quarta-feira, 4 de abril de 2012

Equipamento de proteção não recomendado.



Esta imagem deve ser muito recente, mostra dois bombeiros a combater um incêndio industrial com o equipamento de proteção individual para combater incêndios florestais.
Dificilmente se percebe como nos dias de hoje existe comandantes que permitem essas situações nos teatros de operações.

Esses bombeiros independentemente estarem fardados de bombeiros, o seu fardamento não oferece qualquer proteção, o que limita intervenção desses bombeiros nesses tipos de incêndios.

A ultima imagem que sirva de lição.


Fénix

terça-feira, 3 de abril de 2012

INEM faz ultimato aos bombeiros


O Instituto Nacional de Emergência Médica exige que cerca de 70 corpos de bombeiros assinem o protocolo para passarem a posto de reserva de emergência médica, ou o INEM deixa de contar com eles a partir do dia um de Abril.

Os corpos de bombeiros reserva de INEM não recebem ambulância nem qualquer mensalidade para terem meios ao dispor do INEM, os postos de reserva emergência médica somente recebem um valor determinado pelo INEM por cada serviço efectuado quando accionados pelas centrais CODU, uma valor abaixo do acordo efectuado pela LBP e o Ministério da Saúde.

O ultimato que o INEM fez aos Bombeiros deixa muitas dúvidas a nível legal, porque a responsabilidade do socorro local é do comandante do corpo de bombeiros, logo como é possível o INEM deixar contar com eles?

Outra situação é o Tribunal de Contas possibilitar o INEM fazer contratos de prestação de serviços na área do socorro com entidades privadas, uma situação que era exclusiva do INEM, Bombeiros e CVP a prestação de serviços na área do socorro pré-hospitalar.

Neste momento os corpos de bombeiros deviam fazer um ultimato ao INEM, a passagem imediata a Postos de Emergência Medica de todos corpos de Bombeiros nacionais, que passariam ter uma ambulância de socorro totalmente equipada dada pelo INEM, receberiam uma verba trimestral para terem tripulações, alem de receberem uma verba por cada serviço efectuado.

Somente assim se punha alguma justiça no sistema Integrado de Imergência Médica “SIEM” .


Fénix

sábado, 31 de março de 2012

O interesse nos bombeiros desempregados.


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses Jaime Soares num artigo no JL, questiona a política do Instituto Emprego e Formação Profissional sobre a impossibilidade dos bombeiros voluntários desempregados da sua atividade profissional, não poderem aproveitar essa disponibilidade para reforçarem o dispositivo de socorro da sua população

O excelentíssimo presidente da LPB sabe que IEFP tem Programa Ocupacionais (POC), onde qualquer desempregado desde que chegue acordo com uma identidade profissional pode trabalhar durante o tempo do subsídio desemprego, cabendo a entidade patronal dar o subsídio de refeição e pagar a percentagem em falta para completar o anterior ordenado.

Muitos bombeiros estão neste momento nesse regime, o que se tem tornado um bom negocio para as associações de bombeiros, mas um mal negocio para os bombeiros desempregados, porque depois de ter terminado o tempo de subsídio de desemprego são imediatamente dispensados pelas associações de bombeiros, ficando depois sem qualquer subsídio e trabalho.

Os bombeiros despedidos pelas associações de bombeiros não podem ingressar através do POC no seu corpo de bombeiros que os despediu, porque a lei não permite, porque se assim fosse muitos presidentes das associações de bombeiros despediam a grande maioria dos profissionais para depois reintroduzirem esses profissionais novamente nos corpos de bombeiros através do POC.

 Se o excelentíssimo presidente da LBP está a referir aos bombeiros despedidos pelas próprias associações de bombeiros, o senhor presidente da LBP devia rever a sua posição como presidente da LBP.

Porque o que a LBP devia estar a lutar pelo novo programa de financiamento dos corpos de bombeiros, para que os corpos de bombeiros pudessem introduzir essa mão-de-obra disponível qualificada nos seus quadros profissionais, porque fazem muita falta ao socorro das populações locais, porque essa mão-de-obra é importante não somente voluntária, porque se servem como voluntário servem como profissionais, mas não às custa de trabalho precário nem servem como mão-de-obra descartável ao interesse das associações de bombeiros.


Fénix

quinta-feira, 29 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sinos tocam arrebate.


Já minha avó materna, que deus tenha a sua alma em paz, dizia que em tempos passados, quando existia fogo na serra os sinos da igreja tocavam arrebate para chamar o povo.

Todos os homens abandonavam os seus lares ou o seu trabalho e iam lutar contra as chamas, com os utensílios agrícolas artesanais, quem não compareciam levava a respetiva advertência durante a missa dominical, porque era o dever de todos proteger aquilo que era seu ou dos outros.

Em pleno seculo XXI os sinos tocaram novamente a rebate em algumas aldeias de Barcelos, fustigada por grandes incêndios nas últimas horas, e mais uma vez o povo saiu á rua, agarrado a e utensílios agrícolas modernos, e cada um protegeu o que era seu e dos outros como pode.

Um retorcer ao passado longinco, onde o povo tinha-se desenrascar com o que tinha na terra, mas o tempos passados eram outros, as aldeias tinham bastantes homens e estava tudo limpo à volta das habitações, agora o que existe são idosos abandonados nas aldeias, porque os jovens foram em busca de trabalho lá para traz das terras lusitanas, e o mato cresceu porque já faltam forças aos idosos para o limpar, mesmo assim são esses que mostram ao país, que quando os sinos das igrejas tocam arrebate, o dever é mais forte que a idade.


Fénix

Nunca entendi porque os pais dão um carro tão rápido aos filhos?


Fénix

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ministério chegou a acordo com Liga dos Bombeiros


A Liga dos Bombeiros e o Ministério da Saúde já chegaram a uma pré acordo sobre o transporte de doentes não urgentes.

O preço por quilómetro deverá subir de 48 para 50 cêntimos A dívida de 22 milhões de euros começará a ser paga a 90 dias. A primeira tranche deverá ser liquidada até ao fim de Abril.

Fonte Radio Mai


Fénix

Federação de Bombeiros de Bragança quer que todas as corporações do distrito tenham um Posto Médico Avançado do INEM


 Federação de Bombeiros de Bragança quer que todas as corporações do distrito tenham um Posto Médico Avançado do INEM. O presidente da Federação, Diamantino Lopes, alerta que as corporações que estão na linha do IC5 têm apenas postos de reserva.


Esta alteração da rede de emergência poderia aumentar as receitas dos Bombeiros, que atravessam dificuldade com a diminuição de receitas do transporte de doentes. “Todas as 15 corporações que existem no distrito deviam ser postos avançados. A rede de INEM devia ser reformulada. Admitimos ainda que, se os recursos económicos não o permitissem, que no mínimo em cada concelho houvesse um posto avançado”, referiu. Diamantino Lopes diz que a rede de emergência pré-hospitalar no distrito deve ser repensada. Para o presidente da Federação é mais vantajoso para a população colocar postos avançados em Alfândega da Fé, Mogadouro, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães. “Os bombeiros é que são postos avançados", acrescentou. 


O presidente da Federação a pedir a colocação de postos avançados do INEM em todas as corporações de Bombeiros do distrito. 


 Escrito por Brigantia (CIR)
Fénix

sexta-feira, 9 de março de 2012

Calor leva Protecção Civil a aumentar medidas contra incêndios





Para além do alerta azul para os incêndios florestais, que está activo desde as 8h00 desta sexta-feira, a Protecção Civil decidiu tomar outras medidas para precaver o os efeitos do aumento das temperaturas máximas.

Dois helicópteros pesados Kamov vão ser colocados em Vila Real e em Santa Comba Dão e o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR vai ser reforçado nos distritos de Braga, Bragança, Coimbra, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Vai ainda ser enviado um Grupo de Reforço Ligeiro da Força Especial de Bombeiros para Proença-a-Nova e foi pedido ao Exército que active o seu Plano LIRA, o que coloca alguns meios em estado de prontidão.
A preocupação dos bombeiros para o aumento do risco de propagação de fogos face às previsões de tempo quente e seco nos próximos dias, faz-se sentir desde já, uma vez que já foi ultrapassada a barreira
dos 100 incêndios registados ao longo desta sexta-feira.

Fonte Renascença


Nota: A ANPC não tomou qualquer iniciativa de reforçar qualquer dispositivo nos corpos de bombeiros nacionais, principalmente ativar equipas de primeira intervenção para o combate aos incêndios florestais, uma atitude que mostra um completo desprezo pelos bombeiros portugueses.


Fénix

quarta-feira, 7 de março de 2012

Escola Nacional de Bombeiros cobra 10 euros por cada cartão TS.


A ENB passou a cobrar por cada cartão de técnicas de Socorrismo 10 euros, um cartão que normalmente eram distribuídos gratuitamente aos formandos.


Fénix

domingo, 4 de março de 2012

Os culpados da actual situação são os dirigentes dos bombeiros.


A actual crise financeira que o sector dos bombeiros vive actualmente, onde vários quartéis vão fechar portas nos próximos meses, veículos parados por falta de combustíveis e despedimento em massa, devesse somente aos dirigentes dos bombeiros.

 Os bombeiros actualmente apontam o dedo ao Ministério da Saúde como causador da actual crise financeira que afecta os bombeiros, mas o Ministério da Saúde está somente a seguir a política imposta pelos governantes, e já a alguns anos tinha avisado os bombeiros para a implementação de novas normas, porque o que se estava a passar a nível dos transporte dos doentes era insuportável financeiramente e imoral.

Os dirigentes por qualquer razão ignoram os avisos, e começaram adquirir veículos e contratar bombeiros para os transportes de doentes programados, muitos deles na anciã de aumentarem o volume de serviço escoraram completamente o socorro, muitas das vezes caindo no ridículo, pondo bombeiros credenciados em várias áreas do socorro a fazer transporte de doentes programados e colocando depois bombeiros sem qualquer formação no socorro, criando problemas a nível da operacionalidade do socorro, levando depois á entrada de novas entidades no socorro como a FEB e os meios do INEM, entidades que se serviram dos excelentes operacionais que os bombeiros tinham nos seus quadros, que por qualquer motivo eram mal usados e ignorados pelos dirigentes dos bombeiros.

Em plena crise financeira os dirigentes dois Bombeiros continuam a querer renegociar com o Ministério da Saúde o problema do transporte de doentes programado, um problema que já foi resolvido pelo Ministério da saúde, cabe bombeiros aceitar ou não, e seja qualquer acordo, esse serviço deixou de ser rentável desde que o IVA aumentou e que o gasóleo ultrapassou a fasquia dos 80 cêntimos por litro.

Os bombeiros deviam apontar o dedo a Ministério da Administração Interna e ao poder local, por acaso o Ministério da Administração Interna é o ministério que tutela os Bombeiros e não o Ministério da Saúde, coisa que os dirigentes dos bombeiros se esqueceram, e é o Ministério da Administração Interna e o poder local é que tem que resolver os problemas dos bombeiros, e aquilo que devia estar em cima da mesa negocial era a criação em todos os corpos de Bombeiros as EIP como passar a todos os corpos de Bombeiros a PEM, além de criar incentivos aos voluntários, porque sem essa mão-de-obra o socorro é financeiramente insuportável.

Os momentos de crise podem ser uma oportunidade de se corrigir os erros do passado, erros que tiraram dignidade aos bombeiros, transformando-os em tudo menos em Bombeiros, e os culpados foram os nossos dirigentes.


Fénix

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Actuais fogos podem ser benéficos para prevenir incêndios de Verão



O inspector da Polícia Judiciária António Carvalho disse que os recentes incêndios começam muitas vezes em queimadas, actividade normal para a época do ano, e que até podem funcionar como prevenção contra os grandes fogos de Verão.
Em declarações à agência Lusa, o inspector chefe da Polícia Judiciária (PJ) descartou a possibilidade de mão criminosa nestes incêndios fora de época, considerando-os mesmo «benéficos», caso ardam apenas matos e zonas de incultos, já que são preventivos contra os grandes fogos de Verão, dado que os locais ficam limpos.
«Os últimos incêndios devem-se sobretudo a situações que resultam de acções negligentes. As pessoas não queriam provocar incêndios, o que queriam era fazer determinadas actividades que são próprias desta época do ano», adiantou o coordenador do grupo de investigação às causas de incêndio da PJ.
António Carvalho falava à Lusa a propósito dos inúmeros incêndios florestais que têm deflagrado neste Inverno e que já levou o Ministério da Administração Interna a reforçar os meios operacionais de combate.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou só no mês de Fevereiro mais de quatro mil ocorrências de incêndios florestais.
O inspector chefe da PJ explicou que as queimadas são comportamentos típicos desta época do ano no mundo rural. Porém, este ano existe uma «situação de risco» devido às condições meteorológicas, fazendo com que os combustíveis finos, aqueles que facilmente se propagam, estejam secos.

Fénix

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O peso de ser Bombeiro

Fénix

Governo quer transportar doentes em automóveis


O Ministério da Saúde quer abrir o transporte de doentes não urgentes a viaturas ligeiras. A Liga de Bombeiros considera a atual proposta demasiado "permissiva" e os taxistas prometem guerra à ideia.

Aproposta de criar um regime de Viaturas de Transporte Simples de Doentes - defendida pelo Ministério da Saúde, no âmbito do grupo de trabalho para rever o regulamento de transporte de doentes não urgentes - não agrada a nenhum dos parceiros. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admite a ideia, mas considera-a "excessivamente permissiva". E o presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, diz que seria uma "concorrência desleal" aos táxis, prometendo que "a indústria irá para a rua" contestar.

Fonte: Jornal de Notícias

Fénix

Socorro em Risco


A manchete de hoje do DIÁRIO revela que há graves deficiências e contrariedades nos meios de socorro da Região, pondo em perigo de vida todos aqueles que deles necessitarem. Os bombeiros têm a haver do SESARAM mais de um milhão de euros. E sem dinheiro não há gasóleo ou reparações mecânicas. Miguel Ferreira diz que não pode fazer nada e que só com um empréstimo pode desbloquear pagamentos. 
E quem empresta?


DN
Cada vez mais os órgãos de comunicação estão alertar para a grave situação económica dos bombeiros portugueses, uma situação que o actual governo não mostra interesse político em resolver e poderá ter consequências graves na nossa sociedade


Fénix

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Bombeiros Voluntários ameaçam fechar quartel se penhora das Finanças não for suspensa


O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém (AHBVS) ameaça fechar o quartel na manhã desta sexta-feira se não for suspensa uma ordem de penhora emitida pelas Finanças.


Diamantino Duarte disse à Agência Lusa que a associação foi informada quinta-feira, 9 de Fevereiro, pelo Hospital de Santa Maria, de que não poderia pagar as verbas que tem em dívida para com a corporação porque recebeu uma ordem de penhora das Finanças para reter o dinheiro destinado aos Bombeiros Voluntários de Santarém.


O presidente da AHBVS estranha que a associação não tenha sido informada de qualquer ordem de penhora, pelo que pediu cópia do documento ao Hospital de Santa Maria e solicitou informação à Administração Regional de Saúde sobre se existirão processos idênticos noutros hospitais.
Diamantino Duarte afirmou que a corporação tem procurado receber verbas em dívida, pois ainda não conseguiu pagar os ordenados de Janeiro aos bombeiros.


“Se não tivermos uma resposta do Ministério das Finanças até ao início da manhã de sexta-feira, vemo-nos obrigados a fechar o quartel”, disse.


A origem do problema está no processo de construção do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Santarém, obra realizada contra a entrega, à empresa construtora, do património que a corporação possuía no centro histórico de Santarém.


A escritura foi feita valorizando o património cedido ao valor da obra, da ordem dos 2,4 milhões de euros, tendo as Finanças feito uma avaliação do terreno do novo quartel, quando a associação fez a inscrição matricial.


Segundo Diamantino Duarte, nessa avaliação as Finanças tiveram em conta não só o terreno mas a construção entretanto realizada, atribuindo um valor de imposto municipal de imóveis (IMI) de 18.000 euros.


A associação dirigiu-se então à direcção de Finanças de Santarém para reclamar a isenção desse imposto, tendo sido comunicado que teria de ser feito um requerimento ao Ministério das Finanças, entidade competente para conceder essa isenção, afirmou.


Diamantino Duarte lamenta que a AHBVS nunca tenha recebido uma resposta a esse pedido do Ministério das Finanças, tendo sabido hoje da existência de uma ordem de penhora.


O presidente da AHBVS adiantou que deu conhecimento de todo o processo ao Ministério da Administração Interna, que tutela os bombeiros, esperando que este interceda junto das Finanças no sentido de ser dada a isenção e, no imediato, a suspensão da penhora.


Fonte . O Mirante

Fénix

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O antecipar do inferno.


Este ano a época dos incêndios florestais poderá ser crítica, a seca que esta atingir Portugal actualmente esta a ter consequências, estão eclodir centenas de incêndios rurais e florestais um pouco pelo território nacional, um antecipa do inferno que poderá ser com a chegada do Verão.

Este ano a época de incêndios promete ser polémica, a grande maioria dos corpos de bombeiros estão e falência técnica, a desmotivação dos bombeiros é geral, situações que irá ter consequências a nível operacional.

No terreno os problemas continuam os mesmos, falta de limpeza das matas e florestas, caminhos rurais destruídos ou obstruídos, a palavra prevenção e ordenamentos florestal continua a não ser sentida no terreno, e como pouco ardeu nos anos transactos devido a eficácia dos bombeiros, onde erradamente a ordem é para apagar tudo que arda, e o que devia arder todo o ano cresceu para níveis nunca vistos, e um pequeno problema se tornou agora um grade problema em caso de incêndio.


Fénix

Esclarecimento

Fénix

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quatro horas uma ambulância retida num serviço de urgência é muito tempo.


Quatro a seis horas uma ambulância retida numa urgência hospitalar por falta de macas e cadeiras é o tempo que uma ambulância de socorro dos bombeiros ,INEM ou CVP se sujeita a esperar.

Muitos hospitais nacionais já alguns meses perderam a sua capacidade de resposta, neste momento estão a reter dezenas de ambulâncias de socorro porque não tem macas e cadeiras para colocar os doentes que chegam, na falta de meios improvisa-se com o que existe.

A situação esta um caos, e esta a colocar em causa o socorro das populações, porque essas ambulâncias retidas ficam impedidas de fazer qualquer serviço de socorro, e neste momento esta se a criar listas de espera no serviço socorro pré-hospitalar, onde vitimas esperam em agonia pelo socorro, e se uns tem capacidade de irem de veículos particulares para os hospitais, outros não, e acabam por falecer por falta de um socorro em tempo útil.

Se a situação não for resolvida espera-se o colapso em breve do socorro pré-hospitalar, onde sem ambulâncias pouco ou nada se pode fazer, senão esperar que uma ambulância fique disponível do hospital.


Fénix

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Triagem? Qual quê!!!


Em Portugal qualquer um aplica normas, mesmo que essas normas sejam ilegais e coloquem a vida das pessoas em risco.

Uma nova norma do Hospital de Santa Maria em Lisboa, fez que os doentes transportados de ambulâncias ao serviço de urgência não tenham qualquer prioridade, quer no acto da inscrição quer na triagem.

Um doente que chegue a aquela unidade de saúde de ambulância, a tripulação da ambulância depara-se com um segurança de uma empresa privada a perguntar o que se passa com o doente, como os bombeiros se recusam a passar qualquer informação clínica ao segurança por imposição legal, o doente fica à espera que a triagem chame o doente, numa zona onde é impossível ouvir a chamada da triagem.

O tempo de espera normalmente nunca é inferior a 30 minutos, depende da hora, e temos doentes graves e não graves á espera que a triagem resolva chamar o doente e tripulações, situação que põem em causa a vida dos utentes, porque até á chamada da triagem ninguém faz nada aos doentes.

Com essa norma o tempo as ambulâncias de socorro dos bombeiros e INEM ficam retidas nessa unidades hospitalar, uma situação que já passou a ser norma, ou é por falta de macas, à espera da inscrição do doentes ou á espera que a triagem chame o doente e tripulação.


Fénix

sábado, 21 de janeiro de 2012

Bombeiros inseguros.


Os seguros que abrangem os bombeiros portugueses não são específicos para a sua actividade, são normalmente seguros de “trolha”, seguros normalmente mais baixos do mercado, que deixa os lesados  sempre em situações difíceis.

Anos após ano tem existido relatos de bombeiros que após acidentes ocorridos ao serviço dos bombeiros foram lesados pelas companhias de seguros e abandonados pela estrutura, ficando esses bombeiros e as suas famílias com as custas de medicamentos e tratamentos depois dos acidentes.

Actualmente a grande maioria dos bombeiros desconhece os teores das apólices de seguro, imaginam que estão protegidos, até que algo de anormal aconteça, e quando acontece deparam-se com problemas graves e desprotegidos, restando muitas das vezes a solidariedade da família e dos amigos.

Cabe aos municípios fazer os seguros dos bombeiros, actualmente existem cerca de onze modalidades de seguros, todos diferentes e com falhas, onde muitos deles não cobrem queimaduras, lesões que muitas das vezes complexas, onde a LBP defende-se que as apólices seguros  contemplam  20 ordenados base do lesado para tratamentos, verba que muitas das vezes não chega para pagar metade dos tratamentos exigidos. 

A situação dos seguros é o espelho da actual situação orgânica que tutela os bombeiros portugueses, que nunca souberam tratar bem aqueles que zelam pela operacionalidade da estrutura, normalmente vistos como descartáveis em todos os sentidos.

Enquanto não se resolver esse problema, somente resta aos bombeiros confiarem nos seus anjos da guarda.


Fénix

sábado, 14 de janeiro de 2012

Ambulâncias: Pagamento de taxas moderadoras


 Liga dos Bombeiros e Governo estão a estudar a aplicação das taxas moderadoras nas ambulâncias e as implicações que podem ter na vida de doentes e corporações de bombeiros.

O artigo 5º do Decreto-Lei 113/ 2011 de 29 de Novembro que regulamenta o regime das taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde, sobre a “isenção de encargos com transportes não urgente”, está gerar a contestação das corporações de bombeiros, que podem ver ainda mais reduzida a sua acção na área do transporte de doentes.

A Liga dos Bombeiros Portugueses já chamou a atenção para o facto de que “os doentes deverão passar a pagar taxas moderadoras nos transportes não urgentes efectuados em ambulâncias”, uma vez que a lei obriga, entre outras coisas, que o doente comprove que tem uma incapacidade superior a 60% e a respectiva insuficiência económica, devendo para tal ter um rendimento mensal abaixo de 618 euros.
Rodeia Machado, vice-presidente da Liga, considera que “vai ser muito complexo e uma situação extremamente gravosa”.

Um grupo de trabalho está a discutir esta situação, “mas será uma situação dramática” caso o Governo leva para a frente a aplicação das taxas moderadoras em ambulâncias.

As novas taxas moderadoras entraram em vigor no dia 1 de Janeiro, mas há um período de transição até 15 de Abril. Até lá presume-se isento de pagamento quem assim estava referido no Registo Nacional de Utentes no fim do ano passado.

Voz da planice
Teixeira Correia

Fénix

Extinto grupo da GNR de ataque a incêndios florestais


O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, que reúne 620 militares que intervêm na primeira meia-hora em incêndios florestais e em situações de catástrofe, irá ser extinto até final de Fevereiro e as suas funções delegadas nos bombeiros.

 O cenário pode representar para os militares - que estão alocados a sete companhias, um comando em Lisboa e a uma base permanente na Serra de Aires - o regresso a destacamentos ao longo do país e aos locais onde foram requisitados.

A denúncia partiu, sexta-feira, do porta-voz da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, com base em orientações que o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D"Ávila, terá feito chegar ao Comando Geral da GNR, para que se proceda à extinção ocorra nas próximas semanas.

"Esta medida vai representar para o erário público o desbaratar de milhões de euros, que foram investidos em materiais, equipamentos e formação de recursos humanos", disse, ao JN, o dirigente, acrescentando que será "o combate aos incêndios florestais a sofrer o maior dano, tendo em conta os resultados obtidos".
"Estes militares contam com mais de 97% de eficácia nas suas acções. Pergunto: pode o país prescindir desta força especializada?", questionou José Alho.

Ao JN, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) rejeitou "comentar qualquer medida isolada" de "um pacote mais alargado que esta a ser preparado", não confirmando a extinção do GIPS, que foram criados em 2006 pelo então ministro socialista António Costa - na altura com um corpo de 710 militares.

Fonte JN

Fénix

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Manifestação dos bombeiros voluntários portugueses.


Cerca de 50 a 80 bombeiros voluntários compareceram na manifestação organizada pela APBV no Terreiro do Paço em Lisboa.

Uma manifestação que teve os seus momentos alegres, com a presença dos Homens da Luta, que de uma forma alegre disseram algumas verdades inconvenientes.

Uma manifestação organizada pela APBV , onde compareceram elementos vários elementos de comandos, chefias, Bombeiros de 1,2,3 classe provenientes de várias regiões do pais.

Independentemente de a adesão ser mais baixa que a expectativas, não podemos esquecer que é a primeira vez que os bombeiros voluntários se manifestaram contra as medidas governamentais, e pelos vistos não será a única, assim fica o meu apreço que APBV continuem a fazer um excelente serviço que estão a executar em prol dos bombeiros voluntários.
Eu estive lá.

Fénix

domingo, 8 de janeiro de 2012

Bombeiros "estão prontos para a guerra" contra cortes



O novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) tomou posse, ontem, nas Caldas da Rainha, com um aviso: se o Governo não apoiar as 400 corporações do país e não arrepiar caminho nos cortes, os mais de 30 mil bombeiros estão prontos para a "guerra".

Jaime Soares, também ele militante e mais antigo autarca social--democrata em funções, diz que, como novo líder da LBP, é seu dever defender os superiores interesses dos bombeiros, seja "contra quem for", pelo que dele só devem esperar um "fervoroso e determinado" combate a favor das associações que atravessam um "momento muito difícil", sobretudo devido à redução dos pedidos de transporte em ambulâncias de doentes não urgentes
Fonte JN


Fénix

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Alteração das áreas de atuação próprias dos bombeiros.


Em 2012 o governo irá proceder com a reestruturação da administração local, onde irão ser extintas cerca de 1000 a 1500 freguesias e um número ainda não especifico de concelhos.

Essa reestruturação levará a alteração das áreas de atuação próprias de muitos corpos de bombeiros, onde em muitos concelhos irá existir mais que um corpo de bombeiros, situações idênticas em muitas freguesias.

Não será pacifica as alterações das áreas de atuação próprias dos corpos de bombeiros, uma situação que poderá ter consequências complexas, porque normalmente as AAP dos corpos de bombeiros são determinadas sobre a área geográfica do território do concelho ou da freguesia, onde a passagem de uma localidade para outra freguesia ou concelho leva que essa areá passe para a outra areá de atuação  própria de outro corpo bombeiros.

Mais salários em atraso e transporte de doentes em risco


O DIÁRIO avança hoje com a notícia de que os incumprimentos do SESARAM para com a Empresa de Serviço de Bombeiros da Madeira poderão vir a interromper o transporte de doentes, uma situação complicada que é abordada em detalhe nesta edição. Para piorar tudo, os 74 funcionários desta empresa têm o salário de Dezembro em atraso.

Não são os únicos. Na secção de Desporto, é focada a situação dos jogadores da Camacha, que dizem até "ter fome" por causa dos salários em atraso, que já vão em quatro meses.

Outros temas abordados são a situação do edifício do 'Minas Gerais', que foi desbloqueada: a Câmara do Funchal levantou o embargo e o empresário demolirá o último andar e parte do rés-do-chão.

Também a entrevista de ontem ao presidente do Governo Regional à RTP-Madeira foi alvo da atenção do DIÁRIO: Alberto João Jardim mostrou-se convicto da sua razão, associou os jornalistas que o entrevistavam e outros à 'oposição', mas não revelou certezas sobre nenhuma das matérias da sua governação e mostrou-se convencido de que os preços até vão baixar, na conjuntura actual.

Outras matérias abordadas são, por exemplo, na secção cultural, o caso do maestro Rui Massena, que vai acumular com o cargo de director do Conservatório de Música da Madeira a direcção pedagógica da instituição, mas que já começa 2012 faltando à primeira reunião.

Por outro lado, a Lagoa do Santo da Serra ainda está em obras, sem água nem utilidade para os agricultores. É outra questão a merecer a atenção dos nossos jornalistas.

As turistas dinamarquesas que tinham desaparecido foram encontradas sem vida. Terão caído por uma ribanceira, a partir da Levada dos Piornais. A situação é explicada com todos os pormenores.

Estes e muitos outros temas podem ser lidos na edição do DIÁRIO de hoje.

Fonte Dnoticia.pt


Fénix

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Corporações de bombeiros de Sintra e Amadora retomam transporte de doentes na quinta-feira


Lisboa, 04 jan (Lusa) - As corporações de bombeiros de Sintra e Amadora levantaram ao início da noite de hoje a suspensão do serviço de transporte de doentes não urgentes, a retomar na quinta-feira, após um entendimento "provisório" com a Administração Regional de Saúde.

Segundo o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo aceitou hoje, durante uma reunião, o pagamento deste serviço com os preços praticados até novembro, altura em que entrou em vigor a nova plataforma de transporte de doentes.

O responsável adiantou que este é um acordo transitório, até se conhecerem as conclusões do grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Saúde. O serviço de transporte de doentes não urgentes em Sintra e Amadora é retomado na quinta-feira, referiu António Carvalho.

Fonte : Lusa


Fénix

Bombeiros marcham sobre Lisboa


Os bombeiros voluntários do País vão marchar na próxima segunda-feira em protesto no Terreiro do Paço para contestar a retirada dos benefícios que abrangiam estes operacionais e mostrar indignação pelo tratamento a que têm sido sujeitos nos últimos anos.

"O Governo Português exige aos bombeiros voluntários que tenham níveis mínimos de disponibilidade e por essa exigência nada dá em troca. Qualquer dia teremos que pagar para ser bombeiros", desabafa o presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários, que promove o protesto agendado para a próxima segunda-feira. Rui Silva lembra que "um cidadão só é bombeiro voluntario pela enorme vontade de o ser, já que o saldo do exercício deste acto cívico é unicamente favorável ao Governo, que tudo exige e nada retribui aos que voluntariamente desempenham uma actividade que é da sua inteira responsabilidade assegurar". Os bombeiros lembram que aos voluntários "foram impostas pelo Estado 300 horas de serviço mínimo sem nada em troca. Nem assistência médica", lamenta Rui Silva.

Em causa está o Estatuto Social do Bombeiro e o pagamento de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, "a única regalia transversal a todos os bombeiros voluntários portugueses". A APBV considera que "o Governo faz tábua rasa do único benefício que era dado aos bombeiros em reconhecimento pelas missões de protecção e socorro". Missões "que são da responsabilidade do Estado que em caso de falta dos voluntários terá uma muitíssimo maior despesa".

O dirigente recorda que "a isenção das taxas moderadora não é uma regalia, é um direito" e explica que "se os voluntários saírem para um incêndio e se magoarem têm seguro ,mas se fizermos uma emergência pré hospitalar e contrair-mos uma lesão teremos que recorrer às urgências e suportar os custos".

Fonte DN

Fénix

A união faz a força.


A suspensão dos transportes de doentes não urgentes efectuada pelos corpos de bombeiros do concelho de Sintra e Amadora, mostra que os bombeiros conseguem unir-se quando querem, e sabem lutar, sabendo que essa luta irá custar graves danos e financeiros e humanos, principalmente com a amaça de despedirem pessoas e colocar em causa a mobilidade dos doentes.

È de salientar se manterem as actuais imposições do Ministério da Saúde em relação ao transporte de doentes não urgentes, esse serviço irá por acabar nos bombeiros, porque é insustentável financeiramente, e não cabe aos bombeiros suportarem financeiramente esse serviço, mas sim ao Ministério da Saúde, se não existir alteração às imposições do MS, os bombeiros abandonaram esse serviço em muito curto espaço de tempo, quer a bem quer a mal.

Com o fim desse serviço, os corpos de bombeiros ficaram sem sustentabilidade financeira para a estrutura de socorro, porque as verbas existentes do Ministério da Administração Interna não cobre a despesa do socorro, assim se percebe que o problema é muito mais grave e complexo do que os responsáveis por tal situação querem transparecer para a opinião pública.

Caberá aos órgãos governamentais se pronunciar publicamente e definirem o que querem fazer para esse sector.


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