segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Triagem? Qual quê!!!


Em Portugal qualquer um aplica normas, mesmo que essas normas sejam ilegais e coloquem a vida das pessoas em risco.

Uma nova norma do Hospital de Santa Maria em Lisboa, fez que os doentes transportados de ambulâncias ao serviço de urgência não tenham qualquer prioridade, quer no acto da inscrição quer na triagem.

Um doente que chegue a aquela unidade de saúde de ambulância, a tripulação da ambulância depara-se com um segurança de uma empresa privada a perguntar o que se passa com o doente, como os bombeiros se recusam a passar qualquer informação clínica ao segurança por imposição legal, o doente fica à espera que a triagem chame o doente, numa zona onde é impossível ouvir a chamada da triagem.

O tempo de espera normalmente nunca é inferior a 30 minutos, depende da hora, e temos doentes graves e não graves á espera que a triagem resolva chamar o doente e tripulações, situação que põem em causa a vida dos utentes, porque até á chamada da triagem ninguém faz nada aos doentes.

Com essa norma o tempo as ambulâncias de socorro dos bombeiros e INEM ficam retidas nessa unidades hospitalar, uma situação que já passou a ser norma, ou é por falta de macas, à espera da inscrição do doentes ou á espera que a triagem chame o doente e tripulação.


Fénix

sábado, 21 de janeiro de 2012

Bombeiros inseguros.


Os seguros que abrangem os bombeiros portugueses não são específicos para a sua actividade, são normalmente seguros de “trolha”, seguros normalmente mais baixos do mercado, que deixa os lesados  sempre em situações difíceis.

Anos após ano tem existido relatos de bombeiros que após acidentes ocorridos ao serviço dos bombeiros foram lesados pelas companhias de seguros e abandonados pela estrutura, ficando esses bombeiros e as suas famílias com as custas de medicamentos e tratamentos depois dos acidentes.

Actualmente a grande maioria dos bombeiros desconhece os teores das apólices de seguro, imaginam que estão protegidos, até que algo de anormal aconteça, e quando acontece deparam-se com problemas graves e desprotegidos, restando muitas das vezes a solidariedade da família e dos amigos.

Cabe aos municípios fazer os seguros dos bombeiros, actualmente existem cerca de onze modalidades de seguros, todos diferentes e com falhas, onde muitos deles não cobrem queimaduras, lesões que muitas das vezes complexas, onde a LBP defende-se que as apólices seguros  contemplam  20 ordenados base do lesado para tratamentos, verba que muitas das vezes não chega para pagar metade dos tratamentos exigidos. 

A situação dos seguros é o espelho da actual situação orgânica que tutela os bombeiros portugueses, que nunca souberam tratar bem aqueles que zelam pela operacionalidade da estrutura, normalmente vistos como descartáveis em todos os sentidos.

Enquanto não se resolver esse problema, somente resta aos bombeiros confiarem nos seus anjos da guarda.


Fénix

sábado, 14 de janeiro de 2012

Ambulâncias: Pagamento de taxas moderadoras


 Liga dos Bombeiros e Governo estão a estudar a aplicação das taxas moderadoras nas ambulâncias e as implicações que podem ter na vida de doentes e corporações de bombeiros.

O artigo 5º do Decreto-Lei 113/ 2011 de 29 de Novembro que regulamenta o regime das taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde, sobre a “isenção de encargos com transportes não urgente”, está gerar a contestação das corporações de bombeiros, que podem ver ainda mais reduzida a sua acção na área do transporte de doentes.

A Liga dos Bombeiros Portugueses já chamou a atenção para o facto de que “os doentes deverão passar a pagar taxas moderadoras nos transportes não urgentes efectuados em ambulâncias”, uma vez que a lei obriga, entre outras coisas, que o doente comprove que tem uma incapacidade superior a 60% e a respectiva insuficiência económica, devendo para tal ter um rendimento mensal abaixo de 618 euros.
Rodeia Machado, vice-presidente da Liga, considera que “vai ser muito complexo e uma situação extremamente gravosa”.

Um grupo de trabalho está a discutir esta situação, “mas será uma situação dramática” caso o Governo leva para a frente a aplicação das taxas moderadoras em ambulâncias.

As novas taxas moderadoras entraram em vigor no dia 1 de Janeiro, mas há um período de transição até 15 de Abril. Até lá presume-se isento de pagamento quem assim estava referido no Registo Nacional de Utentes no fim do ano passado.

Voz da planice
Teixeira Correia

Fénix

Extinto grupo da GNR de ataque a incêndios florestais


O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, que reúne 620 militares que intervêm na primeira meia-hora em incêndios florestais e em situações de catástrofe, irá ser extinto até final de Fevereiro e as suas funções delegadas nos bombeiros.

 O cenário pode representar para os militares - que estão alocados a sete companhias, um comando em Lisboa e a uma base permanente na Serra de Aires - o regresso a destacamentos ao longo do país e aos locais onde foram requisitados.

A denúncia partiu, sexta-feira, do porta-voz da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, com base em orientações que o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D"Ávila, terá feito chegar ao Comando Geral da GNR, para que se proceda à extinção ocorra nas próximas semanas.

"Esta medida vai representar para o erário público o desbaratar de milhões de euros, que foram investidos em materiais, equipamentos e formação de recursos humanos", disse, ao JN, o dirigente, acrescentando que será "o combate aos incêndios florestais a sofrer o maior dano, tendo em conta os resultados obtidos".
"Estes militares contam com mais de 97% de eficácia nas suas acções. Pergunto: pode o país prescindir desta força especializada?", questionou José Alho.

Ao JN, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) rejeitou "comentar qualquer medida isolada" de "um pacote mais alargado que esta a ser preparado", não confirmando a extinção do GIPS, que foram criados em 2006 pelo então ministro socialista António Costa - na altura com um corpo de 710 militares.

Fonte JN

Fénix

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Manifestação dos bombeiros voluntários portugueses.


Cerca de 50 a 80 bombeiros voluntários compareceram na manifestação organizada pela APBV no Terreiro do Paço em Lisboa.

Uma manifestação que teve os seus momentos alegres, com a presença dos Homens da Luta, que de uma forma alegre disseram algumas verdades inconvenientes.

Uma manifestação organizada pela APBV , onde compareceram elementos vários elementos de comandos, chefias, Bombeiros de 1,2,3 classe provenientes de várias regiões do pais.

Independentemente de a adesão ser mais baixa que a expectativas, não podemos esquecer que é a primeira vez que os bombeiros voluntários se manifestaram contra as medidas governamentais, e pelos vistos não será a única, assim fica o meu apreço que APBV continuem a fazer um excelente serviço que estão a executar em prol dos bombeiros voluntários.
Eu estive lá.

Fénix

domingo, 8 de janeiro de 2012

Bombeiros "estão prontos para a guerra" contra cortes



O novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) tomou posse, ontem, nas Caldas da Rainha, com um aviso: se o Governo não apoiar as 400 corporações do país e não arrepiar caminho nos cortes, os mais de 30 mil bombeiros estão prontos para a "guerra".

Jaime Soares, também ele militante e mais antigo autarca social--democrata em funções, diz que, como novo líder da LBP, é seu dever defender os superiores interesses dos bombeiros, seja "contra quem for", pelo que dele só devem esperar um "fervoroso e determinado" combate a favor das associações que atravessam um "momento muito difícil", sobretudo devido à redução dos pedidos de transporte em ambulâncias de doentes não urgentes
Fonte JN


Fénix

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Alteração das áreas de atuação próprias dos bombeiros.


Em 2012 o governo irá proceder com a reestruturação da administração local, onde irão ser extintas cerca de 1000 a 1500 freguesias e um número ainda não especifico de concelhos.

Essa reestruturação levará a alteração das áreas de atuação próprias de muitos corpos de bombeiros, onde em muitos concelhos irá existir mais que um corpo de bombeiros, situações idênticas em muitas freguesias.

Não será pacifica as alterações das áreas de atuação próprias dos corpos de bombeiros, uma situação que poderá ter consequências complexas, porque normalmente as AAP dos corpos de bombeiros são determinadas sobre a área geográfica do território do concelho ou da freguesia, onde a passagem de uma localidade para outra freguesia ou concelho leva que essa areá passe para a outra areá de atuação  própria de outro corpo bombeiros.

Mais salários em atraso e transporte de doentes em risco


O DIÁRIO avança hoje com a notícia de que os incumprimentos do SESARAM para com a Empresa de Serviço de Bombeiros da Madeira poderão vir a interromper o transporte de doentes, uma situação complicada que é abordada em detalhe nesta edição. Para piorar tudo, os 74 funcionários desta empresa têm o salário de Dezembro em atraso.

Não são os únicos. Na secção de Desporto, é focada a situação dos jogadores da Camacha, que dizem até "ter fome" por causa dos salários em atraso, que já vão em quatro meses.

Outros temas abordados são a situação do edifício do 'Minas Gerais', que foi desbloqueada: a Câmara do Funchal levantou o embargo e o empresário demolirá o último andar e parte do rés-do-chão.

Também a entrevista de ontem ao presidente do Governo Regional à RTP-Madeira foi alvo da atenção do DIÁRIO: Alberto João Jardim mostrou-se convicto da sua razão, associou os jornalistas que o entrevistavam e outros à 'oposição', mas não revelou certezas sobre nenhuma das matérias da sua governação e mostrou-se convencido de que os preços até vão baixar, na conjuntura actual.

Outras matérias abordadas são, por exemplo, na secção cultural, o caso do maestro Rui Massena, que vai acumular com o cargo de director do Conservatório de Música da Madeira a direcção pedagógica da instituição, mas que já começa 2012 faltando à primeira reunião.

Por outro lado, a Lagoa do Santo da Serra ainda está em obras, sem água nem utilidade para os agricultores. É outra questão a merecer a atenção dos nossos jornalistas.

As turistas dinamarquesas que tinham desaparecido foram encontradas sem vida. Terão caído por uma ribanceira, a partir da Levada dos Piornais. A situação é explicada com todos os pormenores.

Estes e muitos outros temas podem ser lidos na edição do DIÁRIO de hoje.

Fonte Dnoticia.pt


Fénix

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Corporações de bombeiros de Sintra e Amadora retomam transporte de doentes na quinta-feira


Lisboa, 04 jan (Lusa) - As corporações de bombeiros de Sintra e Amadora levantaram ao início da noite de hoje a suspensão do serviço de transporte de doentes não urgentes, a retomar na quinta-feira, após um entendimento "provisório" com a Administração Regional de Saúde.

Segundo o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo aceitou hoje, durante uma reunião, o pagamento deste serviço com os preços praticados até novembro, altura em que entrou em vigor a nova plataforma de transporte de doentes.

O responsável adiantou que este é um acordo transitório, até se conhecerem as conclusões do grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Saúde. O serviço de transporte de doentes não urgentes em Sintra e Amadora é retomado na quinta-feira, referiu António Carvalho.

Fonte : Lusa


Fénix

Bombeiros marcham sobre Lisboa


Os bombeiros voluntários do País vão marchar na próxima segunda-feira em protesto no Terreiro do Paço para contestar a retirada dos benefícios que abrangiam estes operacionais e mostrar indignação pelo tratamento a que têm sido sujeitos nos últimos anos.

"O Governo Português exige aos bombeiros voluntários que tenham níveis mínimos de disponibilidade e por essa exigência nada dá em troca. Qualquer dia teremos que pagar para ser bombeiros", desabafa o presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários, que promove o protesto agendado para a próxima segunda-feira. Rui Silva lembra que "um cidadão só é bombeiro voluntario pela enorme vontade de o ser, já que o saldo do exercício deste acto cívico é unicamente favorável ao Governo, que tudo exige e nada retribui aos que voluntariamente desempenham uma actividade que é da sua inteira responsabilidade assegurar". Os bombeiros lembram que aos voluntários "foram impostas pelo Estado 300 horas de serviço mínimo sem nada em troca. Nem assistência médica", lamenta Rui Silva.

Em causa está o Estatuto Social do Bombeiro e o pagamento de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, "a única regalia transversal a todos os bombeiros voluntários portugueses". A APBV considera que "o Governo faz tábua rasa do único benefício que era dado aos bombeiros em reconhecimento pelas missões de protecção e socorro". Missões "que são da responsabilidade do Estado que em caso de falta dos voluntários terá uma muitíssimo maior despesa".

O dirigente recorda que "a isenção das taxas moderadora não é uma regalia, é um direito" e explica que "se os voluntários saírem para um incêndio e se magoarem têm seguro ,mas se fizermos uma emergência pré hospitalar e contrair-mos uma lesão teremos que recorrer às urgências e suportar os custos".

Fonte DN

Fénix

A união faz a força.


A suspensão dos transportes de doentes não urgentes efectuada pelos corpos de bombeiros do concelho de Sintra e Amadora, mostra que os bombeiros conseguem unir-se quando querem, e sabem lutar, sabendo que essa luta irá custar graves danos e financeiros e humanos, principalmente com a amaça de despedirem pessoas e colocar em causa a mobilidade dos doentes.

È de salientar se manterem as actuais imposições do Ministério da Saúde em relação ao transporte de doentes não urgentes, esse serviço irá por acabar nos bombeiros, porque é insustentável financeiramente, e não cabe aos bombeiros suportarem financeiramente esse serviço, mas sim ao Ministério da Saúde, se não existir alteração às imposições do MS, os bombeiros abandonaram esse serviço em muito curto espaço de tempo, quer a bem quer a mal.

Com o fim desse serviço, os corpos de bombeiros ficaram sem sustentabilidade financeira para a estrutura de socorro, porque as verbas existentes do Ministério da Administração Interna não cobre a despesa do socorro, assim se percebe que o problema é muito mais grave e complexo do que os responsáveis por tal situação querem transparecer para a opinião pública.

Caberá aos órgãos governamentais se pronunciar publicamente e definirem o que querem fazer para esse sector.


Fénix

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

9 de Janeiro de 2012, Manifestação dos bombeiros portugueses.


Comunicado da Direcção da APBV

A Direcção da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, APBV, tem vindo a acompanhar a terrível situação a que têm estado sujeitas as Associações Humanitárias de Bombeiros e consequentemente os seus Corpos de Bombeiros, assim como os Bombeiros enquanto indivíduos e cidadãos.

É certo que não se pode apontar o dedo unicamente aos “Outros” pelo estado em que estão as AHB, dentro destas também se encontram alguns dos culpados, quer ao nível Directivo, quer ao nível do Comandamento, mas no entanto existem neste “teatro de operações” inocentes, que em nada contribuíram para este facto e por ironia do destino são as principais vítimas, os Bombeiros Voluntários.

A Direcção da APBV, desde a entrada em funções do actual Governo tem mantido um estreito diálogo com a Secretaria de Estado da Administração Interna e com o Exmo. Sr. Secretario de Estado e seu Staff, temos colaborado em tudo aquilo que nos é possível, apresentando ideias, soluções, enfim opções.

No entanto o resultado dessa mesma colaboração parece ser “unidirecional” ou seja não tem tido o devido retorno por parte da SEAI, naquilo que nos parece óbvio, pois não basta ter reuniões e no fim o resultado ser o protelar no tempo as decisões ou mesmo decidir em contrário aos interesses dos envolvidos ou em última instância contrário aos interesses do Estado Português.

Não é explicável que no Ano Europeu do Voluntariado, se tomem decisões que colocam em causa quer aqueles que já “doam” esse serviço à Comunidade, como ainda leva à retracção de novos aderentes a este importante serviço cívico, que é o exercício da função de Bombeiro Voluntário.

Assim a Direcção da APBV, aguardou até ao dia 29 de Dezembro, dia em que se realizaria a última reunião na SEAI, na qual se esperava uma possível resposta às sugestões que foram apresentadas, quer no que diz respeito à revisão do Decreto-Lei 241/07 que ao tão badalado Decreto-Lei 113/11, já que este último fere de morte o primeiro, pois definitivamente deixara de haver um “Estatuto Social do Bombeiro”, mas sim um regime “obrigacional” para se poder exercer Voluntariamente a função de Bombeiro em Portugal.

Assim e contra qualquer exemplo a nível mundial, o Governo Português exige aos Bombeiros Voluntários que tenham “níveis mínimos” de disponibilidade e por essa exigência nada dá em troca.

Neste momento um Cidadão, só é Bombeiro Voluntario, pela sua enorme vontade de o ser, já que o saldo do benefício do exercício deste acto cívico é clara e unicamente favorável ao Governo, pois todo exige e nada retribui, àqueles que Voluntariamente desempenham uma actividade que é da sua inteira responsabilidade assegurar e para a qual os Portugueses contribuem com os seus impostos, ora isto torna os Bombeiros Voluntários duplamente credores, pois pagam para ter um serviço de socorro e executam o mesmo sem que o Governo lhes reconheça algum valor.

Assim sendo não resta outra solução à APBV e à sua Direcção, se não manifestar a sua indignação por este abuso de confiança, exercido sobre os Bombeiros Voluntários enquanto indivíduos e cidadãos deste nobre País.

É claro que esta tomada de posição se efectua depois de enumeras tentativas de solução, não sendo claramente um acto intempestivo ou prepotente, sendo também claro que o fazemos com uma profunda mágoa, pois a última coisa que pretendíamos seria a exposição pública desta nossa tomada de posição, mas não nos resta outro caminho.

Por isso a Direcção da APBV convoca todos os Bombeiros Voluntários, independentemente de serem seus associados ou não, a estarem presentes, numa acção de protesto a realizar no dia 9 de Janeiro de 2012, no terreiro do Paço em frente ao MAI/SEAI, a começar pelas 18 horas.

A acção não visa a arruça nem a desordem, pois os Bombeiros Voluntários não são nem arruaceiros, nem desordeiros, os Bombeiros Voluntários são cidadãos e como tal tem o pleno direito de demonstrar ao Governo a sua indignação pelo tratamento a quem sido sujeitos nestes últimos anos.

No entanto esta indignação será tanto maior quanto maior for o número de presentes, como tal, solicitamos a todos aqueles que possam estar presentes, que depois do seu dia de trabalho, se dirijam ao Terreiro do Paço e juntos possamos nos manifestar e caso assim o entendamos, organizar novas jornadas de indignação quer através da manifestação pública quer através de outro expediente que de um modo cívico possa “alertar” o Governo para os nossos problemas.

Uma coisa, poderemos desde já garantir, o Presidente e o Vice-Presidente da APBV, estarão presentes e darão a cara por esta manifestação, assumindo assim não a liderança do acto, mas sim as suas responsabilidades enquanto Dirigentes da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários.

Dia 8 de Janeiro de 2012, esperamos contar com a Vossa presença, demonstrando claramente que ser Bombeiro Voluntário não é o que fazemos, mas sim o que SOMOS,

P’la Direcção da APBV,

Rui Moreira da Silva, Presidente
António José M.N. Calinas, Vice-Presidente

Fénix

Protecção Civil dá viaturas e dez milhões a bombeiros


A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) divulgou ontem o reforço das corporações de bombeiros, quer em meios materiais, quer em verbas monetárias. Assim, além da entrega de viaturas, a realizar hoje, a ANPC anunciou a entrega de 10.563.429 euros às corporações, para pagar despesas.

Os últimos quatro veículos do programa ‘Prevenção e Gestão de Riscos’ vão ser entregues hoje aos Bombeiros de Borba, Moita e Barreiro e ao Município de Olhão. Este ano, a ANPC atribuiu 78 viaturas operacionais aos corpos de bombeiros.

Quanto à verba desbloqueada pelo Governo, a mesma servirá para selar compromissos das associações humanitárias. Em 2011, a ANPC entregou já 20.633.369,16 euros.

Fonte Correio da Manhã


Fénix

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SGTD, o fim do serviço de transporte de doentes não urgentes nos bombeiros.


O programa informático Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, “SGTD” criado pelo Ministério da Saúde, impõe novas normas ao transporte de doentes, onde permite que o Ministério da saúde não pague o retorno do doente, obrigando que ambulâncias e tripulações fiquem á espera do doente nas unidades da saúde, pagando com isso um valor pelo tempo de espera.

Uma situação que motivou que as corporações dos concelhos de Sintra e da Amadora suspendessem a partir de Janeiro esse tipo de serviço, uma decisão que irá estender-se ao resto do país, porque os preços que o Ministério da Saúde paga não dá para manter esse serviço nos corpos de bombeiros.

Uma decisão que vem a publico no dia em que a Liga dos Bombeiros Portugueses se reúne com o Ministério da saúde, onde uma das principais questões agendadas na reunião é o SGTD, um sistema que altera por completo as normas de funcionamentos desse tipo de serviço.

O serviço de transporte de doentes não urgentes depende unicamente do número dos serviços que os corpos de bombeiros fazem e daquilo que recebem por cada serviço para o fazer, não depende de nenhum subsídios que os bombeiros recebem do governo.

Se os nossos governantes não tomarem medidas profundas nesse sector, muito em breve não estará somente em causa o serviço de transporte não urgente, mas todo o serviço de socorro a nível nacional. 

Fénix

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bombeiros de Sintra e Amadora suspendem transporte de doentes não urgentes.

As dez corporações de bombeiros de Sintra e Amadora suspendem, a partir de 4 de Janeiro, o serviço de transporte de doentes não urgentes.

As direcções dos corpos de bombeiros deliberaram "por unanimidade" suspender este serviço até que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) "altere procedimentos" de pagamentos, disse à agência Lusa o presidente da direcção da associação de bombeiros de Agualva-Cacém, Luís Silva.

As corporações alegam que o novo Sistema de Gestão Transportes de Doentes da ARSLVT, que instituiu novas regras no pagamento, retirou aos bombeiros a sua "mais importante receita", provocando quebras de facturação na ordem dos 70% .

Segundo o presidente da direcção da associação de bombeiros de Agualva-Cacém, "desde Setembro, que a Administração Regional de Saúde alterou regras de pagamento do serviço de transporte de doentes não urgentes, não contemplando o retorno do doente transportado às unidades hospitalares e alterando o preço por quilómetro".

"Nesta altura, a taxa de saída das ambulâncias com um utente é de 7,5 euros. Os restantes utentes pagam 1,5 euros. Como a ARS não paga o retorno, acabamos por estar a transportar pessoas a 75 cêntimos. Isto não dá nem para o combustível", sublinhou, argumentando, de seguida: "Cada tripulação de dois homens custa, no mínimo, dez euros à hora".

O responsável adiantou, também, que o serviço de transporte de doentes não urgentes contempla o transporte de doentes para tratamentos, consultas, fisioterapia e hemodiálise, estando suspensos apenas os serviços contratados pela ARSLVT.

Hoje, a Liga Do Bombeiros participa numa reunião do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para debater esta questão.

Fonte Renascença.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

INEM admite acabar com missões nocturnas de helicópteros


O presidente do INEM admite acabar com as missões nocturnas de três dos cinco helicópteros, actualmente destinadas à emergência médica. Em entrevista à Agência Lusa, Miguel Soares de Oliveira explica que os aparelhos custam dez milhões de euros por ano, mas a sua produtividade é muito reduzida durante a noite.


Fénix

Agentes de autoridade sem formação na área de primeiros socorros.



A grande maioria dos agentes de autoridade em Portugal não tem qualquer conhecimento na área dos primeiros socorros, muitos deles não sabe efectuar uma simples chamada de socorro.

Uma lacuna grave na formação dos agentes de autoridade, onde esses agentes autoridade são muitas das vezes os primeiros a chegar aos locais dos acidentes, deparam-se com vítimas em estado grave, onde sem conhecimento e equipamento básico de primeiros socorros, ficam aguardar a chegada de meios de socorros, assistindo muitas das vezes a morte das vítimas por falta de quem as possa socorrer.

Devia ser obrigatória formação na área dos primeiros socorros para todos os agentes de autoridade, principalmente para a GNR e PSP, como a obrigatoriedade de existência de malas de primeiro socorro nas esquadras e nas viaturas.

O pré-socorro é uma fase do SIEM, onde se pretende que alguém faça actos de primeiros socorros até á chegada dos meios de socorro, e os agentes de autoridade devem actuar, podendo salvar muitos cidadãos de uma morte quase certa.

Foto APBV

Fênix