terça-feira, 13 de agosto de 2013

Se quer ajudar proteja-se.

Este ano vários populares ficaram gravemente feridos quando estavam ajudar os bombeiros.

Se quer ajudar devem-se proteger, e seguir rigorosamente as indicações dos bombeiros, porque não existe nenhum pinheiro que vale a vida de um ser humano.

Assim:
Boné ou capacete
Blusão de algodão
Calça de algodão
Bota de cabedal e luvas.
Lenço para proteção da face.
Somente assim é que a sua ajuda será eficaz.

Autor Fénix
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os bombeiros não são assim tão inocentes em relação da atitude da ASAE.

Um inspetor da ASAE multou em 2500 euros uma ambulância de um corpo de bombeiros porque a viatura não tinha o dístico de proibição de fumar, como obriga a lei n.º 37/2007, de 14 de agosto.


O inspetor da ASAE somente cumpriu o seu dever, porque os bombeiros já são uma entidade reincidente em relação a essa situação, porque em 2008, a LBP informou a todos os bombeiros para cumprirem essa norma, como consta o respetivo oficio da LBP.

Os bombeiros não podem legar a falta de conhecimento em relação a esse assunto, porque foram informados, e mais uma vez não cumpriram a lei, porque a grande maioria dos comandantes dos corpos de bombeiros e diretores, pensam que estão acima da lei, escondendo-se por detrás a nobreza da palavra BOMBEIROS praticam inúmeras ilegalidades aos olhos da lei portuguesa.    

Autor Fénix
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bombeiros sem seguro em caso de acidentes.

Muitos bombeiros em regime voluntário desconhecem simplesmente que não tem qualquer tipo de seguro em caso de acidente durante a atividade como bombeiros.

Os seguros de acidente pessoais para os bombeiros em regime voluntário normalmente são da responsabilidade das câmaras Municipais, onde muitas companhias de seguro nos últimos tempos estão a cancelar as respectivas apólices de seguros por falta de pagamento por parte das câmaras municipais, deixando os bombeiros sem qualquer tipo de seguro.

Nos últimos tempos, bombeiros que sofreram acidentes durante a actividade de bombeiro foram confrontado com a dura realidade da inexistência de qualquer tipo de seguro, em algumas zonas do país a situação já dura a alguns meses, com conhecimentos dos respectivos comandantes dos corpos de bombeiros e serviços municipais de proteção civil, que omitem a verdadeira situação em relação aos seguros aos seus homens.


Devia ser obrigatório em publicação em ordem de serviço para o conhecimento geral do quadro ativo a informação sobre os seguros, desde o nome da companhia de seguros, o número da apólice e o que o seguro abrange e os valores abrangentes, informação normalmente omitida pelos comandos aos seus homens.

Autor Fénix
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terça-feira, 4 de junho de 2013

Em caso de socorro não ligue para os Bombeiros.

Podia ser um novo spot informativo do INEM, mas é assim que o INEM quer que o cidadão faça partir do dia um de Junho de 2013.

O INEM deixou novamente de atribuir número de ficha CODU aos bombeiros quando não são accionados diretamente pelas suas centrais de emergência.

O INEM com essa medida quer obrigar os cidadãos recorrer á linha 112 em caso de emergência, e quem não o fizer terá que pagar o serviço do seu bolso, mesmo sendo transportado em ambulâncias desse instituto, independentemente da sua gravidade.

Assim mais uma vez o INEM impõem uma medida polêmica, uma medida de austeridade que penaliza o cidadão, que se vê obrigado a ligar 112 se quiser ser socorrido gratuitamente, uma medida tenta eliminar o accionamento dos meios de socorro diretos pelos bombeiros, que accionam diretamente as ambulâncias, onde depois das vítimas de serem avaliadas e socorridas e passada informação clínica para as centrais do INEM, era atribuído número de ficha ou não dependendo dos critérios do INEM.

Mas pelas palavras proferidas a alguns anos pelo presidente do INEM, os bombeiros não estão proibidos de accionar as ambulâncias. Uma verdadeira verdade, mas se o fazem ou os bombeiros assumem essa despesa ou o cidadão vai ter que pagar pelo serviço, onde em tempos de crise os bombeiros não têm capacidade financeira para arriscar por serviços incobráveis.


Autor Fénix
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bombeiros em peso na Assembleia da Republica


A LBP emitiu uma circular aos corpos de bombeiros a pedir a comparência do maior número de bombeiros na AR no dia 22 de Maio pelas 15 horas.

Nesse dia vai ser votado na Assembleia da Republica a alteração ao Código do Imposto Rendimento das Pessoas Singulares (Código do IRS), que irá isentar os bombeiros do pagamento de IRS dos valores recebidos durante o seu tempo de laser quando fazem parte integrante das equipas afetas ao DECIF 2013.

 O valor pago pela ANPC aos bombeiros que fazem parte dessas equipas sazonais é de 45 euros por 24 horas de serviço, onde apos vários anos se veio a verificar que esse valor não esta isento de IRS, que levou vários corpos de bombeiros a boicotarem o DECIF 2012, até que a situação seja clarificada pelo governo.

Independentemente no Ministro da Administração Interna ter dito que no concelho de Ministros tinha sido aprovado a isenção dos bombeiros, essa medida tem que ser aprovada na AR, assim dia 22 de Maio vai a votos para aprovação ou não.


Autor Fénix
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sábado, 4 de maio de 2013

O despertar para uma nova realidade no serviço pré-hospitalar.


Nos últimos meses os agentes de autoridade têm efetuado ações de fiscalização em larga escala aos meios de transporte de doentes.

As ações de fiscalização visão todas entidades de transporte de doentes para a obrigatoriedade do comprimento do diploma legal que regulamenta esse tipo de serviço, quer no serviço de transporte de doentes urgentes e não urgentes.

Durante essas ações de fiscalizações muitas associações de bombeiros foram multadas em milhares de euros pelo incumprimento legal do respetivo diploma, multas pela falta inspeções do INEM, falta de certificações legais das tripulações ou irregularidades no veículo.

Perante essa situação, muitos corpos de bombeiros ponderam abandonar o serviço de transporte de doentes, um serviço comercial sem qualquer tipo de ajuda governamental para a sua existência, onde os preços praticados não pagam a sua manutenção dentro dos moldes legais, assim nos últimos meses as centrais de emergência e SGTD têm deparado com o aumento significativo recusa de acionamento de meios de urgência e transporte por parte de muitos corpos de bombeiros, que alegam falta capacidade para fazer o serviço, que levam o accionamentos de outros meios de outras zonas mais afastadas, pondo em causa um socorro em tempo útil as populações como o transporte de doentes não urgentes a exames e tratamentos. 


Autor Fénix
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

E da cartola saiu um coelho.


O governo clarificou em diploma que não são tributados em sede de IRS as compensações e subsídios dos bombeiros que prestam serviço em período de férias e descanso para o DECIF.

Uma medida inesperada por parte do governo com graves problemas orçamentais, porque tudo indicava que o atual governo se preparava para aplicar tal medidas também no regime voluntário este ano, e numa medida sem precedentes isentou os profissionais como até aumentou o valor pago aos bombeiros por esse serviço, passando a pagar 45 euros por 24 horas de serviço aos elementos que fazem parte dessas equipas.

Mas pelo outro lado o DECIF 2013 sofreu uma redução de meios nos corpos de bombeiros a nível nacional, este ano existem menos meios em permanência efetiva, meios prontos a sair ao minuto, quer a nível de veículos de combate quer a nível de veículos de apoio, mas por outro lado a ANPC tenta colmatar a redução de meios permanentes com o aumento de meios não permanentes, que são somente acionados em caso de necessidade de intervenção, reduzindo significativamente os custos operacionais.

Uma situação que apanhou muitos comandantes de surpresa, porque não esperava uma redução de meios este ano, principalmente quando o Ministro da Administração Interna até dava como um certo um aumento de meios, mas pela palavra dos senhores CODIS esse sector vai ter medidas de austeridade  e os bombeiros vão ter que fazer mais e melhor com menos meios

.Autor Fénix 
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa tenta que o governo revogue o Despacho nº 117/2005.


A Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa esta a tentar que o governo revogue o Despacho nº117/2005, que obriga os bombeiros em regime profissional a descontar sobre o valor recebido pelo trabalho no DECIF.

Em carta dirigida ao senhor Secretário de estado dos Assuntos Fiscais, Dr. Paulo Núncio, a Federação dos bombeiros do Distrito de Lisboa, argumenta que às associações de Bombeiros são meros intermediários entre a ANPC e os operacionais, acusa de serem usadas como, barrigas de aluguer pela ANPC, e alertam que o Despacho 117/2005 não venha ser alterado irá existir grande dificuldade de manter o DECIF em 2013.

Independentemente do governo se preparar para alargar aplicação do IRS aos voluntários que integram as equipas do DECIF 2013, é de louvar a iniciativa da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, a única Federação de Bombeiros a tomar iniciativa para  resolução de um problema nacional, onde a LBP e as outras Federações dos Bombeiros mostram uma inercia suspeita sobre em resolver esse e outros problemas que afetam os bombeiros a nível nacional.







Autor Fénix
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novo protocolo celebrado entre os Bombeiros e o INEM

Autor Fénix
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Privatização do socorro pré-hospitalar.


O estado deverá “abrir a gestão de cuidados (de saúde) primários a cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais, aumentando a oferta deste nível de cuidados.

Entrevista de Pedro Passos Coelho em 2011 e do programa eleitoral do PSD.

 O tema deixou de ser TABU, o governo muito em breve ira abrir mão do socorro pré-hospitalar às empresas privadas, uma politica que lentamente tem sido aplicada sem grande oposição das entidades responsáveis.

O projecto conhecido por poucos teve durante anos metido numa gaveta de um secretário de estado, que começou a ser aplicado a alguns anos. Atualmente já temos, helicópteros, VMERs e ambulâncias que fazem socorro pré-hospitalar geridas por empresas privadas, protegidas por símbolos de fachada das entidades responsáveis pelo socorro, onde num futuro muito próximo todos os meios irão passar para entidades privadas através de contratos de concessão.

   Outro grande passo importante que esta a ser dado é na área da formação, toda a formação na área do pré-hospitalar irá passar para empresas privadas, pondo um ponto final na grave lacuna camuflada da falta de formação nessa área a nível nacional, passara existir formação em quantidade e qualidade suficiente para a necessidade do país, mas vai ser paga e bem paga, os tempos de tirar formação para fins curriculares para nunca se aplicar tem os dias contados, o que ira originar a profissionalização de todo o sector, porque será impossível financeiramente para as entidades responsáveis formar pessoas para depois trabalharem em outras áreas sem ser naquela para a qual receberam formação.

O problema da fiscalização é outro problema em fase de resolução, os agentes de autoridade já algum tempo vem a receber formação complementar a nível legal nessa área, o tempo de andar a afazer serviço de socorro pré-hospitalar sem pessoas sem qualificações tem os dias contados e pode sair caro, quer às entidades que as detêm ou quem faz o serviço fazendo-se passar por outro, e as coimas são altas para os infractores de ambas as partes, situação que em vários distritos já esta a ser aplicada, onde tripulações são alvo frequentes de fiscalização por parte das entidades policiais, onde foram aplicadas multas avultadas pelo incumprimento legal do diploma que rege o transporte de doentes.

Em resumo, esta em curso uma reestruturação silenciosa de todo o sector da emergência pré-hospitalar em Portugal, uma reestruturação que irá acabar com os atropelos da lei nessa área. 


Autor Fénix

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Alerta Vermelho para mal tempo.

O IPMA lançou aviso VERMELHO para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Setúbal e Beja.

Motivo: rajadas da ordem dos 130 km/h / 140 km/h nas regiões do litoral e terras altas.
Fénix

Em 2013 todos os bombeiros pagam impostos


A notícia ainda não foi confirmada, mas é dada como quase certa, o governo prepara-se para aplicar os respectivos impostos ao valor pago pela ANPC a todos os bombeiros que fazem parte das equipas afectas ao DECIF2013, sejam eles profissionais ou voluntárias.

No ano 2012 o governo resolveu somente aplicar os respectivos impostos aos valores recebidos pelos ECIN e ELAC aos bombeiros profissionais que faziam esse serviço nas suas folgas, que motivou um boicote por parte de dezenas de corpos de bombeiros do distrito de Lisboa ao DECIF, e este ano o governo pretende aplicar o respectivo imposto a todos os bombeiros, sem excepção, para isso tem ao seu dispor a máquina fiscal bem oleada ávida de receitas.

Em muitos corpos de bombeiros, os comando já informaram os elementos do quadro ativo para a possibilidade dessa situação acontecer no ano 2013, e tentam perceber a reação dos seus homens antes de aceitarem as imposições da ANPC referente ao DECIF 2013, e as reações são unânimes, pelo preço que é pago é aos bombeiros por esse serviço é NÃO, assim será o fim do DECIF para os bombeiros.


Fénix

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Alteração de decreto-lei pode levar ao encerramento de dezenas de corpos de bombeiros.


Já não bastava a grave crise económica que esta afectar os corpos de bombeiros a nível nacional, a alteração ao decreto-lei 248/2012 de 21 Novembro, artigo 4.º alinha 5- A extinção de um corpo de bombeiros pela ANPC tem em conta os fatores previstos no n.º 3 e pode ter lugar quando esse corpo de bombeiros, de forma continuada e prolongada no tempo, tenha deixado de assegurar o pleno cumprimento das suas missões, careça dos recursos materiais e dos recursos humanos aptos, qualificados e habilitados, necessários ao cumprimento dessas missões ou desenvolva a sua actividade de forma que viole gravemente as normas que lhe são aplicáveis pode levar ao enceramento, situação que pode levar o encerramento de dezenas de corpos de bombeiros por perda de capacidade operacional.

É do conhecimento geral, que muitos corpos de bombeiros não tem nenhuma capacidade operacional, não passam de quartéis de bombeiros virtuais, vazios de recursos humanos qualificados e materiais, que não asseguram os serviços mínimos de socorro às suas populações.

São situações graves, que violam a leis, desde omissão de auxílio, socorro praticado por pessoas sem qualificações, que colocam em perigo quem necessita de socorro e quem socorre.

Algumas dessas situações são verdadeiros casos de polícia, outras é o resultado da falta de uma política de incentivos aos voluntários e a falta de financiamento para ter profissionais para assegurar um serviço mínimo dentro dos moldes legais
.
A alteração do decreto-lei, não faz parte da solução, mas a solução final da incompetência governamental, que não soube criar mecanismos de fiscalização do sector, não criou incentivos ao voluntário nem criou mecanismos financeiros manter serviços mínimos nesses corpos de bombeiros, invés disso criou critérios legais para o encerramento rápido desses quartéis de bombeiros, criando uma ilusão colectiva nas populações locais, que existira um socorro melhor, mesmo sabendo que esse socorro não será efectuado em tempo útil de salvar quer o que seja.

Fénix

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Testamento vital impede a execução de Suporte Básico de Vida.


A lei nº 25 de junho de 2012, que regula o testamento vital e impede o início do Suporte Básico de Vida:

Artigo 2, linha b) Não ser submetido a tratamento fútil, inútil ou desproporcionado no seu quadro clínico e de acordo com as boas práticas profissionais, nomeadamente no que concerne às medidas de suporte básico de vida e às medidas de alimentação e hidratação artificiais que apenas visem retardar o processo natural de morte.



Assim basta o doente ter efetuado o Testamento Vital, as equipas do pré- hospitalar não podem iniciar SBV, se o fizerem iram contra á vontade do doente e contra a lei.

Uma situação que tem sido omissa na formação dos tripulantes de ambulância, e o assunto nunca foi esclarecido pelo INEM, entidade que regula o Sistema integrado de Emergência Médica que até a data nunca pronunciou sobre essa situação.

Fénix

Às primeiras horas de 2013 milhares de bombeiros passaram para o quadro de reserva.


Às primeiras horas de 2013, milhares de bombeiros em regime voluntário passaram automaticamente para o quadro de reserva.
Assim determina a portaria do 571 de 3 Julho 2008 do MAI, no artigo 4º 1- Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Assim durante o ano de 2012 competia aos senhores comandantes dos corpo de bombeiros assegurar o registo tempestivo do serviço operacional no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, bem como a sua inclusão no processo individual de bombeiros.

A introdução de dados fictícios no sistema RNBP é considerada crime.

Os bombeiros que não cumprirem os requisitos mínimos de serviço operacional nem de formação passam automaticamente para o quadro de reserva, quadro que não permite aos bombeiros fazerem qualquer serviço operacional.

Se a portaria é justa?

Os bombeiros não se pronunciaram contra, nem tomaram qualquer medida para alterar algum item da portaria, assim a portaria é justa para a grande maioria dos bombeiros que não a cumprem, mas é injusta, principalmente para aqueles bombeiros que tiveram três vezes ou mais horas de serviço operacionais e não atingiram o número mínimo de horas de formação anual, porque não tiveram capacidade de dar mais tempo do seu tempo de laser por excesso de tempo operacional para formação ou a formação não foi disponibilizada pelos seus comandantes.

Assim somente falta saber quantos bombeiros existem afinal em Portugal que cumprem.


Fénix

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A última linha de defesa da ANPC.


Quando uma estrutura de socorro de um país deixa de ter capacidade de proteger os seus cidadãos, cabe aos cidadãos a obrigação cívica defender as suas famílias, os seus bens e o seu país.

Só me lembro de uma vez um alto dirigente da ANPC informar os cidadãos que os bombeiros portugueses não tinham mais meios para fazer face ao inúmero incêndios que ocorriam em Portugal, enquanto isso dezenas de povoações a estavam cercadas pelas chamas sem qualquer assistência, a única coisa que o governo fez foi pedir ajuda internacional, ignorando completamente os cidadãos e os meios existentes no seu país.

Enquanto isso via-se nas televisões, grupos de cidadãos sozinhos defenderem os seus bens e o seu país com meios mecânicos pessoais e das empresas, muitos deles tinham vindo de outras freguesias, de outros concelhos até de outros distritos, de uma forma descoordenada mas organizada, davam apoio a nível logístico, disponibilizando bens alimentares e bens mecânicos, criando estruturas de apoio às vitimas e a quem combatia as chamas, ajudavam no combate, nos rescaldo e na vigilância.

A ANPC e os SMPC sempre ignoraram esse tipo de apoio, preferem pedir apoio internacional, ou deslocar meios de outras partes do país para acudir as populações locais, uma situação muito demorada, ignorando completamente a requisição civil, como se o país não tivesse mais nada além dos meios afectos á ANPC.

Portugal tem aos seus dispor milhares de meios nas mãos de entidades públicas e privadas, que podiam ser usados em caso de necessidade das populações em situações de excepcionais, mas para isso os Serviços Municipais de Protecção Civil deviam de fazer um levantamento exaustivo e periódico dos meios existentes nos seus concelhos, criando parcerias e acordos com os detentores desses meios, como dar a iniciativa de organizar e formar a população civil, na constituição de grupos de cidadãos que localmente em situações de excepção podiam dar apoio no socorro das suas comunidades até a nível nacional, porque são eles a ultima linha de defesa  da ANPC quando os meios de socorro deixam de ser insuficientes.


Fénix

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Petição Publica pelo o reconhecimento dos tripulantes de ambulância.


A emergência pré-hospitalar é hoje um pilar fundamental do sistema de proteção civil permitindo que a sobrevivência de doentes e sinistrados seja assegurada pela assistência prestada no local de ocorrência. Esta assistência realizada pelos tripulantes de ambulância tem permitido que o socorro tenha sofrido uma melhoria qualitativa através da disponibilidade e competências destes profissionais que investem pessoalmente na sua formação especializada dado a ausência de respostas, principalmente da entidade responsável pela coordenação e implementação do Sistema Integrado de Emergência Médica, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). 

Em Junho deste ano com a publicação por parte do INEM dos critérios de certificação de entidades formadoras, em que são impostas uma série de novas condições à formação, foram confrontados os Tripulantes de Ambulância nomeadamente os Tripulantes da Ambulância de Socorro com esta situação, à revelia dos seus legítimos representantes, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ANTEPH) e Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) que obriga a tomada de uma posição de completo desacordo com o que agora foi publicado pelo INEM e que passamos a referir:
 
• São desconhecidos os referenciais de competências atribuídos aos cursos;
 
• O INEM exige que os formadores para ministrar este tipo de formação possuam o 12º ano de escolaridade e um “laboratório de Formação nível III”,, em que se desconhece qual a sua composição e objetivo, bem como, retira a acreditação aos formadores já existentes sem qualquer justificação do ponto de vista técnico e pedagógico;
 
• O dossier de acreditação para a formação TAS no seu ponto 5 Validade da Formação refere “Antes de terminar a validade da formação, devem os formandos efetuar a atualização da formação através da frequência com aproveitamento de um Curso TAS de Nível II. Nos casos em que a referida atualização não seja efetuada até terminar a validade do cartão terá o formando de ser submetido a novo curso TAS”.
 

1. Os Tripulantes de Ambulância estão de acordo que existam mecanismos que permitam os técnicos estarem devidamente atualizados, no entanto esta medida não faz qualquer sentido uma vez que:
 
a) A generalidade dos Tripulantes de Ambulância existentes tem os seus cursos caducados ou a caducar por incapacidade de respostas das entidades formadoras, que eram, até a data da publicação deste dossier, apenas o INEM e a Escola Nacional de Bombeiros;
 
b) Esta medida a ser aplicada irá dar origem a uma situação grave, uma vez que não existe capacidade de resposta para a sua regularização, a uma situação injusta e discriminatória em relação a outros profissionais da emergência pré-hospitalar, no sentido em que não estão sujeitos a uma ação de atualização para manterem os seus postos de trabalho;
 
c) Esta medida a manter-se levará a que a generalidade das Ambulâncias de Socorro tenha de ficar parada por falta de tripulações acreditadas bem como levará ao despedimento de centenas de técnicos, por um critério definido à sua revelia e sem qualquer fundamento;
 
d) A frequência desta ação de formação de recertificação é um ato meramente administrativo que somente serve para alimentar agora o setor privado e o próprio INEM, uma vez que a generalidade dos Técnicos aposta na sua formação, alguma de reconhecimento internacional que o INEM de forma não fundamentada teima em não reconhecer.
 

2. Perante o anteriormente referido vêm os signatários exigir:
 
1. A suspensão imediata deste critério (ponto 5 - dossier de acreditação para a formação TAS);
 

2. Que em momento algum qualquer tripulante de Ambulância de Socorro seja obrigado a repetir o seu curso;
 

3. Que as normas aplicáveis aos formadores sejam somente para os que integrem o sistema de formação no modelo agora apresentado, mantendo-se a validade para aqueles que até a data tem exercido esta função;
 
4. A substituição da ação de atualização por um modelo de avaliação curricular, mantendo-se os critérios de formação obrigatória constantes da proposta apresentada pela ANTEPH e STAE, em 2009, que foi negociada e aprovada com anterior Secretário de Estado da Saúde e INEM;
 
5. Que sejam publicados os referenciais de competências dos cursos apresentados para serem negociados com os representantes dos Tripulantes de Ambulância e posteriormente sujeitos a discussão pública;
 
6. Que seja publicada a regulamentação dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, em conformidade com as propostas aprovadas, de forma a se por cobro a este tipo de situações;
 
7. Que qualquer alteração à formação dos Tripulantes de Ambulância, seja discutida e negociada com os seus representantes, ANTEPH e STAE.
 

Lamenta-se que a privatização da formação bem como os seus critérios de implementação tenham sido elaborados à revelia dos legítimos representantes dos tripulantes de ambulância e que tenham como objetivo a sua penalização e não o seu desenvolvimento.
 

Lamenta-se que apesar do INEM ter em sua posse desde 2009 as propostas de regulamentação da carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar que permitiria o aumento de competências dos atuais tripulantes de ambulância de socorro e uma melhoria qualitativa do socorro prestado, as mesmas ainda não tenham sido publicadas.
 

Lisboa, 3 de Setembro de 2012



Os signatários.

Pela importância dessa petição, apelo todos os seguidores e Amigos desse blogue a assinala
Fénix

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mais Prevenção Melhor Combate aos Incêndios Florestais

Fénix

O outro lado dos incêndios florestais.

Muitas das vezes são as famílias dos bombeiros que mais sofrem com os incêndios florestais, as esperas angustiantes pelos maridos, mães e filhos até ao seu regresso a casa é dramática para ás familias , onde qualquer noticia ou telefonemas fora de horas trazem o desespero que algo de grave possa ter acontecido.
Fénix

domingo, 26 de agosto de 2012

Volta a Portugal de ciclismo bloqueia a saída de meios de socorro para incêndio florestal.


A GNR mandou parar os meios de socorro quando se dirigiam para um incêndio florestal na região de Lousa concelho da Loures, o bloqueio dos meios de socorro foi motivado pelo condicionamento do transito motivado pela passagem da volta a Portugal de ciclismo.

Uma situação insólita que indignou os bombeiros, que ficaram retidos por um longo período pelos agentes de autoridade à espera que os ciclistas passassem.

Uma situação que motivou o atraso considerável da chegada dos meios de socorro ao local do incêndio

Fénix

terça-feira, 24 de julho de 2012

O incêndio no Algarve foi somente uma tragédia anunciada.



Arderam cerca de 20 mil hectares de mato, sobreiro e de espécies de crescimento rápido e de lucro fácil, como o eucalipto e pinheiro, além de ter destruído um número indeterminado de habitações e causado graves prejuízos a nível económico e ambiental.

Aponta-se o dedo normalmente aos suspeitos do costume ao “bombeiros e a ANPC”, negligência no combate, deixando os verdadeiros culpados na sombra, porque o combate aos incêndios é mais mediático, e serve para nunca aprofundar o problema fulcral, como foi possível arder essa vasta área de território nacional.

Até quando não iremos pedir responsabilidades do sucedido aos senhores presidentes de Câmaras Municipais, presidentes de Juntas de Freguesias, Autoridade Nacional Florestal, Forças de segurança, etc.

Que permitem vastas áreas do território nacional continuem sem qualquer ordenamento, não aplicam medidas de prevenção, não aplicam as leis nacionais, que permitiam que situações como aconteceram em Tavira nunca pudessem acontecer.

De tanta coisa que foi dita e escrita somente uma ficou na memória “ como isto estava, já se esperava um fim destes”.

Fénix

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sabia que existem bombeiros...365 Dias por ano?!!!


Realmente acho graça as pessoas….

Um ano tem 365 ou 366 dias, mas depois as pessoas só se lembram que existe BOMBEIROS em 5 ou 6 dias que o Ano tem! 

Basta para isso aparecerem nas notícias fazendo aquilo que mais ninguém faz por eles, aquilo que muitos deles o fazem Voluntariamente… onde nem sequer lhes fora reconhecido a isenção de taxas moderadoras, obrigando-os assim a pagar (agora eles) quando precisam de cuidados de saúde quer em Centros de Saúde ou Hospitais.

Meus Senhores e Senhoras, 
Durante os restantes 360 dias que o ANO tem, também existem BOMBEIROS sabiam?!

Sim… existe!!! Existe as mesmas pessoas que hoje aparecem na televisão subindo ruas, enquanto desesperadamente todas as pessoas correm gritando está tudo a arder! E que sem pensar nos míseros ordenados de 500€ que auferem para fazer 12h por dia, 6 dias por semana, NOS 365 DIAS DO ANO, e em todas as regalias que o GOVERNO lhes Roubou, são os únicos que circulam em sentido contrário de todos os outros!

Se vamos numa Auto-estrada, e na nossa via, aparecer um carro de frente para nós, circulando assim em contramão, pensamos de imediato que o condutor ou esta bêbado, ou esta maluco… pois não pode andar ao contrário das outras pessoas… assim, apitamos e gritamos bem alto, “OH SEU BURRO NÃO VÊS QUE ESTAS EM SENTIDO CONTRÁRIO!” 

É triste!!! Muito triste…. Quando só se lembram dos BOMBEIROS quando mais ninguém lhes pode valer!!!! Quando os nossos GOVERNANTES recebem anualmente Milhares para não falar em Milhões, nos tais 365 dias do ano que existem BOMBEIROS e que nestes dias assistem pela TV aos ditos “BURROS” subindo e desaparecendo no meio do FUMO, enquanto toda a população e jornalistas desce receando o pior.

Lembrem-se que talvez muitos desses BOMBEIROS, nem sequer se lembram que deixaram em casa uma Mulher e 1 bebé, e que se alguma coisa lhes acontecer, a sua família nem dinheiro vai ter para comer, porque era ele o pilar monetário desse mesmo agregado familiar, e é necessário fazer crescer e fortalecer aquele bebé para que um dia possa também estar a subir ruas enquanto a população desce para depois as pessoas só se lembram que existem BOMBEIROS nos 5 ou 6 dias que o Ano tem! 

Autor Onofre
Fénix

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ex comandante dos Bombeiros de Camarate ilibado de todas acusações.


O ex Comandante dos Bombeiros de Camarate Jorge Fernandes, acusado pela ex direcção e por alguns bombeiros de má gestão, ofensas, perseguição, assédio e descriminação, foi ilibado de todas as acusações pela polícia Judiciaria.

A situação vivida nos bombeiros de Camarate foi uma situação degradante que mostrou a promiscuidades existentes entre alguns elementos do quadro activo e elementos da ex direcção, que fizeram de tudo para destituir o comandante do seu cargo, para isso fizeram greve, utilizaram os meios de comunicação para difundir várias acusações até de não permitir a entrada no quartel do comandante em plena funções.

O ex comandante está a ponderar levar os que acusaram perante a justiça por difamação e atentado a sua honra.


Fénix

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Formadores de TAS para quem quer


AFPS

ASSOCIAÇÃO
FORMAR PARA SALVAR “AFPS”

INFORMA

A AFPS – Associação Formar Para Salvar vem por este meio informar que se encontram abertas vagas para formadores de nível III, ou seja, formadores TAS. No seguimento da nossa politica de expansão chegou a hora de alargarmos a nossa base formativa assim sendo caso seja formador sénior de TAS e esteja interessado em integrar a nossa bolsa formativa deve enviar os seguintes documentos:


• CAP ou CCP
• CV actualizado (Max. 6 Pag)
• Declaração ou certificado de formador TAS passada pelo INEM
• Certificado de Habilitações (12º ano de escolaridade ou equivalente legal)


Inscrições abertas até dia 08 de Agosto de 2012, limite 6 Formadores.

Caso não seja formador TAS e pretenda ganhar essa competência a AFPS através do DFEM – Departamento Formação em Emergência Médica do INEM promove o laboratório de formador TAS ou nível III que terá uma duração de 24h (3 dias seguidos) a realizar para 8 formandos. Para poder preencher esta vaga de formador deve apresentar:

• CAP ou CCP
• CV actualizado (Max. 6 Pag)
• Certificado de Habilitações (12º ano de escolaridade ou equivalente legal)
• Certificado de TAS ou RTAS cuja nota terá de ser igual ou superior a 16 valores
• Licenciatura em Enfermagem ou Medicina (Caso não sejam TAS/TAE)
• Pagamento da formação (Laboratório TAS) ao INEM

Fénix

COMUNICADO José Martins Ex comandante dos Bombeiros de Sacavém


COMUNICADO
Depois de observar em diversas peças da comunicação social, variados artigos alusivos aos acontecimentos protagonizados pelos Bombeiros do Corpo de Bombeiros (CB) de Sacavém e tendo sido Comandante até 14 do passado mês de Junho desse distinto CB, cumpre-me por bem divulgar alguns factos que até ao momento não detetei vertidos nas transmissões e que possibilitarão de forma pertinente, enquadrar devidamente a situação.

A instablidade que se verifica entre os Bombeiros e a entidade detentora, vem desde alguns anos a esta data, perfeitamente identificada pelos atos e condutas que foram sendo apontados em diversas situações, como lesivas para o regular funcionamento e operacionalidade do CB.

O Comando tomou várias iniciativas que foram desde reuniões (2011), com a Direção, por vezes com a presença dos srs Presidentes dos Orgãos Sociais, outra com o sr Presidente da Camara de Loures com o respetivo Serviço Municipal de Proteção Civil e srs Presidentes de Junta de Freguesia da área de atuação do CB, tendo sempre sido demonstrados os atos de gestão não consentâneos com a vida do CB e a missão de socorro respetiva, razão que levou a passarem pelo Comando de forma recorrente, vários Comandantes (efectivos e interinos), tendo a maioria abandonado de vez o CB de Sacavém (Luis Gouveia, Luis Abreu, Rui Alves, Rui Santos e José Martins), contráriamente ao que se vê difundido. De todo o desenvovimento destas reuniões foi o sr Comandante Operacional Distrital – Dr Elisio Oliveira, sempre devidamente e pontualmente informado pelo Comandante.

Devido à gravidade de algumas situações expostas, foi referido pelo sr Presidente da Mesa da Assembleia da Associação, no decorrer de uma Assembleia que iria ser convocada uma nova Assembleia eleitoral para os fins julgados convenientes, o que pareceu ser uma solução para toda a situação, mas alguns dias depois foi afixado um documento pela entidade detentora contrariando tudo o que tinha sido afirmado e mantendo a firme posição de coação junto do Comando e Corpo Ativo, instaurando um processo de averiguações ao Comandante que se encontra em desenvolvimento. Após esta falta de verticalidade e caráter restou ao Comandante a decisão da demissão depois de informar todo o CB, é no entanto de realçar que o sr Presidente da Direção suspendeu as suas funções conforme documento anexo, resultado das confrontações com as provas e factos a que foi sujeito e da exposição interna da situação respetiva, apelidada de “últimos desenvolvimentos internos”, sempre pautando o Comando por dirimir os assuntos apenas e só internamente.
Diante de tudo o que se passava apenas as palavras de conforto e compreensão mas as necessárias soluções teimaram em aparecer o que levou a que o Comandante pedisse a exoneração do cargo por não poder corresponder à altura aos seus homens e não querer ser conivente com a conduta observada. Compreende-se que a Câmara ou a ANPC não possuam mecanismos para a resolução, mas tudo foi tentado e em verdade se pode afirmar que os Bombeiros Voluntários não podem ser ouvidos institucionalmente pois apenas se representam pelas entidades detentoras respetivas e quando o pretendem fazer, restam-lhes os passeios, as entrevistas, a entrega do equipamento ou em ultimo caso a demissão.

O despoletar de toda a situação, bem como as razões que levaram à deterioração das relações, tem que ver com alguns aspetos fulcrais entre muitos outros que foram sendo identificados, destacando-se os seguintes:

·         Violação da correspondência do Comandante, onde se destacam os processos de vistoria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios que como é do conhecimento geral são constituídos pelas várias peças de plantas, alçados, pormenores de construção etc…, a gravidade advém de que tratando-se de instalações com caraterísticas de alguma criticidade em termos de segurança, como o caso de bancos, farmácias, laboratórios ou outros, deve a documentação obedecer a um tratamento de reserva imperativa, o que era contrariado por indicação expressa do sr Presidente da Direção;

·         Violação da correspondência pessoal do Comandante, sendo-lhe incrivelmente apostos despachos pelo sr Presidente da Direção, tendo uma das vezes existido um pedido de desculpas;

·         Furto de correspondência dirigida ao Comandante, tendo sido o sr Presidente da Direção confrontado com esses factos e respectivas provas que originou posteriormente o processo de averiguações ao Comandante com vista ao modo de obtenção do documento (dirigido ao Comandante);

·         Repetitiva ultrapassagem de prazos nos documentos, por razões alheias ao Comando, culminando em consequências gravosas para a operacionalidade, podendo-se referir os exames psicotécnicos para averbamento do “Grupo 2”  nas cartas de condução que expiraram o prazo ou a falta de apresentação de viatura a inspeção por falta de informação do sr Presidente da Direção, entre outros casos do quotidiano;

·         Tomadas de posição do sr Presidente da Direção contrárias aos desígnios dos Bombeiros de Sacavém em particular, e das Associações em geral junto do Secretariado do Concelho de Loures, culminando em situações algo constrangedoras, obrigando o Comandante do CB a tomar posições de alguma firmeza apoiado pelos restantes elementos presentes, tendo surgido situações de acusação, por parte de elementos de outra Associação, de politização do teor das discussões, culminando em posições manifestamente isoladas do sr Presidente da Direção no seio das referidas reuniões;

·         A constante falta de definição da área de quartel por parte da entidade detentora sempre permitiu alguma promiscuidade entre o publico em geral e toda a área operacional, tendo em conta algumas zonas concessionadas, permitia-se que no caso de um restaurante existente dentro das instalações fosse causador de ruído anormal em períodos de descanso, de festas e livre circulação do público pelas zonas que deveriam ser excluivas dos Bombeiros como as camaratas, balneários, zonas de lazer ou outras, chegando por vezes a desaparecer algum material e equipamento de serviço ou por vezes particular;

·         Quando o sr Presidente chama a si o protagonismo da operacionalidade do material e equipamento, todo o Corpo de Bombeiros é conhecedor que vários Comandantes e os próprios Bombeiros diligenciaram e se empenharam em repor a operacionalidade no mais curto espaço de tempo possivel aos equipamentos, avariados ou sinistrados, por vezes contrariando o sentido da decisão da Direção que de forma conveniente tentava liderar situações pouco convenientes para a operacionalidade do CB;

·         A presença do sr Presidente da Direção na zona operacional (quartel!!) na hora da formatura de entrada de serviço, em dia de greve, para conferir junto do Chefe de Serviço as variadas situações, colocando em greve pessoal assalariado contra a respetiva vontade, caso que foi manifestado pelo Comandante e sempre rebatido ou branqueado com interpretações turvas;

·         Em dia anterior a greve foi entregue aos Chefes de Serviço, pelo delegado sindical, uma listagem com os serviços mínimos, presenças previstas e faltas, por indicação expressa do sr Presidente da Direção, questionado sobre o assunto pelo Comandante, respondeu que não era preciso qualquer preocupação que estava tudo controlado. O assunto mereceu mais alguns desenvolvimentos no âmbito da responsabilidade opreracional do Comandante mas sempre com enorme resiliência por parte deste;

·         O pedido do sr Presidente da Direção para que fosse apresentada à Direção a formatura da recruta, ao que o Comandante retorquiu que nos Bombeiros a organização assenta na Unidade de Comando e Comandante só existia um, poderia sim e muito bem, efectuar uma formatura geral, com todo o CB, e com a presença dos Orgãos Sociais mas nunca apresentar a formatura da recruta ao sr Presidente da Direção, desejo este manifestado mais de uma vez;

·         Para o sr Presidente da Direção é normal uma viatura circular em serviço apenas com um tripulante quando o mínimo são dois Bombeiros, tendo chegado a dar essa ordem à revelia do Comandante, desafiando as hierarquias de serviço de forma manifestamente imperativa e absoluta;

·         Aguarda-se a aquisição, entre outros, de fardamento e um motor para um barco que dele necessita mas quanto a fardamento foi referido que os casacos de abafo previstos para 2010, talvez não fizessem assim tanta falta, ou que as calças apenas se adquiriram para metade do efetivo continuando o motor a aguardar. Não se podem efectuar entretanto bailes dançantes com conjuntos de renome, dispendendo recursos em momentos lúdicos em prejuízo de outras prioridades do CB;

·         Com o aval do sr Presidente da Direção e independentemente de justificações proferidas á posteriori, um funcionário civil da Associação, efetuou serviço de Bombeiro conduzindo uma viatura caraterizada (Ambulância) sem que para tal estivesse autorizado pelo Comandante. Este facto mereceu acesa troca de argumentos visto que se trata de um funcionário que possui uma categoria fora da hierarquia dos Bombeiros, enquadra (chefia) um conjunto de Bombeiros por ordem da Direção, afetos a um determinado serviço, tem igualmente um conjunto de meios (ambulâncias) ao seu dispor e atua operacionalmente à revelia de tudo o que se encontra firmado superiormente nos quadros legais. Existem constantes altercações pelo não acatamento de ordens por parte dos Bombeiros, criando-se assim um ambiente avesso à harmonia, à criteriosa gestão do serviço, aos mais elementares fatores de coesão de um Corpo de Bombeiros e principalmente uma das basilares razões da saída do Comandante entre várias;

·         O quotidiano de um Comandante que necessita de autorização para tirar uma cópia a cores, para mandar lavar um equipamento de proteção individual ou que vê entrar no quartel uma Ambulância nova sem qualquer auscultação, manifestação de necessidade ou um aviso prévio, só pode ter um destino, ser honesto para com os seus princípios e demitir-se, não sem antes diligenciar com todo o seu saber para  criar um espaço de sã convivência dentro do seu CB e de forma transparente transmitir aos seus elementos as realidades;

·         Quando um titular de cargo dos Orgãos Sociais se pronuncia pelo desempenho técnico dos Bombeiros, junto do respetivo Comandante, quer quanto aos procedimentos ou quanto ao material utilizado parece talvez ingerência, mas participar presencialmente num teatro de operações impondo a respetiva presença é de certeza motivo mais que certo para definir o modelo de atuação vigente;

·         Os Corpos de Bombeiros possuem entre outros, alguns símbolos, personagens, hábitos ou outros que se constituem como o seu património cultural ou tradições. Qualquer manobra invasiva destes aspetos é tido como um assalto ou invasão do espaço próprio do Bombeiro Voluntário. No caso de Sacavém, foram os seus Bombeiros espoliados do seu símbolo ou emblema que garbosamente ostentavam ao peito, por tal razão entendeu o Comandante encetar as diligências no sentido da reposição do emblema que por todos fosse entendido como herdeiro das tradições do CB, tendo para tal sido apoiado por todo o Corpo de Bombeiros de forma entusiasta e incondicional, este desiderato foi atingido mas com muitos obstáculos que dolosamente retardaram os efeitos pretendidos, tendo os Orgãos Soiais continuado a utilizar um emblema estranho à Associação e ao Corpo de Bombeiros. Outro caso, o do padroeiro dos Bombeiros, S. Marçal que tendo os Estatutos da Associação visto a laicidade como caraterísta respetiva, rápidamente surgiram obstáculos, mal entendidos, diz que disse e tudo porque se pretendia batizar uma embarcação com o nome do Santo Padroeiro, culminando com a falta do motor para o barco assim se resolve algo que foi tido como problema pois não havendo motor o barco não sai, se não sai não precisa de batismo. É evidente a estratégica manobra maquiavélica de se atingirem determinados fins pisando e espezinhando quem quer fazer um serviço de voluntariado e que quando se pronuncia ou se quer fazer ouvir é considerado grevista;

·         A nobreza de caráter dos homens que hoje desfilam contra um tipo de gestão de definição impercetível, nunca poderá ser colocada em questão por quem desconhece os pormenores e o desgaste de toda a situação criada pelo sr Presidente da Direção. Se por exemplo referir que no último aumento salarial efetuado aos Bombeiros Voluntários assalariados, um dos empregados foi chamado para que lhe fosse transmitido o reconhecimento pelo seu mérito traduzido no aumento do seu salário em 0.27€ (VINTE SETE CÊNTIMOS), sim é verdade apenas dá para uma carcaça, ou antes é uma atitude manifestamente persecutória como outras em que um serviço de socorro prestado a um familiar de um voluntário foi faturado pela totalidade ou serviços prestados a elementos da Direção ausentes de faturação, factos com os quais os elementos convivem diáriamente;

·         O pedido do Comandante para que o Comando pudesse participar nas reuniões de Direção apenas e só para poder opinar sobre os assuntos respeitantes ao Corpo de Bombeiros foi entendido como uma intromissão tendo sido referido que “assim a Direção não podia deliberar à vontade” no entanto foi o Comando convidado a assistir a uma reunião trimestral para embelezamento da situação, destacando que se trata de uma das maiores Corporações em termos de serviço e que o volume de empenhamento é elevadíssimo;
·         Quando se vê espelhado que a Associação tem 45 empregados, convém referir que 10 não são Bombeiros e que a proposta de fundamentação para o Quadro Orgânico não é cumprida pela Associação tendo o efetivo operacional de cada Grupo Permanente de Bombeiros, sido reduzido de 10 para 8 elementos, traduzindo tudo poder-se-á dizer que durante o horário normal de trabalho existem 8 elementos para o serviço operacional, 2 elementos para administração e formação e 1 telefonista totalizando 11 Bombeiros tendo a Direção ao seu serviço 10 não bombeiros diáriamente ao serviço. Pela proporção identificam-se algumas causas possivelmente da matriz de gestão organizacional geradoras de insastifação por parte do CB;

·         Quando se lê em comunicados que a Direção identifica no movimento dos Bombeiros uma tentativa de assalto ao poder (Comando), tal não corresponde ao que efetivamente se passa pois são cargos de nomeação efetuados pela entidade detentora e trata-se de uma manobra de gestão de informação ou talvez intoxicação pois como Comandante e interveniente como vítima das macabras e tortuosas decisões, panfletos, comunicados e como conhecedor dos elementos que compôem o CB, apenas posso referir que existem Bombeiros descontentes com a gestão e se não estão descontentes com a gestão será um caso sério de investigação pois existiram promessas de emprego em se remeteu ao Comandante para opinar apenas de forma conveniente, uma vez que se tratavam de pessoas que não podiam ser contratadas, destes factos foi dado conhecimento ao na altura sr Vice-Presidente Avelino Santos que pelas razões óbvias e que muito bem entendeu, se demitiu uns dias antes do Comandante;

·         Para finalizar revejo-me na posição tomada pelo Corpo de Bombeiros e apoio de forma incondicional que se trabalhe para levar a necessária tranquilidade a uma casa de respeito, não me revendo sinceramente na posição do Exmo sr Cmdt Marta Soares, exposta num diário que desconhecendo os pormenores criticou os Bombeiros, sugerindo uma mesa para resolver os assuntos. Muitas mesas foram visitadas nesse sentido, mas compreendo que a Liga como representante das Associações assuma a posição de elevação destas em detrimento dos Voluntários que apenas querem ser ajudados por quem não existe, restando-lhes o direito à indignação, com todo o respeito e consideração institucional e pessoal que o Exmº Sr Comandante Jaime Marta Soares, dignissímo Presidente do Conselho Executivo da LBP, me merece. Não acredito que enquanto Comandante, ninguém se reveja nas situações supra mas isso são os pormenores do Comandante que as vivenciou e muitas mais haveria para identificar.
Após a demissão e abrindo espaço para que nascesse uma solução dentro da Associação, afastei-me totalmente mas o meu nome foi utilizado, à minha revelia, em comunicados da Direção, tendo sido abordado pelo sr Dr Dionísio (advogado da Associação) mandatado (?) pela Direção com um presumível processo de averiguações, optando por de forma transparente e em nome da verdade informar o sr Presidente da Mesa da Assembleia da Associação que iria responder a toda a comunicação social e evidenciar tudo o que durante a minha permanência identifiquei como pertinente para tal. A actuação do Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Loures, bem como o Comando Distrital de Operações e Socorro do distrito de Lisboa, sempre se disponibilizaram através dos respetivos responsáveis, no sentido da consecução dos objetivos e da minimização das consequências de forma transparente e permanentemente disponível, observando as respectivas atribuições legais.

Para finalizar e após o acima exposto, com a demissão do sr Vice-Presidente Avelino Santos e do Comandante, com mais de 60 Bombeiros na rua e na comunicação social a abrir os telejornais, será que só um é que leva o passo certo e o resto está tudo com o passo trocado? Afinal o que é que se passa verdadeiramente?

Cordialmente, com os melhores cumprimentos e elevada consideração
13JULHO2012
José Martins


Fénix

Acidente em Boticas.


Uma imagem que mostra que existem pessoas que mesmo com formação não aplicam os protocolos de atuação que lhe foram ensinados.

Mais uma imagem polémica resultante do acidente com um autocarro em Boticas, que mostra irregularidade no socorro em Portugal.


Fénix

terça-feira, 3 de julho de 2012

Empresas privadas vão começar a dar formação de tripulante de ambulância de socorro.


A formação de tripulante de ambulância de socorro estava dependente do INEM e da ENB, duas entidades que tinham a exclusividade da formação dos tripulantes de ambulância de socorro em Portugal, que formavam elementos para atuarem no socorro pré-hospitalar onde somente o INEM, bombeiros e CVP podem atuar.

Partir de hoje existe várias empresas privadas a iniciar formação para tripulantes de ambulância de socorro, deixando de ser da exclusividade do INEM e da ENB dar esse tipo de formação.

A entrada dos privados nesse tipo de formação é o princípio da entrada dos privados no socorro pré-hospitalar em Portugal, da exclusividade do INEM, bombeiros e da CVP, onde existem grandes grupos financeiros que alguns anos tem feito pressão no Ministério da Saúde para liberalizar o mercado do socorro pré-hospitalar em Portugal.


Fénix