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sexta-feira, 6 de março de 2009
Revista Técnica e Formativa ENB
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quarta-feira, 4 de março de 2009
Os incêndios e as eleições
O aumento dos incêndios florestais em anos de eleições é um facto conhecido dos bombeiros, principalmente quando o escrutínio eleitoral é depois da época dos incêndios, um fenómeno inexplicável cientificamente e raramente investigado, mas existe.
Assim alem das inúmeras inaugurações apreçadas e de promessas eleitorais, este ano se o tempo permitir teremos uma época de incêndios complexa.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Bombeiros Portugueses beneficiam com a crise de desemprego
Os bombeiros portugueses desempregados actualmente inscritos no Instituto de Emprego e formação Profissional, puderam decidir por trabalhar nos seus quartéis de bombeiros. Essa situação deve-se pela existência de um protocolo entre Associações de Bombeiros e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde os bombeiros voluntários desempregados que aceitarem aderir ao protocolo, deixam de ter obrigatoriedade de ir a entrevistas nos centros de emprego e apresentação periódicas de documentação como andam a procurar trabalho, como o protocolo contempla que o desempregado receba monetariamente mais 20% além dos regulares 65% do subsídio de desemprego.
Uma situação que favorece os bombeiros portugueses, um sector que vive com graves problemas de falta de efectivos pela impossibilidade financeira dos corpos de bombeiros poderem contratar mais profissionais, sendo essa solução benéfica para os corpos de bombeiros, mas para os bombeiros nessa situação o fantasma do desemprego persiste, porque no final do tempo de protocolo não existe nenhuma garantia que esses bombeiros tenham trabalho nos seus corpos de bombeiros.
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sábado, 21 de fevereiro de 2009
Serviços Municipais de Protecção Civil
Na grande maioria dos Concelhos os Serviços Municipais de Protecção Civil não funcionam, não passam de meros gabinetes sem qualquer actividade operacional, onde os únicos meio disponíveis resume-se aos meios dos bombeiros locais.
As protecções Civis Municipais não podem restringirem – se somente aos bombeiros locais, mas sim um conjunto de estruturas concelhias, que pode ser privadas ou municipais, que vão desde dos meios das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações Agrícolas, Florestais, Culturais e Recreativas, meios de empresas locais etc.
Entidades detentoras de muitos meios mecânicos e humanos, que puderam ser activados em caso de necessidade do município, mediante protocolos de cooperação entre as entidades e os SMPC, onde cabe aos SMPC elaboração de uma base de dados actualizada de meios existentes no concelho e elaboração de planos de intervenção envolvendo várias entidades existentes.
As bases de dados existentes nos SMPC poderiam depois ser usadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, como reserva de recurso Distritais ou Nacionais, com protocolos de actuação mais alargados entre os municípios e os distritos em função da necessidade do país.
Cabe aos nossos governantes exigirem dos municípios a organização dos Serviços Municiais de Protecção Civis e fiscalizá-los, para não acontecer o que tem acontecido frequentemente a nível nacional, onde a ineficácia desses serviços fazem deslocar meios desnecessários de outros distritos, para municípios com meios municipais e privados parados.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Inferno na Austrália
As consequências dos incêndios estão relacionadas com as elevadas temperaturas que atingiram várias zonas da Austrália, principalmente na zona de Vitória e Nova Gales do Sul, onde as temperaturas rondaram 49 graus, aliado a ventos fortes e a mão criminosa, fizeram eclodir centenas de incêndios, transformando a zona num verdadeiro inferno bíblico.
Em 2003 o mesmo se passou em Portugal, onde vagas de calor consecutivas que atingiram o país, com temperaturas que rondaram os 45 graus, aliadas a seca severa que o país passava e a mão criminosa ou a uma má cultura do fogo, levou a existência de uma vaga de incêndios nunca vista, destruindo milhares de hectares de florestais, centenas de habitações e a morte de uma dezena de cidadãos, onde os bombeiros portugueses foram usados como bode expiatórios de um problema que já se antevia a muito tempo.
Situações idênticas serão esperadas para os próximos anos no nosso país, as alterações climáticas motivadas pelo aquecimento global são visíveis, e nenhum país esta preparado para fazer frente as situações climáticas estremas que se avizinham.
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sábado, 7 de fevereiro de 2009
Soldados da Guerra VS Soldados da Paz, Parte II
Fonte Correio da Manhã
Lentamente os senhores da guerra então a tomar conta dos corpos de bombeiros, e a companhia de Bombeiros de Sapadores de Setúbal, que foi mais um quartel de bombeiros tomado por um militar.
Uma situação que me preocupa como cidadão e como bombeiro, porque lentamente os militares estão a ser colocados em muitos sectores nefrálgicos da nossa sociedade, uma política governamental que poderá ter alguns dissabores para a democracia a médio ou a longo prazo.
Fénix
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Bombeiros de boina azul?
Em toda a extensão do respectivo regulamento não se faz qualquer menção ao uso de boinas, principalmente azuis, como fazendo parte do fardamento regulamentar dos Bombeiros portugueses.
Mas em Bragança as coisas são diferentes, o comandante do corpo de bombeiros que é militar, recusa-se plenamente em se fardar como bombeiro, um mal exemplo como comandante, ainda por cima vem impor aos seus homens que usem uma boina azul em vez do boné regulamentar de cor vermelho a dizer BOMBEIROS.
Uma situação bem visível nesta foto, onde se vê claramente uma infracção grave ao regulamento de fardamentos, que as entidades competentes deviam pedir explicações e punir o responsável.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Bombeiros exigem condições mínimas de trabalho.
Os bombeiros assalariados do distrito de Bragança juntam-se, este fim-de-semana, à acção reivindicativa nacional pela criação de um regulamento que estabeleça as condições mínimas de trabalho.
São bombeiros que ocupam postos de trabalho permanentes nas associações humanitárias de bombeiros voluntários, e queixam-se de "serem profissionais de facto, mas não de direito".
Fonte RR
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Bombeiros Vila da Aves certificados pelo ISO 9001
A cerimónia da entrega do certificado do certificado aos voluntários da Vila das Aves pela SGS/ICS em cerimónia presidida pela governadora civil do Porto.
A norma ISSO 9001 é a mais reconhecida a nível mundial no que diz respeito a sistema de gestão de qualidade, incorporando importantes princípios de gestão relativos à focalização nos clientes, liderança, envolvimento das pessoas e melhoria continua.
Existem outros corpos de bombeiros nacionais que tem o processo de certificação a decorrer, um processo complexo e difícil, mas somente vem mostra que os corpos de bombeiros portugueses tentam-se adaptar as novas exigências da nossa sociedade, e o Corpo de Bombeiro Vila da Aves superou todas as expectativas com e efeito notável em conseguir obter conceituado certificado ISSO 9001.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Bombeiros criticam Bombeiros
Os senhores comandantes nortenhos não gostaram da presença de várias colunas de Bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal nas suas áreas. Colunas que o SNPC accionou para reforçarem as suas áreas de intervenção para fazer face ao mal tempo esperado.
Assim que souberam alguns comandantes perante os órgãos de comunicação social criticarão os Bombeiros do distrito de Lisboa: “os meninos da capital”, “de férias para ver e brincar com a neve”,” sem equipamento e a falta de formação para conduzir em estradas com neve” etc.
Uma situação lamentável e triste por parte desses comandantes, podiam criticar a ANPC, mas por falta de argumentos e pelo seu passado, preferiram criticara os bombeiros que deixaram os seus lares, famílias e muito deles perderam vencimentos ou dias de férias, em troco de nada, para no fim serem criticados na praça pública por pessoas que os deviam apoiar e elogiar pelos seus sacrifícios e esforços despendidos.
Vai ser difícil para os Bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal que compuseram essas colunas, explicarem as suas famílias, principalmente aos seus filhos, se valeu a pena o sacrifício, e se para a próxima se vale a pena ir.
São por essas e por outras é que cada vez é mais difícil arranjar bombeiros para incorporarem essas colunas, que dão apoio a certas zonas do país, zonas que durante o Verão estão sempre a pedir apoio, mas nestas alturas já não é uma afronta para os bombeiros dessas regiões a presença dos bombeiros do distrito de Lisboa e Setúbal.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Os Piores Bombeiros Do Mundo?
Bombeiros alemães da cidade Syke foram considerados os piores bombeiros do mundo, quando o seu próprio quartel foi destruído pelas chamas. Para combater o violento incêndio no quartel de bombeiros de Syke foram mobilizados cerca de 250 bombeiros de localidades diferentes, que acabou por ficar totalmente destruído pelas chamas.
Na origem do incêndio poderá estar num curto-circuito num quadro eléctrico ou num exercício de treino com fogo real, que ficou fora de controlo.
É a segunda vez que o respectivo quartel de bombeiro arde por completo, o que fez que fossem considerados os piores Bombeiros do mundo, porque não terem conseguido proteger de um incêndio o seu próprio quartel.
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domingo, 18 de janeiro de 2009
Petição para o uso dos símbolos nacionais nas fardas dos Bombeiros portugueses.
Qualquer força militarizada em Portugal, tem orgulho naquilo que faz. Assim sendo, os militares recebem condecorações consoante as especialidades que fazem, entre outras forças.
Nota: Caros usuários, o autor de petição corrigiu o erro da falta do número de BI na petição, existe a necessidade de quem já tinha assinado do efectuar novamente, basta clicar no novo interesso da petição que já esta actualizado. Obrigada
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
E se fosse cá?
Com tanta indefinição, dificilmente existiria um socorro em tempo útil para se puder salvar alguém por parte das entidades oficiais, somente se podia contar com a imobilização dos meios civis, que certamente levantavam amarras ou desviavam as suas embarcações para acudir os passageiros, enquanto as entidades oficiais discutiam entre si quem era que iria lá socorrer os passageiros.
Para agravar a situação nesta área do socorro, ISN retirou por completo todas as embarcações e equipamento socorro marítimo aos bombeiros portugueses, e a situação do naufrágio Luz do Sameiro não foi á muito tempo.
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Milagre aéreo nos EUA
Washington, 16 Jan (Lusa) - O piloto da companhia aérea US Airways comunicou um duplo ataque de pássaros menos de um minuto após a descolagem do avião que quinta-feira caiu no Rio Hudson com 155 ocupantes a bordo, segundo um porta-voz dos controladores aéreos.
O piloto do Airbus 320 encontrava-se a 1.500 pés de altitude quando informou que o aparelho tinha sido atingido por uma ave, 30 a 45 segundos após uma descolagem normal do aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, adiantou o porta-voz da Associação Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo, Doug Church.
Este responsável disse que o piloto referiu que os pássaros tinham atingido os jactos do aparelho e solicitou de imediato para aterrar.
Depois de amarar no Rio Hudson, o piloto certificou-se de que todos os passageiros tinham sido resgatados.
Fontes oficiais disseram que os 155 ocupantes do aparelho foram retirados e que, destes, um partiu as duas pernas. Os paramédicos trataram 78 pessoas, a maioria relacionada com pequenos ferimentos.
O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, um piloto experiente, disse que o piloto do Airbus 320 fez um "trabalho magistral ao amarar no rio e a assegurar-se que todas as pessoas conseguiam sair".
Fonte lusa
Os elogios certamente serão sempre para os pilotos, mas também para as entidades portuárias, que de imediato fizeram deslocar todos os barcos disponíveis para a área de acidente, muito antes da chegada dos meios de socorro marítimos.
E se fosse por cá?
Fénix
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Petição para o uso dos símbolos nacionais nas fardas dos Bombeiros portugueses.
A actual lei portuguesa tem um decreto que limita o uso da bandeira nacional a mais de 99,9% dos bombeiros portugueses, caso único quer na Europa e no mundo, onde um país impõe condições para o uso dos seus símbolos nacionais a uma identidade prestigiada como são os seus bombeiros nacionais.
Assim peço que aderissem a essa iniciativa de um amigo meu, uma ideia a qual partilho e aprovo.
http://www.petitiononline.com/bda127/petition.html
Fénix
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Uma questão de princípios e de valores
Basta ir a um hospital para ver que algo não anda bem nos corpos de bombeiros portugueses, foi o que constatei num hospital central da cidade de Lisboa, onde facilmente se vê elementos de comando, chefias, graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, a andarem efectuar serviços de consulta, transferências ou retornos, com agravante de muitas das vezes se utilizar ambulâncias de socorro para se efectuar esse tipo de serviço e os únicos elementos disponíveis para as missões de socorro nos quartéis.
O uso elementos de comando, chefias e graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, em serviços fora do âmbito do socorro são situações cada vez mais frequentes no nosso país, que originam a falta de credibilidade dos bombeiros perante a sociedade civil, põe em causa o socorro as populações, criam situações de indisciplina dentro dos corpos de bombeiros e abandono progressivo de muitos bombeiros, que se sentem desmotivados pela quebra de princípios e de valores que levaram um dia a ser bombeiros, porque um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.
Foto de Manuel Marques
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sábado, 3 de janeiro de 2009
Bombeiros: Governo conclui em 2009 pacote legislativo sobre contratos trabalho, doenças, acidentes e seguros - Ministro
Esposende, 03 Jan (Lusa) - O Ministro da Administração Interna prometeu, hoje, em Esposende concluir, em 2009, um pacote legislativo com interesse para os bombeiros portugueses, nos domínios dos contratos de trabalho, doenças e acidentes profissionais e seguros pessoais.
"A secretaria de Estado da Protecção Civil, em colaboração com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), está a ultimar os novos regimes jurídicos, dos contratos de trabalho entre as associações humanitárias e o pessoal ao serviço, da protecção nas doenças profissionais e acidentes em serviço de voluntariado, da bonificação do tempo de serviço e de um seguro acidentes pessoais", adiantou Rui Pereira.
O governante falava no auditório municipal no final da sessão da tomada de posse dos novos corpos sociais da LBP, que ficam presididos por Duarte Caldeira, no Conselho Executivo, Jaime Soares, na Mesa dos Congressos e Carlos Baptista, no Conselho Fiscal.
A cerimónia contou com a participação do secretário de Estado da Protecção Civil, José Medeiros, do Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, do presidente da Câmara local, João Cepa, e do presidente cessante da Mesa do Congresso e presidente honorário da Liga, Vítor Melícias.
O ministro garantiu que o Estado continua a "apostar forte" na valorização do sector da protecção civil, lembrando que, até 2013, serão investidos 150 milhões de euros de verbas comunitárias e 45 milhões do orçamento nacional em infra-estruturas e reequipamento.
Como que em resposta ao discurso de Caldeira Duarte - sobre a necessidade de se concluir o enquadramento legislativo para o sector -, frisou que foi recentemente aprovada a nova lei de bases da protecção civil, bem como os regimes jurídicos das associações humanitárias dos bombeiros, dos corpos de bombeiros e dos bombeiros portugueses.
Sublinhou que, foi, ainda, concluído o recenseamento nacional dos bombeiros, a definição do modelo do centro de recursos de protecção civil, a criação de um sistema de avaliação, bem como os diplomas sobre fardamentos e o regulamento disciplinar.
"Hoje temos uma parceria de sonho e responsabilidade com os bombeiros para dar mais e melhor protecção civil a Portugal", afirmou, frisando que, "para o conseguir, houve que apostar na edificação de um quadro normativo estável e consensual e de um modelo claro de financiamento".
Acentuou que, "hoje, a segurança se faz muito da protecção civil", e que esta "é realmente um direito fundamental de todos os cidadãos, consagrado na Constituição, a par do direito à liberdade".
"A segurança faz-se de forma integral e global, pois integra os desafios do ambiente, das catástrofes e desastres", frisou, lembrando que "os bombeiros são uma peça de proximidade, fundamental no sistema de protecção civil".
Respondendo ao desafio que lhe foi lançado pelo presidente da câmara de Esposende, João Cepa, no sentido de avalizar uma candidatura municipal a fundos comunitários para construção de um centro de segurança na cidade, Rui Pereira disse que "o combate à criminalidade é a primeira das prioridades do Ministério, não no discurso retórico mas traduzido em homens, viaturas, armas e instalações, bem como no reforço legislativo através da modificação lei das armas que está prestes a ser concluída na Assembleia da República".
LM.
Lusa/fim
Fénix
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sábado, 27 de dezembro de 2008
ONDE ESTÁ O LOGÓTIPO DOS BOMBEIROS?
Sendo os Bombeiros portugueses ao maior agente interventivo no sistema de protecção civil nacional, devíamos ter uma identidade própria, que nos define como instituição operacional e como agente individual, como outra qualquer entidade pertencente á protecção civil.
Esta na altura de criar uma identidade própria para os Bombeiros portugueses, e separar definitivamente o trigo do joio, porque a ANPC e a LBP não são os Bombeiros nem nos representam como identidade, independentemente de mostrarem trabalho com o nosso suor e com o nosso sangue.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Ana Jorge entrega chaves de 47 ambulâncias a corporações de bombeiros
Até Março de 2009 serão entregues aos bombeiros mais 43 ambulâncias para posto de emergência médica, num investimento total de oito milhões de euros.
Fonte TSF
Não podemos esquecer que metade dos corpos de bombeiros portugueses não tem viaturas desse instituto nem recebem qualquer verba o governo para aquisição de ambulâncias.
Fénix
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sábado, 13 de dezembro de 2008
Ministério da saúde intimida Bombeiros portugueses.
Actualmente os 47 cêntimos pagos pelo SNS somente cobra 50% do custo real do serviço, mas muitos corpos de bombeiros não sabem fazer contas, nem quiseram ler os relatórios de custos e benefícios em relação a esse tipo serviço, aceitam tudo na intenção de aumentar as receitas, na grande maioria das vezes pondo em causa o socorro as populações, mas tudo não passa de receitas fictícias, porque basta analisar que tudo que é feito somente cobre 50 % da despesa, ou seja sai mais barato não fazer do que fazer, e muitos corpos de bombeiros ponderam acabar com esse tipo de serviço, principalmente com o serviço de transporte de doentes para tratamentos, consultas e exames inclusive a transferências hospitalares e altas.
O secretário de Estado Francisco Ramos poderá ter problemas bastantes complexos no futuro, principalmente quando o SNS for obrigado a efectuar esses tipos de serviços usando os seus próprios meios, meios que actualmente não existem, e nessa altura gostaria ver a gestão do ministério da saúde conseguir efectuar os serviços mantendo a fasquia dos 47 cêntimos por quilómetro.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Filhos de um deus menor.
Mas a ANBP no meu entender trata de maneira diferente os seus associados, principalmente os bombeiros profissionais oriundos das associações de Bombeiros voluntários, que são em maior numero e são tratados como Filhos de um Deus Menor pela ANBP.
A ANBP somente dá a cara pelos Bombeiros profissionais pertencentes à Administração local, bombeiros oriundo do Regimento Sapadores, Batalhão e Bombeiros Municipais. Reunindo-se periodicamente com presidentes de Câmara, vereadores, comandantes e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses para reivindicar melhoria de equipamento, aumento de efectivos, formação, vencimentos e progressão de carreiras etc. Mas quando chega a altura de se abordar os problemas existentes com os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos referentes as mesma matéria, a ANBP lava as mãos como Pilatos, muitas vezes tenta ignorar a existência desses profissionais, raramente se refere-se a eles nos seus discursos, quando se trata defender a classe dos bombeiros profissionais.
Somente espero que a ANBP, não se ponha de parte e assuma uma posição credível na elaboração do estatuto dos “Bombeiros em regime renumerados de permanência” é assim que são chamados os Bombeiros profissionais dos corpos de bombeiros com administração associativa, onde a LBP pretende que o MAI crie esse estatuto numa lógica diferenciadora dos elementos que integram os corpos de bombeiros da administração local, onde a LBP afirma que os contextos legais e institucionais são diferentes, uma forma subtil de descriminação, num sector em franca expansão, que não esta devidamente regulamentado, e se esse estatuto for aprovado sem se levar em conta alguns factores importantes como formação, progressão de carreiras, vencimento pré-requisitos de admissão etc., levara que todo o trabalho efectuado pela ANBP pontualmente em alguns corpos de bombeiros associativos perdido, porque bem ou mal será aplicado o estatuto criado legalmente para esses profissionais, profissionais são bombeiros, executam as suas funções como bombeiros intervindo nas diversas áreas do socorro diariamente, e devem ser reconhecidos profissionalmente como bombeiros.
Fénix
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
AR: Prémio Direitos Humanos para bombeiros voluntários
O prémio é atribuído pelo júri da comissão Parlamentar Direitos, Liberdades e Garantias composto pelos deputados Osvaldo de Castro, Ricardo Rodrigues, Guilherme Silva, António Filipe, Nuno Teixeira de Melo, Helena Pinto e Heloísa Apolónia, no ano em que se celebram os 60 anos da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No evento, presidido pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, os bombeiros voluntários serão representados pela Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), uma associação com 78 anos de existência e que está actualmente responsável pela gestão da Escola Nacional de Bombeiros (ENB).
Diário Digital / Lusa
Fénix
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domingo, 7 de dezembro de 2008
Pôr lenha na fogueira
As coisas pioraram ainda mais quando um capitão da GNR avançou com um processo em tribunal contra 24 bombeiros de Condeixa-a-Nova, incluindo comandantes e elementos da direcção.
Em causa estará o facto de os bombeiros cantarem canções infantis durante as operações de rescaldo de um incêndio, queixas que o presidente da LBP considera «absurdas
Os bombeiros tiveram capacidades para se conter e sobre episódios criados pelos GNR no terreno, o mesmo não se passou com a GNR, onde um oficial vem mover um processo judicial contra os bombeiros por factos passado num teatro de operações, criando agora um precedente grave nas relações entre os bombeiros e a GNR.
Fénix
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Ouve a sirene e fica doente por estar "fora de combate"
Racional mas sensível, não esconde, no entanto, o quanto lhe custa estar afastado, por via do "peso da idade", do "teatro de operações" por onde andou durante 52 anos de entrega à causa dos bombeiros.
"Quando estou em casa e ouço a sirene tocar, fico doente por não poder correr para o quartel e saltar para os carros de fogo. As pernas já não me deixam fazer isso", reconhece com o olhar marcado por indisfarçável tristeza.
Não é para menos. Rogério Neves dos Reis, de seu nome completo, nasceu na vila de Nelas, em 4 de Abril de 1924. Quatro anos antes, o pai, João Neves dos Reis, fundava, com outros, a AHBVN.
"A minha vida confunde-se com os bombeiros", diz. Confessa, no entanto, que o "verdadeiro chamamento" aconteceu em Angola. País onde viveu e trabalhou na construção civil (1952-1975) e onde ajudou a fundar uma corporação de bombeiros em Sá da Bandeira, na província de Huíla.
"Ajudar os outros é uma missão. Fazê-lo a troco de nada, com voluntarismo e entrega total, é um valor que a sociedade actual deve preservar a todo o custo", afirma lapidar o homem que acumula louvores, troféus e que exibe no peito, orgulhoso, o crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses recebido, a 24 de Junho deste ano, das mãos do presidente Duarte Caldeira.
"Não fiz nada. Limitei-me, ao longo da vida, a estar disponível para ajudar os outros. É essa a mensagem que procuro transmitir aos jovens que aderem ao voluntariado", revela com humildade.
O "nada" de Rogério Reis é grandioso nos pequenos e nos grandes acontecimentos com os quais se cruzou enquanto bombeiro. Em 1969, por exemplo, a Sociedade Angolana Protectora dos Animais reconheceu a coragem do homem que subiu a uma palmeira, de 15 metros, para salvar um gato. Em 1995, com outros colegas, correu risco de vida para proteger uma viatura dos Bombeiros de Nelas.
Em Setembro de 1985, esteve três dias sem ir a casa, com outros companheiros, para acudir as vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. "Nunca esquecerei".
Fonte Jornal Noticias
TERESA CARDOSO
Nota: O caso do Bombeiro Rogério Reis é o caso de muitos bombeiros no país, onde a sua idade não permitem estar no quadro activo, mas permanecem no quadro honorário, sendo uma mais-valia para os corpos de Bombeiros, principalmente a nível de formação, transmitindo conhecimentos adquiridos durante décadas aos novos estagiários, mas cada vez mais a estrutura dos bombeiros ignora esse poço de sabedoria e de conhecimentos colocando-os de parte em todas as áreas.
Fénix
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Quando a experiência de vida conta.
Vida Por vida
Esta semana aprendi que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as consequências.
Um dia estava eu no quartel de bombeiros em Peniche quando uns pais angustiados vieram pedir ajuda. A sua filha estava mal psicologicamente. Tinha desaparecido de casa e eles tinham receio que ela se suicidasse.
Peniche é uma península com boas praias mas também com muitas falésias que as pessoas com problema aproveitam para desistir da vida.
Juntámos uma equipa e resolvemos começar na zona norte junto à estrada da marginal em frente à Papoa.
Mas chegamos ao local recebemos logo más notícias, alguém tinha visto a moça atirar-se da falésia.
Este tipo de situações é muito frustrante para quem pretende salvar porque as hipóteses da pessoas estar viva são extremamente diminutas e portanto a partir daí objectivo é recuperar corpo para entregar à família.
Na equipa ia um bombeiro de seu nome Fernando Malheiros, carpinteiro naval de profissão e pescador experiente que conhecia todos os acessos possíveis lugares daquela falésia onde a nossa vítima poderia estar, isto é claro se não tivesse atingido o mar. Depois de verificados todos esses lugares sem resultado, acabamos por parar a busca partindo do princípio que a vitima teria de facto caído ao mar e se tinha afogado.
Quando íamos de regresso ao quartel o Fernando volta-se para mim e diz: Hoje de madrugada quando a maré estiver baixa volto cá com outra equipa. E de facto nessa noite a equipa do Fernando descobriu a vítima numa caverna não acessível durante o período das primeiras buscas. Estava em hipotermia e tinha uma fractura numa das pernas, mas estava viva. Foi de imediato levada ao hospital. Se não tivesse sido Fernando a tomar a decisão de voltar naquela noite, a moça teria com certeza morrido.
Mais tarde em conversa com ele perguntei-lhe como seria que ela tinha conseguido chegar à gruta com uma perna fracturada e ele respondeu de uma forma simples mas profunda, de quem conhece e respeita: foi o mar que a devolveu.
Um abraço ao Fernando.
Autor Francisco Zaragoza.
Jornal “Bombeiros de Portugal”
O bombeiro Fernando Malheiro é um bombeiro em regime voluntário, como muitos milhares de bombeiros existente no país, que têm diversas actividades profissionais, que podem ir de médico a um simples pescador ou carpinteiro e como hobby são bombeiros, e a conjugação dessas actividades profissionais com à de Bombeiro podem fazer a diferença entre a vida e a morte de quem necessite de socorro.
Se o bombeiro Fernando Malheiro não fosse pescador e conhecedor do seu meio ambiente onde exerce a sua actividade profissional “o mar”, certamente a jovem acabaria por morrer, porque esses conhecimentos não se adquirem em formação, são conhecimentos adquiridos por experiencia de vida.
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sábado, 15 de novembro de 2008
Vagas de Incêndio na Califórnia
A cerca de 130 km a oeste, na comunidade de Montecito, outro incêndio já obrigou milhares de pessoas a deixarem mais de 5.400 residências devido ao fogo, que se alastra desde a noite de quinta-feira.
No local, conhecido por abrigar casas de celebridades norte-americanas, cerca de 800 homens do Corpo de Bombeiros lutavam contra o fogo.
Os ventos na região ficaram menos intensos na manhã de hoje e as autoridades esperavam poder controlar o incêndio, que se alastrou por mais de 4 km2. Várias casas avaliadas em milhões de dólares foram danificadas no incêndio e um colégio ficou quase totalmente destruído.
Este ano a Califórnia foi fustigada por varias vagas de incêndios florestais, e esta a ser fustigada por mais uma, porque quando os factores propícios a existência de grandes incêndios florestais se conjugam, nem a melhor super potência mundial conseguem conter o avanço das chamas, e falta de meios e equipamento não faltam aos Bombeiros californianos.
Tivemos casos idênticos em 2003 e 2005, onde Portugal foi fustigado por varias vags de incêndios florestais nunca vista, e se novamente os factores conjugarem teremos casos idênticos, mesmo que os políticos nos últimos anos afirmam que as medidas tomadas são eficazes, dando aos portugueses uma aparente calma, uma calma enganadora.
Autor Fenix
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terça-feira, 11 de novembro de 2008
Comunidade surda tem à disposição um Call-Center, com serviço de vídeo-intérprete
O serviço pretende unir a comunidade surda à comunidade ouvinte através de um call-center onde vão estar intérpretes a fazer o atendimento das chamadas", explicou à Agência Lusa Nuno Carvalho, presidente executivo da ZONAdvanced, a empresa que disponibiliza à Associação Portuguesa de Surdos (APS) o serviço e o equipamento que permite o funcionamento do call-center.
O surdo poderá contactar esse call-center através de três formas: o telemóvel, através de vídeo-chamada, através do computador, descarregando uma aplicação que permite fazer a chamada; e através do telefone fixo, com um equipamento para chamadas de vídeo", adiantou Nuno Carvalho.
Com este call center, todas as pessoas surdas que ligarem 1000 - se estiverem a utilizar um telefone fixo ou o computador pessoal - ou 210343712 - se estiverem a ligar de um telemóvel - podem a partir desta segunda-feira pedir ajuda para marcar uma consulta médica, chamar um táxi ou pedir os serviços de um electricista, por exemplo.
Quando o serviço estiver disponível durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, pretende-se estabelecer uma ligação ao número de emergência, 112.
Não podemos esquecer que as nossas centrais de emergências 112 e 117 não estão dotadas de qualquer equipamento para poderem receber os pedidos de socorro oriundo de pessoas com deficiências de comunicação, salvo vários projecto criados por corpos de Bombeiros para as suas comunidades locais, onde os cidadãos com deficiências físicas de comunicação alertam os Bombeiros por SMS, fax ou correio electrónico.
Uma lacuna grave existente em Portugal, a criação Call-Center poderá ser o elo de ligação entre essas comunidades portadoras de deficiências de comunicação com as centrais de socorro, facilitando a comunicação em caso de alertas de socorro.
Fénix
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Cartões de tripulantes de ambulância isentos de pagamento
Os cartões em questão são emitidos após a participação nos respectivos cursos deformação, ministrados pelo INEM ou por outras entidades por este certificadas, e servem para comprovar que os respectivos titulares têm a formação adequada à prestação de serviço em ambulâncias, sejam estas de transporte ou de socorro.
O pagamento da emissão dos cartões era de10 euros por unidade, valor esse que passa agora a estar isento.
Fénix
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sábado, 8 de novembro de 2008
Mal-estar entre os Bombeiros portugueses e o MAI.
Este ano a federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e a Liga dos Bombeiros Portugueses não se fizeram representar no encerramento do DFCI em Lisboa, o boicote ao encerramento somente não foi a 100% porque existiram corporações do distrito que se fizeram representar .
Este ano os elementos da ANPC tiveram o cuidado de colocar os Bombeiros formados á frente da tribuna, bombeiros oriundos dos diversos pontos do país, ficando os GIPS da GNR e a FEB nas laterais da formatura, coisa inédita que motivou algum espanto por parte dos bombeiros presentes, uma forma de tentar omitir o mal-estar existente, dando a entender uma imagem de união, contradizendo a abundância de cadeiras vazias por ausência de elementos da estrutura dos Bombeiros.
O discurso do Ministro foi um discurso apaziguador, "Sem os bombeiros, a resposta às nossas necessidades de protecção e socorro jamais teria os níveis de prontidão e eficácia hoje consensualmente reconhecidos. Por isso, quero saudar muito calorosamente, mais uma vez e sempre, todos os bombeiros de Portugal, pelo seu espírito de missão, trabalho humanitário e dedicação abnegada", um discurso que não convenceu nem teve qualquer credibilidade por parte dos bombeiros portugueses.
Fénix
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Para quando uma solução?
Ao longo de décadas, os corpos de bombeiros do litoral e, mais recentemente, do próprio interior, foram formados por homens do mar, especialmente sensibilizados para as questões da segurança naquele meio e vocacionados para ali entrevir, mercê dos acontecimentos e das experiencias acumuladas.
Por isso, desde do inicio, o mar foi algo incontornável para muitas associações de bombeiros, Ciente da experiencia ali acumulada desde cedo o Estado entendeu sabiamente tirar partido disso através na Marinha/ISN. Até há alguns anos, foi parceria forte e eficaz, mas com o andar do tempo, foi-se desmembrando e perdendo capacidade de resposta, por manifesta obsolescência do material e das próprias técnicas de intervenção.
Mesmo assim, os bombeiros foram mantendo o equipamento distribuído. Constava basicamente de material porta-cabos, para instalação fixa de cabos de vaivém para resgate de náufragos em navios encalhados junto à costa.
Este equipamento, como sabemos, rapidamente se tornou obsoleto, graças, por exemplo, ao recurso progressivo aos helicópteros. O ISN, entretanto, foi também atribuído algumas embarcações semi-rijas aos bombeiros, mas sem definir o futuro do restante equipamento porta-cabos.
A par disso, cientes da fraqueza desses meios e da falta de investimento do ISN – não por culpa própria, reconheça-se - , os bombeiros foram-se equipando com mais e melhores meios. Conhecedores das insuficiências económicas estatais, os bombeiros até chegaram a propor apoiar o funcionamento do próprio sistema de embarcação salva-vidas.
Estranhamente, essa disponibilidade foi sempre recebida com desconfiança, nalguns casos com desdém, e noutros com ironia. Ouvimos até dizer que, “se querem vir apagar fogos no mar, então está na altura de nós irmos apagá-los em terra”.
Esteve então em causa a possibilidade de se dotar o nosso litoral com uma embarcação salva-vidas transoceânica com características especiais, ainda inexistente em Portugal. O projecto acabaria por abortar por manifesto desinteresse da Marinha.
Ultimamente, o ISN informou as associações de bombeiros de que, como aconteceu, não iria renovar os seguros das viaturas que estavam atribuídas, confirmando assim o interesse na utilização desses meios. E o impasse mantêm-se sem qualquer evolução, a não ser o facto do ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução, a não ser o facto do ISN, nalguns casos, já ter retirado das associações as viaturas e equipamento que lhe estavam atribuídos.
Quando, há anos, os bombeiros foram os pioneiros no recurso às motas de água para o socorro no mar, o ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução. Fê-lo mais tarde, adoptando, afinal, os mesmos meios, mercê de apoios com que os bombeiros não puderam contar na generalidade, apesar de serem credores do esforço financeiro e humano pioneiro realizado.
Pelas mesmas razões do passado, a disponibilidade dos bombeiros para apoiar o socorro no mar continua a ser uma realidade, mas os resultados disso estão muito aquém do desejo dos próprios bombeiros.
Para dar a volta a isso, importa que a tutela esse área defina claramente o que quer dos bombeiros. E que estes, pelas experiencia acumulada e pela capacidade de resposta instalada, também possam dizer de sua justiça.
Autor: Rui Rama da Silva
Jornal Bombeiro de Portugal
Nota, mais um caso de um instituto público que se serviu dos serviços dos bombeiros gratuitamente durante décadas consecutivas, e depois virou as costas a quem o sempre apoiou, seria interessante os bombeiros a negarem-se a sair para situações de socorro marítimo e fluvial, gostaria de ver a capacidade de resposta o ISN e da Marinha.
Fénix
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domingo, 19 de outubro de 2008
Soldados da guerra Vs Soldados da Paz
A ocupação actualmente já ultrapassou os muros da ANPC, estendendo-se a outras entidades como o INEM, PSP GNR e a muitos corpos de Bombeiros, que foram tomados por militares, quer a nível de comando quer a nível de direcções, militares que muitas das vezes se recusam vestir a farda de Bombeiros, apresentando-se no locais de incidente com farda militar a comandar os seus homens, que por sua vez são Bombeiros.
Uma situação que lança algumas dúvidas e desconfianças em relação ao futuro, porque o socorro é um dos pilares mais importantes da nossa sociedade, que tem sido gerida a décadas pela sociedade civil, onde muitas das vezes não se faz melhor por falta de verbas a condizer com as necessidades.
A entrada dos militares no sistema pode ser benéfica ou prejudicial, os benefícios estão associados a forma hierárquica e na disciplina existente nas forças armadas, coisa que a sociedade civil perdeu com a abolição do serviço militar obrigatório, mas não podemos esquecer que o gume da espada militar não é nenhum bisturi, e as suas doutrinas aplicadas na sociedade civil, seria o mesmo que libertar os demónios do passado, onde os direitos dos civis são constantemente esquecidos ignorados.
Cabe aos nossos governantes decidirem o futuro do sector, e nunca se pode planear o futuro esquecendo o passado.
Fotografia : Nuno
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Formação dos Bombeiros regulamentada.
O despacho será uma mais-valia para o sector dos Bombeiros Portugueses, dará a origem a uniformização da formação dos bombeiros a nível nacional e acabara com a possibilidade da existência de bombeiros sem formação ou de progredirem na carreira sem terem formação e conhecimentos devidos.
Analisando o respectivo despacho sobressai o elevado numero de horas de formação existente, que poderá limitar a entrada de novos estagiários “Recrutas” e originar a saída de muitos bombeiros do activo, por não conseguirem cumprir o que é imposto legalmente, porque cada vez é mais difícil ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal, motivado com a grave crise económica e a falta de incentivos aos voluntários.
Como em tudo, somente é Bombeiros quem pode e não quem quer, uma caminhar cada vez mais evidente para a profissionalização dos corpos de Bombeiros a nível nacional, como existe a necessidade de saber a onde, quem e quando será administrada essa formação, porque até a data não existe formação para quem quer quanto mais para quem não quer.
Fénix
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Verbete INEM
Informação recolhida é primordial para o socorro e para o tratamento hospitalar do doente, informação que necessita de ser registada em documentos que acompanham o doente em todas as fazes, quer no socorro quer no tratamento hospitalar.
Actualmente existe um verbete de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica “INEM” onde as tripulações dos Bombeiros fazem o registo da informação recolhida e avaliada do doente. Mas o verbete que esta desactualizado a décadas, apresenta erros de técnicos e somente permite uma avaliação dos parâmetros vitais, como existe pouco ou nenhum espaço para registar a informação recolhida, com agravante do mesmo verbete ser também se uma forma de pagamento, o original do verbete é enviado para o INEM para se proceder o pagamento do serviço.
O Verbete devia ser totalmente renovado pelo INEM, como as entidades responsáveis pelos Bombeiros portugueses deviam criar um verbete nacional com os mesmos propósitos, porque verbetes INEM somente para os PEM e completamente desactualizados e desenquadrado para as necessidades profissionais diárias.
Fénix
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sábado, 4 de outubro de 2008
Bombeiros, o sucesso e a eficácia do DFCI
São os primeiros a pisar o campo de batalha e os últimos abandona-lo, conhecem o campo de batalha e as suas armadilhas, uma batalha onde o inimigo não faz reféns, não faz tréguas, uma luta desigual, onde os erros pagam-se com a própria vida. Assim a disciplina, conhecimento e equipamento é a melhor arma que possuem, e os que os une é a arma secreta, que faz avançarem no terreno quando os outros recuam.
São equipas criadas sazonalmente nos quartéis de Bombeiros nas épocas de verão, constituídas por bombeiros, que durante o ano todo seguram os diversos tipos de serviço de socorro as suas comunidades, quer em regime profissional quer em regime voluntário, que durante o verão dão mais disponibilidade além que normalmente são obrigados a dar anualmente, para formarem as equipas de ECIN e ELAC, muito mal pagos e constantemente ignorados pela estrutura, mas são eles intervêm em todas operações de combate a incêndios florestais nas suas áreas de actuação próprias AAP, e frequentemente usados para criarem os grupos de combate ou de reforço a incêndios florestais, que percorrem o país de lés a lés para dar apoio aos corpos de Bombeiros que necessitam de ajuda.
São esse homens e mulheres que se deve a eficácia do DFCI, que exigem serem tratados de forma idêntica as outras identidades recentemente criadas pela ANPC para comporem o DFCI, elementos que nunca viraram as costas ao seu país em qualquer momento, mesmo quando os órgãos de subornaria do seu país que lhe viram as costas constantemente.
Fénix
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terça-feira, 30 de setembro de 2008
Fim da fase CHARLIE
A partir de agora os existem meios de socorro, mas sem tripulações, e para se obterem usa-se sistemas rudimentares como toques de sirene, alertas por SMS ou recorrendo a telefonemas. Um sistema pouco eficaz, demorado e sem nenhuma garantia operacional, originado muitas das vezes atrasos consideráveis no socorro com a agravante da saída de meios com guarnições incompletas.
As entidades responsáveis sabem disso, mas ignoram constantemente os apelos dos comandos e das pessoas que diariamente são obrigadas a socorrer em condições precárias, umas das soluções era avançar com a profissionalização total do sector, permitindo a permanência de Bombeiros nos quartéis aptos para socorrer, recorrendo a um sistema de contrato de trabalho a tempo inteiros ou tempo parcial, comum a qualquer actividade, mas isso custa muito dinheiro, dinheiro que ninguém quer suportar.
Assim partir de agora acaba a fase CHARLE e entra a Fase do DESENRASQUE.
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Chefes, mas pouco.
Galões somente passaram a ser usados pelos elementos de comando e oficiais de Bombeiros, assim ditou a ANPC e o concelho de Nacional de Bombeiros.
A mesma portaria mantém a proibição dos Bombeiros Portugueses usarem os símbolos nacionais, somente poderá ser usada por elementos que tenham integrado missões internacionais.
Nas recentes portaria e despachos podia-se se ter corrigido os erros do passado, mas em vez disso cometem-se os mesmos e criam-se outros mais complexos, será que as chefias dos nossos corpos de Bombeiros iram consentir esses atentados aos seus postos hierárquicos?
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
Vacinação contra a gripe 2008
Começa em Outubro a campanha nacional da vacinação contra a gripe, e este inverno pode ser marcado por uma “epidemia de gripe severa”. As preocupações dos especialistas são motivadas por uma estripe de um vírus que em 2007 foi responsável por três vezes mais casos de gripe na Austrália e que devera agora chegar á Europa.
O SNS aconselha que todas as pessoas com idade superior aos 65 anos de idade, doentes crónicos e imunodepremidos e pessoas dos serviços de saúde e de outros serviços prestadores de cuidados saúde (domiciliários ou em instituições) onde se inclui os Bombeiros portugueses, devem ser vacinados contra a gripe.
Assim todos os Bombeiros Portugueses devem ser vacinados contra o vírus da gripe, para isso devem dirigir-se aos centros de saúde das suas áreas de residências para serem consultados pelos seus médicos de família e pedirem a respectiva vacinação, vacinação que não é gratuita, oito euros é o preço cada vacina. Quando é comparticipada pelo estado o valor desce para três euros.
A Liga dos Bombeiros Portugueses já devia a alguns anos desenvolver projectos de acompanhamento e apoio aos bombeiros Portugueses a nível de saúde, quer de rastreio a doenças quer na vacinação, mas pouco ou nada se tem feito nesta área dentro dos bombeiros, o que pode originar consequências a curto, médio e a longo prazo na saúde dos Bombeiros portugueses.
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Calaram a boca ao Bombeiro Manel
Este mês já não saiu “A Crónica do Bombeiro Manel” no Jornal “ Bombeiros de Portugal” da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Uma crónica admirada por muitos leitores, onde de uma forma de ironia, o autor da crónica dizia a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, de situações que se passaram no seio dos bombeiros Portugueses.
A na edição do Jornal “Bombeiros de Portugal” de Agosto de 2008, o autor alertava na sua crónica, da existência de pressões dos senhores de “Carnaxide” sobre á direcção do jornal, contra o autor da crónica.
Numa sociedade livre e democrática a liberdade de expressão ainda é um direito!
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Quem coordena isto?
O mais grave de tudo, ninguém informa o responsável pelo comando das operações de socorro no terreno do accionamento desse meio, nem se percebe o porquê do seu accionamento, principalmente com a existência de meios de socorro mais perto dos locais das ocorrências com melhores capacidades de intervenção.
Com accionamento de meios marginais a revelia do COS, origina que não exista trabalho pré-definido para essas equipas, uma situação bastante desagradável para quem fez tantos quilómetros para ser telespectador com lugar privilegiado.
Fénix
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Funcionários do INEM pedem a demissão da direcção do organismo
Um conjunto de funcionários do INEM, que não querem que a sua identidade seja revelada, escreveu à tutela a denunciar um «clima de insuportável de intimidação e perseguição aos funcionários» e a apelar à substituição da actual direcção do organismo.
Foi enviada à ministra da Saúde, Ana Jorge, a 27 de Agosto, uma carta na qual um conjunto de funcionários do INEM denunciou um «clima insuportável de intimidação e perseguição» no organismo e apelou à substituição da direcção, que responsabilizaram por «despedimentos e contratações milionárias».
Na missiva, os funcionários classificaram como «um erro», a escolha para a actual direcção do INEM, a qual acusaram de «falta de capacidade de liderança e de orientações» e de estar a «deixar morrer a casa».
O actual Conselho Directivo do INEM foi ainda acusado de ter despedido duas directoras, com longos anos de casa, uma das quais com graves problemas de saúde, assim como de fazerem «contratações autenticamente milionárias de um conjunto de assessores que são pagos a peso de ouro», factos que os funcionários queixosos questionam.
Segundo os funcionários as duas directoras terão sido despedidas na sequência da «oposição a esta pouca vergonha de esbanjamento de dinheiros públicos e de desautorização e descrédito do trabalho das pessoas da instituição».
Na carta, os funcionários descrevem o ambiente como uma «autêntica tristeza» e por esse motivo pedem a substituição da actual direcção do INEM, cujo presidente é o coronel Abílio Gomes desde Fevereiro de 2008.
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Médicos que atendem chamadas do 112 sem formação
De acordo com o Correio da Manhã de hoje, o INEM forma os técnicos apenas para as funções que vão exercer. Neste caso, a formação limita-se à operação com sistemas informáticos e telecomunicações.
Os clínicos que atendem o 112 não têm, por isso, formação em suporte básico de vida. Actos como compressão cardíaca ou respiração boca a boca são desconhecidos para estes médicos, apesar de estas técnicas serem requisitos para a entrada na Ordem dos Médicos de clínicos com Competência em Emergência Médica.
Dos cerca de 800 médicos ‘especializados’ em Emergência Médica que atendem o 112, apenas 100 terá estas competências, explica o CM.
Apenas 10% dos médicos que integram as viaturas médicas de emergência e reanimação têm Competência em Emergência Médica.
Todos os médicos dos CODUs, tem conhecimento em SBV e SAV e os OPCEM tem formação de TAS como formação base além da formação dos sistemas informáticos e telecomunicações existentes, e são os OPCEM que atendem as chamadas e não os médicos como é sabido.
Os únicos elementos que eu duvido da sua formação é dos enfermeiros existente nos CODUs, onde ninguém sabe qual a sua função, porque médicos reguladores não o são, e OPCEM muito menos, mas querem a todo o custo ascender a reguladores do CODUs, como tomar conta dos lugares dos OPCEM, e este boato somente pode ter uma origem numa só classe “Enfermagem”.
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Meios aéreos de combate a incêndios impedidos de abastecer.
Um problema que já não é recente, como não é recentes os confrontos entre proprietários e os pilotos das aeronaves, porque se uns necessitam de água para combate os incêndios, outros necessitam dela para agricultura e para o gado, e os proprietários lutam que a água não seja levada e que os tanques, poços e piscinas não sejam danificados.
A lei é clara, que em caso de emergência ou risco publico os proprietários têm de facilitar o acesso aos pontos de água para o combate as chamas, como a água têm que ser resposta e os danos provocados pelo abastecimento pagos aos proprietários.
Mas pelos vistos nem a água tem sido resposta nem os danos nas colheitas, nos poços, tanques e piscinas tem sido pagos, dizem que cabe aos Bombeiros locais reporem a água, mas alguém tem que pagar água e o tempo de trabalho efectuado aos bombeiros, além de saberem se os corpos de Bombeiros tem capacidade de efectuarem esse tipo de serviço, porque tudo tem custos, e custos elevados, como a localização de alguns tanques e poços usados pelos meios aéreos não permitem serem reabastecidos veículos tanques.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil dizem que não tem conhecimento dessa situação, situação que muitas das vezes tem sido denunciada na comunicação social, e seria ideal que a ANPC resolvesse esse problema, construindo pontos de água para o combate as chamas ou cumprisse a lei com os proprietários.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Bombeiros recusam fazer transporte de doentes
As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.
O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.
Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.
Fonte, Diário Noticias
Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.
O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Empresa inicia transporte de doentes
Desde ontem que o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros, o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência.A apresentação oficial deste serviço, com sede à Rua do Matadouro, no Funchal, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais.
Fonte, Jornal da Madeira
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sábado, 16 de agosto de 2008
GNR põem em causa a segurança das populações para combater e prevenir os incêndios florestais.
O desfalque de agentes deve-se à integração de diversos militares FIR (força de intervenção) nos grupos de combate e prevenção a incêndios florestais, ficando assim dois militares responsáveis pelo patrulhamento dos três concelhos.
Por várias vezes venho alertado neste blogue para essa situação, a retirada consecutiva dos postos territoriais da GNR de agentes de autoridade jovens com robustez física, que têm como missão principal a protecção e segurança das populações, que são desviados para o combate e prevenção aos incêndios florestais, deixando a segurança das populações entregue a agentes da GNR em número insignificantes, muito deles no final de carreira a espera da reforma.
Existe a necessidade de se por fim a essa situação, principalmente com a grave crise de insegurança vivida de norte a sul do país, onde grupos criminosos actuam sem impunidade, explorando todas deficiências na área da segurança do país em proveito próprio, não posso permitir que existem milhares de bombeiros treinados na área do socorro no desemprego ou a fazer aquilo para o qual foram treinados e por outro lado anda-se a usar agentes de autoridade pondo em causa a segurança dos cidadãos.
Fénix
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terça-feira, 12 de agosto de 2008
Perito defende que via verde nos hospitais ajudaria a reduzir mortalidade
Existem hoje em dia vias verdes para os AVC e para a parte cardíaca em que a rapidez de referenciação dos doentes tem uma linha aberta directa ao local de tratamento. No trauma [casos de acidentados graves] isso não existe», declarou em entrevista à agência Lusa o especialista Jorge Mineiro, responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma.
A prioridade às vítimas de AVC e doenças coronárias é assegurada através do número de emergência 112, que deve ser contactado logo que se sintam os sintomas evidentes destas doenças. «Se as outras vias verdes trabalham e funcionam bem, porque não faremos o mesmo para o trauma? Se nos AVC e na coronária o resultado é bom, então porque perdemos tantos doentes, quando estamos a falar de doentes jovens, na maior parte dos acidentes?», questiona Jorge Mineiro.
O especialista, que é director clínico do Hospital Cuf Descobertas, aponta ainda falhas à forma como são referenciados os casos de acidentados graves em Portugal: «Os doentes aparecem num serviço de urgência central mandados de um hospital distrital onde já foram vistos por outros médicos e muitas vezes têm de ser triados novamente, quando deviam ter uma via directa de acesso à razão que os levou a ser transferidos, por necessitarem de uma TAC ou de neurocirurgia, por exemplo».
Na sua tese de doutoramento concluída em 2003, Jorge Mineiro concluiu que para a mesma lesão, a probabilidade de se morrer em Portugal era o dobro da verificada em Inglaterra. Para isso, Jorge Mineiro analisou dados de cerca de 2.000 doentes durante um ano no Hospital Santa Maria, onde trabalhava na altura, e comparou-os com um hospital inglês.
«A realidade hoje é extraordinariamente melhor, mas continua a não ser brilhante. Nesse sentido, a conclusão é que a referenciação do trauma era péssima, hoje pode ser menos pior, mas está longe de ser eficaz», afirma o médico ortopedista.
Outra das propostas de Jorge Mineiro é a criação de uma especialidade em emergência médica, tal como existe a ortopedia ou a neurocirurgia. E os licenciados em medicina que decidissem especializar-se em emergência médica deviam estar a trabalhar em permanência nas urgências.
«Não temos quase pessoas que só fazem urgência. Na área do trauma é muito importante ter uma carga ou experiência da patologia que veja no seu dia-a-dia para ser capaz de diagnosticar e tratar», comentou.
No seu entender, os médicos que fazem urgência apenas uma vez por semana ficam sem tanta habilitação para fazer um diagnóstico rápido de uma patologia rara, mas que pode ser grave.
«Em Inglaterra e noutros países há especialistas em urgência. Assim como há uma especialidade de ortopedia tem que haver uma especialidade em emergência médica», sublinha. Jorge Mineiro contesta ainda a forma como estão distribuídos os hospitais em Portugal: «Na região do Vale do Tejo os doentes vêm quase todos para Lisboa, quando deveria haver capacidade ao longo da região de ter um hospital de nível 2 que fosse capaz de tratar a maior parte das patologias sem correr para Lisboa».
Em Portugal há três tipos de hospitais: os de grau 1 (que são os hospitais centrais, mais diferenciados) e os de graus 2 e 3. Segundo o responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma, a 10 ou 20 quilómetros de distância de cada hospital central há várias unidades de nível 2, mas as regiões periféricas apenas têm hospitais de nível 3.
Mais uma vez, Jorge Mineiro defende que o exemplo inglês deveria ser seguido e aplicado em Portugal: «Em Inglaterra, à volta dos grandes centros e dos grandes hospitais existem unidades de nível 3. Os hospitais de nível 2 é que estão distribuídos pela periferia, o que é mais lógico».
Lusa/SOL
Fénix
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