segunda-feira, 14 de março de 2011

Setúbal terá sistema de alerta de tsunamis


A cidade de Setúbal vai ter instalado a partir de dia 18 deste mês um equipamento de "aviso e alerta de tsunamis na costa portuguesa", conforme adiantou à agência Lusa o coordenador da Protecção Civil Municipal, José Luís Bucho.
No dia 18 de março, uma equipa constituída por técnicos portugueses, franceses e italianos vai instalar um equipamento provisório de alerta de tsunamis, para que as pessoas que se encontrem na zona ribeirinha de Setúbal sejam avisadas a tempo de se afastarem", confirmou.
O equipamento de alerta estará ligado ao Instituto de Meteorologia e é constituído por várias torres a partir das quais são emitidos sinais sonoros de alerta à população em caso de perigo iminente de tsunami.
Temos cerca de meia hora entre o início da onda e a chegada dessa mesma onda à costa de Setúbal", disse José Luís Bucho.
Após a instalação do equipamento de alerta será necessário realizar alguns exercícios, para que, em caso de uma catástrofe deste género, as pessoas saibam reagir da melhor forma que o fizeram os japoneses", concluiu.
José Luís Bucho salientou a importância das acções de prevenção, como esta sexta-feira ficou demonstrado pelo comportamento da população do Japão perante um sismo com uma magnitude de 8,9 graus seguido de um violento tsunami.Segundo o coordenador da Protecção Civil Municipal, a Câmara de Setúbal tem vindo a trabalhar na prevenção deste tipo de fenómenos naturais a nível local, mas também no âmbito de um plano mais vasto que abrange toda a Área Metropolitana de Lisboa.
De acordo com simulações em computador feitas pela empresa portuguesa Hidromod, parceira de um projeto europeu de alerta de tsunamis, sabe-se que a zona ribeirinha de Setúbal poderia ser muito afectada por um eventual tsunami, com origem num sismo com epicentro no mesmo local onde se verificou o terramoto de 1755, que destruiu grande parte das zonas ribeirinhas de Setúbal e Lisboa. Fénix

sexta-feira, 4 de março de 2011

Falta de cultura de segurança em Portugal


Um trabalhador de uma empresa de limpeza efectua a limpeza dos vidros exteriores numa unidade hospitalar de Lisboa arriscando a sua própria vida. O trabalhador está sem qualquer equipamento de segurança, o pior de tudo eram vários trabalhadores actuar simultâneo em situações idênticas.

A falta de cultura de segurança é um problema grave em Portugal, independente de um aumento da fiscalização continuamos a ver situações lamentáveis um pouco por Portugal fora.
Fénix

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A taxa de protecção civil somente peca por tardia.

A aplicação da taxa de protecção civil será a salvação financeira de muitos corpos de bombeiros. A sua aplicação devia ser obrigatória a todos municípios nacionais.

Já afirmei que os Serviços Municipais de Protecção Civil são o futuro da gestão do socorro local, na ausência de uma política de financiamento no sector dos bombeiros portugueses pelo poder central, devem os municípios portugueses através dos seus SMPC que têm a obrigação legal de assumir o papel do socorro dos seus munícipes.

A taxa de protecção civil cobrada a todos os agregados familiares é uma medida justa, servira para depois financiar os bombeiros ou outras entidades afectas ao socorro no município.
Isso traria uma nova forma de gestão dos corpos de bombeiros, muitas vezes geridos por pessoas sem qualquer conhecimento de causa, que gerem os corpos de bombeiros como simples colectividades se tratassem, escorando na grande maioria das vezes o socorro das populações locais.

Eu como munícipe já pago taxas um pouco para tudo, não me preocuparia se na factura da água viesse a respectiva taxa do SMPC, uma garantia que a minha câmara municipal tinha um serviço de socorro digno para os seus munícipes.

Muitas câmaras municipais se recusam aplicar a taxa de protecção civil aos seus munícipes, uma medida politica que visa somente a agradar os munícipes para obtenção de votos, porque muitas dessas câmaras municipais não investem no socorro no seu concelho, estão sempre contar com a “galinha do vizinho” para o caso ocorra alguma ocorrência dentro dos seus concelhos, penalizando de alguma forma os corpos de bombeiros dos concelhos limítrofes, que tentam assegurar um socorro digno no seu município com um forte investimentos das suas câmaras locais, onde muitas das vezes ainda tem que socorrer os outros municípios a titulo gratuito, ocupando homens e danificando material por falta de capacidade constante dos corpos de bombeiros locais desse municípios.

A taxa municipal de protecção civil é uma medida justa, porque o socorro é um serviço básico e primordial para as populações, e os senhores autarcas devem estar salientes para esse problema, porque a existência desse tipo de serviço é um indicador de desenvolvimento e de qualidade de vida.

Fénix

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Não estaremos a caminhar para o mesmo futuro?

Os bombeiros portugueses não estarão caminhar para o mesmo futuro que as escolas privadas?

A política dos últimos anos do Ministério da Educação foi se servir-se do sector privado para colmatar a falta de uma rede pública de escolas. Durante estes anos incentivou o sector privado a investir em edifícios e na contratação de docentes, fazendo contratos associação sector privado, pagando o mesmo ou acima do que pagava no sector publico.

Com esse tempo o Ministério da Educação teve tempo de alargar a construção da rede pública de escolas, criando em muitas zonas escolas públicas onde existia escolas do sector privado com contrato com o Ministérios da educação, onde este ano o Ministério da Educação resolveu acabar com muitos contratos com a rede de escolas privadas onde criou estabelecimentos escolares públicos, e manteve os outros contratos pagando por turma o que paga normalmente aos sector público, uma política equidade entre o sector público e privado.

Será que a mesma política não será aplicada aos bombeiros portugueses?

Nos últimos anos o Ministério da Administração Interna a criou a FEB e os GIPS, o Ministério da Saúde anda alargar a rede de ambulâncias do INEM, até existem unidades hospitalares a renovar frota e adquirir veículos para o transporte de doentes.

Onde todos eles pagam acima da media aos seus colaboradores, dotando-os de equipamento e meios técnicos para as suas funções sem qualquer rescisão orçamental.

Esses meios criados muitas das vezes em zonas onde já existe meios de socorro dos bombeiros, uma clara de duplicação de meios de socorro e uma evidencia que a politica do actual governo poderá ser a mesma que do Ministérios da Educação para o sector do socorro em breve tempo.

O mais grave é que isso estar-se a fazer num ano de grave crise económica, pretexto que durante década serviu a esses dois ministérios para não pagarem aos bombeiros aquilo que era devido e exigido para se fazer serviços em condições normais, uma politica de equidade entre os estado e os bombeiros que nunca existiu.

Esta é a minha modesta e sincera opinião perante alguns factos que estão afligir a área do socorro em Portugal.

Se tenho razão ou não?
O tempo dirá.
Fénix

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PJ suspeita de desvio de dinheiro para ajuda a bombeiros

O presidente de uma Associação de Bombeiros Voluntários e um comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de instituições do Alentejo são suspeitos de práticas fraudulentas com subsídios para combate a incêndios florestais.

A investigação da Policia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), enviou para o Ministério Público um processo relativo ao alegado desvio de dinheiro dos subsídios para pagamento de bombeiros no combate a incêndios florestais.
O processo seguiu com proposta de acusação, sustentada em cerca de uma centena de documentos e em dezenas de inquirições.

Sem especificar as localidades em causa nem os nomes dos investigados, a PJ detalha que a investigação iniciada em 2009 reuniu indícios de que entre 2004 e 2008 esses dois indivíduos terão usado mais de 100 mil euros para fins diferentes dos previstos, e ainda em proveitos dos próprios.

SOL
Fénix

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma tragédia que podia ser evitada.

A morte de Marco Paulo Monteiro Silva 31 anos, casado com um filho pertencente Associação Madeirense de Socorro no Mar que morreu quando a embarcação embateu contra as rochas quando participava nas operações de busca dos corpos de duas raparigas que caíram ao mar na segunda-feira passada, podia ser evitada.

Quando no fim da manhã os órgãos de informação informavam que durante a tarde iriam ser activados barcos para participar nas buscas os dos corpos desaparecidos dias antes, pensei para comigo próprio que era um risco muito grande, levando em conta o estado do mar.

Nas primeiras horas depois do acidente esses meios podem ser eficazes, existe a possibilidade de encontra os náufragos com vida, como veio acontecer com o segundo elemento da embarcação, que foi resgatado com vida passado quase três horas, depois disso as pessoas sem qualquer meio que os mantenha a flutuar afogam-se, ficando o corpo no fundo do mar.
Toda agente sabe que esses corpos somente passado três dias é têm capacidade emergir à superfície, durante esse tempo a única possibilidade de recuperação e o corpo dar á costa levados pela rebentação marítima ou pelas correntes.
Os meios aéreos e os barcos usados nesse espaço de tempo nada fazem, é um gasto financeiro avultado e um risco para as tripulações das embarcações, durante esse tempo devia-se fazer unicamente vigilância com pessoas apeadas na costa, onde passados os três dias proceder-se uma análise das correntes locais e usar novamente meios aéreos e embarcações nas áreas onde possivelmente poderia estar os corpos a flutuar.

Muitas das vezes a pressão dos familiares e da comunicação social faz que as entidades competentes ignorem certas questões técnicas, criando um aparato de meios sem qualquer utilidade, aumentando muitas das vezes o risco das pessoas envolvidas nessas missões.

Fénix

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia dos namorados

Hoje qualquer bombeiro que se preze não pode esquecer este dia.

Não podemos esquecer dos dias que chegamos atrasado um encontro ou a casa porque surgiu uma ocorrência na ultima hora, aquele jantar que estava marcado que deixou de surgir porque foi marcado uma reunião ou uma instrução, no Verão os dias e dias seguidos sem ver as nossas caras metade porque andamos a combater incêndios, etc.

Essas e por outras muitas mais, é que nenhum bombeiro que se preze pode esquecer este dia.

Fénix

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Autoridades ignoraram avisos sobre idosa morta em casa

A família e uma vizinha da idosa que esteve morta em casa durante nove anos alertaram as autoridades para o seu desaparecimento e solicitaram, inclusive, o arrombamento da porta ao Tribunal. Mas nada foi feito. A GNR admite falhas e ordenou um inquérito.

Aida Martins procurou sem sucesso a sua vizinha

Aida Martins consumiu os últimos anos da sua vida a seguir o rasto da vizinha desaparecida. Participou o caso às autoridades e localizou familiares. E só após uma penhora, a porta da casa situada em Rio de Moura, Sintra, foi arrombada. A vizinha estava morta há nove anos, com o cão ao lado, também morto.

Jornal de Noticias

È lamentável que uma situação dessas tenha acontecido, os agentes de autoridade que foram ao local devem ser punidos pela omissão de auxílio e que sirvam de exemplo para que no futuro situações lamentáveis como essas não aconteçam.

Fénix

domingo, 23 de janeiro de 2011

Portugueses prestam ajuda internacional nas cheias do Brasil.

A ONG rescue TEAM K-9 Creixell, uma organização internacional com delegação em Portugal que engloba vários cidadãos portugueses, está actuar a varias semanas nas missões de socorro nas cheia no território brasileiro.



A ANPC criou o Grupo de Resposta Internacional, somente composta pela FEB, deixando de fora muitos elementos de diversas organizações que colaboravam com a ANPC nas missões internacionais.

Como resposta muitos elementos com conhecimentos de equipamento que foram deixados de parte pela ANPC uniram-se a ONG internacionais, e pelos vistos estão a prestar um bom serviço.
Parabéns Paulo leite
Fénix

Vamos a VOTOS

Hoje os cidadãos portugueses votam para escolher o seu Presidente da republica.

Eu voto, sempre votei desde que tive direito para votar.

Voto bem ou voto mal o importante é votar, voto não por consideração aos nosso políticos que deixam muito a desejar, mas voto pela memória daqueles cidadãos que morreram e sofreram para que esse direito fosso conseguido.


Fénix

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Fantasma do despedimento nos bombeiros.

A grave crise económica e alterações das normas no regulamento de transportes de doentes não urgentes está originarem uma redução de receitas nos corpos de bombeiros, o que está a fazer que muitos comandantes e presidentes das associações de bombeiros a usem os seus elementos profissionais como arma de remesso e de luta. Ou governo altera a lei ou despedem os seus profissionais.

Ser profissional numa associação de bombeiros é muitas das vezes sinónimo de trabalho precário, raramente se compre com os contratos. Contrata-se para uma coisa e coloca-se a fazer outra, e muitas milhares de horas de trabalho extraordinárias são simplesmente dadas ou obrigadas a dar, “profissionais no horário de trabalho e voluntários depois disso”, um lema que em muitos quartéis de bombeiros é imposto como lei.

Tudo é um negócio e nada mais que isso, as associações de bombeiros estão se a comportar como meras empresas comerciais, onde o lucro é a coisa mais importante. Até ao despedimento muita coisa se podia fazer, como requalificar esses profissionais para a área do socorro, muitos deles até nem precisão porque até são as pessoas com mais formação dentro dos seus corpos de bombeiros pela sua disponibilidade para receber formação. Deviam exigir a abertura de mais postos de emergência médica (PEM) e criação de mais mais Equipas de Intervenção Permanente (EIP), essas últimas, muitos senhores comandantes mostram relutância na sua criação “põem em causa o voluntario”, mas o futuro passa pela criação de PEM e EIP, absorviam grande parte desses profissionais excessivos actualmente ou as associações procurem novas oportunidades de negócio em outros mercados fora do SNS.

Julgava eu que as associações de bombeiros estivessem mais respeito e consideração pelos seus profissionais, e soubessem os defender e lutar por eles, mas pelos vistos não, são simplesmente descartáveis como uma compressa usada. Mas o despedimento desses elementos pode trazer consequências graves, porque vão que ser indemnizados, e depois a grande maioria bate a porta de vez, e com a grave crise de mão-de-obra voluntária existente nas associações de bombeiros, depois nem profissionais nem voluntários.

Autor Fénix

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Fénix

Espeleologista salvo de gruta em Valongo após ficar preso sob pedra


Estava a 70 metros de profundidade quando foi surpreendido pela queda de uma pedra de grandes dimensões”, explicou à Lusa Gilberto Gonçalves, comandante adjunto dos Bombeiros Voluntários de Valongo.

O estudioso de grutas e cavernas, que trabalhava na companhia de pelo menos um colega, foi resgatado cerca das 16h15 e transportado para o Hospital S. João, no Porto, com presumível fratura numa perna e outras lesões. “Ele está consciente”, afirmou Gilberto Gonçalves, acrescentando que o acidente só foi comunicado aos bombeiros às 14h12 pelo colega da vítima, que precisou de cerca de 40 minutos para subir a gruta até ter sinal de telemóvel para poder pedir ajuda.

O acidente ocorreu no Fojo das Pombas, “uma gruta romana de exploração de ouro”, local de “muito difícil acesso” e onde só é possível comunicar através da rede de rádio dos bombeiros, salientou Gilberto Gonçalves. Ao todo, participaram no resgate 14 pessoas e cinco viaturas, incluindo “uma equipa de grande ângulo dos Bombeiros de Valongo, especializada em socorro em altura e profundidade”, referiu a fonte.

Fonte: Jornal Publico
Fénix

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Socorro em águas revoltas em Portugal.

Já tenho alertado para a falta de equipamento nos corpos de bombeiros nacionais para o socorro marítimo fluvial, uma situação que se agrava com as alterações climáticas extremas que dão origem a cheias repentinas onde depois se vê imagens de bombeiros socorrem as vítimas sem qualquer equipamento de protecção individual indicado para essa situação.

Mas em Portugal existe formação que prepara as equipas de socorro para lidarem essas situações, o curso Swifwater Rescue, um curso dado por uma empresa privada que já formou elementos de vários corpos de Bombeiros nacionais, as imagem retrata de um curso dado nos bombeiros de Valongo.


Próximo de 1980, após muitos acidentes nos estados unidos, um grupo de homens reconheceu a necessidade de treinos especiais em pessoas que trabalhassem em rios ou zonas de inundações, baptizando este tema de “Swiftwater rescue”.
Este curso é uma experiência intensiva, de 3 dias (24-30horas), com o primeiro dia em sala e os dois dias seguintes desenrolando-se em rio (Paiva ou Ferreira), desenvolvendo e praticando as técnicas de resgate.
Abordam-se as seguintes temas:
- Introdução a Rescue 3;
- Hidrologia de rios e cheias;
- Material de resgate;
- Auto-resgate e segurança em águas bravas;
- Gestão de Buscas;- Salvamento em veículos na água;
- Natação em águas bravas e cheias;
- Organização de equipas para resposta a cheias;
- Utilização de material de cordas e mangueiras de incêndio para resgate na água em 1º intervenção;
- Técnicas de travessia de cursos de água;

Fotografias de Vítor Jesus Fonseca
Fénix

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nova composição do Comando Distrital Operações de Socorro de Lisboa CDOS

Nova composição do comando distrital de operações de socorro de Lisboa, subiu a 2º CODIS o senhor André Fernandes e para adjunto distrital entrou o senhor Francisco Miguel, mantendo o lugar de CODIS o senhor Elísio de Oliveira.

Fénix

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CODU atinge um milhão de chamadas.


O centro de Orientação de Doentes Urgentes atingiu no mês de Dezembro um milhão de chamadas. Uma situação inédita no INEM.

Ao atingir um milhão de chamadas criou um problema, os verbetes de INEM somente tem capacidade para cinco dígitos, e ninguém sabe como se ira resolver essa situação, porque qualquer rasura nesse campo pode originar anulação do respectivo verbete.

Uma situação que levara certamente o INEM a fazer alterações no respectivo verbete, que está completamente desactualizado, apresenta erros grosseiros e pouco ou nada serve para os operacionais no terreno.

Fénix

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um Bom Natal


Fénix

Um herói de palmo e meio


Menino salva avô da morte

Era um passeio de final da manhã, como tantas vezes acontecia. José Araújo Rocha, de 63 anos, andava com o neto pelas ruas de Lomar, uma freguesia dos arredores de Braga.
Por volta das 11h30, resolveu brincar com o menino numa mata, à beira da estrada. De repente, o terreno aluiu e José Rocha desapareceu, literalmente.

Lá do fundo, a mais de sete metros, o homem conseguiu, puxando pela voz, falar com o menino e pedir-lhe para ir chamar a avó, que estava em casa, a cerca de 800 metros do local do acidente.
A meio do caminho, já na estrada nacional que liga Braga a Famalicão, uma senhora que passava de carro pensou que a criança estava perdida e perguntou-lhe o que se passava.

Já com as lágrimas nos olhos, o pequeno José Duarte disse-lhe que o avô tinha caído a um buraco. A mulher pegou no menino e levou--o a casa, avisando a família do sucedido.
Seguindo as indicações da criança, os familiares dirigiram-se então ao local, onde ouviram os gritos de José Rocha, que "só perguntava pelo neto".

"O buraco é fundo, tem mais de sete metros, mas é muito estreito, pelo que tivemos de chamar os bombeiros", disse ao CM Martinha Rocha, mãe da criança.

Os Sapadores de Braga conseguiram resgatar o homem, que sofreu uma fractura no ombro direito, mas a operação foi complicada, sobretudo devido à instabilidade do terreno e à possibilidade de ocorrência de um aluimento de terras, que seria fatal.

Para se poderem movimentar, os bombeiros atravessaram uma escada metálica e depois enviaram para o fundo do buraco um cinto de forças, que o homem colocou e que permitiu içá-lo, são e salvo, para a superfície.

Por precaução, o homem passou a noite no Hospital de Braga
Fonte CM
Fénix

Quem disse que anjo tem que ter asas?


Fénix

A ENB reduz honorários dos formadores externos.

A escola Nacional de Bombeiros resolveu reduzir os honorários aos formadores externos da ENB,
Cada formador recebia 28,93 (vinte e oito Euros e noventa e três cêntimos) por hora, onde a actual direcção da ENB resolveu reduzir para 20 Euros por hora, um montante que fica sujeito aos impostos e deduções a que por lei houver lugar.

O anterior valor de 28,93 pago por hora aos formadores externos foi um valor revisto pelas anteriores administrações, que aboliram as ajudas de custos pagas aos formadores externos e como medida compensatória o aumento do valor pago nas horas de formação, onde actualmente viram o valor a ser reduzido cerca 8,93 (oito Euros e noventa e três cêntimos) por hora os formadores, onde a ENB alega que a conjuntura e a necessidade de ajustamento ao mercado obrigam que a ENB a adequar a utilização dos recursos disponíveis à necessidade de concretizar o plano de Formação da ENB para 2011.

A ENB também informou que os cursos onde é exigido dois formadores, como passou a ser obrigatório por imposição do INEM o curso de Técnicas de Socorrismo (TS) o valor pago por hora será dividido pelos dois formadores, entende-se com isso que a ENB vai pagar 10 Euros por hora a esses formadores.

Os formadores foram informados dessas alterações por um simples correio electrónico, onde os formadores externos da ENB tinham até ao dia quinze de Dezembro para aceitar as alterações ao contrato ou deixam de ser formadores desta instituição.

Fénix

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um natal cheio de perigos

A festa natalícia pode trazer consequências trágicas, transportamos para os nossos lares inúmeras decorações elusivas ao natal, onde em cada lar passa a ser obrigatório a árvore de natal, cheia de luzes e de decorações.

O normal pinheiro de natal foi substituído por árvores de plástico, cheias de dispositivos electrónicos que podem transformar o natal num verdadeiro inferno com esse vídeo mostra.



Assim todo o cuidado é pouco, exija qualidade.

Depois de ter estragam.

A criação de grupos de bombeiros para a primeira intervenção dentro dos quartéis de bombeiros para assegurar o socorro às populações é o futuro do socorro em Portugal.

Denúncia de vários bombeiros que constituem esses grupos, criados unicamente para o socorro com dinheiros públicos, expuseram uma dura realidade, esses elementos contratados unicamente para assegura o socorro das populações são usados um pouco para tudo, desde para o transporte de doentes para as consultas, fisioterapias, altas, tratamentos, transferências etc., um acto de negligência praticado pelo seu próprio comandante e com o consentimento da sua direcção, colocando em risco o socorro da população.

Numa sociedade onde os acordos assinados devem ser compridos e respeitados, não podemos permitir que os comandos e direcções dos corpos de bombeiros não saibam cumprir nem respeitar os acordos, eles que deviam ser um exemplo para os seus homens e para as suas comunidades, mas em vez disso são os primeiros a mentir aos seus homens, contratando-os para uma missão e depois põem a fazer outra, escorando e negligenciando completamente a primeira missão dos bombeiros, que é o socorro das suas comunidades.

Autor Fénix

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Equipamento irrigatório para bombeiros de 1931



Em 1931 a revista “Modern Mechanix” publicou um artigo sobre uma invenção usada por bombeiros alemães para não ser engolido pelas chamas. O simples dispositivo consistia em um capacete com um sistema de irrigação embutido que se conecta a um bocal na mangueira. Com uma alavanca manual, o bombeiro podia controlar a quantidade de spray necessária para cada situação. Engenhoso – mas parece que lutar contra o fogo com um negócio desses pode se mostrar problemático. [Modern Mechanix via Boing Boing]

Fonte:http://www.gizmodo.com.br
Fénix

sábado, 11 de dezembro de 2010

Atitude exemplar

Doze bombeiros com o auxílio de uma escada do tipo “magirus ” trabalharam no resgate de uma gaivota no Reino Unido. Apelidada de Willy, a ave ficou presa em uma árvore de aproximadamente 17 metros de altura, segundo informou o Daily Mail.



A gaivota ficou presa a uma altura de 17 metros.

O barulho desesperado que o animal fazia chamou a atenção do vendedor de carros Steve Candler, que passava pelo local. Preocupado, o inglês de 36 anos acionou a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), organização britânica de proteção aos animais. “Outras aves tentaram ajudar a gaivota”, conta.

Mas o resgate de Willy só foi possível com o equipamento especializado do Serviço de Resgate. “Felizmente, a história teve um final feliz”, comemora Candler. Willy foi examinada por um veterinário e passa bem.

Fonte: ANDA
Fénix

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uso obrigatório de correntes.


O Governador Civil de Braga está farto de ver a sua cidade parada quando cai os primeiros nevões, assim ira promover junto as entidades responsáveis a obrigatoriedade por parte dos condutores, o do uso corrente nos pneus quando neva.
Uma medida somente peca por tardia, e devia abranger-se a todas as zonas onde neva em Portugal, porque é lamentável ver imagens de condutores bloqueados em estradas nacionais porque negligenciaram o uso de correntes.

Será que nos outros países do norte da Europa acontece imagens dessas?
Fénix

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Precisa-se de Vigilantes Bombeiros TAT ou TAS para LISBOA

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Faça parte da nossa equipa e terá a possibilidade de experimentar uma oportunidade de carreira com crescimento pessoal e profissional, um trabalho aliciante, além de pertencer a uma empresa inovadora e dedicada que reconhece e recompensa os seus colaboradores.

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Requisitos- Escolaridade obrigatória

Disponibilidade para trabalhar por turnos

Bombeiro no activo (TAT ou TAS)

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Elevado sentido de responsabilidade.
Boa apresentação e condição física.

Valorizamos bons conhecimentos de Inglês e de informática ao nível do utilizador.

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Fénix

sábado, 27 de novembro de 2010

Chiuuuu, chegou a comunicação social.


Os bombeiros portugueses estão proibidos falar para a comunicação social, somente os elementos de comandos podem se dirigir à comunicação social e a grande maioria dos elementos de comando são incentivados a não o fazer.

Já algumas décadas a estrutura do sistema nacional de socorro tem passado para os bombeiros a imagem que a comunicação social é um bicho papão, incentivando os bombeiros a não falarem para a comunicação social, mas em contrapartidas é essa estrutura que tenta tirar benefícios e contrapartidas desse silencio imposto aos bombeiros, utilizando a comunicação social para melhorar a sua imagem e defendendo os seus interesses perante a opinião publica, nem que para isso tenha que omitir frequentemente o nome dos bombeiros portugueses, como tem acontecido ultimamente em prol da sua própria estrutura criada.

Os bombeiros tem que agir, no meu entender o COS deve falar para a comunicação social, se não o fazer sujeita-se que outros falem por si, acarretando todo o impacto negativo que essa situação possa originar.

Para isso deve existir formação como lidar com a comunicação social para todos os elementos de comando, chefias e graduados, para colaborarem com a comunicação social principalmente em incidente de menor magnitude, deixando para as estruturas os incidentes de maior magnitude, onde muitas das vezes deve-se deixar que o poder político ou os seus representantes se pronunciem.

Se alguém de for apanhado de surpresa pela comunicação social e queira ir contra as normas em vigor, tenha atenção ao seguinte:

· Imponha regras
· Tenha cuidado com presentação e a sua postura
· Tente saber as perguntas que lhe iram ser colocadas
· Responda de forma resumida e concisa às perguntas
· Não entre nas competências de outras entidades

Se existirem outras entidades envolvidas no teatro das operações, tente não às omitir, não faça aquilo que não goste que lhe façam.

A comunicação não é um bicho papão, é actualmente uma arma com muito poder, que deve ser usada com cuidado e esperteza.
Autor , Fénix

domingo, 7 de novembro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

VÍDEO: Jogador tem paragem cardíaca mas é salvo por desfibrilhador

As imagens são impressionantes: um jogador do Salamanca caiu desamparado no campo, na sequência de uma paragem cardíaca. Foi salvo por um desfibrilhador. VEJA O VÍDEO



O episódio ocorreu este domingo, aos 15 minutos de um jogo da segunda divisão espanhola, entre o Salamanca e o Bétis: Miguel García sofreu uma paragem cardíaca e desmaiou, para grande susto de todos. O jogador foi salvo pelos médicos dos clubes e uma equipa de socorristas, com recurso a um desfibrilhador.
Miguel García, de 31 anos, deixou depois o estádio já consciente sob fortes aplausos do público que, tal como alguns colegas de equipa, chegou a acreditar que o jogador estivesse morto.

Em comunicado, o Salamanca já informou que o atleta está a registar uma "evolução favorável" no seu estado de saúde, estando ainda hospitalizado para ser submetido a exames médicos.

Em Portugal complicamos o que é fácil, a grande maioria das ambulâncias de socorro não tem desfibrilhador, porque existe um inúmero de pré-requisitos e normas legais absurdas.
Fénix

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fim da renovação dos certificados de aptidão pedagógica de formador

MINISTÉRIO DO TRABALHOE DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

Portaria n.º 994/2010 de 29 de Setembro

Nos termos do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 211/2006,de 27 de Outubro, e do n.º 6 do artigo 7.º e do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, o seguinte:

Artigo 1.º

Validade dos certificados de aptidão pedagógica de formador1 — Os certificados de aptidão pedagógica de formador, emitidos ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 66/94, de 18 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 26/97, de 18 de Junho, incluindo aqueles que tenham sido renovados nos termos do disposto na Portaria n.º 1119/97, de 5 de Novembro, consideram -se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não carecendo de ser objecto de renovação.

2 — O disposto no número anterior aplica -se igualmente aos certificados de aptidão pedagógica de formador que se encontrem caducados à data da entrada em vigor dapresente portaria.

Artigo 2.º

VigênciaO presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Victorino Lemos, em 21 de Setembrode 2010


Fénix

sábado, 11 de setembro de 2010

Uma dia para nunca mais esquecer.

Um ataque terrorista que custou 2819 vidas humanas, entre eles 242 bombeiros e 37 agentes de autoridades.

Um dia que mudou o mundoFénix

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mascara filtrante para incêndios florestais.

Os estudos científicos alertam para a perigosidade que estão sujeitos os bombeiros pela inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais.

Para reduzir o risco da inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais, existe equipamento de protecção individual para a via aérea já há venda na Europa.



Esta máscara protege o rosto da radiação, queimaduras, prevenção e ajuda a reduzir a inalação de fumaça e partículas de cinza. 9914. Incorpora um filtro 3M, inserido no bolso do filtro. O filtro de carbono é válvula de exalação activa e de alta visibilidade faixas reflexivas do outro lado da tela.

Custe cerca de 60 euros já com os porte de envio.

http://80.25.170.227/vallfirest/es/empresa.html

Certificado de máscara: EN 531 (A B1 C1 ) EN 15 614.
Certificado de filtro: EN 149:2001 FFP1 .
Fénix

domingo, 29 de agosto de 2010

Os suspeitos do costume.


Muita gente se interroga quem anda a incendiar Portugal?
Os suspeitos são sempre os suspeitos do costume, alcoólicos, desempregados, doentes mentais e pastores, pessoas já conhecidas por actos anteriores e fáceis de identificar.

Mas não podemos por de parte para uma dura realidade, da existência uma organização criminosa de incendiários actuar há vários anos em Portugal. Uma organização criminosa que é quase intocável e de difícil detecção, que tem ao seu dispor equipamento e meios tecnológicos avançados, desde veículos, aeronaves e utensílios incendiários de ponta.

Em 2003 e 2005, existiu fortes suspeitas da existência de uma organização criminosa nessa área, vários cidadãos avistaram aeronaves a largar objectos, que quando caiam pegavam fogo às florestas, era célebre uma avioneta toda preta, sem quaisquer identificação, que percorria certas zonas do país a largar objectos incendiários, foi avistada colectivamente por muitos cidadãos de várias aldeias da região norte e centro do país, e várias vezes denunciada na comunicação social. Mas alguém ligado a investigação criminal na altura, afirmou que era tudo mentira, tudo não passava de uma ilusão colectiva das populações.

Ilusão ou não, não é normal para um país tão pequeno como Portugal existirem tantos incêndios, algo de anormal se passa neste país, e se realmente existe uma organização criminosa de incendiários actuar em Portugal, alguém tem que por cobro a tal acto de terrorista, porque verdadeiramente é uma acto de terrorismos, e de uma vez por todas alguém tem que ir ao fundo da questão, doa a quem doer.

Fénix

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma imagem que vale por mil palavras.


Foto de Nuno Casimiro
Fénix

Desenrasque e o facilitismo.


Este ano centenas de bombeiros de diversas zonas do país foram combater incêndios florestais na zona norte e centro do país.

Esses bombeiros deslocam-se centenas de quilómetros em viaturas de combate e de apoio sem qualquer comunidade, o que provoca um grande desgaste físico nos homens, que tem como obrigação ir para a frente de combate.

Depois da rendição existe o regresso, onde bombeiros com um desgaste físico, regressam a casa no mesmo veículo que foram ou em outros que serviu para o transporte para a rendição da tripulação.

Muitos bombeiros morrem durante esses trajectos, ou por fatiga do condutor ou por deficiências do veículo. Veículos de combate que foram sujeitos a circular em terrenos sinuosos, provocando muito desgaste e deficiências, principalmente nos pneus, direcções, suspensões e travões, porque muitas das vezes arrisca-se andar com veículos com deficiências graves, porque não existe hipóteses de reparar no local.

Muitos corpos de bombeiros conseguem arranjar um condutor para somente levar a rendição e trazer a outra equipa, mas a grande maioria corpos de bombeiros não conseguem, como existem câmaras municipais, saliente do problema das rendições dos seus bombeiros, disponibilizam autocarros camarários para fazer as rendições, levando uns e trazendo outros, mas são muito poucas as câmaras municipais que tem tal necessitava.

A alguns anos atrás tentou-se solucionar esse problema, os veículos e guarnições foram de comboio, mas a logística de colocar e tirar os veículos dos comboios tornou-se complexa e demorada, que motivou o seu abandono.

Mas:
Portugal tem uma companhia aérea nacionalizada e uma força aérea nacional, que podiam disponibilizar aeronaves para efectuarem as rendições, poupando muitas horas de viagem aos bombeiros, que podiam ser usadas no combate aos incêndios florestais, seria o ideal e o mais rápido, mas na ausência disso podia-se usar autocarro ou comboio, uma necessidade principalmente para incêndios que fustigam certas zonas do país durante dias seguidos, como tem acontecido este ano, para isso se realizar bastava existir um pouco de organização.

Em relação aos veículos, os condutores dos veículos pesados, deviam cumprir a lei, por cada dez horas de condução no mínimo o condutor tem que ter nove horas de descanso, ou por cada quatro horas de trabalho quarenta e cinco minutos de descanso, e o veículo somente saiam depois de o veículo ser inspeccionado por alguém com competência na área, se fosse detectado alguma deficiência que pusesse em causa a segurança do veículo, o veículo ficaria imobilizado até ser reparado devidamente ou seria transportado em reboque até ao seu quartel.

O problema das rendições foi sempre ignorados pelas identidades competentes, onde impera o desenrasque e o facilitismo, trazendo muitas das vezes trás dor e mágoa.

Autor: Fénix

sábado, 21 de agosto de 2010

Ainda existe alguém que reconhece o nosso valor.


Os bombeiros portugueses ajudam desde sempre a combater com todo o sacrifício, os fogos no nosso país. São voluntários ou sapadores sempre disponíveis.

O Económico quer agradecer-lhes e homenagear os nossos soldados da paz.
Fénix

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Imagem da Semana.


O Presidente da república Aníbal Cavaco Silva e o Primeiro-ministro José Sócrates interromperam as suas merecidas férias para ajudarem ao bombeiros portugueses a combater os incêndios que destroem Portugal.

Devidamente fardados á bombeiro saíram da ANPC para irem directamente para a linha da frente de incêndio.
Fenix

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alguém sabe explicar o porquê é que não se faz isso em Portugal?





Muito se tem questionado o porquê é que os meios aéreos não combatem incêndios florestais durante a noite?


Mas a realidade nos Estados Unidos da América é outra, desde de 2007 vários estados permitem o combate durante a noite, desde que sejam incorporadas algumas alterações nas aeronaves.

Fénix

sábado, 14 de agosto de 2010

Não pense que somente acontecem aos outros.


Todos os portugueses que tenham habitações, barracões ou outras espécie de estruturas junto a zonas florestais e de mato, devem limpar em redor, não pensem que somente pode acontecer aos outros.
Fénix

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Necessito de um abraço. Não perguntes, não digas nada... Abraça-me apenas..."


Numa pequena homenagem a estes homens e mulheres que lutam por todos nós e pelos nossos filhos partilha esta foto como simbolo de homenagem com o texto...NUNCA OS ESQUECEREMOS.....
Fénix

Sistema de combate incêndios de Andaluzia.

Um sistema de combate e de prevenção a incêndios florestais de Andaluzia, defendido pelo escritor e jornalista Pedro Almeida Vieira seria o ideal para o território português.

O Escritor e jornalista alega:

a) quem diz que comparação com a Andaluzia não faz sentido, desconhece a Andaluzia. Tem uma área florestal potencial de 4,6 milhões de hectares (superior á portuguesa), mas neste parte existem quase 700 mil hectares de pinhais (sensivelmente a área actualmente existente em Portugal). A área ardida é colossalmente inferior à portuguesa, sendo raros os anos da última década com mais de 10 mil hectares ardidos (em Portugal, são raros os anos com menos de 100 mil hectares ardidos; 3 em 10, na última década, sendo que 2003 ardeu mais de 400 mil e em 2005 mais de 300 mil

c) Aspecto essencial que não tenho conseguido fazer entender, sem entender porquê. Eu não sou contra os bombeiros. Sou contra um sistema promovido pelo Estado ao longo dos anos que baseia o combate aos fogos florestais numa estrutura que nem é carne nem é peixe. Ou seja, eu preferia ver as brigadas profissionalizadas (que apenas actuam nos meses de Verão), a serem profissionais a 100% durante os 12 meses do ano.

Nota: Em 2009,Andaluzia evacuação de 1.500 pessoas na zona de Mojácar, na Andaluzia.
O fogo lavra na região desde as 16 horas de ontem. Mas, somada toda a área ardida, o cenário é o pior dos últimos 15 anos.

Na semana passada, outro incêndio na Sierra Cabrera destruiu 5.000 hectares.

O sistema a região de Andaluzia gastou em 2009 cerca 184.5 milhões de euros no sistema de prevenção e de combate aos incêndios florestais, para uma área 87.268 Km 2, , onde Portugal tem 92.090 Km 2, 60% dessa verba foi utilizada na área de prevenção. A zona florestal de Andaluzia esta ordenada e organizada, que facilita em muito o combate em caso ocorra um incêndio, e o sistema de combate e prevenção tem cerca de 4.841 homens, onde desconheço o número de viaturas e de meios aéreos usados.

Mas em 2009 o sistema falhou, Espanha foi vítima de grandes incêndios, causando 8 mortos.

E noz por cá.

O que esta a falhar?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma imagem vale por mil palavras.


Incêndio na serra do Gerês 2010, foto de Daniel Abreu Antunes.
Fénix

Uma tragédia anunciada parte II


O que esta se a passar em Portugal a nível dos incêndios florestais não é nada mais a pura irresponsabilidade dos nossos governantes, autarcas e instituições governamentais.

Foram criadas todas as condições para a existência de grandes incêndios florestais, ninguém fez o que devia fazer e as consequências estão ai. Portugal arde como 2003 e 2005, e agora somente espero que os nossos governantes não tenham amabilidade de acusar os bombeiros portugueses dessa tragédia anunciada, como fizeram em anos transactos, porque os culpados estão muito bem identificados, e aja a coragem de uma vez por todas pedir explicações a quem de direito, e tira-los de uma vez da sombra onde vivem.

Autor Fénix
Foto de Cesar Resende

sábado, 24 de julho de 2010

Bombeiros sem fatos de protecção individual

Em pleno 2010, muitos corpos de bombeiros nacionais não tem fatos de protecção individuais, obrigatórios quando os bombeiros combatem incêndios urbanos, industriais ou acidente rodoviários.

Uma lacuna grave que preocupa os bombeiros e as suas famílias, onde a inexistência desse tipo de equipamento de protecção individual põem em causa a segurança dos próprios bombeiros e traz consequências graves, em casos de ocorrer um acidente, os seguros podem não cobrir qualquer despesa, porque não foram compridas as normas de segurança legalmente impostas.

Mas muitos bombeiros tem equipamento de protecção individual, mas os próprios bombeiros não usam, um acto de negligência grave praticado pelos próprios bombeiros, que somente reflecte a falta respeito pela sua própria segurança e pela instituição que servem. Uma má imagem muitas das vezes captadas em fotografias e em vídeos nos locais das ocorrências.

Eu somente culpo as direcções e os comandos desses bombeiros, porque não adquirem os equipamentos de protecção individual, preferem ter bons carros topo de gama e outros luxos supérfluos e não dão importância á segurança dos seus próprios homens, permitindo que muitos bombeiros saem para as ocorrências sem o devido equipamentos de protecção individual.

Mas no entanto a grande maioria dos corpos de bombeiros do nosso país tem os seus homens bem equipados com equipamentos de protecção individual, inverteram a tendência praticadas á muitos anos, em primeiro lugar esta a segurança dos seus homens e depois as viaturas, um equilíbrio possível de atingir com uma boa gestão dos recursos financeiros, onde formação, equipamentos de protecção e equipamentos para trabalho, fazem a diferença a nível operacional.

Se uns conseguem, porque é que os outros não conseguem?

Autor Fénix

sábado, 10 de julho de 2010

Detectores de fumo

Este semana uma criança de doze anos morreu carbonizada num incêndio numa vivenda. Quando os bombeiros chegaram ao local, a habitação já estava a ser totalmente consumida pelas chamas, foi impossível de salvar a criança.

Se essa habitação tivesse um detector de fumo, talvez essa criança estivesse viva. Assim que o pequeno foco de incêndio liberta-se uma pequena quantidade de fumo, e detector de fumo emitia o alarme sonoro, suficiente auditivo para acordar os ocupantes da habitação, dava-lhes tempo para extinguir o incêndio ou sair em segurança.

Mais uma vez o incêndio não foi detectado pelos ocupantes, quando o incêndio foi detectado já era tarde para salvar o próprio filho, uma situação dramática para aquela família.

Actualmente existe no mercado detectores de fumo que podem ir dos dez aos trinta euros euros, podem ser encontrados nas casas de especialidades ou mesmo no AKI, são fáceis de montar, os mais baratos são a pilha, basta colocar a pilhas e colar no tecto.

São pequenos objectos como esses que fazem a diferença entre a vida e a morte, e deviam ser divulgados pela comunicação social, mas os portugueses gostam mais de futebol, Fátima e fados, e os acidentes somente acontecem aos outros, é essa falta de cultura de segurança que custam milhões de euros em património destruído e reclamam muitas vidas humanas todos os anos.

Não faz mal, somente acontece aos outros, aqueles pais também pensavam assim…

domingo, 27 de junho de 2010

Bombeiros vão receber 200 milhões

No espaço de quatro anos, o Governo pretende injectar 200 milhões de euros nos bombeiros portugueses, com verbas com proveniência da União Europeia.

Noticias Online

Esta notícia me deixou completamente espantado, será que é desta que existira um verdadeiro investimento nos bombeiros portugueses?

Veremos...

Fénix.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mas em que ficamos?

O Comando – Geral da GNR, como medida de austeridade aplicada pelo governo, que obriga a GNR a reduzir 5% dos 840 milhões de euros do orçamento para 20010. Assim ordenou que as patrulhas dos postos territoriais façam menos patrulhas e circuitos com menos quilómetros, para se poupar no consumo de gasóleo.

Mas que tipo de planeamento tem actualmente a GNR?

Gasta milhões de euros na aquisição de equipamento topo de gama para os GIPS, para fazer um trabalho que não era da sua competência, e depois como medida de contenção de despesa reduz a operacionalidade na sua principal actividade da competência da GNR, que é a segurança das populações?

Mesmo para um soldado da GNR é difícil de entender tal situação, quanto mais um para simples cidadão, onde uma instituição pública que vive actualmente de graves carências em todas as áreas, quer tomar conta de áreas de outras entidades, nem que para isso reduza a sua operacionalidade na sua principal actividade.

sábado, 19 de junho de 2010

Uma dura realidade


Actualmente muitos corpos de bombeiros em Portugal têm dificuldade em arranjar Bombeiros para as equipas de combate a incêndios florestais para o DECIF 2010, várias notícias saídas a público em jornais nacionais denunciam essa situação.

Actualmente a grande maioria dos corpos de bombeiros tem graves carência de mão-de-obra voluntária e muitos bombeiros actualmente estão desmotivados com a sua estrutura e com o que a ANPC paga por hora a cada bombeiro para fazerem partes dessas equipas, comparando com o que as outras restantes forças existentes recebem.

A ANPC saliente do problema, continua a não ouvir, a não ver e a não falar sobre esse assunto, como se o assunto fosse tabu, como se esse problema somente fosse da competência dos Comando dos corpos de bombeiros, que não conseguem motivar os seus homens a aderirem ao DECIF, o que leva a que muitos Comando dos corpos de Bombeiros inserirem nas equipas elementos menos referenciados, originando problemas, quer na segurança desses homens e na operacionalidade da primeira intervenção.

Autor Fénix

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Formação de primeiros socorros para todos os gostos e feitios.


Portugal está muitos anos na cauda da Europa na formação de primeiros socorros para a população em geral, é normal chegar a idade da reforma ou acabar a formação superior sem nunca ter qualquer conhecimentos na área de primeiros socorros, uma área fulcral para qualquer sociedade, porque um cidadão munido desse conhecimento sabe reconhecer a gravidade da situação e actuar, usando os serviços de emergência de uma forma ponderada e responsável, logo essa formação devia ser obrigatória no ensino oficial, um investimento com retorno garantido para o cofres do estado.

Actualmente as imposições legais obriga que muitas empresas tenham profissionais com formação na área dos primeiros socorros, como muitos cidadãos procuram essa formação como complementos dos seus conhecimentos e cultura geral, situação que fez que existisse um aumento de empresas a administrar formação na área dos primeiros socorros em Portugal.
A falta legislação nessa área está abrir precedentes graves na formação administrada a esses cidadãos, onde actualmente existe cursos de primeiros socorros para todo tipo de gostos e feitios, empresas ou mesmo simples curiosos administram formação sem estarem creditados nem habilitados por nenhum organismo público, onde se ensina técnicas de primeiros socorros sem qualquer critério e erradamente, enganando as pessoas que procuram conhecimento e pondo em causa a saúde de quem necessita de ajuda.

Para por cobro a essa situação existe a necessidade de o governo publicar legislação nacional, inicialmente seria útil credenciar essas empresas e formadores, e definir os vários cursos de primeiros socorros por moldes, com carga horária e a formação a ser administrada aos formandos, somente assim se poderá acabar com as ilegalidades existentes na formação de primeiros socorros em Portugal.
Autor Fénix

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma tragédia anunciada.

Portugal não se preparou para o flagelo dos incêndios florestais que se avizinha, o Inverno foi rigoroso, fez que aumentar de uma forma anormal a vegetação como destruiu a grande maioria dos caminhos rurais, mas ninguém se preocupou a limpar nem reparar nada, muitos caminhos ainda se encontram obstruídos ou danificados desde do Inverno de 2009, muitos deles simplesmente deixaram de existir, a mãe natureza tomou conta daquilo que sempre foi dela.

As campanhas de sensibilização são inexistentes e o ornamento florestal não passa das gavetas das secretarias de muita boa gente, onde se continua misturar zonas habitacionais e industriais com florestas e matos, uma mistura urbanística cativante, onde viver com a floresta é saudável e recomendável, até que o mal bata à porta, depois é tarde, uma vida reduzida a cinzas em poucos minutos.

Este ano vai ser “um ano difícil na temática dos incêndios florestais”, assim já os políticos afirmam, como se já adivinhassem uma tragédia anunciada, um cruzar de braços das más políticas existentes, onde a palavra prevenção é normalmente esquecida, nunca passa dos papéis, porque nem convêm, principalmente aos políticos que ocupam muitos cargos nacionais, que tem o rabo preso por não cumprem aquilo que a lei obriga, e se eles não cumprem muitos menos podem exigir que os privados cumpram a lei.

Fotografia de Ana J.Ribeiro

Autor : Fénix

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Incompreensível.

Um acidente ocorrido na rua Marquês da Fronteira em Lisboa.
No local compareceram as equipas de socorro do RSB e do INEM.

Será que é foi isso que aprenderam na sua formação?

Foto de Manuel Moreira CM

Fénixhttp://voo-da-fenix.blogspot.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

Défices excessivos?


As Associações Humanitárias de bombeiros são na sua esmagadora maioria parceiros directos do estado e não podem sobreviver acumulando défices excessivos.

Rui Pereira

Ministro da Administração Interna.

Somente existe duas hipóteses das Associações Humanitárias de Bombeiros reduzirem o défices excessivos, a primeira é cortar na despesa, como o estado esta a actualmente a fazer em todos organismos públicos, isso seria cortar com a grande maioria dos serviços existentes com o seu maior parceiro directo, que é o estado português, que paga mal, com valores simbólicos que não cobrem a despesa, ainda por cima paga tarde e a más horas. A segunda hipótese é exigir ainda mais da mão-de-obra voluntária, mas com a política de incentivos aos bombeiros voluntários que nunca existiu, mesmo quando as vacas gordas davam leite, dificilmente conseguira adoçar a boca a eles.

Talvez um dia quando os Bombeiros portugueses cortarem com os défices excessivo, iremos criar outro muito grande, tão grande onde o Ministro Rui Pereira com o seu orçamento de 2200 mil milhões de euros ira ser somente um aperitivo indigesto do bicho insaciável que criou que já esta alimentar e cada vez mais, em determinem-to dos outros parceiros directos que tiveram sempre ao seu lado nos bons e maus momentos.
Fénix

sábado, 22 de maio de 2010

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?


Um menino filho de um Bombeiro voluntario, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando ele chega a casa:

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?

- Um euro e setenta cêntimos.

- Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um euro?

O pai, admirado pela atitude do seu próprio filho, respondeu:

- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho?

Vai dormir, menino!

Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.

Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar alguma coisa.

Querendo descarregar sua consciência , foi até o quarto do filho e, em voz baixa, perguntou:

- Filho, está dormindo?

- Não pai! (respondeu o sonolento filho)

- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um euro.

- Muito obrigado, pai! (disse o filho, levantando-se e retirando setenta sentimos de uma caixinha que estava sob a cama).

Agora já completei, Pai! Tenho um euro e setenta cêntimos. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Para reflectir:

"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nossos filhos?"

Autor Fénix (texto adaptado a realidade dos bombeiros voluntários portugueses).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

NE para Células Sanitárias


A união europeia prepara-se para regulamentar em espaço europeu as células sanitárias das ambulâncias.

A legislação existente no espaço europeu sobre o encorroçamento das células sanitárias das ambulâncias encontra-se dispersa é escaca e ou inexistente em muitos países na comunidade europeia. Os veículos são normalmente simples furgões de carga, onde as marcas dos veículos somente aplicam segurança passiva na cabine do veículo, onde existem ocupantes, porque na zona de carga não devia existir pessoas.

Actualmente todo tipo furgões pode ser ambulâncias, empresas de encorroçamento de ambulância transformam o espaço de carga em células sanitárias, pondo em causa a segurança das vítimas transportadas e das tripulações das ambulâncias, porque as zonas de carga não tem qualquer reforço adicional e os materiais usados nas construções das células sanitárias como o da fixação do material é muitas das vezes de fraca resistência, onde em caso de ocorrer um acidente com a ambulância originam ferimentos graves ou a morte das vítimas e das tripulações da ambulância.

Antevendo a saída da respectiva norma europeia que irá regulamentar o fabrico das células sanitárias no espaço comunitário, uma empresa portuguesa conceituada no mercado nacional e internacional, com a colaboração de diversas marcas de veículos, já tem preparados cerca uma dezena de células sanitárias para irem para laboratórios europeus para serem testadas em testes de colisão, para serem analisados a resistência dos materiais de construção e estrutura dos veículos que compõem as células sanitárias, onde dará a origem a células sanitárias com melhor segurança para os ocupantes.

Num futuro próximo teremos ambulâncias mais seguras, onde o importante é a segurança do doente e das tripulações e não o interesse de quem as compra.

Autor Fénix

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Será este desejo do filho de um bombeiro???



Sim e muito mais.

Os Bombeiros voluntários muitas das vezes põem os bombeiros à frente da sua família, são levados a isso pela pressão psicológica que os comandos dos corpos de bombeiros exercem sobre os seus homens, para que eles abdiquem ainda mais das suas famílias e do seu tempo de laser em prol dos bombeiros, mas quando devemos ser reconhecidos e compensados pelos sistemas de socorro, somos esquecidos e ignorados.

Os nossos filhos são os primeiros a notar que o seu pai é diferente dos outros pais, enquanto os outros pais depois do trabalho estão em casa brincar com eles, a fazer companhia, dar carinho, contar histórias, aconchegar os lençóis e dar um beijo de boas noites, o seu pai muitas das vezes está de piquete ou está em formação, quando ele chega a casa já o seu filho dorme um sono profundo, sonha com as brincadeiras inexistente que devia ter com o seu pai.

No Verão, enquanto os outros pais vão para a praia ou para o campo para se dedicarem em fazer actividades de laser com os seus filhos durante as férias, o seu pai esta a trabalhar nos bombeiros, fechado no quartel á espera que haja fogo, além disso ainda tem que fazer o seu piquete, ir a formação e quando o telefone ou a sirene do quartel toca, abandona mais uma vez o seu lar.

As crianças também vêem e sentem, que o seu pai bombeiro é um pai ausente, como muitos outros pais, mas os outros pais compensam trazendo as mãos cheias de coisas boas enquanto o pai bombeiro traz as mãos cheias de nada, muitas das vezes ainda tira do escaco rendimento familiar dinheiro para pagar a farda que estragou.

É por isso e por outras é que por outras não faço ECIN por 1.70 euros por hora, fico em casa porque ganho muito mais.
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domingo, 16 de maio de 2010

Mal-estar na ENB


A entrada da nova direcção na Escola Nacional de Bombeiros não esta a ser pacifica.

A má relação foi sentida logo no inicio, existem problemas complexos com os formadores internos da ENB, onde se vive actualmente um clima tenção entre a actual direcção e os formadores internos.

Mas como não bastaste, o alvo da direcção da ENB voltou-se para os formadores extremos da ENB, o Director Dr. Joaquim Marinho, responsável pela formação da ENB, a alguns meses atrás rescindiu os contratos com os formadores extremos que trabalhavam nos CDOS ou outros centros sobre administração da ANPC, incluindo todos formadores externos que pertenciam à FEB, que momento para o outro receberam uma simples carta a rescindir o seu contrato com a ENB.

Mas as coisas não pararam por ai, muitos formadores externos da ENB, oriundos dos corpos de bombeiros, também viram os seus contratos rescindidos por não terem administrado no mínimo quatro formações nos últimos 18 meses, uma clausula que não consta nos respectivos contratos celebrados entre a ENB e os formadores extremos, e é desconhecida pelos formadores externos, porque nunca foram informados desses objectivos por parte da direcção da ENB, existem casos que formadores que deram mais formação que a exigida e viram os seus contratos recendidos pela ENB.

A ENB simplesmente esqueceu das centenas de formadores externos que durante mais de uma década foram a imagem da ENB, fazendo chegar formação em diversas áreas aos bombeiros portugueses de norte a sul dos país, onde a grande maioria dessa formação foi dada gratuitamente, sem custos, quer para os corpos de Bombeiros quer para ENB, mas falta apurar se a ENB teve algum retorno financeiro dessa formação, porque essa formação é co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho.

Se os formadores não dão formação é porque a ENB não lhe manda dar formação, muitos formadores extremos criticam a actual e as anteriores direcções da ENB, dizendo que a ENB somente se interessa por eles para dar formação gratuita, porque raramente ou nunca são accionados pela ENB para darem formação renumerada pela ENB, mas no entanto muitos bombeiros desesperam por formação.
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terça-feira, 11 de maio de 2010

São Pedro condiciona o DECIF


O Dispositivo Especial Combate incêndios Florestais deste ano no distrito de Lisboa esta condicionado à boa vontade de São Pedro.


A fase Bravo programada para iniciar em 15 de Maio no distrito de Lisboa somente iniciara quando as condições climáticas foram propícias a ocorrência a incêndios florestais.

Por de traz dessa decisão esta a necessidade da ANPC reduzir despesa, e a melhor forma é cortar nos bombeiros portugueses, até lá os comandos dos corpos de bombeiros vêem-se obrigados a elaborar a respectivas escalas e esperar que a ANPC dê ordem de inicio da fase Bravo.

Tudo indica que depois de iniciado o dispositivo não existira interrupções, mas nada é garantido na ANPC, porque se a moda pega, teremos o DECI condicionado aos caprichos de São Pedro, onde os homens são mandados para casa sem ganhar nada, somente regressando quando existir condições propícias a ocorrência a incêndios florestais.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Peregrinos sem assistência.

Os peregrinos que deslocam-se ao santuário de Fátima para pagarem as suas promessas queixam-se de falta de assistência.


Percorrem centenas de quilómetros a pé desde das suas habitações de todos os pontos de país, e muitos postos de assistência conhecidos pelos peregrinos durante vários anos deixaram de existir, locais habituais de paragens para tratamentos das pequenas sequelas das longas marchas.

A assistência somente é encontrada nos limítrofes do Santuário de Fátima, onde a sua concentração de postos de assistência é uma feira de vaidade, onde cada um mostra o que tem e o que não tem.

Quando não existia INEM e ANPC  que coordenam a assistência as peregrinações ao Santuário de Fátima, as coisas estavam melhor, existia vários postos montados por diversas entidades ao longo dos principais troços de peregrinação, em vez de estarem todos concentrados em massa na periferia do Santuário, onde simplesmente os peregrinos ignoram, dizendo.

-Agora! Aguento mais um pouco e acabo a minha peregrinação.

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sábado, 8 de maio de 2010

Indignado

Como Bombeiro voluntário sinto-me indignado com esse país, principalmente com as cúpulas responsável pelo socorro em Portugal.


No Dispositivo Florestal Combate a Incêndios , a Autoridade Nacional de Protecção Civil paga aos bombeiros que fazem parte do DFCI 1.70/hora, valor que não é actualizado á décadas.

Depois vemos o Instituto Português da Juventude no Programa Voluntário Jovem Para as Florestas 2010, um programa para a defesa das florestas, a requisitar jovens voluntários para desenvolver actividades que vão desde da vigilância móvel e fixa das florestas e a sensibilização das populações e limpeza dos parques de merendas, onde cada elemento recebe 12 euros por períodos de trabalho de que não podem exceder cinco horas e trinta minutos diários, recebendo 2.40 euros por hora.

Essa situação e outras situações mais graves conhecidas e denunciadas publicamente, onde existe uma clara diferenciação de tratamento entre entidades, fazem que os argumentos fundamentados pela ANPC e pelas estruturas dos bombeiros para manter o actual valor pago aos bombeiros não tenha qualquer fundamento, criando um grande mal-estar dentro dos quartéis de Bombeiros constantemente omitidos da opinião pública.

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