir ajuda para marcar uma consulta médica, chamar um táxi ou pedir os serviços de um electricista, por exemplo.

Quando o serviço estiver disponível durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, pretende-se estabelecer uma ligação ao número de emergência, 112.

Não podemos esquecer que as nossas centrais de emergências 112 e 117 não estão dotadas de qualquer equipamento para poderem receber os pedidos de socorro oriundo de pessoas com deficiências de comunicação, salvo vários projecto criados por corpos de Bombeiros para as suas comunidades locais, onde os cidadãos com deficiências físicas de comunicação alertam os Bombeiros por SMS, fax ou correio electrónico.

Uma lacuna grave existente em Portugal, a criação Call-Center poderá ser o elo de ligação entre essas comunidades portadoras de deficiências de comunicação com as centrais de socorro, facilitando a comunicação em caso de alertas de socorro.

Fénix
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cartões de tripulantes de ambulância isentos de pagamento

A emissão de cartões de Tripulante de Ambulância de Socorro e de Tripulante de Ambulância de Transporte passou a estar isenta de pagamento ao INEM.
Esta decisão do Conselho Directivo do INEM aplica-se a todos os cursos deformação que sejam realizados após o dia1 de Junho de 2008. A emissão destes cartões é assegurada pelo próprio INEM, através do seu Departamento de Formação em Emergência Médica.

Os cartões em questão são emitidos após a participação nos respectivos cursos deformação, ministrados pelo INEM ou por outras entidades por este certificadas, e servem para comprovar que os respectivos titulares têm a formação adequada à prestação de serviço em ambulâncias, sejam estas de transporte ou de socorro.

O pagamento da emissão dos cartões era de10 euros por unidade, valor esse que passa agora a estar isento.

Fénix
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sábado, 8 de novembro de 2008

Mal-estar entre os Bombeiros portugueses e o MAI.

No encerramento do DFCI 2008 ficou saliente o mal-estar entre os Bombeiros portugueses o Ministério da Administração Interna.

Este ano a federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e a Liga dos Bombeiros Portugueses não se fizeram representar no encerramento do DFCI em Lisboa, o boicote ao encerramento somente não foi a 100% porque existiram corporações do distrito que se fizeram representar .

Este ano os elementos da ANPC tiveram o cuidado de colocar os Bombeiros formados á frente da tribuna, bombeiros oriundos dos diversos pontos do país, ficando os GIPS da GNR e a FEB nas laterais da formatura, coisa inédita que motivou algum espanto por parte dos bombeiros presentes, uma forma de tentar omitir o mal-estar existente, dando a entender uma imagem de união, contradizendo a abundância de cadeiras vazias por ausência de elementos da estrutura dos Bombeiros.

O discurso do Ministro foi um discurso apaziguador, "Sem os bombeiros, a resposta às nossas necessidades de protecção e socorro jamais teria os níveis de prontidão e eficácia hoje consensualmente reconhecidos. Por isso, quero saudar muito calorosamente, mais uma vez e sempre, todos os bombeiros de Portugal, pelo seu espírito de missão, trabalho humanitário e dedicação abnegada", um discurso que não convenceu nem teve qualquer credibilidade por parte dos bombeiros portugueses.

Fénix
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Para quando uma solução?

O socorro na orla costeira contou desde sempre com a intervenção dos Bombeiros. Ao longo de décadas, as associações e corpos de bombeiros contaram com o apoio da Marinha, através do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), ou com meios próprios, adquiridos directamente, sem contrapartidas ou apoios oficiais. Nalguns casos, até antes do próprio aparecimento do ISN.

Ao longo de décadas, os corpos de bombeiros do litoral e, mais recentemente, do próprio interior, foram formados por homens do mar, especialmente sensibilizados para as questões da segurança naquele meio e vocacionados para ali entrevir, mercê dos acontecimentos e das experiencias acumuladas.

Por isso, desde do inicio, o mar foi algo incontornável para muitas associações de bombeiros, Ciente da experiencia ali acumulada desde cedo o Estado entendeu sabiamente tirar partido disso através na Marinha/ISN. Até há alguns anos, foi parceria forte e eficaz, mas com o andar do tempo, foi-se desmembrando e perdendo capacidade de resposta, por manifesta obsolescência do material e das próprias técnicas de intervenção.

Mesmo assim, os bombeiros foram mantendo o equipamento distribuído. Constava basicamente de material porta-cabos, para instalação fixa de cabos de vaivém para resgate de náufragos em navios encalhados junto à costa.

Este equipamento, como sabemos, rapidamente se tornou obsoleto, graças, por exemplo, ao recurso progressivo aos helicópteros. O ISN, entretanto, foi também atribuído algumas embarcações semi-rijas aos bombeiros, mas sem definir o futuro do restante equipamento porta-cabos.

A par disso, cientes da fraqueza desses meios e da falta de investimento do ISN – não por culpa própria, reconheça-se - , os bombeiros foram-se equipando com mais e melhores meios. Conhecedores das insuficiências económicas estatais, os bombeiros até chegaram a propor apoiar o funcionamento do próprio sistema de embarcação salva-vidas.

Estranhamente, essa disponibilidade foi sempre recebida com desconfiança, nalguns casos com desdém, e noutros com ironia. Ouvimos até dizer que, “se querem vir apagar fogos no mar, então está na altura de nós irmos apagá-los em terra”.

Esteve então em causa a possibilidade de se dotar o nosso litoral com uma embarcação salva-vidas transoceânica com características especiais, ainda inexistente em Portugal. O projecto acabaria por abortar por manifesto desinteresse da Marinha.

Ultimamente, o ISN informou as associações de bombeiros de que, como aconteceu, não iria renovar os seguros das viaturas que estavam atribuídas, confirmando assim o interesse na utilização desses meios. E o impasse mantêm-se sem qualquer evolução, a não ser o facto do ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução, a não ser o facto do ISN, nalguns casos, já ter retirado das associações as viaturas e equipamento que lhe estavam atribuídos.

Quando, há anos, os bombeiros foram os pioneiros no recurso às motas de água para o socorro no mar, o ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução. Fê-lo mais tarde, adoptando, afinal, os mesmos meios, mercê de apoios com que os bombeiros não puderam contar na generalidade, apesar de serem credores do esforço financeiro e humano pioneiro realizado.
Pelas mesmas razões do passado, a disponibilidade dos bombeiros para apoiar o socorro no mar continua a ser uma realidade, mas os resultados disso estão muito aquém do desejo dos próprios bombeiros.
Para dar a volta a isso, importa que a tutela esse área defina claramente o que quer dos bombeiros. E que estes, pelas experiencia acumulada e pela capacidade de resposta instalada, também possam dizer de sua justiça.


Autor: Rui Rama da Silva

Jornal Bombeiro de Portugal

Nota, mais um caso de um instituto público que se serviu dos serviços dos bombeiros gratuitamente durante décadas consecutivas, e depois virou as costas a quem o sempre apoiou, seria interessante os bombeiros a negarem-se a sair para situações de socorro marítimo e fluvial, gostaria de ver a capacidade de resposta o ISN e da Marinha.

Fénix
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domingo, 19 de outubro de 2008

Soldados da guerra Vs Soldados da Paz

A Autoridade nacional de Protecção Civil, lentamente esta a ser ocupada pelos “Generais do Restelo”, que são a terceira força constitucional do país, com um poder imaginável, constituído por pessoas oriundas das hostes dos três ramos das forças armadas, que vêm na ANPC uma forma de poder e impor as suas doutrinas.

A ocupação actualmente já ultrapassou os muros da ANPC, estendendo-se a outras entidades como o INEM, PSP GNR e a muitos corpos de Bombeiros, que foram tomados por militares, quer a nível de comando quer a nível de direcções, militares que muitas das vezes se recusam vestir a farda de Bombeiros, apresentando-se no locais de incidente com farda militar a comandar os seus homens, que por sua vez são Bombeiros.

Uma situação que lança algumas dúvidas e desconfianças em relação ao futuro, porque o socorro é um dos pilares mais importantes da nossa sociedade, que tem sido gerida a décadas pela sociedade civil, onde muitas das vezes não se faz melhor por falta de verbas a condizer com as necessidades.

A entrada dos militares no sistema pode ser benéfica ou prejudicial, os benefícios estão associados a forma hierárquica e na disciplina existente nas forças armadas, coisa que a sociedade civil perdeu com a abolição do serviço militar obrigatório, mas não podemos esquecer que o gume da espada militar não é nenhum bisturi, e as suas doutrinas aplicadas na sociedade civil, seria o mesmo que libertar os demónios do passado, onde os direitos dos civis são constantemente esquecidos ignorados.

Cabe aos nossos governantes decidirem o futuro do sector, e nunca se pode planear o futuro esquecendo o passado.

Fotografia : Nuno
Fénix
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Formação dos Bombeiros regulamentada.

No dia 20 de Agosto de 2008 o despacho nº 21722/2008 veio regulamentar as matérias relativa à formação e instrução dos elementos do quadro de Comando, Carreira de Oficial e de Bombeiros.

O despacho será uma mais-valia para o sector dos Bombeiros Portugueses, dará a origem a uniformização da formação dos bombeiros a nível nacional e acabara com a possibilidade da existência de bombeiros sem formação ou de progredirem na carreira sem terem formação e conhecimentos devidos.

Analisando o respectivo despacho sobressai o elevado numero de horas de formação existente, que poderá limitar a entrada de novos estagiários “Recrutas” e originar a saída de muitos bombeiros do activo, por não conseguirem cumprir o que é imposto legalmente, porque cada vez é mais difícil ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal, motivado com a grave crise económica e a falta de incentivos aos voluntários.

Como em tudo, somente é Bombeiros quem pode e não quem quer, uma caminhar cada vez mais evidente para a profissionalização dos corpos de Bombeiros a nível nacional, como existe a necessidade de saber a onde, quem e quando será administrada essa formação, porque até a data não existe formação para quem quer quanto mais para quem não quer.

Fénix
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Verbete INEM

Uma das funções dos tripulantes de ambulância no exercício da sua actividade é resisto escrito de toda informação recolhida e avaliada do doente pela equipa da ambulância, desde do local da ocorrência até a unidade hospitalar. Informação que depois é passada aos médicos ou aos enfermeiros que recebem o doente.

Informação recolhida é primordial para o socorro e para o tratamento hospitalar do doente, informação que necessita de ser registada em documentos que acompanham o doente em todas as fazes, quer no socorro quer no tratamento hospitalar.

Actualmente existe um verbete de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica “INEM” onde as tripulações dos Bombeiros fazem o registo da informação recolhida e avaliada do doente. Mas o verbete que esta desactualizado a décadas, apresenta erros de técnicos e somente permite uma avaliação dos parâmetros vitais, como existe pouco ou nenhum espaço para registar a informação recolhida, com agravante do mesmo verbete ser também se uma forma de pagamento, o original do verbete é enviado para o INEM para se proceder o pagamento do serviço.

O Verbete devia ser totalmente renovado pelo INEM, como as entidades responsáveis pelos Bombeiros portugueses deviam criar um verbete nacional com os mesmos propósitos, porque verbetes INEM somente para os PEM e completamente desactualizados e desenquadrado para as necessidades profissionais diárias.

Fénix
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sábado, 4 de outubro de 2008

Bombeiros, o sucesso e a eficácia do DFCI

São a maior força de combate a incêndios florestais existente em Portugal, constituída por mais 4800 elementos permanentemente, composto por 728 viaturas de combate ECIN a e 439 viaturas de apoio logístico ELAC, espalhadas por todos os distritos do continente, essa é força dos Bombeiros mantêm uma eficácia 100% nas suas missões.

São os primeiros a pisar o campo de batalha e os últimos abandona-lo, conhecem o campo de batalha e as suas armadilhas, uma batalha onde o inimigo não faz reféns, não faz tréguas, uma luta desigual, onde os erros pagam-se com a própria vida. Assim a disciplina, conhecimento e equipamento é a melhor arma que possuem, e os que os une é a arma secreta, que faz avançarem no terreno quando os outros recuam.

São equipas criadas sazonalmente nos quartéis de Bombeiros nas épocas de verão, constituídas por bombeiros, que durante o ano todo seguram os diversos tipos de serviço de socorro as suas comunidades, quer em regime profissional quer em regime voluntário, que durante o verão dão mais disponibilidade além que normalmente são obrigados a dar anualmente, para formarem as equipas de ECIN e ELAC, muito mal pagos e constantemente ignorados pela estrutura, mas são eles intervêm em todas operações de combate a incêndios florestais nas suas áreas de actuação próprias AAP, e frequentemente usados para criarem os grupos de combate ou de reforço a incêndios florestais, que percorrem o país de lés a lés para dar apoio aos corpos de Bombeiros que necessitam de ajuda.

São esse homens e mulheres que se deve a eficácia do DFCI, que exigem serem tratados de forma idêntica as outras identidades recentemente criadas pela ANPC para comporem o DFCI, elementos que nunca viraram as costas ao seu país em qualquer momento, mesmo quando os órgãos de subornaria do seu país que lhe viram as costas constantemente.

Fénix
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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fim da fase CHARLIE




Termina hoje a fase CHARLIE do Dispositivo Florestal Combate a Incêndios, mais de 90% dos corpos de Bombeiros a nível nacional deixaram de ter equipas de primeira intervenção ou de apoio logístico, equipas que durante os 3 meses de Verão permaneceram nos quartéis prontas a entrevirem em caso de necessidade, criadas fundamentalmente para o combate a incêndios florestais, mas por necessidade diária esses homens entrevêem noutros tipos de ocorrências, quer acidentes, incêndios urbanos, industriais ou no pré-hospitalar.


A partir de agora os existem meios de socorro, mas sem tripulações, e para se obterem usa-se sistemas rudimentares como toques de sirene, alertas por SMS ou recorrendo a telefonemas. Um sistema pouco eficaz, demorado e sem nenhuma garantia operacional, originado muitas das vezes atrasos consideráveis no socorro com a agravante da saída de meios com guarnições incompletas.


As entidades responsáveis sabem disso, mas ignoram constantemente os apelos dos comandos e das pessoas que diariamente são obrigadas a socorrer em condições precárias, umas das soluções era avançar com a profissionalização total do sector, permitindo a permanência de Bombeiros nos quartéis aptos para socorrer, recorrendo a um sistema de contrato de trabalho a tempo inteiros ou tempo parcial, comum a qualquer actividade, mas isso custa muito dinheiro, dinheiro que ninguém quer suportar.


Assim partir de agora acaba a fase CHARLE e entra a Fase do DESENRASQUE.

Fénix
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Chefes, mas pouco.


No despacho n.º 9915/2008 de 4 de Abril de 2008 puseram os elementos do quadro activo, inclusive os chefias, de funções de chefias intermédias, retirando a totalidade das suas funções adquiridas legalmente para os oficiais de bombeiros, e na recente portaria nº 845/2008 de 12 Agosto de 2008 reformula o fardamento dos Bombeiros, os elementos de chefias da carreira de Bombeiro, em vez de usarem galões, passaram a usar divisas, o Chefe uma divisa direita, em fita de cor dourada com 0,7 cm de largura e o chefe duas divisas direitas em fita de cor dourada, sendo a primeira de 0,7 cm de largura e a segunda de 0,5.

Galões somente passaram a ser usados pelos elementos de comando e oficiais de Bombeiros, assim ditou a ANPC e o concelho de Nacional de Bombeiros.

A mesma portaria mantém a proibição dos Bombeiros Portugueses usarem os símbolos nacionais, somente poderá ser usada por elementos que tenham integrado missões internacionais.

Nas recentes portaria e despachos podia-se se ter corrigido os erros do passado, mas em vez disso cometem-se os mesmos e criam-se outros mais complexos, será que as chefias dos nossos corpos de Bombeiros iram consentir esses atentados aos seus postos hierárquicos?

Fénix
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vacinação contra a gripe 2008



Começa em Outubro a campanha nacional da vacinação contra a gripe, e este inverno pode ser marcado por uma “epidemia de gripe severa”. As preocupações dos especialistas são motivadas por uma estripe de um vírus que em 2007 foi responsável por três vezes mais casos de gripe na Austrália e que devera agora chegar á Europa.


O SNS aconselha que todas as pessoas com idade superior aos 65 anos de idade, doentes crónicos e imunodepremidos e pessoas dos serviços de saúde e de outros serviços prestadores de cuidados saúde (domiciliários ou em instituições) onde se inclui os Bombeiros portugueses, devem ser vacinados contra a gripe.
Assim todos os Bombeiros Portugueses devem ser vacinados contra o vírus da gripe, para isso devem dirigir-se aos centros de saúde das suas áreas de residências para serem consultados pelos seus médicos de família e pedirem a respectiva vacinação, vacinação que não é gratuita, oito euros é o preço cada vacina. Quando é comparticipada pelo estado o valor desce para três euros.
A Liga dos Bombeiros Portugueses já devia a alguns anos desenvolver projectos de acompanhamento e apoio aos bombeiros Portugueses a nível de saúde, quer de rastreio a doenças quer na vacinação, mas pouco ou nada se tem feito nesta área dentro dos bombeiros, o que pode originar consequências a curto, médio e a longo prazo na saúde dos Bombeiros portugueses.


Fénix
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Calaram a boca ao Bombeiro Manel


Este mês já não saiu “A Crónica do Bombeiro Manel” no Jornal “ Bombeiros de Portugal” da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Uma crónica admirada por muitos leitores, onde de uma forma de ironia, o autor da crónica dizia a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, de situações que se passaram no seio dos bombeiros Portugueses.
A na edição do Jornal “Bombeiros de Portugal” de Agosto de 2008, o autor alertava na sua crónica, da existência de pressões dos senhores de “Carnaxide” sobre á direcção do jornal, contra o autor da crónica.

Numa sociedade livre e democrática a liberdade de expressão ainda é um direito!


Fénix
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quem coordena isto?

No exercício das minhas funções como bombeiro, tenho reparado no combate aos incêndios florestais a comparência esporádica dos GIPS da GNR, eles fazem cerca de 20 a 30 quilómetros da sua base, com o veículo a circular em marcha de emergência por tráfego automóvel bastante congestionado, somente para comparecerem nos incêndios. Um risco para essas equipa e para os cidadãos, porque com tais distancia aumenta a probabilidade da existência de acidentes e para no fim nunca actuarem, porque os meios no local são mais que suficientes e de melhor empenho.

O mais grave de tudo, ninguém informa o responsável pelo comando das operações de socorro no terreno do accionamento desse meio, nem se percebe o porquê do seu accionamento, principalmente com a existência de meios de socorro mais perto dos locais das ocorrências com melhores capacidades de intervenção.

Com accionamento de meios marginais a revelia do COS, origina que não exista trabalho pré-definido para essas equipas, uma situação bastante desagradável para quem fez tantos quilómetros para ser telespectador com lugar privilegiado.

Fénix
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Funcionários do INEM pedem a demissão da direcção do organismo





Um conjunto de funcionários do INEM, que não querem que a sua identidade seja revelada, escreveu à tutela a denunciar um «clima de insuportável de intimidação e perseguição aos funcionários» e a apelar à substituição da actual direcção do organismo.


Foi enviada à ministra da Saúde, Ana Jorge, a 27 de Agosto, uma carta na qual um conjunto de funcionários do INEM denunciou um «clima insuportável de intimidação e perseguição» no organismo e apelou à substituição da direcção, que responsabilizaram por «despedimentos e contratações milionárias».


Na missiva, os funcionários classificaram como «um erro», a escolha para a actual direcção do INEM, a qual acusaram de «falta de capacidade de liderança e de orientações» e de estar a «deixar morrer a casa».


O actual Conselho Directivo do INEM foi ainda acusado de ter despedido duas directoras, com longos anos de casa, uma das quais com graves problemas de saúde, assim como de fazerem «contratações autenticamente milionárias de um conjunto de assessores que são pagos a peso de ouro», factos que os funcionários queixosos questionam.


Segundo os funcionários as duas directoras terão sido despedidas na sequência da «oposição a esta pouca vergonha de esbanjamento de dinheiros públicos e de desautorização e descrédito do trabalho das pessoas da instituição».


Na carta, os funcionários descrevem o ambiente como uma «autêntica tristeza» e por esse motivo pedem a substituição da actual direcção do INEM, cujo presidente é o coronel Abílio Gomes desde Fevereiro de 2008.


LUSA


Fénix
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Médicos que atendem chamadas do 112 sem formação

Alguns dos técnicos que trabalham nos Centros de Orientação dos Doentes Urgentes e respondem às chamadas do 112 têm apenas formação em informática e telecomunicações. Se o colega do lado tiver uma paragem cardíaca, têm que chamar uma viatura

De acordo com o Correio da Manhã de hoje, o INEM forma os técnicos apenas para as funções que vão exercer. Neste caso, a formação limita-se à operação com sistemas informáticos e telecomunicações.

Os clínicos que atendem o 112 não têm, por isso, formação em suporte básico de vida. Actos como compressão cardíaca ou respiração boca a boca são desconhecidos para estes médicos, apesar de estas técnicas serem requisitos para a entrada na Ordem dos Médicos de clínicos com Competência em Emergência Médica.

Dos cerca de 800 médicos ‘especializados’ em Emergência Médica que atendem o 112, apenas 100 terá estas competências, explica o CM.

Apenas 10% dos médicos que integram as viaturas médicas de emergência e reanimação têm Competência em Emergência Médica.


Todos os médicos dos CODUs, tem conhecimento em SBV e SAV e os OPCEM tem formação de TAS como formação base além da formação dos sistemas informáticos e telecomunicações existentes, e são os OPCEM que atendem as chamadas e não os médicos como é sabido.

Os únicos elementos que eu duvido da sua formação é dos enfermeiros existente nos CODUs, onde ninguém sabe qual a sua função, porque médicos reguladores não o são, e OPCEM muito menos, mas querem a todo o custo ascender a reguladores do CODUs, como tomar conta dos lugares dos OPCEM, e este boato somente pode ter uma origem numa só classe “Enfermagem”.
Fénix
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Meios aéreos de combate a incêndios impedidos de abastecer.

Os proprietários de pontos de água tem impedido os meios aéreos de abastecer de água, água que cada vez é mais escaca em muitos pontos do país, leva que os proprietários de pontos de água optem de várias estratagemas para impedir que os meios aéreos abasteçam de água para o combate aos incêndios florestais.

Um problema que já não é recente, como não é recentes os confrontos entre proprietários e os pilotos das aeronaves, porque se uns necessitam de água para combate os incêndios, outros necessitam dela para agricultura e para o gado, e os proprietários lutam que a água não seja levada e que os tanques, poços e piscinas não sejam danificados.

A lei é clara, que em caso de emergência ou risco publico os proprietários têm de facilitar o acesso aos pontos de água para o combate as chamas, como a água têm que ser resposta e os danos provocados pelo abastecimento pagos aos proprietários.

Mas pelos vistos nem a água tem sido resposta nem os danos nas colheitas, nos poços, tanques e piscinas tem sido pagos, dizem que cabe aos Bombeiros locais reporem a água, mas alguém tem que pagar água e o tempo de trabalho efectuado aos bombeiros, além de saberem se os corpos de Bombeiros tem capacidade de efectuarem esse tipo de serviço, porque tudo tem custos, e custos elevados, como a localização de alguns tanques e poços usados pelos meios aéreos não permitem serem reabastecidos veículos tanques.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil dizem que não tem conhecimento dessa situação, situação que muitas das vezes tem sido denunciada na comunicação social, e seria ideal que a ANPC resolvesse esse problema, construindo pontos de água para o combate as chamas ou cumprisse a lei com os proprietários.

Fénix
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Bombeiros recusam fazer transporte de doentes

Invocam razões financeiras e asseguram apenas os pedidos de socorro.

As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.

O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.

Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.

Fonte, Diário Noticias

Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.

O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
Fénix
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Empresa inicia transporte de doentes




Desde ontem que o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros, o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência.A apresentação oficial deste serviço, com sede à Rua do Matadouro, no Funchal, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais.
Na oportunidade, Francisco Jardim Ramos salientou que “esta foi uma aposta do Governo Regional para o transporte mais humanizado, seguro e eficiente dos doentes não urgentes”.O investimento rondou um milhão de euros, o qual contou com o apoio do BANIF. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo. De acordo com João Andrade, do Conselho de Administração daquela empresa, se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial. Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Nestes casos, devem contactar o serviço através do número de telefone 291 22 21 13, que funciona 24 horas por dia. Os pedidos devem ser feitos com antecedência e, aquando o transporte, as pessoas devem apresentar a credencial.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada. Até ontem de manhã, já tinham sido realizados 87 serviços.

Fonte, Jornal da Madeira
No continente existe o oposto, estão a transformar os corpos de bombeiros em entidades transportadoras de doentes, esquecendo completamente o socorro as populações

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sábado, 16 de agosto de 2008

GNR põem em causa a segurança das populações para combater e prevenir os incêndios florestais.

Para os concelhos de CUBA, Ferreira do Alentejo e Alvito estão actualmente destacados apenas dois militares da GNR. Uma área extensa com 12 freguesias onde vivem cerca de 17 mil habitantes em povoados dispersos.

O desfalque de agentes deve-se à integração de diversos militares FIR (força de intervenção) nos grupos de combate e prevenção a incêndios florestais, ficando assim dois militares responsáveis pelo patrulhamento dos três concelhos.

Por várias vezes venho alertado neste blogue para essa situação, a retirada consecutiva dos postos territoriais da GNR de agentes de autoridade jovens com robustez física, que têm como missão principal a protecção e segurança das populações, que são desviados para o combate e prevenção aos incêndios florestais, deixando a segurança das populações entregue a agentes da GNR em número insignificantes, muito deles no final de carreira a espera da reforma.

Existe a necessidade de se por fim a essa situação, principalmente com a grave crise de insegurança vivida de norte a sul do país, onde grupos criminosos actuam sem impunidade, explorando todas deficiências na área da segurança do país em proveito próprio, não posso permitir que existem milhares de bombeiros treinados na área do socorro no desemprego ou a fazer aquilo para o qual foram treinados e por outro lado anda-se a usar agentes de autoridade pondo em causa a segurança dos cidadãos.


Fénix
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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Perito defende que via verde nos hospitais ajudaria a reduzir mortalidade

A criação de uma «via verde» nos hospitais para casos de acidentes graves, como existe para os AVC, e de uma especialidade clínica em emergência médica poderiam ajudar a reduzir a mortalidade dos acidentados em Portugal, defende um especialista

Existem hoje em dia vias verdes para os AVC e para a parte cardíaca em que a rapidez de referenciação dos doentes tem uma linha aberta directa ao local de tratamento. No trauma [casos de acidentados graves] isso não existe», declarou em entrevista à agência Lusa o especialista Jorge Mineiro, responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma.
A prioridade às vítimas de AVC e doenças coronárias é assegurada através do número de emergência 112, que deve ser contactado logo que se sintam os sintomas evidentes destas doenças. «Se as outras vias verdes trabalham e funcionam bem, porque não faremos o mesmo para o trauma? Se nos AVC e na coronária o resultado é bom, então porque perdemos tantos doentes, quando estamos a falar de doentes jovens, na maior parte dos acidentes?», questiona Jorge Mineiro.

O especialista, que é director clínico do Hospital Cuf Descobertas, aponta ainda falhas à forma como são referenciados os casos de acidentados graves em Portugal: «Os doentes aparecem num serviço de urgência central mandados de um hospital distrital onde já foram vistos por outros médicos e muitas vezes têm de ser triados novamente, quando deviam ter uma via directa de acesso à razão que os levou a ser transferidos, por necessitarem de uma TAC ou de neurocirurgia, por exemplo».

Na sua tese de doutoramento concluída em 2003, Jorge Mineiro concluiu que para a mesma lesão, a probabilidade de se morrer em Portugal era o dobro da verificada em Inglaterra. Para isso, Jorge Mineiro analisou dados de cerca de 2.000 doentes durante um ano no Hospital Santa Maria, onde trabalhava na altura, e comparou-os com um hospital inglês.
«A realidade hoje é extraordinariamente melhor, mas continua a não ser brilhante. Nesse sentido, a conclusão é que a referenciação do trauma era péssima, hoje pode ser menos pior, mas está longe de ser eficaz», afirma o médico ortopedista.

Outra das propostas de Jorge Mineiro é a criação de uma especialidade em emergência médica, tal como existe a ortopedia ou a neurocirurgia. E os licenciados em medicina que decidissem especializar-se em emergência médica deviam estar a trabalhar em permanência nas urgências.
«Não temos quase pessoas que só fazem urgência. Na área do trauma é muito importante ter uma carga ou experiência da patologia que veja no seu dia-a-dia para ser capaz de diagnosticar e tratar», comentou.

No seu entender, os médicos que fazem urgência apenas uma vez por semana ficam sem tanta habilitação para fazer um diagnóstico rápido de uma patologia rara, mas que pode ser grave.
«Em Inglaterra e noutros países há especialistas em urgência. Assim como há uma especialidade de ortopedia tem que haver uma especialidade em emergência médica», sublinha. Jorge Mineiro contesta ainda a forma como estão distribuídos os hospitais em Portugal: «Na região do Vale do Tejo os doentes vêm quase todos para Lisboa, quando deveria haver capacidade ao longo da região de ter um hospital de nível 2 que fosse capaz de tratar a maior parte das patologias sem correr para Lisboa».

Em Portugal há três tipos de hospitais: os de grau 1 (que são os hospitais centrais, mais diferenciados) e os de graus 2 e 3. Segundo o responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma, a 10 ou 20 quilómetros de distância de cada hospital central há várias unidades de nível 2, mas as regiões periféricas apenas têm hospitais de nível 3.

Mais uma vez, Jorge Mineiro defende que o exemplo inglês deveria ser seguido e aplicado em Portugal: «Em Inglaterra, à volta dos grandes centros e dos grandes hospitais existem unidades de nível 3. Os hospitais de nível 2 é que estão distribuídos pela periferia, o que é mais lógico».

Lusa/SOL

Fénix
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Descredibilização da formação nos Bombeiros Portugueses

Quando a palavra de ordem devia ser a melhoria da qualificação dos Bombeiros Portugueses, como melhoria de ofertas formativas consistentes, centradas no desempenho e na credibilização e certificação de toda a formação existente, os Bombeiros portugueses vêem-se com um grave défice de formação por parte das entidades competentes, com agravante da introdução deste ano de algumas medidas que levam a descredibilização da formação ainda existente.

Este ano o exame para o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe no distrito de Lisboa, somente ficou entregue a responsabilidade dos Comandantes dos corpos de Bombeiros, que ficaram incumbidos de efectuar avaliação escrita e pratica dos estagiários do seu próprio corpo de Bombeiro.

Anos transactos o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe era efectuado conjuntamente a nível de concelho ou por zona operacional, onde os estagiários eram examinados por examinadores exteriores, uma forma de credibilizar o exame perante a opinião publica e das entidades competentes.A alteração na forma de avaliação dos formandos, somente mostra que algo de anormal se anda a passar na formação dos Bombeiros Portugueses
Autor:Fénix
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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Asmático morre á espera de socorro na Terrugem

Um doente asmático morreu na passada segunda feira a espera de socorro na Terrugem, a família acusa o INEM de lentidão na prestação do socorro.

O INEM diz que não houve falhas no socorro, a fita de tempo foi :

21H48 – Pedido de socorro

21h54 - è accionada a ambulância dos Bombeiros de Sintra

21h59 - Segunda chamada de socorro, é informado que a vitima esta inconsciente sem respirar,
operador ensina manobras de SBV aos acompanhantes da vítima

22h09 - Ambulância dos Bombeiros chaga a ao local, iniciam SBV

22h04 - É accionada a VMER de Cascais

22h30 - Chega a VMER ao local

Perante essa fita de tempo, existem tempos anormais que podem ser responsáveis por um deficiente socorro, como:

- Existem 6 minutos de diferença entre o pedido de socorro e o accionamento da ambulância, um tempo demasiado excessivo e sem qualquer explicação plausível, porque até o tipo de situação da vítima era fácil de efectuar a triagem.

- Existem 16 minutos de diferença entre a chamada de socorro e o accionamento da VMER e 5 minutos de diferença entre a segunda chamada de socorro efectuada pelos familiares, que dão conta de uma paragem cardiorespiratória e o accionamento da VMER.
Numa situação de paragem cardio-respiratória cada minuto perdido corresponde, em média à perda de entre 7% a 10% da probabilidade de sobrevivência, os tempos gastos entre a chamada de socorro, o accionamento dos meios de socorro e a chegada dos meios ao local, são tempos demasiados longos para um socorro dito normal, porque se é importante ter meios especializados para o socorro, mais importante é que esses meios actuem em tempo útil a fim de salvar a vida da vítima.

Fénix
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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Inconfidências dos bombeiros dão demissão

Regulamento Disciplinar prevê despedimento porque quebra de sigilo profissional, sem contudo o definir.

O novo Regulamento Disciplinar dos Bombeiros Voluntários é "indiscutivelmente subjectivo", afirma o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses. Por isso, um código deontológico deverá ser proposto em Outubro.

A legislação ontem publicada prevê o despedimento para os bombeiros voluntários que quebrem o segredo profissional ou que cometam inconfidências que resultem em prejuízos materiais e morais para o corpo de bombeiros, associação humanitária que o detém ou para terceiro. Até aqui, tudo bem. O problema é que não existe uma definição legal para o que é o segredo profissional do bombeiro e que informações estão por ele abrangidas. Nem neste regulamento, nem em qualquer outra legislação.

"Há, evidentemente, uma lacuna", afirmou, ao JN, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira. "Já sabíamos da lei e do seu teor e ela é indiscutivelmente subjectiva e tem um espaço de arbitrariedade que pode levar a confusões, por isso parece-nos urgente haver uma clarificação do que nela está previsto".

Para tal, o dirigente explicou que está em fase de preparação uma proposta de um código deontológico da Actividade do Bombeiros para ser apresentada ao Congresso Nacional dos Bombeiros, no próximo mês de Outubro. "Será um documento que enquadre os direitos e deveres do bombeiro, em termos de deontologia funcional, para que ele os conheça e possa utilizar em sua defesa, e que irá regular o que é que deve ser entendido como uma quebra deontológica ou não."

Duarte Caldeira acredita que este é um documento de uma "necessidade urgente e não pode ser feito pelo Governo. Temos de ser nós a definir esses preceitos deontológicos e não disciplinares, à semelhança do que acontece com as outras organizações socioprofissionais".
E, então, segundo o Código Deontológico que a LBP irá propor, o que será uma violação do segredo profissional do bombeiro? Duarte Caldeira responde: "Será qualquer acto que possa ferir o dever de reserva que qualquer agente de socorro deve praticar no exercício das suas funções". Por exemplo, a "utilização abusiva ou divulgação de informação recolhida pelo bombeiro no exercício de uma função pública". De acordo com o presidente, este preceito "não terá um entendimento contratual, mas, sim, deontológico".

O presidente da LBP revelou que a elaboração do Código está na sua fase final, de modo a ser apresentado em tese e proposto ao congresso, em Outubro. "Logo que for aprovado, será enviado para o Governo para se colmatar esta lacuna o mais rapidamente possível", antecipou.

Fonte: Jornal de Noticias
Os Bombeiros Portugueses sempre foram obrigados a cumprir o sigilo profissional, e talvez exista algo mais por de traz desse documento.

Iremos ver se esse documento não irar ser usado como mais uma forma de oprimir e condenar quem ousa criticar ou fazer frente a estrutura, e ser uma forma eficaz contra liberdade de expressão dentro dos Bombeiros Portugueses, liberdade de expressão que não é bem vista pelas doutrinas militares recentemente introduzidas dentro da ANPC.




Fénix
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Bombeiros portugueses ignorados pelo Serviço Nacional de Saúde



O serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros nas medidas de quimioprofilaxia, quando transportam doente aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio.

Um doente transportado a vários dias por uma equipa de uma ambulância de socorro dos Bombeiros, veio a falecer passado algumas horas na unidade infecto-contagiosa do hospital, era somente um simples transporte de um cidadão a unidade hospitalar, onde a tripulação da ambulância somente optou por uma protecção mínima, sem nunca esperar pelas consequências que estavam para vir.

A informação da morte do doente somente foi conhecida pelo alerta da família do doente, que informou que os Bombeiros deviam-se prevenirem, porque toda a família que estivera em contacto directo com o doente e amigos próximos, estavam a fazer quimioprofilaxia, como medida de prevenção por parte da unidade hospitalar.

Quando contactado o centro saúde local sobre a situação do doente, eles nada sabiam, tendo o médico do centro de saúde pedido o devido esclarecimentos ao hospital sobre a situação do seu ex. doente, o doente veio falecer com uma Meningite, médico do centro de saúde optou que a tripulação da ambulância inicia-se quimioprofilaxia como prevenção.

Uma situação que somente mostra a fragilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde como do serviço Pré-Hospitalar, porque nessas situações, devia ser obrigatório as unidades hospitalares informarem delegado de saúde local, centro de saúde e entidade que transportou o doente, mas nada disso foi feito, situação que pode trazer consequências graves para a tripulação e transforma-los numa via de disseminação da doença, quer para seus familiares e colegas mais próximos.

Autor, Fénix
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domingo, 20 de julho de 2008

2 Cêntimo é a diferença de preço entre um TAXI é uma Ambulância


O governo aumentou a bandeirada dos táxis para 45 cêntimos o quilómetro, onde o Ministério da saúde ira paga por cada quilómetro efectuado por uma ambulância 47 cêntimos, onde actualmente é de 40 cêntimos o quilómetro.

O tempo de espera de um TAXI pelo cliente é de 11 euros a hora, enquanto o MS somente paga somente depois de uma hora de uma ambulância que espere por um doente valores simbólicos, e somente no serviço de transporte de doentes programados e autorizado pelo serviços de saúde a esperar, porque no serviço de socorro, existem ambulâncias retidas durante horas por falta de macas nos serviços de urgência, onde nada recebem por este tempo de retenção forçada.

Uma situação que somente mostra como anda o estado de governação do nosso país, uma ambulância que é um veículo diferenciado, que custa algumas dezenas de milhar de euros, onde a lei obriga ter equipamento e tripulação credenciada em vários níveis, quer para o transporte de doentes quer para o socorro. Em Portugal incrivelmente um serviço prestado numa ambulância difere financeiramente 2 cêntimos, ou sete cêntimos de um serviço de TÁXI, sendo um TAXI um veiculo constituído somente por um condutor, que somente serve para transporte passageiros.
Portugal no seu melhor.
Autor: Fénix

sábado, 19 de julho de 2008

Militar da BT/GNR manda prender Bombeiro

Um militar da BT/GNR de Aveiro deu voz de prisão a um chefe dos Bombeiros que se recusou a retirar as viaturas de socorro enquanto era prestado auxilio a quatro feridos, três deles graves, num acidente de viação, ontem de manhã, em Mamodeiro , Aveiro. Perante os protestos dos populares, o agente recuou.
O acidente ocorreu às 09h10 e o militar pretendia desimpedir a via rapidamente. O bombeiro disse que era ele quem comandava as operações e recusou a retirar as viaturas, até porque as vitimas ainda estavam a ser imobilizadas. Seguiu-se uma troca de palavras, com o militar a dar voz de prisão ao bombeiro.
Os comandantes da BT e dos Bombeiros Velhos de Aveiro desvalorizaram o incidente.

Fonte, Correio da Manhã

Somente tenho de louvar a atitude do chefia dos Bombeiros de Velhos de Aveiro, que fez o que lhe competia legalmente, ser comandante das operações e socorro COS, onde a responsabilidade do socorro e da segurança no local é da sua competência, e mais de ninguém.

Esse tipo de atitude por parte de alguns agentes de autoridade não é recente como é reincidente em alguns casos, que somente mostra a falta conhecimento e de formação dos agentes em certas áreas, que muitas das vezes põem em causa o socorro dos cidadãos e a segurança nos locais dos incidentes.
Somente tenho pena que essa situação não tenha chegado aos tribunais portugueses, porque quem tem a razão do seu lado nada tem que temer. A situação foi resolvida com diplomacias entre entidades, mas o agente da BT/GNR devia ter levado um processo disciplinar no mínimo pela sua incompetência.

sábado, 12 de julho de 2008

Bombeiros do Sabugal limpam bermas das estradas

As estradas do concelho do Sabugal estão a ficar mais bonitas e seguras. A Câmara Municipal e os Bombeiros do Sabugal celebraram um protocolo para limpeza das bermas das rodovias municipais.

No cumprimento de um protocolo celebrado entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (AHBVS) e a Câmara Municipal do Sabugal, iniciou-se a limpeza das bermas das estradas municipais.O investimento de cerca de 63 mil euros feito pela Associação num tractor e dois desmatadores (de braço para as bermas e de rectaguarda para outros trabalhos), vai permitir, não só a limpeza das bermas como quaisquer outros trabalhos no âmbito da prevenção, nomeadamente no âmbito da Portaria 124/2006, que define a obrigatoriedade de limpeza da floresta.Por outro lado, poderá vir a ser uma importante fonte de financiamento para a Associação, no âmbito da silvicultura preventiva.Luís Carlos CarriçoPresidente da Direcção da AHBVS.
Um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.

Uma citação que é difícil de compreensão por muitos comandantes e directores, que fazem dos Bombeiros portugueses pau para toda a obra, denegrindo a imagem dos Bombeiros Portugueses, esquecendo completamente a missão para o qual os bombeiros foram constituídos.

Bombeiros sem equipamento de protecção, a verdade.




A polémica do equipamento de protecção individual “EPI” foi originada quando a governadora civil de Lisboa desmentiu o Comandante Distrital de Lisboa, afirmando que os Bombeiros não têm falta de equipamento de protecção individual.



Os Bombeiros portugueses principalmente têm dois tipos de Equipamento de Protecção Individual, como:

Equipamento de combate a incêndios urbanos e industriais; equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 1100 euros, não incluindo o aparelho respiratório, mais conhecido pelos “ARICAS” que custa em média de 1500 euros, todo esse equipamento tem características ignifugo, ou seja tem alguma resistência ao calor e a chama, constituído por tecido 100% da Nomex DuPont, esse equipamento pode ter uma durabilidade de 5 a 10 anos dependendo do artigo.

Equipamento de Combate a incêndios Florestais; esse equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 250 euros, não incluindo o abrigo Florestais, que custa em média 175 euros, o equipamento de protecção corporal “casaco e calça” não é ignifugo, ou seja, não apresenta quase nenhuma resistência ao calor e a chama, é constituído 100% de algodão, uma situação grave, com agravante desse equipamento ter uma durabilidade reduzida, dependendo do artigo.

Fora dessa situação fica o equipamento das equipas especializadas: espeleologia, mergulho e intervenção química.

Quem deve custear esse equipamento?

Em primeiro lugar deviam ser os corpos de Bombeiros assumir essa despesa, mas para isso tem que existir capacidade financeira, onde actualmente não existe.O governo ordenou aos governadores civis a resolução desse problema, foi disponibilizada uma verba para aquisição de EPI para os Bombeiros, mas propriamente essa verba não chega para as necessidades mínimas, como se também se tem verificado que muitas das vezes o equipamento adquirido, quer pelos Bombeiros quer pelos governadores civis é de qualidade inferior, muito desse equipamento não apresenta nenhuma característica ignifugo, o que põem em causa a segurança de quem o usa.

Durante décadas escorou-se completamente o problema dos equipamentos de protecção individual nos bombeiros, e muitos bombeiros pagaram com sua própria vida ou ainda estão a sofrer as consequências da não existência de equipamento de protecção individual a condizer com a missão que executavam. Uma situação ilegal perante a lei nacional da higiene e segurança do trabalho, onde todos trabalhadores devem ter equipamento de protecção individual a condizer com o seu trabalho, existindo coimas pesadas para quem não cumpre.

O problema da falta de EPI é um problema que devia ser abordado de uma forma mais responsável pelas entidades intervenientes, porque estamos a referir de uma problema que afecta a grande maioria dos Bombeiros portugueses, que arriscam a sua própria vida sem estarem no mínimamente protegidos.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ser Bombeiro não é para quem quer, é para quem pode.


A portaria n.º 571/2008 de 3 de Julho de 2008 estabelece o regime aplicável ao serviço operacional dos bombeiros voluntários.

Nesta mesma portaria no Artigo 4.º define:

1-Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos corpos de Bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Como Bombeiro a mais de 20 anos, concordo plenamente com exigência aos Bombeiros portugueses em regime voluntário, de um tempo mínimo de 270 horas repartidas em serviço operacional e formação ou instrução.

O tempo que a portaria exige não me aflige a mim nem a muitos outros meus colegas Bombeiros, porque no meu corpo de Bombeiros esse tempo é facilmente atingido por quem cumpre os serviços de escala e formação emanados pelo comando, o problema será aqueles que não cumprem e são Bombeiros, os parasitas do sistema como eu lhe chamo, são bombeiros com a farda dos outros, e se a portaria for aplicada na íntegra pelo comando, a esses pseudo Bombeiros somente lhe resta entregar a farda ou a rua por incumprimento da lei.

Mas existe um senão, a única regalia que os Bombeiros portugueses conhecem efectivamente é a isenção de taxas moderadoras no SNS, não compensa os 34 dias legais exigidos pela portaria, se o governo gosta de exigir terá que compensar o tempo dispendido pelos Bombeiros Portugueses em prol das suas comunidades, tente igualizar os benefícios e regalias dos Bombeiros portugueses em regime voluntário a outros benefícios e regalias de outros bombeiros no mesmo regime em outros paises.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Uma questão de cor

Nos corpos de Bombeiros existem dois tipos de capacete de trabalho, o tipo 1 e tipo 2, como consta no diário da república de 24-09-2001, que regulamenta o fardamento para os corpos de Bombeiros, onde a questão dos capacetes vem no artigo 40 e 42.

O capacete tipo 1 é um capacete usado no combate a incêndios urbanos, industriais e outros tipos de incidentes, tem três cores distintas, branco destinasse somente a elementos de comando, vermelho a chefias e amarelos para s os outros elementos.

Capacete tipo 2, é um capacete usado normalmente no combate a incêndios florestais, equipas de recuperadores e de espeleologia, onde tem somente duas cores, o branco para elemento de comando e chefias e vermelho para os outros elementos.

A existência das cores facilita o reconhecimento no teatro de operações dos postos hierárquicos e as suas competências, como elementos de comando, chefias e outros elementos, principalmente quando eles se encontram distanciados ou em trabalho, não se entende o porquê a alteração das cores no capacete do tipo 2, misturando as cores dos postos relacionadas com o capacete tipo 1, situação que tem originado situações caricatas e constrangedoras, de não se saber muitas das vezes quem é quem, com agravante de muitos bombeiros não terem capacetes tipo 2 e usarem o capacete tipo 1 nos incêndios florestais, ou visse versa, originando que as cores dos capacetes deixem de ser uma referência dos postos hierárquicos nos teatros de operações.

sábado, 28 de junho de 2008

Ministério da Saúde não cedeu as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses


O preço actual que o Ministério da Saúde paga aos Bombeiros é de 40 cêntimos o quilómetro, independente do serviço prestado, seja ele de emergência ou consulta.O Ministério da Saúde em reunião na passada sexta feira somente aumentou em 7 cêntimos o preço por quilometro, passando a 47 cêntimos o quilometro, um aumento que fica muito além do exigido pela LBP, que rondava os 55 e os 60 cêntimos por quilometro.

O custo o custo real por cada serviço é de 80 cêntimos por quilometro, Senhora Ministra da Saúde, se pensa que os Bombeiros Portugueses tem a obrigação andarem a sustentar o seu ministério, esta perfeitamente enganada, os Bombeiros perdem cerca 33 cêntimos por quilometro em cada serviço que fazem, e brevemente a senhora terá que resolver quem vai transportar os cidadãos as consultas, tratamentos, transferências e alguns serviços de urgência, porque os Bombeiros não serão certamente.

Talvez a Ministra da saúde aumente as competências do INEM, que esse instituto público que passe a fazer esses tipos de serviços, serviços que não ficam muito longe do que o INEM anda a fazer diariamente
.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Crise não é para todos, Sr. Ministro.

O Ministro da Administração Interna afirma que não tem condições económicas para actualizar o valor a pagar a cada elemento das equipas de combate a incêndios “ECIN”, que ronda 41 euros por cada 24 horas de serviço, dando 1.70 euros por hora.

Mas quando se aborda aos elementos dos GIPS da GNR, se esconde do real valor pago a esses elementos, afirma que as contas são feitas de outra maneira, com base no contrato de trabalho que vincula este operacionais á guarda Nacional republicana. Para além do ordenado correspondente ao posto de cada militar, cerce um subsídio operacional pelo facto de o GIPS ser considerado uma força especial, bem como ajudas de custo para situação em alojamento e a alimentação.

Caros leitores, fiquem sabendo que nenhum desses elementos é pago abaixo dos 20 euros por hora, enquanto aos bombeiros é pagos 1.70 euros por hora, independente do seu posto e da sua formação, sem qualquer outro tipo de ajudas de custos.

Os GIPS da GNR uma força especial?
Somente os poderei considerar uma força especial na área da segurança, quando executam serviço como forças de segurança pública, comparando com outras forças existentes, porque na área do socorro e na área do combate a incêndios, esses elementos em nada são especiais, até têm muitas deficiências operacionais, se quisermos comparar com os meios que tem ao seu dispor, se alguém o considera especiais o que poderemos dizer dos nossos Bombeiros Nacionais.
Existe a necessidade desmitificar essa situação, de andar-mos a utilizar agentes de autoridade para andarem fazer de bombeiros, onde muitas das vezes existe um vazio na área da segurança no país por falta de agentes de autoridade, e quando os bombeiros e a população necessitam deles para os auxiliarem em situações de calamidades, esse elementos nunca estão disponíveis em tempo útil, como se veio a comprovar nas últimas cheias e incêndios ocorridos a nível nacional, onde a única força existente no terreno foram os Bombeiros portugueses

Autor: Fénix
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sábado, 21 de junho de 2008

Bombeiros Portugueses, mão-de-obra barata do MAI e do SNPC.


Por falta de “condições económicas”, o Ministério da Administração Interna não procedeu a qualquer actualização do valor a pagar a cada elemento das equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN)

Assim a semelhança do que aconteceu no ano passado, cada elemento recebe 41 euros por cada 24 horas de serviço.
MAI


O MAI e o SNPC deviam utilizar o valor a pagar aos elementos pretendentes ao DFCI, como um incentivo a dar aos Bombeiros portugueses, que durante todo ano dão gratuitamente os seus tempos de laser em prol da sua sociedade, mantendo a operacionalidade dos quartéis de Bombeiros em diversas áreas do socorro, 24 sobre 24,inclusive no verão. Era um incentivo bem visto pelos Bombeiros e suas famílias, que vêm com desagrado as recentes políticas do governo neste sector, onde somente os Bombeiros Portugueses são usados como mão-de-obra barata ou gratuita, e quando existe alguma possibilidade dos Bombeiros obterem alguma compensação financeira pelos serviços prestados, normalmente são ignorados ou pagos vergonhosamente.

Actualmente o valor a pagar devia ser no mínimo 5 euros a hora a cada Bombeiros que fizesse ECIN ou ELAC e não e não um 1.79 euros a hora, que é uma vergonha, que somente reflecte como o MAI e a SNPC trata os bombeiros portugueses.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Marinha Portuguesa sem meios para salvar pescadores.

Depois da tragédia do naufrágio “Luz do Sameiro” que originou a morte de 6 pescadores por falta de meios de socorro, situação idêntica aconteceu na madrugada do dia 2008-06-16, onde um naufrágio de uma embarcação de pesca “ Viva Jesus” não teve qualquer auxílio por parte da marinha portuguesa, os pescadores foram deixados a sua sorte no mar, somente não existiram mortes porque dessa vez Neptuno ajudou, as condições do mar eram favoráveis, permitindo que pescadores conseguissem chegar a terra nadando.

Uma situação que deixa muitas reflexões, se a mesma situação acontecesse com os Bombeiros portugueses, onde se negassem socorrer por falta de meios, queria ver se a população admitia tal situação e deixassem perpetuar a situação como esta a conhecer na área do socorro marítimo.

A politica do governo é colocar entidades e pessoas oriundas das forças militares no socorro as populações, onde actualmente as forças militares não conseguem efectuar aquilo que legalmente é das suas competências, assim se prevê no futuro que o socorro não seja acessível a todos cidadãos, estará dependente da hora, do dia e do local.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Falta de combustíveis afecta os Bombeiros Portugueses.



A greve dos transportadores esta afectar os Bombeiros Portugueses, o Centro Distrital de Operações e Socorro de Lisboa informou os corpos de Bombeiros do distrito para procederem o abastecimento de todas as viaturas, mas muitos corpos de Bombeiros já não conseguiram abastecer nos locais de abastecimento habituais, outros por incapacidade financeira não abasteceram todas as viaturas.

Uma situação que vem mostrar a fragilidade do socorro em Portugal e a inércia da Autoridade Nacional de Protecção Civil “ ANPC” em arranjar soluções para esse sector. Os corpos de Bombeiros abastecem os veículos nos concessionários normais de combustíveis, onde a sua falta afecta não só os veículos particulares como os de emergência, porque em Portugal não existe uma lei que obrigue os postos de combustíveis, principalmente aqueles que têm contrato ou fazem abastecimento de veículos de emergência, manterem uma reserva mínima para abastecimento de veículos de socorro, situação que trás consequências inevitáveis, como a impassibilidade dos meios de socorro circularem por falta de combustível.

Uma situação que poderá por em causa brevemente o socorro as populações, principalmente o transporte de doentes programado, porque infelizmente não estando os Bombeiros em Greve, são obrigados a parar motivados pela greve dos transportadores.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de Portugal

Como português me orgulho neste solene dia de ser português, independente da desgovernação deste pais e dos problemas existentes, mas não quero deixar o meu desagrado a proibição dos Bombeiros portugueses poderem usar o símbolo nacional nas suas nobres fardas.

domingo, 8 de junho de 2008

Verão de 2008 mais quente dos últimos 25 anos.




Os metrologistas anunciaram que os próximos 3 meses serão os mais quentes dos últimos 25 anos.

Se realmente a situação se vier a verificar este ano será um ano problemático a nível dos incêndios florestais e rurais, se analisarmos o aumento da carga de combustível no solo constituída essencialmente por estrato herbáceo e arbustivo, que cresceram de uma forma rompante e anormal, motivado por um inverno bastante chuvoso e quente propício para o crescimento desse tipo de vegetação.

Na grande maioria dos Municípios portugueses não foi efectuada qualquer limpeza da vegetação das zonas florestais e rurais, nem se precedeu a reparação dos caminhos rurais e florestais destruídos pelas chuvas intensas do último inverno, como os proprietários das habitações nas zonas florestais e rurais nem se preocuparam em limpar a vegetação em redor das habitações.

Assim, somente devemos esperar que São Pedro ajude com chuvas em Agosto, como no ano anterior, mesmo sabendo que isso somente vai aumentar ano para ano a carga de combustível e agravar a situação a nível dos incêndios florestais.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Inicio do projecto DAE nos Bombeiros Portugueses, mas…






Depois de se ter andado 20 anos a discutir o sexo dos anjos em relação a Desfibrilhação Automática Externa em Portugal, contradizendo cadeia de sobrevivência que é composta por quatro elos essenciais, Alerta, Suporte Básico de Vida, Desfibrilhação Automática Externa e Suporte Avançado de Vida, somente agora o lei Portuguesa contempla o uso do DAE a não médicos incluindo os Bombeiros portugueses, onde na maioria dos países da Europa já um simples cidadão pode actuar na cadeia de sobrevivência até ao DAE.


Mas existe um senão, o projecto DAE tem custos económicos muito elevados, os aparelhos DAE custam entre os 2500 euros e os 5000 euros e depois temos o problema dos consumíveis, os eléctrodos para o DAE são descartáveis e custam entre os 75 euros e os 300 euros cada par, se o SNS e o INEM pagam cerca de 40 cêntimos por cada quilómetro efectuado por uma ambulância e mais nada, onde actualmente mal chaga para pagar o combustível, dificilmente os corpos de Bombeiros terão capacidade financeira para ter ambulâncias, tripulações e equipamento incluindo o DAE.


Um Bom presente, mas um pouco amargo…

terça-feira, 3 de junho de 2008

Espanhóis doam viatura e equipamento aos Bombeiros de Barrancos

Uma viatura de combate a incêndios urbanos com oito anos, que em Espanha iria para abate, foi recebida de braços abertos pelos Bombeiros Voluntários de Barrancos...

O carro que, se fosse novo, custaria mais de cem mil euros, já está estacionado no quartel, depois de ter sido oferecido pela corporação de Huelva. A generosidade dos bombeiros espanhóis não ficou por aqui, pois estes doaram também 15 fatos para operações de socorro - igualmente fora de prazo -, e ainda material de desencarceramento.
Para uma corporação que nunca dispôs de uma viatura de combate a incêndios urbanos, a oferta espanhola surge como "o reforço que esta zona do País precisava", esclareceu o comandante dos Bombeiros de Barrancos, António Cegão. "A viatura tem oito anos e 50 mil quilómetros, mas o seu desempenho é ainda espectacular", garantiu, acrescentando que o veículo já tem a "chancela" dos bombeiros de Barrancos.
Esta cedência inscreve-se no âmbito do acordo celebrado no ano passado entre as Associações de Bombeiros de Barrancos e da província de Huelva, após vários serviços de socorro que os voluntários alentejanos vêm desempenhado na localidade espanhola de Encinasola, a seis quilómetros da vila portuguesa.

Uma oferta generosa dos bombeiros espanhóis e das suas autarquias, somente mostra que em Espanha não se brinca com a vida dos Bombeiros nem com a vida de quem necessita dos meios para seu socorro, os veículos ao fim de alguns anos são substituídas por viaturas novas, como o equipamento de protecção individual é substituído, independente se esta ou não em condições.

Em Portugal as coisas são diferentes, os veículos que muitas das vezes são autênticos museus, sendo um perigo para quem os usa ou quem necessita deles, e o equipamento de protecção individual escasso ou inexistente, como a sua qualidade muitas das vezes deixa a desejar.

Será que somos cidadãos europeus somente em algumas coisas?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Protesto a Bombeiral

Os Bombeiros Portugueses decidiram ontem iniciar uma manifestação com a colocação de autocolantes nas ambulâncias com a frase “Bombeiros pedem socorro - contra os aumentos de combustíveis”.

Fonte “Correio da Manhã”

Foi a forma de contestação que a LBP elaborou para lutar contra os aumentos dos combustíveis, uma forma de luta completamente irrisória e sem qualquer efeito prático, se comparar com a situação grave vivida a nível nacional em muitos quartéis de Bombeiros, onde muitos meios de socorro podem parar por falta de combustível e pessoal.

Actualmente já se devia estar a discutir o aumento do preço por quilómetro pago pelo SNS e INEM, como aplicação de uma taxa a cobrar ao cidadão sobre qualquer tipo de serviço prestado, como pressionar o SNPC e o governo para o aumento das verbas a atribuir para fazer face a situação económica vivida em Portugal.

Com protestos desse tipo dificilmente se conseguira obter alguma coisa.

Existe necessidade de se aprender lutar.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A crise económica atinge os Bombeiros Portugueses.

A grave crise económica vivida em Portugal atinge os bombeiros Portugueses, por de traz dessa crise económica está o aumento constante dos combustíveis e as suas consequências na economia portuguesa.

Muitos corpos de Bombeiros vivem numa situação rotura financeira, e brevemente alguns corpos de Bombeiros podem parar as viaturas de socorro por falta de combustíveis se os abastecedores de combustíveis locais cortarem os abastecimentos por falta de pagamentos das facturas em divida, dívidas que se estendem a outras áreas, quer na manutenção das viaturas, consumíveis e vencimentos dos funcionários etc.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira disse “que as viaturas de bombeiros incluídas no dispositivo de combate a incêndios florestais estão em boas condições e que nenhuma viatura ficará parada por falta de combustível”, se for como as promessas anteriormente feitas muitos veículos certamente irão parar por falta de combustíveis ou de manutenção.

Talvez os governantes ainda não tenham se apercebido da magnitude do problema existente, e pela passividade e na falta de medidas credíveis para esse sector, muitas zonas do país poderão ficar totalmente desprotegidas de qualquer meio de socorro, e em Portugal os Bombeiros não entrevêem somente nos incêndios Florestais, como o Ministro Rui Pereira quer dar entender ao país, existem outras áreas mais importantes que os Incêndios florestais onde os Bombeiros diariamente entrevêem, áreas bastantes complexas quer em viaturas, equipamentos e formação onde depende diariamente vidas humanas como a protecção de bens públicos e privados.

domingo, 18 de maio de 2008

Professor Fernando Pádua defende que uma criança pode usar um desfibrilhador

O médico e professor catedrático Fernando Pádua defendeu esta manhã a utilização pelos bombeiros dos aparelhos de desfibrilhação automática externa que emitem choques para reanimar doentes em paragem cardíaca. "Qualquer criança de quatro anos pode usar o aparelho e salvar uma vida", disse o cardiologista que se destacou pela sua luta na prevenção de doenças cardio-vasculares.

Fernando Pádua participou num seminário que juntou bombeiros e médicos de todo o país em Samora Correia, numa organização dos bombeiros locais. A representante da Ordem dos Médicos, Cecília Longo, defendeu a título pessoal que o uso do desbibrilhador deve ser legisaldo de modo a permitir a utilização por todas as pessoas com formação em suporte básico de vida. A especialista em reanimação disse que a Ordem está a preparar um documento sobre esta matéria para se pronunciar no âmbito da preparação da nova lei que vai regulamentar o uso dos aparelhos.

O debate continua este sábado com a presença de representantes do INEM, da Ordem dos Médicos, Escola Nacional de Bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses.

Fénix,

Bombeiros susceptíveis a certos cancros



Um estudo publicado no American Journal of Industrial Medicine revelou que os Bombeiros têm um risco mais elevado de contrair certos tipos de cancros, nomeadamente do cólon, do cérebro e da bexiga. Tudo porque esses profissionais ficam expostos a vários químicos potencialmente cancerígenos, que se libertam durante a combustão

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Alguém anda a brincar com os Bombeiros Portugueses


Actualmente um Bombeiro em regime voluntário que por algum motivo queira pedir transferência para outro corpo de Bombeiros ou por peça a demissão voluntária e que queira depois passado algum tempo reingressar novamente num corpo de Bombeiros, terá que entrar como estagiário, perdendo simplesmente o seu posto e competências adquiridas legalmente.

Uma situação admissível em qualquer actividade profissional quer em Portugal quer em outra parte do mundo, onde uma pessoa perde a competência de exercer uma actividade porque somente quis mudar de entidade ou suspender actividade por algum tempo, como se os Bombeiros Portugueses fossem um disco rígido de um computador, onde depois de formatado se perde toda a informação, tudo depois terá que ser novamente reinstalado.

Somente por esta situação e outras situações absurdas impostas aos Bombeiros ultimamente, dá para se perceber como funciona Autoridade Nacional de Protecção Civil e o tipo de pessoas que gerem essa estrutura fulcral para o país, que é o socorro.

Será que os Bombeiros Portugueses se calaram como tem acontecido permanentemente nos últimos anos, ou tomaram formas de lutas concertadas para que a sua voz seja ouvida.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Começou a Fase bravo

Cerca de 6600 elementos, 1600 veículos e 30 meios aéreos iniciaram hoje as 00h00 horas a fase Bravo.

A fase “Bravo “ é a segunda fase mais crítica do dispositivo de combate a incêndios Florestais DCIF, que dura até 30 de Junho, e conta com 1601 equipas de primeira intervenção, num total de 6625 elementos, 1.592 veículos e 30 meios aéreos.

Uma fase que começa mal, ANPC impôs a “Lei do silêncio”, ninguém sabe como funciona o DFCI 2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Bombeiros do concelho de Alijó favorecidos

Depois do caso de Alijó, onde um cidadão morreu por falta de assistência a nível do Pré-Hospitalar, os corpos de Bombeiros do concelho de Alijó foram contemplados com a formação de cerca de 14 Bombeiros na área de tripulante de Ambulância que ira ser administrada pela Escola Nacional de Bombeiros ENB.

Uma atitude discriminatória por parte da actual direcção da ENB, em relação as milhares de inscrições existentes de Bombeiros inscritos para tirar o curso de Tripulante de Ambulância de Socorro, onde a ENB não dá essa formação por falta de capacidade financeira, mas para Alijó a escola prontificou-se dar a formação, com a agravante em vez de os Bombeiros irem ENB de Sintra tirar o curso de TAS como é normal acontecer, a ENB mandou os formadores da ENB a Alijó dar o curso.

A Escola Nacional de Bombeiros é uma instituição credível e merece o respeito de todos os Bombeiros Portugueses, tal atitude pode ser associada a uma forma de campanha da recandidatura do actual presidente da ENB a LBP ou a pressões políticas resultante do caso de Alijó, onde não foi somente a falta de formação dos Bombeiros de Alijó e de Faváios que estiveram em causa, mas sim a falta de Bombeiros nos quartéis, porque ambos os quartéis não tinham ninguém disponíveis para socorrer, uma situação que era normal nesses quartéis de Bombeiros.