sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Funcionários do INEM pedem a demissão da direcção do organismo





Um conjunto de funcionários do INEM, que não querem que a sua identidade seja revelada, escreveu à tutela a denunciar um «clima de insuportável de intimidação e perseguição aos funcionários» e a apelar à substituição da actual direcção do organismo.


Foi enviada à ministra da Saúde, Ana Jorge, a 27 de Agosto, uma carta na qual um conjunto de funcionários do INEM denunciou um «clima insuportável de intimidação e perseguição» no organismo e apelou à substituição da direcção, que responsabilizaram por «despedimentos e contratações milionárias».


Na missiva, os funcionários classificaram como «um erro», a escolha para a actual direcção do INEM, a qual acusaram de «falta de capacidade de liderança e de orientações» e de estar a «deixar morrer a casa».


O actual Conselho Directivo do INEM foi ainda acusado de ter despedido duas directoras, com longos anos de casa, uma das quais com graves problemas de saúde, assim como de fazerem «contratações autenticamente milionárias de um conjunto de assessores que são pagos a peso de ouro», factos que os funcionários queixosos questionam.


Segundo os funcionários as duas directoras terão sido despedidas na sequência da «oposição a esta pouca vergonha de esbanjamento de dinheiros públicos e de desautorização e descrédito do trabalho das pessoas da instituição».


Na carta, os funcionários descrevem o ambiente como uma «autêntica tristeza» e por esse motivo pedem a substituição da actual direcção do INEM, cujo presidente é o coronel Abílio Gomes desde Fevereiro de 2008.


LUSA


Fénix
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Médicos que atendem chamadas do 112 sem formação

Alguns dos técnicos que trabalham nos Centros de Orientação dos Doentes Urgentes e respondem às chamadas do 112 têm apenas formação em informática e telecomunicações. Se o colega do lado tiver uma paragem cardíaca, têm que chamar uma viatura

De acordo com o Correio da Manhã de hoje, o INEM forma os técnicos apenas para as funções que vão exercer. Neste caso, a formação limita-se à operação com sistemas informáticos e telecomunicações.

Os clínicos que atendem o 112 não têm, por isso, formação em suporte básico de vida. Actos como compressão cardíaca ou respiração boca a boca são desconhecidos para estes médicos, apesar de estas técnicas serem requisitos para a entrada na Ordem dos Médicos de clínicos com Competência em Emergência Médica.

Dos cerca de 800 médicos ‘especializados’ em Emergência Médica que atendem o 112, apenas 100 terá estas competências, explica o CM.

Apenas 10% dos médicos que integram as viaturas médicas de emergência e reanimação têm Competência em Emergência Médica.


Todos os médicos dos CODUs, tem conhecimento em SBV e SAV e os OPCEM tem formação de TAS como formação base além da formação dos sistemas informáticos e telecomunicações existentes, e são os OPCEM que atendem as chamadas e não os médicos como é sabido.

Os únicos elementos que eu duvido da sua formação é dos enfermeiros existente nos CODUs, onde ninguém sabe qual a sua função, porque médicos reguladores não o são, e OPCEM muito menos, mas querem a todo o custo ascender a reguladores do CODUs, como tomar conta dos lugares dos OPCEM, e este boato somente pode ter uma origem numa só classe “Enfermagem”.
Fénix
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Meios aéreos de combate a incêndios impedidos de abastecer.

Os proprietários de pontos de água tem impedido os meios aéreos de abastecer de água, água que cada vez é mais escaca em muitos pontos do país, leva que os proprietários de pontos de água optem de várias estratagemas para impedir que os meios aéreos abasteçam de água para o combate aos incêndios florestais.

Um problema que já não é recente, como não é recentes os confrontos entre proprietários e os pilotos das aeronaves, porque se uns necessitam de água para combate os incêndios, outros necessitam dela para agricultura e para o gado, e os proprietários lutam que a água não seja levada e que os tanques, poços e piscinas não sejam danificados.

A lei é clara, que em caso de emergência ou risco publico os proprietários têm de facilitar o acesso aos pontos de água para o combate as chamas, como a água têm que ser resposta e os danos provocados pelo abastecimento pagos aos proprietários.

Mas pelos vistos nem a água tem sido resposta nem os danos nas colheitas, nos poços, tanques e piscinas tem sido pagos, dizem que cabe aos Bombeiros locais reporem a água, mas alguém tem que pagar água e o tempo de trabalho efectuado aos bombeiros, além de saberem se os corpos de Bombeiros tem capacidade de efectuarem esse tipo de serviço, porque tudo tem custos, e custos elevados, como a localização de alguns tanques e poços usados pelos meios aéreos não permitem serem reabastecidos veículos tanques.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil dizem que não tem conhecimento dessa situação, situação que muitas das vezes tem sido denunciada na comunicação social, e seria ideal que a ANPC resolvesse esse problema, construindo pontos de água para o combate as chamas ou cumprisse a lei com os proprietários.

Fénix
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Bombeiros recusam fazer transporte de doentes

Invocam razões financeiras e asseguram apenas os pedidos de socorro.

As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.

O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.

Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.

Fonte, Diário Noticias

Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.

O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
Fénix
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Empresa inicia transporte de doentes




Desde ontem que o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros, o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência.A apresentação oficial deste serviço, com sede à Rua do Matadouro, no Funchal, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais.
Na oportunidade, Francisco Jardim Ramos salientou que “esta foi uma aposta do Governo Regional para o transporte mais humanizado, seguro e eficiente dos doentes não urgentes”.O investimento rondou um milhão de euros, o qual contou com o apoio do BANIF. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo. De acordo com João Andrade, do Conselho de Administração daquela empresa, se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial. Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Nestes casos, devem contactar o serviço através do número de telefone 291 22 21 13, que funciona 24 horas por dia. Os pedidos devem ser feitos com antecedência e, aquando o transporte, as pessoas devem apresentar a credencial.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada. Até ontem de manhã, já tinham sido realizados 87 serviços.

Fonte, Jornal da Madeira
No continente existe o oposto, estão a transformar os corpos de bombeiros em entidades transportadoras de doentes, esquecendo completamente o socorro as populações

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sábado, 16 de agosto de 2008

GNR põem em causa a segurança das populações para combater e prevenir os incêndios florestais.

Para os concelhos de CUBA, Ferreira do Alentejo e Alvito estão actualmente destacados apenas dois militares da GNR. Uma área extensa com 12 freguesias onde vivem cerca de 17 mil habitantes em povoados dispersos.

O desfalque de agentes deve-se à integração de diversos militares FIR (força de intervenção) nos grupos de combate e prevenção a incêndios florestais, ficando assim dois militares responsáveis pelo patrulhamento dos três concelhos.

Por várias vezes venho alertado neste blogue para essa situação, a retirada consecutiva dos postos territoriais da GNR de agentes de autoridade jovens com robustez física, que têm como missão principal a protecção e segurança das populações, que são desviados para o combate e prevenção aos incêndios florestais, deixando a segurança das populações entregue a agentes da GNR em número insignificantes, muito deles no final de carreira a espera da reforma.

Existe a necessidade de se por fim a essa situação, principalmente com a grave crise de insegurança vivida de norte a sul do país, onde grupos criminosos actuam sem impunidade, explorando todas deficiências na área da segurança do país em proveito próprio, não posso permitir que existem milhares de bombeiros treinados na área do socorro no desemprego ou a fazer aquilo para o qual foram treinados e por outro lado anda-se a usar agentes de autoridade pondo em causa a segurança dos cidadãos.


Fénix
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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Perito defende que via verde nos hospitais ajudaria a reduzir mortalidade

A criação de uma «via verde» nos hospitais para casos de acidentes graves, como existe para os AVC, e de uma especialidade clínica em emergência médica poderiam ajudar a reduzir a mortalidade dos acidentados em Portugal, defende um especialista

Existem hoje em dia vias verdes para os AVC e para a parte cardíaca em que a rapidez de referenciação dos doentes tem uma linha aberta directa ao local de tratamento. No trauma [casos de acidentados graves] isso não existe», declarou em entrevista à agência Lusa o especialista Jorge Mineiro, responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma.
A prioridade às vítimas de AVC e doenças coronárias é assegurada através do número de emergência 112, que deve ser contactado logo que se sintam os sintomas evidentes destas doenças. «Se as outras vias verdes trabalham e funcionam bem, porque não faremos o mesmo para o trauma? Se nos AVC e na coronária o resultado é bom, então porque perdemos tantos doentes, quando estamos a falar de doentes jovens, na maior parte dos acidentes?», questiona Jorge Mineiro.

O especialista, que é director clínico do Hospital Cuf Descobertas, aponta ainda falhas à forma como são referenciados os casos de acidentados graves em Portugal: «Os doentes aparecem num serviço de urgência central mandados de um hospital distrital onde já foram vistos por outros médicos e muitas vezes têm de ser triados novamente, quando deviam ter uma via directa de acesso à razão que os levou a ser transferidos, por necessitarem de uma TAC ou de neurocirurgia, por exemplo».

Na sua tese de doutoramento concluída em 2003, Jorge Mineiro concluiu que para a mesma lesão, a probabilidade de se morrer em Portugal era o dobro da verificada em Inglaterra. Para isso, Jorge Mineiro analisou dados de cerca de 2.000 doentes durante um ano no Hospital Santa Maria, onde trabalhava na altura, e comparou-os com um hospital inglês.
«A realidade hoje é extraordinariamente melhor, mas continua a não ser brilhante. Nesse sentido, a conclusão é que a referenciação do trauma era péssima, hoje pode ser menos pior, mas está longe de ser eficaz», afirma o médico ortopedista.

Outra das propostas de Jorge Mineiro é a criação de uma especialidade em emergência médica, tal como existe a ortopedia ou a neurocirurgia. E os licenciados em medicina que decidissem especializar-se em emergência médica deviam estar a trabalhar em permanência nas urgências.
«Não temos quase pessoas que só fazem urgência. Na área do trauma é muito importante ter uma carga ou experiência da patologia que veja no seu dia-a-dia para ser capaz de diagnosticar e tratar», comentou.

No seu entender, os médicos que fazem urgência apenas uma vez por semana ficam sem tanta habilitação para fazer um diagnóstico rápido de uma patologia rara, mas que pode ser grave.
«Em Inglaterra e noutros países há especialistas em urgência. Assim como há uma especialidade de ortopedia tem que haver uma especialidade em emergência médica», sublinha. Jorge Mineiro contesta ainda a forma como estão distribuídos os hospitais em Portugal: «Na região do Vale do Tejo os doentes vêm quase todos para Lisboa, quando deveria haver capacidade ao longo da região de ter um hospital de nível 2 que fosse capaz de tratar a maior parte das patologias sem correr para Lisboa».

Em Portugal há três tipos de hospitais: os de grau 1 (que são os hospitais centrais, mais diferenciados) e os de graus 2 e 3. Segundo o responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma, a 10 ou 20 quilómetros de distância de cada hospital central há várias unidades de nível 2, mas as regiões periféricas apenas têm hospitais de nível 3.

Mais uma vez, Jorge Mineiro defende que o exemplo inglês deveria ser seguido e aplicado em Portugal: «Em Inglaterra, à volta dos grandes centros e dos grandes hospitais existem unidades de nível 3. Os hospitais de nível 2 é que estão distribuídos pela periferia, o que é mais lógico».

Lusa/SOL

Fénix
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Descredibilização da formação nos Bombeiros Portugueses

Quando a palavra de ordem devia ser a melhoria da qualificação dos Bombeiros Portugueses, como melhoria de ofertas formativas consistentes, centradas no desempenho e na credibilização e certificação de toda a formação existente, os Bombeiros portugueses vêem-se com um grave défice de formação por parte das entidades competentes, com agravante da introdução deste ano de algumas medidas que levam a descredibilização da formação ainda existente.

Este ano o exame para o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe no distrito de Lisboa, somente ficou entregue a responsabilidade dos Comandantes dos corpos de Bombeiros, que ficaram incumbidos de efectuar avaliação escrita e pratica dos estagiários do seu próprio corpo de Bombeiro.

Anos transactos o concurso de promoção ao posto de Bombeiro de 3 classe era efectuado conjuntamente a nível de concelho ou por zona operacional, onde os estagiários eram examinados por examinadores exteriores, uma forma de credibilizar o exame perante a opinião publica e das entidades competentes.A alteração na forma de avaliação dos formandos, somente mostra que algo de anormal se anda a passar na formação dos Bombeiros Portugueses
Autor:Fénix
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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Asmático morre á espera de socorro na Terrugem

Um doente asmático morreu na passada segunda feira a espera de socorro na Terrugem, a família acusa o INEM de lentidão na prestação do socorro.

O INEM diz que não houve falhas no socorro, a fita de tempo foi :

21H48 – Pedido de socorro

21h54 - è accionada a ambulância dos Bombeiros de Sintra

21h59 - Segunda chamada de socorro, é informado que a vitima esta inconsciente sem respirar,
operador ensina manobras de SBV aos acompanhantes da vítima

22h09 - Ambulância dos Bombeiros chaga a ao local, iniciam SBV

22h04 - É accionada a VMER de Cascais

22h30 - Chega a VMER ao local

Perante essa fita de tempo, existem tempos anormais que podem ser responsáveis por um deficiente socorro, como:

- Existem 6 minutos de diferença entre o pedido de socorro e o accionamento da ambulância, um tempo demasiado excessivo e sem qualquer explicação plausível, porque até o tipo de situação da vítima era fácil de efectuar a triagem.

- Existem 16 minutos de diferença entre a chamada de socorro e o accionamento da VMER e 5 minutos de diferença entre a segunda chamada de socorro efectuada pelos familiares, que dão conta de uma paragem cardiorespiratória e o accionamento da VMER.
Numa situação de paragem cardio-respiratória cada minuto perdido corresponde, em média à perda de entre 7% a 10% da probabilidade de sobrevivência, os tempos gastos entre a chamada de socorro, o accionamento dos meios de socorro e a chegada dos meios ao local, são tempos demasiados longos para um socorro dito normal, porque se é importante ter meios especializados para o socorro, mais importante é que esses meios actuem em tempo útil a fim de salvar a vida da vítima.

Fénix
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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Inconfidências dos bombeiros dão demissão

Regulamento Disciplinar prevê despedimento porque quebra de sigilo profissional, sem contudo o definir.

O novo Regulamento Disciplinar dos Bombeiros Voluntários é "indiscutivelmente subjectivo", afirma o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses. Por isso, um código deontológico deverá ser proposto em Outubro.

A legislação ontem publicada prevê o despedimento para os bombeiros voluntários que quebrem o segredo profissional ou que cometam inconfidências que resultem em prejuízos materiais e morais para o corpo de bombeiros, associação humanitária que o detém ou para terceiro. Até aqui, tudo bem. O problema é que não existe uma definição legal para o que é o segredo profissional do bombeiro e que informações estão por ele abrangidas. Nem neste regulamento, nem em qualquer outra legislação.

"Há, evidentemente, uma lacuna", afirmou, ao JN, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira. "Já sabíamos da lei e do seu teor e ela é indiscutivelmente subjectiva e tem um espaço de arbitrariedade que pode levar a confusões, por isso parece-nos urgente haver uma clarificação do que nela está previsto".

Para tal, o dirigente explicou que está em fase de preparação uma proposta de um código deontológico da Actividade do Bombeiros para ser apresentada ao Congresso Nacional dos Bombeiros, no próximo mês de Outubro. "Será um documento que enquadre os direitos e deveres do bombeiro, em termos de deontologia funcional, para que ele os conheça e possa utilizar em sua defesa, e que irá regular o que é que deve ser entendido como uma quebra deontológica ou não."

Duarte Caldeira acredita que este é um documento de uma "necessidade urgente e não pode ser feito pelo Governo. Temos de ser nós a definir esses preceitos deontológicos e não disciplinares, à semelhança do que acontece com as outras organizações socioprofissionais".
E, então, segundo o Código Deontológico que a LBP irá propor, o que será uma violação do segredo profissional do bombeiro? Duarte Caldeira responde: "Será qualquer acto que possa ferir o dever de reserva que qualquer agente de socorro deve praticar no exercício das suas funções". Por exemplo, a "utilização abusiva ou divulgação de informação recolhida pelo bombeiro no exercício de uma função pública". De acordo com o presidente, este preceito "não terá um entendimento contratual, mas, sim, deontológico".

O presidente da LBP revelou que a elaboração do Código está na sua fase final, de modo a ser apresentado em tese e proposto ao congresso, em Outubro. "Logo que for aprovado, será enviado para o Governo para se colmatar esta lacuna o mais rapidamente possível", antecipou.

Fonte: Jornal de Noticias
Os Bombeiros Portugueses sempre foram obrigados a cumprir o sigilo profissional, e talvez exista algo mais por de traz desse documento.

Iremos ver se esse documento não irar ser usado como mais uma forma de oprimir e condenar quem ousa criticar ou fazer frente a estrutura, e ser uma forma eficaz contra liberdade de expressão dentro dos Bombeiros Portugueses, liberdade de expressão que não é bem vista pelas doutrinas militares recentemente introduzidas dentro da ANPC.




Fénix
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Bombeiros portugueses ignorados pelo Serviço Nacional de Saúde



O serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros nas medidas de quimioprofilaxia, quando transportam doente aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio.

Um doente transportado a vários dias por uma equipa de uma ambulância de socorro dos Bombeiros, veio a falecer passado algumas horas na unidade infecto-contagiosa do hospital, era somente um simples transporte de um cidadão a unidade hospitalar, onde a tripulação da ambulância somente optou por uma protecção mínima, sem nunca esperar pelas consequências que estavam para vir.

A informação da morte do doente somente foi conhecida pelo alerta da família do doente, que informou que os Bombeiros deviam-se prevenirem, porque toda a família que estivera em contacto directo com o doente e amigos próximos, estavam a fazer quimioprofilaxia, como medida de prevenção por parte da unidade hospitalar.

Quando contactado o centro saúde local sobre a situação do doente, eles nada sabiam, tendo o médico do centro de saúde pedido o devido esclarecimentos ao hospital sobre a situação do seu ex. doente, o doente veio falecer com uma Meningite, médico do centro de saúde optou que a tripulação da ambulância inicia-se quimioprofilaxia como prevenção.

Uma situação que somente mostra a fragilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde como do serviço Pré-Hospitalar, porque nessas situações, devia ser obrigatório as unidades hospitalares informarem delegado de saúde local, centro de saúde e entidade que transportou o doente, mas nada disso foi feito, situação que pode trazer consequências graves para a tripulação e transforma-los numa via de disseminação da doença, quer para seus familiares e colegas mais próximos.

Autor, Fénix
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domingo, 20 de julho de 2008

2 Cêntimo é a diferença de preço entre um TAXI é uma Ambulância


O governo aumentou a bandeirada dos táxis para 45 cêntimos o quilómetro, onde o Ministério da saúde ira paga por cada quilómetro efectuado por uma ambulância 47 cêntimos, onde actualmente é de 40 cêntimos o quilómetro.

O tempo de espera de um TAXI pelo cliente é de 11 euros a hora, enquanto o MS somente paga somente depois de uma hora de uma ambulância que espere por um doente valores simbólicos, e somente no serviço de transporte de doentes programados e autorizado pelo serviços de saúde a esperar, porque no serviço de socorro, existem ambulâncias retidas durante horas por falta de macas nos serviços de urgência, onde nada recebem por este tempo de retenção forçada.

Uma situação que somente mostra como anda o estado de governação do nosso país, uma ambulância que é um veículo diferenciado, que custa algumas dezenas de milhar de euros, onde a lei obriga ter equipamento e tripulação credenciada em vários níveis, quer para o transporte de doentes quer para o socorro. Em Portugal incrivelmente um serviço prestado numa ambulância difere financeiramente 2 cêntimos, ou sete cêntimos de um serviço de TÁXI, sendo um TAXI um veiculo constituído somente por um condutor, que somente serve para transporte passageiros.
Portugal no seu melhor.
Autor: Fénix

sábado, 19 de julho de 2008

Militar da BT/GNR manda prender Bombeiro

Um militar da BT/GNR de Aveiro deu voz de prisão a um chefe dos Bombeiros que se recusou a retirar as viaturas de socorro enquanto era prestado auxilio a quatro feridos, três deles graves, num acidente de viação, ontem de manhã, em Mamodeiro , Aveiro. Perante os protestos dos populares, o agente recuou.
O acidente ocorreu às 09h10 e o militar pretendia desimpedir a via rapidamente. O bombeiro disse que era ele quem comandava as operações e recusou a retirar as viaturas, até porque as vitimas ainda estavam a ser imobilizadas. Seguiu-se uma troca de palavras, com o militar a dar voz de prisão ao bombeiro.
Os comandantes da BT e dos Bombeiros Velhos de Aveiro desvalorizaram o incidente.

Fonte, Correio da Manhã

Somente tenho de louvar a atitude do chefia dos Bombeiros de Velhos de Aveiro, que fez o que lhe competia legalmente, ser comandante das operações e socorro COS, onde a responsabilidade do socorro e da segurança no local é da sua competência, e mais de ninguém.

Esse tipo de atitude por parte de alguns agentes de autoridade não é recente como é reincidente em alguns casos, que somente mostra a falta conhecimento e de formação dos agentes em certas áreas, que muitas das vezes põem em causa o socorro dos cidadãos e a segurança nos locais dos incidentes.
Somente tenho pena que essa situação não tenha chegado aos tribunais portugueses, porque quem tem a razão do seu lado nada tem que temer. A situação foi resolvida com diplomacias entre entidades, mas o agente da BT/GNR devia ter levado um processo disciplinar no mínimo pela sua incompetência.

sábado, 12 de julho de 2008

Bombeiros do Sabugal limpam bermas das estradas

As estradas do concelho do Sabugal estão a ficar mais bonitas e seguras. A Câmara Municipal e os Bombeiros do Sabugal celebraram um protocolo para limpeza das bermas das rodovias municipais.

No cumprimento de um protocolo celebrado entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (AHBVS) e a Câmara Municipal do Sabugal, iniciou-se a limpeza das bermas das estradas municipais.O investimento de cerca de 63 mil euros feito pela Associação num tractor e dois desmatadores (de braço para as bermas e de rectaguarda para outros trabalhos), vai permitir, não só a limpeza das bermas como quaisquer outros trabalhos no âmbito da prevenção, nomeadamente no âmbito da Portaria 124/2006, que define a obrigatoriedade de limpeza da floresta.Por outro lado, poderá vir a ser uma importante fonte de financiamento para a Associação, no âmbito da silvicultura preventiva.Luís Carlos CarriçoPresidente da Direcção da AHBVS.
Um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.

Uma citação que é difícil de compreensão por muitos comandantes e directores, que fazem dos Bombeiros portugueses pau para toda a obra, denegrindo a imagem dos Bombeiros Portugueses, esquecendo completamente a missão para o qual os bombeiros foram constituídos.

Bombeiros sem equipamento de protecção, a verdade.




A polémica do equipamento de protecção individual “EPI” foi originada quando a governadora civil de Lisboa desmentiu o Comandante Distrital de Lisboa, afirmando que os Bombeiros não têm falta de equipamento de protecção individual.



Os Bombeiros portugueses principalmente têm dois tipos de Equipamento de Protecção Individual, como:

Equipamento de combate a incêndios urbanos e industriais; equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 1100 euros, não incluindo o aparelho respiratório, mais conhecido pelos “ARICAS” que custa em média de 1500 euros, todo esse equipamento tem características ignifugo, ou seja tem alguma resistência ao calor e a chama, constituído por tecido 100% da Nomex DuPont, esse equipamento pode ter uma durabilidade de 5 a 10 anos dependendo do artigo.

Equipamento de Combate a incêndios Florestais; esse equipamento tem um custo por cada Bombeiro cerca de 250 euros, não incluindo o abrigo Florestais, que custa em média 175 euros, o equipamento de protecção corporal “casaco e calça” não é ignifugo, ou seja, não apresenta quase nenhuma resistência ao calor e a chama, é constituído 100% de algodão, uma situação grave, com agravante desse equipamento ter uma durabilidade reduzida, dependendo do artigo.

Fora dessa situação fica o equipamento das equipas especializadas: espeleologia, mergulho e intervenção química.

Quem deve custear esse equipamento?

Em primeiro lugar deviam ser os corpos de Bombeiros assumir essa despesa, mas para isso tem que existir capacidade financeira, onde actualmente não existe.O governo ordenou aos governadores civis a resolução desse problema, foi disponibilizada uma verba para aquisição de EPI para os Bombeiros, mas propriamente essa verba não chega para as necessidades mínimas, como se também se tem verificado que muitas das vezes o equipamento adquirido, quer pelos Bombeiros quer pelos governadores civis é de qualidade inferior, muito desse equipamento não apresenta nenhuma característica ignifugo, o que põem em causa a segurança de quem o usa.

Durante décadas escorou-se completamente o problema dos equipamentos de protecção individual nos bombeiros, e muitos bombeiros pagaram com sua própria vida ou ainda estão a sofrer as consequências da não existência de equipamento de protecção individual a condizer com a missão que executavam. Uma situação ilegal perante a lei nacional da higiene e segurança do trabalho, onde todos trabalhadores devem ter equipamento de protecção individual a condizer com o seu trabalho, existindo coimas pesadas para quem não cumpre.

O problema da falta de EPI é um problema que devia ser abordado de uma forma mais responsável pelas entidades intervenientes, porque estamos a referir de uma problema que afecta a grande maioria dos Bombeiros portugueses, que arriscam a sua própria vida sem estarem no mínimamente protegidos.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ser Bombeiro não é para quem quer, é para quem pode.


A portaria n.º 571/2008 de 3 de Julho de 2008 estabelece o regime aplicável ao serviço operacional dos bombeiros voluntários.

Nesta mesma portaria no Artigo 4.º define:

1-Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos corpos de Bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Como Bombeiro a mais de 20 anos, concordo plenamente com exigência aos Bombeiros portugueses em regime voluntário, de um tempo mínimo de 270 horas repartidas em serviço operacional e formação ou instrução.

O tempo que a portaria exige não me aflige a mim nem a muitos outros meus colegas Bombeiros, porque no meu corpo de Bombeiros esse tempo é facilmente atingido por quem cumpre os serviços de escala e formação emanados pelo comando, o problema será aqueles que não cumprem e são Bombeiros, os parasitas do sistema como eu lhe chamo, são bombeiros com a farda dos outros, e se a portaria for aplicada na íntegra pelo comando, a esses pseudo Bombeiros somente lhe resta entregar a farda ou a rua por incumprimento da lei.

Mas existe um senão, a única regalia que os Bombeiros portugueses conhecem efectivamente é a isenção de taxas moderadoras no SNS, não compensa os 34 dias legais exigidos pela portaria, se o governo gosta de exigir terá que compensar o tempo dispendido pelos Bombeiros Portugueses em prol das suas comunidades, tente igualizar os benefícios e regalias dos Bombeiros portugueses em regime voluntário a outros benefícios e regalias de outros bombeiros no mesmo regime em outros paises.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Uma questão de cor

Nos corpos de Bombeiros existem dois tipos de capacete de trabalho, o tipo 1 e tipo 2, como consta no diário da república de 24-09-2001, que regulamenta o fardamento para os corpos de Bombeiros, onde a questão dos capacetes vem no artigo 40 e 42.

O capacete tipo 1 é um capacete usado no combate a incêndios urbanos, industriais e outros tipos de incidentes, tem três cores distintas, branco destinasse somente a elementos de comando, vermelho a chefias e amarelos para s os outros elementos.

Capacete tipo 2, é um capacete usado normalmente no combate a incêndios florestais, equipas de recuperadores e de espeleologia, onde tem somente duas cores, o branco para elemento de comando e chefias e vermelho para os outros elementos.

A existência das cores facilita o reconhecimento no teatro de operações dos postos hierárquicos e as suas competências, como elementos de comando, chefias e outros elementos, principalmente quando eles se encontram distanciados ou em trabalho, não se entende o porquê a alteração das cores no capacete do tipo 2, misturando as cores dos postos relacionadas com o capacete tipo 1, situação que tem originado situações caricatas e constrangedoras, de não se saber muitas das vezes quem é quem, com agravante de muitos bombeiros não terem capacetes tipo 2 e usarem o capacete tipo 1 nos incêndios florestais, ou visse versa, originando que as cores dos capacetes deixem de ser uma referência dos postos hierárquicos nos teatros de operações.

sábado, 28 de junho de 2008

Ministério da Saúde não cedeu as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses


O preço actual que o Ministério da Saúde paga aos Bombeiros é de 40 cêntimos o quilómetro, independente do serviço prestado, seja ele de emergência ou consulta.O Ministério da Saúde em reunião na passada sexta feira somente aumentou em 7 cêntimos o preço por quilometro, passando a 47 cêntimos o quilometro, um aumento que fica muito além do exigido pela LBP, que rondava os 55 e os 60 cêntimos por quilometro.

O custo o custo real por cada serviço é de 80 cêntimos por quilometro, Senhora Ministra da Saúde, se pensa que os Bombeiros Portugueses tem a obrigação andarem a sustentar o seu ministério, esta perfeitamente enganada, os Bombeiros perdem cerca 33 cêntimos por quilometro em cada serviço que fazem, e brevemente a senhora terá que resolver quem vai transportar os cidadãos as consultas, tratamentos, transferências e alguns serviços de urgência, porque os Bombeiros não serão certamente.

Talvez a Ministra da saúde aumente as competências do INEM, que esse instituto público que passe a fazer esses tipos de serviços, serviços que não ficam muito longe do que o INEM anda a fazer diariamente
.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Crise não é para todos, Sr. Ministro.

O Ministro da Administração Interna afirma que não tem condições económicas para actualizar o valor a pagar a cada elemento das equipas de combate a incêndios “ECIN”, que ronda 41 euros por cada 24 horas de serviço, dando 1.70 euros por hora.

Mas quando se aborda aos elementos dos GIPS da GNR, se esconde do real valor pago a esses elementos, afirma que as contas são feitas de outra maneira, com base no contrato de trabalho que vincula este operacionais á guarda Nacional republicana. Para além do ordenado correspondente ao posto de cada militar, cerce um subsídio operacional pelo facto de o GIPS ser considerado uma força especial, bem como ajudas de custo para situação em alojamento e a alimentação.

Caros leitores, fiquem sabendo que nenhum desses elementos é pago abaixo dos 20 euros por hora, enquanto aos bombeiros é pagos 1.70 euros por hora, independente do seu posto e da sua formação, sem qualquer outro tipo de ajudas de custos.

Os GIPS da GNR uma força especial?
Somente os poderei considerar uma força especial na área da segurança, quando executam serviço como forças de segurança pública, comparando com outras forças existentes, porque na área do socorro e na área do combate a incêndios, esses elementos em nada são especiais, até têm muitas deficiências operacionais, se quisermos comparar com os meios que tem ao seu dispor, se alguém o considera especiais o que poderemos dizer dos nossos Bombeiros Nacionais.
Existe a necessidade desmitificar essa situação, de andar-mos a utilizar agentes de autoridade para andarem fazer de bombeiros, onde muitas das vezes existe um vazio na área da segurança no país por falta de agentes de autoridade, e quando os bombeiros e a população necessitam deles para os auxiliarem em situações de calamidades, esse elementos nunca estão disponíveis em tempo útil, como se veio a comprovar nas últimas cheias e incêndios ocorridos a nível nacional, onde a única força existente no terreno foram os Bombeiros portugueses

Autor: Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/


sábado, 21 de junho de 2008

Bombeiros Portugueses, mão-de-obra barata do MAI e do SNPC.


Por falta de “condições económicas”, o Ministério da Administração Interna não procedeu a qualquer actualização do valor a pagar a cada elemento das equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN)

Assim a semelhança do que aconteceu no ano passado, cada elemento recebe 41 euros por cada 24 horas de serviço.
MAI


O MAI e o SNPC deviam utilizar o valor a pagar aos elementos pretendentes ao DFCI, como um incentivo a dar aos Bombeiros portugueses, que durante todo ano dão gratuitamente os seus tempos de laser em prol da sua sociedade, mantendo a operacionalidade dos quartéis de Bombeiros em diversas áreas do socorro, 24 sobre 24,inclusive no verão. Era um incentivo bem visto pelos Bombeiros e suas famílias, que vêm com desagrado as recentes políticas do governo neste sector, onde somente os Bombeiros Portugueses são usados como mão-de-obra barata ou gratuita, e quando existe alguma possibilidade dos Bombeiros obterem alguma compensação financeira pelos serviços prestados, normalmente são ignorados ou pagos vergonhosamente.

Actualmente o valor a pagar devia ser no mínimo 5 euros a hora a cada Bombeiros que fizesse ECIN ou ELAC e não e não um 1.79 euros a hora, que é uma vergonha, que somente reflecte como o MAI e a SNPC trata os bombeiros portugueses.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Marinha Portuguesa sem meios para salvar pescadores.

Depois da tragédia do naufrágio “Luz do Sameiro” que originou a morte de 6 pescadores por falta de meios de socorro, situação idêntica aconteceu na madrugada do dia 2008-06-16, onde um naufrágio de uma embarcação de pesca “ Viva Jesus” não teve qualquer auxílio por parte da marinha portuguesa, os pescadores foram deixados a sua sorte no mar, somente não existiram mortes porque dessa vez Neptuno ajudou, as condições do mar eram favoráveis, permitindo que pescadores conseguissem chegar a terra nadando.

Uma situação que deixa muitas reflexões, se a mesma situação acontecesse com os Bombeiros portugueses, onde se negassem socorrer por falta de meios, queria ver se a população admitia tal situação e deixassem perpetuar a situação como esta a conhecer na área do socorro marítimo.

A politica do governo é colocar entidades e pessoas oriundas das forças militares no socorro as populações, onde actualmente as forças militares não conseguem efectuar aquilo que legalmente é das suas competências, assim se prevê no futuro que o socorro não seja acessível a todos cidadãos, estará dependente da hora, do dia e do local.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Falta de combustíveis afecta os Bombeiros Portugueses.



A greve dos transportadores esta afectar os Bombeiros Portugueses, o Centro Distrital de Operações e Socorro de Lisboa informou os corpos de Bombeiros do distrito para procederem o abastecimento de todas as viaturas, mas muitos corpos de Bombeiros já não conseguiram abastecer nos locais de abastecimento habituais, outros por incapacidade financeira não abasteceram todas as viaturas.

Uma situação que vem mostrar a fragilidade do socorro em Portugal e a inércia da Autoridade Nacional de Protecção Civil “ ANPC” em arranjar soluções para esse sector. Os corpos de Bombeiros abastecem os veículos nos concessionários normais de combustíveis, onde a sua falta afecta não só os veículos particulares como os de emergência, porque em Portugal não existe uma lei que obrigue os postos de combustíveis, principalmente aqueles que têm contrato ou fazem abastecimento de veículos de emergência, manterem uma reserva mínima para abastecimento de veículos de socorro, situação que trás consequências inevitáveis, como a impassibilidade dos meios de socorro circularem por falta de combustível.

Uma situação que poderá por em causa brevemente o socorro as populações, principalmente o transporte de doentes programado, porque infelizmente não estando os Bombeiros em Greve, são obrigados a parar motivados pela greve dos transportadores.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de Portugal

Como português me orgulho neste solene dia de ser português, independente da desgovernação deste pais e dos problemas existentes, mas não quero deixar o meu desagrado a proibição dos Bombeiros portugueses poderem usar o símbolo nacional nas suas nobres fardas.

domingo, 8 de junho de 2008

Verão de 2008 mais quente dos últimos 25 anos.




Os metrologistas anunciaram que os próximos 3 meses serão os mais quentes dos últimos 25 anos.

Se realmente a situação se vier a verificar este ano será um ano problemático a nível dos incêndios florestais e rurais, se analisarmos o aumento da carga de combustível no solo constituída essencialmente por estrato herbáceo e arbustivo, que cresceram de uma forma rompante e anormal, motivado por um inverno bastante chuvoso e quente propício para o crescimento desse tipo de vegetação.

Na grande maioria dos Municípios portugueses não foi efectuada qualquer limpeza da vegetação das zonas florestais e rurais, nem se precedeu a reparação dos caminhos rurais e florestais destruídos pelas chuvas intensas do último inverno, como os proprietários das habitações nas zonas florestais e rurais nem se preocuparam em limpar a vegetação em redor das habitações.

Assim, somente devemos esperar que São Pedro ajude com chuvas em Agosto, como no ano anterior, mesmo sabendo que isso somente vai aumentar ano para ano a carga de combustível e agravar a situação a nível dos incêndios florestais.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Inicio do projecto DAE nos Bombeiros Portugueses, mas…






Depois de se ter andado 20 anos a discutir o sexo dos anjos em relação a Desfibrilhação Automática Externa em Portugal, contradizendo cadeia de sobrevivência que é composta por quatro elos essenciais, Alerta, Suporte Básico de Vida, Desfibrilhação Automática Externa e Suporte Avançado de Vida, somente agora o lei Portuguesa contempla o uso do DAE a não médicos incluindo os Bombeiros portugueses, onde na maioria dos países da Europa já um simples cidadão pode actuar na cadeia de sobrevivência até ao DAE.


Mas existe um senão, o projecto DAE tem custos económicos muito elevados, os aparelhos DAE custam entre os 2500 euros e os 5000 euros e depois temos o problema dos consumíveis, os eléctrodos para o DAE são descartáveis e custam entre os 75 euros e os 300 euros cada par, se o SNS e o INEM pagam cerca de 40 cêntimos por cada quilómetro efectuado por uma ambulância e mais nada, onde actualmente mal chaga para pagar o combustível, dificilmente os corpos de Bombeiros terão capacidade financeira para ter ambulâncias, tripulações e equipamento incluindo o DAE.


Um Bom presente, mas um pouco amargo…

terça-feira, 3 de junho de 2008

Espanhóis doam viatura e equipamento aos Bombeiros de Barrancos

Uma viatura de combate a incêndios urbanos com oito anos, que em Espanha iria para abate, foi recebida de braços abertos pelos Bombeiros Voluntários de Barrancos...

O carro que, se fosse novo, custaria mais de cem mil euros, já está estacionado no quartel, depois de ter sido oferecido pela corporação de Huelva. A generosidade dos bombeiros espanhóis não ficou por aqui, pois estes doaram também 15 fatos para operações de socorro - igualmente fora de prazo -, e ainda material de desencarceramento.
Para uma corporação que nunca dispôs de uma viatura de combate a incêndios urbanos, a oferta espanhola surge como "o reforço que esta zona do País precisava", esclareceu o comandante dos Bombeiros de Barrancos, António Cegão. "A viatura tem oito anos e 50 mil quilómetros, mas o seu desempenho é ainda espectacular", garantiu, acrescentando que o veículo já tem a "chancela" dos bombeiros de Barrancos.
Esta cedência inscreve-se no âmbito do acordo celebrado no ano passado entre as Associações de Bombeiros de Barrancos e da província de Huelva, após vários serviços de socorro que os voluntários alentejanos vêm desempenhado na localidade espanhola de Encinasola, a seis quilómetros da vila portuguesa.

Uma oferta generosa dos bombeiros espanhóis e das suas autarquias, somente mostra que em Espanha não se brinca com a vida dos Bombeiros nem com a vida de quem necessita dos meios para seu socorro, os veículos ao fim de alguns anos são substituídas por viaturas novas, como o equipamento de protecção individual é substituído, independente se esta ou não em condições.

Em Portugal as coisas são diferentes, os veículos que muitas das vezes são autênticos museus, sendo um perigo para quem os usa ou quem necessita deles, e o equipamento de protecção individual escasso ou inexistente, como a sua qualidade muitas das vezes deixa a desejar.

Será que somos cidadãos europeus somente em algumas coisas?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Protesto a Bombeiral

Os Bombeiros Portugueses decidiram ontem iniciar uma manifestação com a colocação de autocolantes nas ambulâncias com a frase “Bombeiros pedem socorro - contra os aumentos de combustíveis”.

Fonte “Correio da Manhã”

Foi a forma de contestação que a LBP elaborou para lutar contra os aumentos dos combustíveis, uma forma de luta completamente irrisória e sem qualquer efeito prático, se comparar com a situação grave vivida a nível nacional em muitos quartéis de Bombeiros, onde muitos meios de socorro podem parar por falta de combustível e pessoal.

Actualmente já se devia estar a discutir o aumento do preço por quilómetro pago pelo SNS e INEM, como aplicação de uma taxa a cobrar ao cidadão sobre qualquer tipo de serviço prestado, como pressionar o SNPC e o governo para o aumento das verbas a atribuir para fazer face a situação económica vivida em Portugal.

Com protestos desse tipo dificilmente se conseguira obter alguma coisa.

Existe necessidade de se aprender lutar.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A crise económica atinge os Bombeiros Portugueses.

A grave crise económica vivida em Portugal atinge os bombeiros Portugueses, por de traz dessa crise económica está o aumento constante dos combustíveis e as suas consequências na economia portuguesa.

Muitos corpos de Bombeiros vivem numa situação rotura financeira, e brevemente alguns corpos de Bombeiros podem parar as viaturas de socorro por falta de combustíveis se os abastecedores de combustíveis locais cortarem os abastecimentos por falta de pagamentos das facturas em divida, dívidas que se estendem a outras áreas, quer na manutenção das viaturas, consumíveis e vencimentos dos funcionários etc.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira disse “que as viaturas de bombeiros incluídas no dispositivo de combate a incêndios florestais estão em boas condições e que nenhuma viatura ficará parada por falta de combustível”, se for como as promessas anteriormente feitas muitos veículos certamente irão parar por falta de combustíveis ou de manutenção.

Talvez os governantes ainda não tenham se apercebido da magnitude do problema existente, e pela passividade e na falta de medidas credíveis para esse sector, muitas zonas do país poderão ficar totalmente desprotegidas de qualquer meio de socorro, e em Portugal os Bombeiros não entrevêem somente nos incêndios Florestais, como o Ministro Rui Pereira quer dar entender ao país, existem outras áreas mais importantes que os Incêndios florestais onde os Bombeiros diariamente entrevêem, áreas bastantes complexas quer em viaturas, equipamentos e formação onde depende diariamente vidas humanas como a protecção de bens públicos e privados.

domingo, 18 de maio de 2008

Professor Fernando Pádua defende que uma criança pode usar um desfibrilhador

O médico e professor catedrático Fernando Pádua defendeu esta manhã a utilização pelos bombeiros dos aparelhos de desfibrilhação automática externa que emitem choques para reanimar doentes em paragem cardíaca. "Qualquer criança de quatro anos pode usar o aparelho e salvar uma vida", disse o cardiologista que se destacou pela sua luta na prevenção de doenças cardio-vasculares.

Fernando Pádua participou num seminário que juntou bombeiros e médicos de todo o país em Samora Correia, numa organização dos bombeiros locais. A representante da Ordem dos Médicos, Cecília Longo, defendeu a título pessoal que o uso do desbibrilhador deve ser legisaldo de modo a permitir a utilização por todas as pessoas com formação em suporte básico de vida. A especialista em reanimação disse que a Ordem está a preparar um documento sobre esta matéria para se pronunciar no âmbito da preparação da nova lei que vai regulamentar o uso dos aparelhos.

O debate continua este sábado com a presença de representantes do INEM, da Ordem dos Médicos, Escola Nacional de Bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses.

Fénix,

Bombeiros susceptíveis a certos cancros



Um estudo publicado no American Journal of Industrial Medicine revelou que os Bombeiros têm um risco mais elevado de contrair certos tipos de cancros, nomeadamente do cólon, do cérebro e da bexiga. Tudo porque esses profissionais ficam expostos a vários químicos potencialmente cancerígenos, que se libertam durante a combustão

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Alguém anda a brincar com os Bombeiros Portugueses


Actualmente um Bombeiro em regime voluntário que por algum motivo queira pedir transferência para outro corpo de Bombeiros ou por peça a demissão voluntária e que queira depois passado algum tempo reingressar novamente num corpo de Bombeiros, terá que entrar como estagiário, perdendo simplesmente o seu posto e competências adquiridas legalmente.

Uma situação admissível em qualquer actividade profissional quer em Portugal quer em outra parte do mundo, onde uma pessoa perde a competência de exercer uma actividade porque somente quis mudar de entidade ou suspender actividade por algum tempo, como se os Bombeiros Portugueses fossem um disco rígido de um computador, onde depois de formatado se perde toda a informação, tudo depois terá que ser novamente reinstalado.

Somente por esta situação e outras situações absurdas impostas aos Bombeiros ultimamente, dá para se perceber como funciona Autoridade Nacional de Protecção Civil e o tipo de pessoas que gerem essa estrutura fulcral para o país, que é o socorro.

Será que os Bombeiros Portugueses se calaram como tem acontecido permanentemente nos últimos anos, ou tomaram formas de lutas concertadas para que a sua voz seja ouvida.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Começou a Fase bravo

Cerca de 6600 elementos, 1600 veículos e 30 meios aéreos iniciaram hoje as 00h00 horas a fase Bravo.

A fase “Bravo “ é a segunda fase mais crítica do dispositivo de combate a incêndios Florestais DCIF, que dura até 30 de Junho, e conta com 1601 equipas de primeira intervenção, num total de 6625 elementos, 1.592 veículos e 30 meios aéreos.

Uma fase que começa mal, ANPC impôs a “Lei do silêncio”, ninguém sabe como funciona o DFCI 2008.

sábado, 10 de maio de 2008

Bombeiros do concelho de Alijó favorecidos

Depois do caso de Alijó, onde um cidadão morreu por falta de assistência a nível do Pré-Hospitalar, os corpos de Bombeiros do concelho de Alijó foram contemplados com a formação de cerca de 14 Bombeiros na área de tripulante de Ambulância que ira ser administrada pela Escola Nacional de Bombeiros ENB.

Uma atitude discriminatória por parte da actual direcção da ENB, em relação as milhares de inscrições existentes de Bombeiros inscritos para tirar o curso de Tripulante de Ambulância de Socorro, onde a ENB não dá essa formação por falta de capacidade financeira, mas para Alijó a escola prontificou-se dar a formação, com a agravante em vez de os Bombeiros irem ENB de Sintra tirar o curso de TAS como é normal acontecer, a ENB mandou os formadores da ENB a Alijó dar o curso.

A Escola Nacional de Bombeiros é uma instituição credível e merece o respeito de todos os Bombeiros Portugueses, tal atitude pode ser associada a uma forma de campanha da recandidatura do actual presidente da ENB a LBP ou a pressões políticas resultante do caso de Alijó, onde não foi somente a falta de formação dos Bombeiros de Alijó e de Faváios que estiveram em causa, mas sim a falta de Bombeiros nos quartéis, porque ambos os quartéis não tinham ninguém disponíveis para socorrer, uma situação que era normal nesses quartéis de Bombeiros.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Estarão os Bombeiros preparados para terem EPI

Entende-se que essas equipas de primeira intervenção são constituídas por elementos com formação e capacidades para entrevirem em qualquer situação de emergência, somente devem ser utilizadas nessas situações.

Estarão os Bombeiros preparados para a sua existência?

Essas equipas estarão nos quartéis paradas a espera que ocorra uma situação de emergência, o seu trabalho está depende disso, o ideal é que nunca exista serviço para eles entrevirem, porque a existência de serviço para essas equipas acarreta o sofrimento para alguém ou a destruição de bens públicos ou privados, originando avultadas despesas, mas essas equipas tem que existir, nunca podendo ser rentabilizadas ou usadas noutros serviços que não o socorro, porque isso põem em causa o socorro como a existência dessas equipas.

Os Bombeiros que são organizações não governamentais, dirigidos e comandados por todo tipo de pessoas, onde muitas das vezes esquecem por completo a verdadeira causa da sua existência, onde o socorro muitas das vezes é escorado em proveito de outros serviços mais rentáveis, como o serviço de transporte de doentes, com a existência de dessas equipas será uma tentação para muitos comandos e direcções.

Estarão os Bombeiros portugueses preparados para terem EPI?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

SIRESP o maior jogo de interesses praticado em Portugal

O Sistema Integrado para Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) pretendia cobrir todo o território nacional e integrar as redes de comunicações das seguintes entidades:

  • Polícia de Segurança Publica (PSP
  • Guarda Nacional Republicana (GNR)
  • Policia Judiciaria (PJ)
  • Serviço de Informação e Segurança
  • Autoridade Nacional Protecção Civil (ANPC)
  • Instituto nacional de Emergência Médica (INEM)

  • O SIRESP tem um custo total de 500 milhões de euros pagos em 15 anos a operadora do projecto, o parecer sobre o caderno de encargo do projecto SIRESP de 2005-05-02, arrasa por completo o projecto, existindo bases sustentável de existência de ilegalidade graves para investigação criminal, onde por metade do preço se podia ter uma melhor rede com melhor tecnologia e serviços, e actualmente o SIRESP somente abrange 3 distritos do país e com graves problemas técnicos.

    Quem estiver interessado em ler o parecer sobre o caderno de encargo do projecto SIRESP de 2005 fotocopiado do original, deixe o email que será enviado, e ficaram a saber em pormenor sobre a maior jogo de interesse praticado em Portugal pelos nossos políticos.

domingo, 27 de abril de 2008

As associações humanitárias de Bombeiros perdem processos consecutivos nos Tribunais de Trabalho.


A profissionalização do socorro em Portugal trará consequências legais complexas, que não foram reflectidas nem ponderadas pelas entidades competentes, e o que este a ser criado actualmente a nível profissionalização do socorro em Portugal, que engloba os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos, Caneirinhos e GPIS da GNR somente contempla o horário diurno com 8 horas de trabalho ou 40 semanais, mas esquecem-se que o socorro não tem épocas, dias ou horas marcadas e muitas das vezes essa missão prolongam-se por tempo indeterminado, depois disso somente existe mão-de-obra voluntária, paga-se a profissionais ou:

O tribunal de trabalho de Torres Vedras veios mais uma vez condenar uma associação Humanitária dos Bombeiros da Ericeira, no pagamento de trabalho extraordinário devido a três bombeiros.

Ou seja, conforme tem vindo a ser decidido pelos restantes Tribunais do Trabalho, entendeu aquele tribunal que, tendo em conta que o nº 1 do artigo 163º do Código de Trabalho que refere que “O período normal de trabalho não pode exceder oito horas de trabalho por dia nem quarenta horas semanais”, todas as horas semanais que ultrapassam as quarenta horas aqueles trabalhadores tinham que ser remuneradas com horas trabalho extraordinário.

Mais entendeu-se aquele doutro tribunal que, na situação em apreço os Autores encontravam-se em prevenção de acordo com uma escala pré definida, nas instalações da Ré, e onde saíam apenas quando chamados de emergência (..) No entanto, de acordo com o critério jurisprudência, a que o meritíssimo Juiz responsável pelo processo aderiu , e que revelou para a determinação da existência de trabalho de emergência«efectivo» prestado, mas sim todo o tempo de disponibilidade, durante o qual os Autores se encontravam de prevenção no Quartel da associação de Bombeiros. Igualmente incluído na contabilização das horas extraordinárias como o período de tempo que tinham para almoço.

Assim a AHBV da Ericeira terá que pagar 24.000 a cada um dos três Bombeiro.

Isto é somente mais um exemplo de muitos existentes em Portugal, uma das consequências da profissionalização do socorro, que teima por ser tardia, onde a estrutura teima comparar esse profissionais a mão-de-obra voluntaria, esquecendo-se completamente da lei do trabalho.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Bombeiros Profissionais para todos os gostos




Em Portugal temos Bombeiros profissionais para todos os gostos, ou seja temos Bombeiros profissionais com carreira, sem carreira, com horas, sem horas, com formação, sem formação, uma autêntica salada a portuguesa, onde certamente não falta o azeite, sal e o vinagre.
Nesta salada indigesta estão milhares de Bombeiros profissionais oriundos de:


  • Câmaras Municipais possuem dois tipos de Bombeiros profissionais, Sapadores e Municipais.

  • As Associações de Bombeiros possuem Bombeiros profissionais pagos por elas e Bombeiros profissionais pagos pelas Câmaras e pagos pelas ANPC e LBP através de diversos protocolos os EIP.

  • Os Caneirinhos, futuramente ligados a Escola nacional de Bombeiros, onde actualmente não se sabe o seu vinco laboral.

  • Empresas privadas possuem Bombeiros profissionais.

  • A Guarda Nacional Republicana, tem agentes de autoridade a fazer trabalho de Bombeiros, os GIPS da GNR

Nesta salada, somente existe um elo comum de ligação a esses profissionais, é a sua missão é a sua actividade como Bombeiros, não existindo outra coisa em comum.

Para um país tão pequeno como é Portugal conseguimos complicar o que é fácil

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Descoordenação nos acidentes



O comandante dos Bombeiros Voluntários de Esposende, Juvenal Campos, acusou hoje o INEM de «ultrapassar o comando das operações» no socorro às vítimas do acidente de um autocarro, o que levou à mobilização de «meios desnecessários» «O teatro de operações não foi devidamente organizado, por alguma confusão dos médicos do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], que ainda não têm grande capacidade de articulação em termos de montagem de um posto de comando e de colaboração com esse mesmo posto de comando», referiu.


A descoordenação existente no com um autocarro em Esposende somente mostra como funciona o sistema de socorro nacional.


Perante a lei cabe aos Bombeiros locais o comando das operações e socorro “COS”, uma estrutura conjuntural que vai sendo implementada no terreno consoante a necessidade, onde cabe ao COS pedir os meios de socorro como preparar a sua recepção e coordenação, desde o resgate de vitimas, e evacuação para o posto de triagem, como apoio as evacuações das vitimas para os Hospitais.


Ao INEM somente cabe somente a responsabilidade de organizar o posto de triagem, proceder a estabilização das vítimas e organizar as evacuações das vítimas para as unidades hospitalares com colaboração COS.


Mas não é isso que acontece, não existe coordenação na activação dos meios, muitas das vezes são os CODUs a accionar meios, o CDOS accionar meios, e os corpos de Bombeiros accionar meios, dando a origem a duplicação de meios no local, o correcto seria somente uma central efectuar o accionamento, isso passava da existência de uma única central de socorro distrital, depois temos a desorganização no teatro das operações, e para isso muitas das vezes contribui a falta de formação das equipas das ambulâncias e das VMERs, onde não sabem qual a sua posição e o que devem fazer, passando por cima de quem tem a responsabilidade de comandar, originando depois o caos, onde impera a desorganização e usurpações de funções, como tem acontecido ultimamente a nível nacional


O meu corpo de Bombeiros somente accionamos meios de socorro para fora de zona através dos CDOS o dos corpos de Bombeiros locais, e no local somente recebo ordem do COS, independente da sua patente, desrespeito qualquer ordem em relação a coordenação que não seja proveniente do COS ou por alguém nomeado por ele, e assim é que devia ser, para que exista coordenação nos locais dos incidentes.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Campanha Nacional de Incentivo ao Voluntariado nos Bombeiros


O Ministério da Administração Interna, através da Autoridade Nacional de Protecção Civil, em colaboração com a Liga dos Bombeiros Portugueses, lança hoje, dia 21 de Abril, uma campanha, de âmbito nacional, destinada à sensibilização para o voluntariado nos bombeiros.

Esta campanha, divulgada ainda através de cartazes expostos por todo o país, é uma forma de sensibilizar a população activa, e sobretudo os mais jovens, para o voluntariado nos bombeiros.

Os Bombeiros Voluntários usufruem de direitos e regalias em diferentes áreas, designadamente: educação, através do reembolso de propinas e taxas de inscrição; Benefícios de isenção de pagamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde; Aumento do tempo de serviço para efeitos de aposentação, entre outros.

Em Portugal continental existem 450 corpos de bombeiros, entre associativos, municipais, sapadores e privados, num total de mais de 40 mil bombeiros, com especialização proporcionada pela Escola Nacional de Bombeiros em áreas como mergulho, desencarceramento ou salvamento em grande ângulo, entre outras.
Talvez a necessidade momentânea seria a ANPC se preocupar com os Bombeiros existentes e aumentar a sua mural, que bem precisa

domingo, 13 de abril de 2008

Voluntario somente na entrada

Uma frase que é dita a quem quer ser bombeiro em regime voluntário em Portugal, somente são voluntários a entrada, depois de entrar tem se cumprir com escalas de serviço, formação, convocatórias etc.

Passado a algum tempo percebemos da magnitude do que é ser Bombeiro em regime voluntário em Portugal, começamos a sentir o peso da responsabilidade sobre os nosso ombros, apercebermos muitas das vezes que somos as únicas pessoas existentes de um pequeno grupo disponíveis para socorrer alguém que necessite de socorro, onde a falta de formação pode trazer consequências graves a quem necessita de socorro ou a quem vai socorrer, onde uma simples falta ao serviço pode trazer consequências graves para quem necessita de socorro e de quem socorre.

Passado algum tempo, apercebermos que mesmo que queira-mos sair ire-mos piorar ainda mais o socorro e de quem fica, começamos a perceber que somos mais importante do que realmente dizem, passamos a sentir que somos somente voluntários na disponibilidade porque na acção somos profissionais.

Passado a algum tempo, somos capazes de engolir em silêncio as piores injustiças, de prejudicar as nossas famílias e os nossos amigos para cumprir com o que propusermos a cumprir, mais o que é imposto, e quando pensão em renumerar pelo nosso serviço fazem-no com valores irrisórios e simbólicos para a crise existente, trata-nos como se fosse-mos mão-de-obra barata e desqualificada, mas somos somente os únicos a ser tratados assim.

Passado a algum tempo, apercebermos que existem Bombeiros que são Bombeiros, e Bombeiros que são Bombeiros com as fardas dos outros, como quartéis de Bombeiros com Bombeiros e quartéis de Bombeiros virtuais, sem Bombeiros.

Passado algum tempo damos conta que o tempo passa e começamo-nos a perceber que cada vez mais somos menos, daqueles que um dia tomamos uma opção na vida de ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bombeiros pagam para ter formação.

O meu corpo de Bombeiros pagou a ENB cerca de 2500 euros pela formação de 16 elementos no curso prático de combate a incêndios urbanos e industriais no centro de formação da ENB de São João da Madeira.

Certamente não é pelo valor em causa nem pela qualidade da formação dada, mas sim pela atitude da ENB de se cobrar de um serviço que devia ser gratuito para os Bombeiros, porque a ENB é uma identidade sem fins lucrativos com uma única função de formar os Bombeiros portugueses, para isso recebe avultadas verbas para esse exercício.

Com essa situação a ENB abriu um grave precedente, onde os corpos de Bombeiros com capacidade financeira tenham formação deixado de fora corpos de Bombeiros sem capacidade financeira.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Abusos dos meios de socorro parte II

Os abusos dos meios de Pré-Hospitalar são constantes no nosso país como: Aluno agride professora na Escola Secundária de Bragança, a professora caiu para traz depois de ter sido empurrada pelo aluno, ambos foram transportados de ambulância pelos Bombeiros de Bragança ao hospital de Bragança, a professora com uma dor nas costas e o aluno com uma ligeira indisposição, tendo ambos tido altas assim que observados pelo médico da unidade hospitalar.

Um exemplo como são utilizados o pouco meio Pré-Hospitalar existentes no nosso país, um transporte que devia ser efectuado de TÁXI ou de carro particular, em vez disso foi usado uma ambulância, ocupando desnecessariamente um meio de socorro que podia ser necessário para ocorrer a situações de emergência, principalmente numa zona onde a falta de meios de socorro é uma constante, e depois se assiste o uso indevido dos meios de socorro.

Enquanto as entidades responsáveis pelo SIEM não criarem meios para por o fim a essas situações, dificilmente se assegura um socorro devido a quem necessita.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Falta de Bombeiros

Coragem, abnegação, humanismo, são valores já não são motivos convincentes para a grande maioria dos jovens para entrar para os Bombeiros, assim na grande maioria dos corpos de Bombeiros não tem estagiários suficientes para formação de escolas a vários anos consecutivos.

Existe a falta de Bombeiros voluntários a nível nacional, uma realidade que afecta a grande maioria dos corpos de Bombeiros portugueses, a situação económica do país não deixa tempo para os cidadãos se dedicarem a causa não renumeradas, como os nossos jovens investem cada vez mais nos estudos, e dificilmente se consegue conciliar actividades profissionais e estudos, com a actividade de ser Bombeiro voluntário em Portugal.

Os incentivos para os Bombeiros são inexistentes ou insignificantes, onde o incentivo mais evidente é não pagar taxas moderadoras no serviço nacional de saúde, pouco mais existe, alem de um seguro de acidentes pessoais que normalmente são os mais barato e piores do mercado, deixando muitas das vezes os Bombeiros a sua sorte, com agravante das companhias de seguros agravarem consideravelmente aos Bombeiros o seguro e de vida ou de saúde, pelo simples motivo, de ser Bombeiros é uma actividade de alto risco.

As entidades que tutelam os Bombeiros nada fazem, a sua inércia é visível de norte a sul do país, levando que em muitos corpos de bombeiros não consigam cativar novos elementos nem impedir saída de elementos do quadro activo, elementos com formação e experiencia, levando os comandos a exigir mais tempo e dedicação aos que ficam, numa área cada vez mais exigente a nível de qualificações, criando uma espiral sem retorno.

Imagem de Raul Nunes

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Serviço de transporte de doentes programados


O serviço de transporte de doentes programados ou serviço de consultas, é a maior fonte de receita dos corpos de Bombeiros voluntários, serviços que destinam-se transportar doentes portadores de deficiências físicas a tratamentos, exames e a consultas.

Esse serviço devia estar separado do serviço de socorro e de emergência, devia ficar fora da área operacional de um corpo de Bombeiros, porque na anciã de obter mais receitas, muitos corpos de Bombeiros utilizam viaturas e tripulações afectas aos serviços de emergência e socorro para efectuar esse tipo de serviço, pondo em causa o socorro as populações.
Por de traz disso tudo existe um precário Serviço Nacional de Saúde, que passam requisições de transporte a pessoas sem qualquer critério, onde doentes sem qualquer doença física que podiam facialmente ir de transportes públicos ou privado, vão de ambulância ou de veículo de transporte de doentes preparados para pessoas com deficiências físicas, ocupando os meios indevidamente, onde na falta de recursos para dar resposta ao volume de serviços, muitos corpos de Bombeiros utilizam os fracos recursos destinados unicamente ao serviço de socorro, com agravante desse serviço ser pago pelo SNS o mesmo valor que um serviço de emergência

Enfermeiros, classe com falta de educação


Os enfermeiros portugueses já a muito querem entra no Pré-Hospitalar á força, onde tudo serve para fazer denegrir a imagem dos outros profissionais e entidades existentes no sistema, como mostra essa imagem elaborada por um enfermeiro que circula pelos órgãos de informação.

Não podemos esquecer que num país onde na grande maioria dos serviços de saúde não existe qualquer material de suporte básico de vida e a grande e maioria dos profissionais que lá trabalham nem sabem executar simples manobras de SBV, com a agravante de nem saberem efectuar uma correcta chamada de socorro como desconhecem por completo o funcionamento do SIEM.

Julgo que antes de criticarem e serem uma força bloqueadora e opressora do desenvolvimento de varias classes de profissionais no país, deviam era apostar mais na formação dos elementos da sua classe, que muito necessitam.

Com a possibilidade da existência de uma nova classe profissional “ Paramédico” que a actuara somente no Pré-Hospitalar, os enfermeiros vem a publico ofender tudo e todos, somente mostra a falta de classe dos enfermeiros portugueses, que não sabem ser nem estar, querem ser tudo e depois nada são, esta mais que provado que a educação e civismo não se aprende nas escolas muito menos nas universidades portuguesas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Abusos dos meios do Pré-Hospitalar

Os abusos indevidos dos meios de socorro por parte de alguns cidadãos tem contornos admissíveis e intoleráveis, como põem diariamente em causa o socorro a quem necessita.

Em Portugal facialmente se utiliza os meios de socorro pré-hospitalar como um simples meios de transporte, existem pessoas que inventam sintomas para serem transportados aos hospitais para depois os abandonarem de imediato, para irem passear, ir as compras ou para comprar drogas ilícitas, onde a ARS ou o INEM paga esses transportes as identidades transportadoras depois dos serviços efectuados.

Actualmente nenhuma identidade a nível do pré-hospitalar tem o poder legal de recusar o socorro e transporte de um cidadão a uma unidade hospitalar, onde muitos cidadãos percebendo-se dessa situação e munidos de uma grelha de sintomas obtidas facilmente da comunicação social, principalmente de algumas campanhas publicitárias recentes do serviço nacional de saúde, usam os meios pré-hospitalar como transporte pessoal, enganando as centrais de socorro e as tripulações das ambulâncias, como esse caso:

Indivíduo de 60 anos uma vez por as semanas pedia socorro por dor pré-cordial, situação tríada sempre pela central CODU de Lisboa, era accionado uma ambulância de socorro e muitas das vezes uma VMER, onde era sempre transportado a unidade hospitalar, que passado algum tempo da sua entrada fugia do hospital para ir ter com a amante que o aguardava num carro no parque estacionamento do hospital, fazia isso porque poupava o dinheiro do transportes para ir a cidade, fez isso centenas de vezes durante vários anos até a amante morrer.

O uso indevido dos meios de socorro é punido legalmente “ código penal artigo 306 de 01/01/1999” mas nenhuma entidade pública ou privada quer dar ao trabalho de impor a lei aos infractores, e os abusos custam muitas das vezes a vida de quem necessita dos meios de socorro, que são usados indevidamente por pessoas sem qualquer escrúpulo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

SAP Vouzela

Meia centena de pessoas protestou, ontem, no centro de saúde de Vouzela, contra o mau funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente.
A manifestação, seguida de perto por elementos da GNR, aconteceu, de forma inesperada, na altura em que elementos da Administração Regional de Saúde do Centro se inteiravam junto dos médicos de queixas apresentadas por utentes.
Pessoas que nos últimos dias têm acusado aqueles serviços de não atenderem casos urgentes. E de chegarem ao cúmulo de obrigar os doentes ou os seus familiares a saírem para o exterior do centro de saúde, e a chamarem as ambulâncias do 112 para os transportar ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.Tudo rebentou depois de uma queixa, sobre a qual os serviços rejeitam responsabilidades, foi apresentada pela família de uma mulher, de Alcofra, que não foi atendida por problemas de insuficiência respiratória.
A esta mulher disseram-lhe mais do mesmo, ou seja sair do centro de saúde e ligar 112.

Fonte: http://bombeirosparasempre.blogspot.com/


Uma situação que mostra a realidade do nosso Serviço Nacional de Saúde, quando o cidadão mais necessita é tratado de uma forma admissível e intolerável para um país dito Europeu.

Existindo no SAP Médicos e Enfermeiros em permanência, talvez a ordem dos Médicos e dos Enfermeiros expliquem como é possíveis pessoas formadas na área da saúde terem esse tipo de atitudes, porque no mínimo deviam prestar os primeiros cuidados de emergência e depois accionarem através da linha 112 os meios de socorro.

Existe uma relutância dos serviços de saúde funcionarem com os serviços de emergência, dando a origem casos idênticos como o anterior, o que é uma situação grave, porque ambos os serviços são da responsabilidade do Ministério da Saúde, onde o Ministério da Saúde devia impor normas e protocolos comuns a seguir por todos, e abrir processos de averiguações e disciplinares a quem não cumpre.