terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ser Bombeiro é 2º que mais satisfaz.

A universidade de Chicago fez um estudo para saber quais as carreiras profissionais com os profissionais mais felizes.

No topo da lista das diversas profissões, estão as pessoas que dedicam as suas vidas profissionais ao serviço religioso, seguido pelos bombeiros e fisioterapeutas.

Assim a actividade de bombeiro é a segunda actividade profissional que mais satisfaz a nível pessoal, as longas jornadas de trabalho aliadas ao risco iminente, e ordenados baixos, não são suficientes para diminuir a satisfação de um bombeiro quando consegue resgatar alguém com vida

Fénix

Amaragem de helicóptero



Muito se tem escrito sobre os meios aéreos na arear do socorro, nos últimos anos o governo renovou a frota de helicópteros das FAP, mas certamente não tem essas características, de fazer uma amaragem para efectuar o socorro a um náufrago, como o príncipe William fez aos comandos desse helicóptero.

Fénix

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Deputada do CDS-PP apela introdução do SBV no ensino escolar.



A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro apelou na Assembleia da Republica a introdução suporte básico de vida no ensino escolar.


Em Portugal estamos na calda da Europa no ensino dos primeiros socorros á população. Os portugueses durante o seu percurso escolar não falam em primeiros socorros, até consentimos que pessoas tirem curso superiores sem nunca terem aulas de primeiros socorros, depois muitos cidadãos portugueses tiveram a infelicidade de verem morrer à sua frente familiares directos, amigos ou um simples cidadão porque não sabiam socorrer.

Muitos corpos de bombeiros portugueses já há muitos anos têm vindo a dar formação na área dos primeiros socorros às escolas locais, uma forma combater a falta de uma disciplina importante no ensino escolar da população.

Fénix

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uso do fogo passa a ser crime público com penas agravadas.

Lei nº 56/2011 de 15-11-2011

Artigo 274.º - Incêndio florestal



1 - Quem provocar incêndio em terreno ocupado com floresta, incluindo matas, ou pastagem, mato, formações vegetais espontâneas ou em terreno agrícola, próprios ou alheios, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

2 - Se, através da conduta referida no número anterior, o agente:

a) Criar perigo para a vida ou para a integridade física de outrem, ou para bens patrimoniais alheios de valor elevado;

b) Deixar a vítima em situação económica difícil; ou

c) Actuar com intenção de obter benefício económico;

é punido com pena de prisão de três a doze anos.

3 - Se o perigo previsto na alínea a) do n.º 2 for criado por negligência, o agente é punido com pena de prisão de dois a dez anos.


4 - Se a conduta prevista no n.º 1 for praticada por negligência, o agente é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

5 - Se a conduta prevista no número anterior for praticada por negligência grosseira ou criar perigo para a vida ou para a integridade física de outrem, ou para bens patrimoniais alheios de valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até cinco anos.

6 - Quem impedir o combate aos incêndios referidos nos números anteriores é punido com pena de prisão de um a oito anos.

7 - Quem dificultar a extinção dos incêndios referidos nos números anteriores, designadamente destruindo ou tornando inutilizável o material destinado a combatê-los, é punido com pena de prisão de um a cinco anos.

8 - Não é abrangida pelo disposto nos n.ºs 1 a 5 a realização de trabalhos e outras operações que, segundo os conhecimentos e a experiência da técnica florestal, se mostrarem indicados e forem levados a cabo, de acordo com as regras aplicáveis, por pessoa qualificada ou devidamente autorizada, para combater incêndios, prevenir, debelar ou minorar a deterioração do património florestal ou garantir a sua defesa ou conservação.

9 - Quando qualquer dos crimes previstos nos números anteriores for cometido por inimputável, é aplicável a medida de segurança prevista no artigo 91.º, sob a forma de internamento intermitente e coincidente com os meses de maior risco de ocorrência de fogos.

A alteração da lei somente mostra o desconhecimento total dos nossos governantes da cultura do fogo pelos cidadãos.



Actualmente qualquer cidadão pode ser considerado criminoso caso use o fogo para qualquer fim, mesmo agrícola, uma politica que ainda vai agravar a problemática dos incêndios florestais, porque proibir não é o mesmo que proteger.



Fénix

Bombeiros deixam de estar isentos nas taxas moderadoras.

Decreto-Lei n.º 113/2011

de 29 de Novembro

Artigo 4.º

Isenção de taxas moderadoras

g) Os bombeiros, nas prestações em cuidados de saúde primários e, quando necessários em razão do exercício da sua actividade, em cuidados de saúde hospitalares;

Se actualmente a nível de incentivos aos bombeiros era uma mão cheia de nada, agora com actual situação ainda piora a situação.


O que o actual governo fez foi uma operação cosmética na lei, porque entende-se cuidado de saúde primários:

- Promoção de uma nutrição correcta e de um aprovisionamento conveniente de água potável;


- Medidas de saneamento básico;


- Saúde materna e infantil, incluindo aqui o planeamento familiar;


- Vacinação contra as grandes patologias infecciosas;


- Prevenção e redução de endemias locais;


- Educação sobre os problemas de saúde predominantes e os meios de os prevenir e tratar;


- Tratamento apropriado das doenças e dos traumatismos correntes.

Quando um bombeiros no exercício da sua actividade necessita ter cuidados de saúde hospitalar, o governo esta isento de quaisquer despesas com esse bombeiro, porque tais situações são acidentes de trabalho, onde são accionados os seguros de acidente de trabalho, seguro obrigatório por lei.


Assim os bombeiros vão pagar as taxas moderadoras, como outro comum cidadão, acabando o único incentivo que Portugal dava aos bombeiros voluntários.


Fénix

Acção de sensibilização para prevenção do local do crime.

Realizou-se no dia 6 de Dezembro de 2011 na Escola de Policia Judiciaria em Loures, uma acção de sensibilização para prevenção do local do crime.

Na acção de formação estiveram cerca de duzentas agentes de socorro e segurança, desde bombeiros, CVP, INEM, PSP e ANPC.

Durante a acção de formação foram abordados métodos de prevenção do local do crime para situações de incêndios florestal, incêndios urbanos e no socorro pré-hospitalar.

A prevenção de indícios criminais no local do crime deve ser levado em conta pelos agentes de socorro e segurança, porque normalmente são eles que chegam em primeiro lugar ao local das ocorrências, desde que não punham o socorro da vítima em causa, devem preservar os indícios do crime para que as entidades competentes analisem e que se apure a verdade sobre dos factos ocorridos.


Fénix

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Carro de combate a incêndio

Fénix

Comandante do Corpo de Bombeiros de Vialonga demitiu-se.

O comandante Corpo de Bombeiros de Vialonga, José Sousa demitiu-se cargo de comandante.

Um comandante que assumiu publicamente não ter capacidade de resposta ao primeiro minuto para o socorro da população, tudo porque a direcção do Corpo de bombeiros tem desviado os meios humanos para o transporte de doentes, em especial no transporte de doentes deficientes.

Saliente do grave problema existente e as suas consequências legais, o comandante José Sousa afirmou publicamente.

- Não quero ter na consciência a responsabilidade pela morte de uma pessoa,

O problema é persistente em Portugal, as direcções dos corpos de bombeiros a meterem-se na parte operacional, tirando poderes aos comandantes ou submeterem os comandos às suas ordens e doutrinas, onde o importante é o que dá lucro, e como o socorro não dá lucro é escorado completamente.

A situação operacional de Vialonga não é única em Portugal, mas ficou marcada pela única demissão, onde o comandante alegou publicamente a falta de recursos para efectuar um socorro digno á sua população.

Fénix

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Formação em Salvamento e Socorro e todo o tipo de ambientes

Descrição Cordas, Aquático, Fogo, Extracção, Socorrismo, Montanha, Espaços Confinados, Trabalhos em Altura etc.


Missão Para que os outros vivam, sem ninguém precisar de morrer!

Produtos Salvamento por Cordas

Salvamento em Montanha

Salvamento em Águas Bravas e Cheias

Trabalhos em Espaços Confinados

Trabalhos em Altura

Combate a Incêndios

Socorrismo

Na falta de resposta formativa pelas entidades oficiais, cada vez mais surgem escolas especializadas na formação em salvamento e socorro em Portugal.


Uma resposta formativa que tem levado a muitos corpos de bombeiro adquirir formação especializada para os seus homens em diversas vertentes do socorro, uma formação normalmente de qualidade mas muitas das vezes não reconhecida pelas entidades oficiais.


Fénix

Pré-hospitalar novamente nos CDOS.

A saída de meios de emergência pré-hospitalar (eventos da família 400), dos corpos de bombeiros começaram novamente a ser obrigatórios a dar a saída para os CDOS.

Por vezes é mais difícil em corrigir o erro do que praticar o erro, o MAI desta vez mostrou a sua capacidade de correcção de uma medida imposta aos corpos de bombeiros, que os proibia a dar saída dos meios de emergência pré-hospitalar para os Centros Distritais Operações e Socorro (CDOS), que punha em causa a coordenação desses meios a nível nacional e originava um faseamento estatístico nacional, porque a grande maioria dos serviços de socorro dos bombeiros são no âmbito do pré-hospitalar.

Fénix

MAI ameaça corta subsídios a corpos de bombeiros desnecessários.

O ministro da Administração Interna ameaça cortar subsídios aos corpos de Bombeiros desnecessários, dando o exemplo do concelho do Alijó, onde existem seis corpos de bombeiros para uma população de 12 mil habitantes.

Tudo estará dependente da carta de riscos a ser elaborada, que ditara o fim de muitos corpos de bombeiros, se não existe risco não existem subsídios do MAI para existência do corpo de bombeiros.

Uma situação bastante polémica, porque poderá deixar milhares de habitantes sem socorro em tempo útil, como originara que muitos empresários deixem de investir em certas zonas do país pela não existência de nenhuma estrutura de socorro próxima que possa defender os seus investimentos em caso de acontecer alguma coisa na área do socorro.

Fénix

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Equipas de Apoio Psicossocial - ANPC

 PROTOCOLO ACTIVAÇÃO EAPS-ANPC

Equipas de Apoio Psicossocial - ANPC


Descrição Equipas de Apoio Psicossocial em Emergência pertencentes à estrutura de Protecção Civil de Portugal, tendo como público-alvo os bombeiros envolvidos em acidentes e cenários de incidentes críticos, bem como os seus familiares.

Fénix

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Accionamento de meios de socorro por sistema informático.

Os Centros Distrital Operação e Socorro (CDOS), irão brevemente accionar meios de socorro somente por sistema informático, como os CDOS irão receber as saídas de meios de socorro dos bombeiros somente por sistema informático.


O accionamento dos meios de socorro por sistema informáticos torna-se mais rápido e mais económico, uma medida que já é aplicada em muitos países da Europa, onde as centrais de bombeiros não recebem chamadas de socorro, onde os alertas normalmente são efectuados por sistemas informáticos provenientes dos operadores das centrais distritais de socorro.

Isso implica que as centrais dos bombeiros tenham o mesmo sistema informático e que os bombeiros recebam formação para trabalhar com o sistema, como obriga a existência de um operador na central dos bombeiros 24sober 24 horas ou se criem sistemas de protecção e segurança para que nenhum pedido de socorro emitido pelo sistema informático dos CDOS fique por fazer

Fénix

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pré-hospitalar fora dos CDOS

Por determinação da Autoridade Nacional de Protecção Civil ANPC, a partir do dia 14 de Novembro, os corpos de bombeiros deixam de dar a saída de meios ao Comando Distrital de Operações de Socorro CDOS, para as ocorrências de emergência pré-hospitalar (eventos da família 400), uma vez que essa actividade compete ao INEM, no âmbito do sistema integrado de emergência médica.


Uma situação que ira reduzir o mais de 90% trabalho existente nos CDOS, dando a possibilidade da ANPC reduzir significativamente os postos de trabalho dos operadores, como muitos CDOS deixam de existir pelo número insignificantes de ocorrência.

Partir dessa data deixa de existir em Portugal um organismo estatal que coordene as ambulâncias dos bombeiros a nível distrital, porque o INEM somente coordena as ambulâncias INEM, que são um número insignificante comparado com as ambulâncias existentes nos bombeiros, que partir dessa datada ninguém sabe a onde andam nem o que fazem.

A ANPC que sempre impôs normas para a coordenação de todos os meios de socorro dos bombeiros, desta forma abriu mão sem precedentes da coordenação dos meios de socorro do pré-hospitalar dos bombeiros, como o pré-hospitalar não fizesse parte das missões de socorro primordiais dos bombeiros portugueses.

Fénix

sábado, 12 de novembro de 2011

Doze distritos sob alerta laranja devido às previsões de vento forte

Doze distritos do norte e centro de Portugal Continental estão sob aviso laranja devido às previsões de vento forte, informa o Instituto de Meteorologia, que prevê rajadas de 110 quilómetros por hora nas terras altas.


Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco e Portalegre são os distritos que se encontram sob aviso laranja (o segundo mais grave numa escala de quatro) devido às previsões de vento forte.

Outros cinco ditritos - Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja e Faro - estão sob alerta amarelo (terceiro mais grave), devido às previsões de chuva forte.


Fonte :Agência Lusa

Fénix

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Activação de meios de socorro mais próximo da ocorrência.

Um recente acordo entre a LPB e o INEM, que ainda não tive oportunidade de o ler na íntegra, possibilita as centrais CODU accionar as ambulâncias de socorro (INEM) sediadas nos Bombeiros pela proximidade ao local da ocorrência e não pela área de actuação própria.


Com esse novo acordo, uma ambulância de socorro INEM PEM pode fazer serviços consecutivos fora da sua zona de actuação própria, desde que seja a ambulância mais próxima do local da ocorrência.

Esse tipo de situação pode ser benéfica, reduzindo consideravelmente o tempo da prestação de socorro, mas lança muitas dúvidas a nível legal, quem é responsável de uma determinada área geográfica pelo socorro pré-hospitalar?

O corpo de Bombeiros responsável pela AAP ou o INEM?

Quem tem a obrigação de fazer o quê e como?

Outra situação é a existência de ambulâncias de socorro não INEM mais próximas do local da ocorrência coordenadas pelos bombeiros, que não estão afectas a rede de ambulâncias do INEM, onde o INEM não às acciona, que ultimamente esta a gerar polémica entre a população, bombeiros e INEM, originado pelos atrasos dos meios de socorro.



Fénix

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Novas normas na formação do pré-hospitalar

Estão a decorrer reuniões entre a LBP e o INEM, e ENB com o objectivo de reformular o processo de formação na área do TAT e o TAS.


Estão já acordados um conjunto de princípios, que pensamos ser de grande importância como a formação modular, o horário pós-laboral, o período de 12 meses para a fazer e a certificação passar para períodos de 5 anos.

A formação deve ser organizada de forma descentralizada.

A estrutura acordada tem a organização abaixo descrita.

TAT

Proposta para 50 horas a carga horária do produto TAT, dividindo-se em 2 módulos de 25 horas cada, a saber:
- Módulo SBV e DAE

Objectivos:

- Englobar a formação DAE estendendo-a a todos os destinatários;
- Fundamentação da opção anterior com base no que determina o “state of the art” internacional desta área;
- Flexibilidade horária na realização do cronograma (respeitando a unicidade do SBV-D e SBV pediátrico);
- Disposição em módulos de 25 horas que permita, posteriormente, a sua inclusão no Catálogo Nacional de Qualificações (upgrade ao nível de habilitações pessoais dos destinatários desta formação).

TAT – Nível II

Proposta de aumento para 25 horas correspondendo à lógica das unidades de crédito permitindo, com esta alteração, juntar as datas necessárias de revalidação da valência (TAT antigo e DAE).

TAS

Proposta para 200 horas a carga horária do produto TAS, dividindo-se em 5 módulos com as seguintes designações e cargas horárias:
- Abordagem e RCP – 25 horas
- Normas, parto e pediatria – 25 horas
- Emergência Médica – 50 horas
- Trauma – 75 horas
- Integração ao SIEM – 25 horas

A- Módulo Trauma
alguns considerandos relativamente à estrutura apresentada:

- O 1º e o último módulo são fixos no que concerne à apresentação do cronograma. Resulta do exposto que os módulos 2, 3 e 4 podem ser realizados sem exigência sequencial;
- O formando que cumpra com sucesso a valência TAT ser-lhe-á proporcionada equivalência automática ao 1º módulo da valência TAS;

- Flexibilidade horária na realização do cronograma (respeitando a unicidade do SBV-D e SBV pediátrico);
- O percurso do candidato terá que ser feito num período que não exceda 12 meses após o inicio da sua formação;
- O último módulo de 25 horas é integralmente realizado no INEM sendo composto por 3 módulos tutorados em ambulância aos quais acrescem 4 horas de observação no CODU.

TAS – Nível II

Proposta de redução para 25 horas correspondendo à lógica das unidades de crédito. Face ao alargamento do período em que a valência está activa, foi defendido a necessidade de formação contínua, em especial nos elementos onde a operacionalidade seja mais esporádica.


Todo o processo esta a ser dirigido secretamente sem conhecimento dos formadores da ENB, formadores que deviam estar inseridos no desenvolvimento desse projecto, porque tem sido eles que tem dado algum desenvolvimentos na formação pré-hospitalar em Portugal, onde lamentavelmente nem sequer foram ouvidos.
Fénix

Eleição para presidente da LBP é tudo menos democrática.

Este ano 28,29 e 30 de Outubro realiza-se no Peso da Régua o 41º congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses, onde vai ser eleito o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses para o triénio 2012 a 2014, uma eleição onde somente os senhores comandantes e presidentes das associações de bombeiros têm direito a voto.

Um dos princípios de um estado democrático e o principio segundo a qual toda a soberania reside no povo, que escolhe os seus titulares através de sufrágio directo e universal.

Os bombeiros portugueses, que são o elo mais importante da sua estrutura não são chamados a escolher quem os vai representar nem quem vai decidir sobre os seus destinos no próximo triénio, uma situação lamentável que tem levando vez mais o afastamento dos bombeiros da LBP, porque a eleição do presidente da LBP é tudo menos democrática.

Fénix

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eliminar os mais fracos para se poupar dinheiro.

Este artigo somente pelo título é polémico, mas neste momento em Portugal as medidas de austeridade impostas pelo governo e pela troika está a impossibilitar que muitos idosos e doentes crónicos sejam obrigados a abandonar os tratamentos por falta de dinheiro para comparar medicamentos ou de transporte para irem fazer tratamentos.


Quando vem público que doentes oncológicos deixaram de ir ao tratamento porque não foi passado as guias de transporte e como não tem dinheiro para o transporte não fazem tratamento, é o mesmo que dizer que a sua situação clínica desses doentes vai piorar e vão morrer brevemente por falta de tratamento ou de medicação.

Com a morte desses cidadãos o estado poupa em tratamentos e internamentos e deixa de pagar pensões, logo arrecada para os seus cofres muitos milhões de euros.

Uma politica que nos passados históricos mundiais foi impostas por muitos ditadores em muitos países, que eliminaram os mais fracos e os menos produtivos em prol dos mais produtivos.

Com tudo isso os corpos bombeiros portugueses são confrontados diariamente com inúmeros casos sociais, de pessoas que pedem auxílio para serem transportados gratuitamente para irem fazer tratamentos, uma situação complexa, porque a grande maioria dos corpos bombeiros também estão numa situação de rotura financeira grave, e muitos irão fechar as portas brevemente, criando o caos na sociedade civil, contribuindo com isso indirectamente para uma politica de eliminação dos mais fracos em prol dos mais produtivos

Fénix

domingo, 2 de outubro de 2011

Vinte concelhos de Portugal Continental com risco máximo de incêndio (Lusa)

Vinte concelhos de sete distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia. No sábado, a Autoridade Nacional de Protecção de Civil registou 243 incêndios, que foram combatidos por 3.723 bombeiros com o auxílio de 1.012 veículos.


Fénix

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fase do desenrasque

Muitos dizem que os incêndios florestais não têm época, mas a realidade é que em Portugal os incêndios florestais têm época marcada e legislada.

Às 00H00 do dia 1 de Outubro a ANPC reduz consideravelmente os meios de combate aos incêndios florestais, dando inicio a fase DELTA.

Anos anteriores a ANPC, suspendeu o arranque do dispositivo de combate a incêndios porque não existiam condições favoráveis para ocorrência de incêndios florestais, mas este ano não soube prolongar o dispositivo por existirem condições favoráveis para existência de incêndios florestais, uma medida de difícil compreensão.

Na fase DELTA a grande maioria dos corpos de bombeiros a nível nacional deixam de ter equipas de primeira intervenção e de apoio logístico afectas aos DECIF 2011, um facto consumado, com a agravante que este ano o mês de Setembro tem sido quente e previne-se que se estenda ao mês de Outubro com temperaturas a rondar os 30 graus, coisa que contradiz com os anos anteriores, onde São Pedro tem dado nos últimos anos uma mão divina a Portugal na área dos incêndios florestais.

Assim no dia 1 de Outubro para a grande maioria dos corpos de bombeiros portugueses entra a fase do desenrasque, com falta de mão-de-obra voluntária e poucos efectivos profissionais que não chegam para assegurar os serviços mínimos diários, agora vêem-se com o problema em arranjar equipas para saírem para os incêndios florestais.

Fénix

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma nuvem negra sobre os corpos de Bombeiros.

A lei sempre proveu o encerramento dos corpos de bombeiros, um facto escrito no Regime jurídico das associações humanitárias de bombeiro, Diário da República, 1.ª série — N.º 155 — 13 de Agosto de 2007

Da extinção
Artigo 26.º
Extinção

1 — As associações extinguem -se:
a) Por deliberação da assembleia-geral;
b) Pela verificação de qualquer outra causa prevista no acto de constituição ou nos estatutos;
c) Pelo falecimento ou desaparecimento de todos os associados;
d) Por decisão judicial que declare a sua insolvência.

2 — As associações extinguem -se ainda por decisão judicial:
a) Quando o seu fim se tenha esgotado ou se tenha tornado impossível;
b) Quando o seu fim real não coincida com o fim expresso no acto de constituição ou nos estatutos;
c) Quando o seu fim seja sistematicamente prosseguido por meios ilícitos ou imorais.

Artigo 27.º
Declaração de extinção

1 — No caso previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo anterior, a extinção só se produz se, nos 30 dias subsequentes à data em que devia operar -se, a assembleia-geral não decidir a prorrogação da associação ou a modificação dos estatutos.
2 — Nos casos previstos no n.º 2 do artigo anterior, a declaração de extinção pode ser pedida em juízo pelo Ministério Público ou por qualquer interessado.
3 — A extinção por virtude da declaração de insolvência dá -se em consequência da própria declaração.

Artigo 28.º
Efeitos da extinção

1 — Extinta a associação, é eleita uma comissão liquidatária pela assembleia-geral ou pela entidade que decretou a extinção.
2 — Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente conservatórios e necessários, quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes, sendo que, pelos actos restantes e pelos danos que deles advenham, à associação respondem solidariamente os titulares dos órgãos sociais que os praticarem.
3 — Pelas obrigações que os titulares dos órgãos sociais contraírem, a associação só responde perante terceiros se estes estavam de boa fé e à extinção não tiver sido dada a devida publicidade.

Artigo 29.º
Destino dos bens das associações extintas

1 — Os bens das associações humanitárias de bombeiros extintas revertem para associações com finalidades idênticas, nos termos das disposições estatutárias ou, na sua falta, mediante deliberação da assembleia-geral.
2 — Não havendo disposição estatutária aplicável, nem deliberação da assembleia-geral, os bens são atribuídos a outras associações humanitárias de bombeiros com sede no concelho de localização dos bens ou, não existindo, à respectiva câmara municipal ou, se a associação extinta tivesse a sua sede nas Regiões Autónomas, aos respectivos serviços regionais de protecção civil, que decidirão do seu fim.
3 — A atribuição a outras associações humanitárias de bombeiros dos bens da associação extinta que estejam afectos ao cumprimento de acordos de cooperação carece de concordância das entidades intervenientes no acordo.
4 — Aos bens deixados ou doados com qualquer encargo ou afectados a determinados fins é dado destino, de acordo com os números anteriores, respeitando, quando possível, a intenção do encargo ou afectação.
5 — O disposto no número anterior não se aplica aos bens integralmente adquiridos com subsídios de pessoas colectivas públicas, os quais revertem para estas, salvo se tiver sido previsto outro destino em acordo de cooperação.

Artigo 30.º
Sucessão das associações extintas

As associações para as quais reverte o património das associações extintas sucedem-lhes nos direitos e obrigações, mas só respondem pelo pagamento das dívidas até ao valor dos bens que lhes tenham sido atribuídos.

fenix;Um problema resolvido politicamente de uma forma demasiado simplista, omitindo a verdadeira realidade às populações locais, deixando vastas zonas do território nacional sem qualquer socorro em tempo útil de socorrer nada do que quer que seja.





Fénix

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bombeiro precisa de transplante.

O bombeiro Fernando Silva Morgado, de 34 anos, pertencente ao corpo de Bombeiro Terras do Bouro necessita urgentemente de um transplante de medula óssea.


O corpo de Bombeiros Terras do Bouro promove dia 25 de Setembro uma campanha de recolha de sangue para arranjar um dador compatível.

Fénix

Bombeiro cria escala de apoio à tomada de decisão em incêndios estruturais.

Rui Alves, Bombeiro Voluntário de Barcelinhos há doze anos e engenheiro civil, saliente das dificuldades que os bombeiros têm do combate aos incêndios estruturais em relação a resistência de estruturas em caso incêndio ou aquecimento rápido, criou uma escala de cores e letras, para ser utilizada em incêndios em túneis rodoviários.


A investigação foi feita na Universidade do Minho, para qual foi premiado com uma bolsa de estudo pela Liga dos Bombeiros Portugueses.

Fénix

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro 2001.

O dia 11 de Setembro o dia que marcou ou mundo, mostrou ao mundo a face cruel que os humanos podem ter, como mostrou ao mundo a capacidade que o ser humano pode fazer para salvar seu semelhante.


Enquanto um grupo de indivíduos de uma forma cruel fez um atentado sem precedentes tentando matar o maior número de humanos, outros tentaram salvar o maior número de humanos, onde muitos tenham a convicção que era um salvamento sem retorno.

Fénix

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Socorro comprometido em Portugal.

Hoje em dia o socorro não compadece somente com a boa vontade, e cada vez é mais difícil que os problemas da falta de bombeiros sejam resolvidos com os toques de sirene ou envio de mensagens escritas por telemóvel.

Uma viatura arde por completo em cinco minutos, um incêndio numa habitação sofre danos significativos com o fogo que arda mais que dez minutos, uma vítima em PCR sem SBV depois dos 10 minutos dificilmente se recupera ou se recupera é um vegetal, e depois disso, nada vale termos 20 ou 30 bombeiros, viaturas XPTO cheias de equipamento no local da ocorrência, porque na essência o socorro falhou, depois os meios humanos é mecânicos servem somente para colmatar os danos colaterais da falha da primeira intervenção e para o show off para os médias

A criação de equipas de primeira intervenção que decorreram nos últimos anos através de diversos protocolos entre os bombeiros, ANPC e os municípios, foi a melhor solução para colmatar a grave falta de efectivos, principalmente durante o período diurno, onde essas equipas de primeira intervenção asseguram um socorro em tempo útil às suas populações, resolvendo de imediato e limitando os danos na grande maioria das ocorrências.

Actualmente muitos senhores presidentes de Câmaras Municipais, como a Câmara de Belmonte, têm rescindido os contratos que deram a origem a criação das equipa de primeira intervenção, uma situação de irresponsabilidade politica que compromete seriamente o socorro às populações locais.

A manutenção financeira dessas equipas para as Câmaras Municipais são insignificante, e os municípios podem sempre aplicar a todos os munícipes uma taxa municipal para protecção civil como a lei prevê, logo a situação da rescisão dos contratos que mantém essas equipas não tem fundamento financeiro, somente político e má fé.

Os governantes vão ter que assumir de uma vez por todas as suas responsabilidades nessa matéria e os responsáveis dos bombeiros tem uma vez por todas mostrarem as suas fragilidades e denunciar as suas deficiências e as consequências que isso pode ter para as populações locais.

Fénix

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Responsabilidade dos encargos com o transporte de ambulância de doentes urgentes, muitos urgentes e emergentes.

O novo acordo relativo ao novo regulamento que estabelece as regras para o transporte de doentes em ambulância celebrado em meados de Maio de 2011 entre a LBP e MS, estabelece a responsabilidade dos cargos com o transporte de carácter urgente, muito urgente ou emergente é efectuada nos seguintes moldes:


Artigo 5.º linha 2 – O Presente Regulamento aplica-se ainda às situações em que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) não reconheça a necessidade de transporte urgente e o doente ou familiar o fizer, por iniciativa própria, vindo posteriormente, a ser reconhecida a necessidade de transporte através de justificação clínica emitida pelo serviço de urgência da Unidade de saúde para onde o doente foi transportado.

Linha 3 - Para o efeito do disposto no número anterior, nos serviços de urgência com sistema de triagem de Manchester serão considerados com direito ao transporte as situações:

a) Emergentes (cor vermelha)

b) Muitos urgentes (Cor laranja)

c) Urgentes (cor amarela), a confirmar pelo médico assistente;

d) Nos serviços de urgência que não possuam ou não utilizem o sistema de triagem de Manchester, a justificação quanto ao transporte, terá que ser emitida pelo médico assistente quanto do acto da consulta.

Nesse mesmo acordo define no artigo 15.º Responsabilidade dos cargos com o transporte.

Linha 3 – Os encargos com o transporte referido no número 2 do artigo 5.º serão suportadas pela entidade que recepcionou o doente que posteriormente os debitara ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em consequência da confirmação do seu carácter urgente, muito urgente ou emergente.

O presente acordo põem o INEM a pagar todos os serviços de transporte em ambulância a uma urgência de uma unidade de saúde pública, triados ou não pelas centrais CODU, ficando o utente isento de pagamento do transporte de ambulância da ambulância desde que seja atribuída pelas unidades de saúde, desde da cor amarela pelo sistema de triagem de Manchester, quando o médico assistente dessa unidade de saúde comprove o seu estado de necessidade ou quando as centrais CODU INEM accionam a ambulância e atribuem numero de ficha à entidade que transporta.


O cidadão terá que pagar o transporte quando o INEM não acciona ambulância, quando a unidade hospitalar lhe atribui a cor verde ou azul ou quando o medico dessa unidade de saúde não comprove a necesidade.

Fénix

sábado, 27 de agosto de 2011

Seminário "Associações de Protecção Civil, que paradigma em Portugal"


Fénix

"Incêndios Florestais" Novo livro Domingos Xavier Viegas

Sugere uma publicação recente: "Incêndios Florestais"" com coordenação técnica de Domingos Xavier Viegas, em co-autoria com Luís Mário Ribeiro e Carlos Rossa numa edição de Verlag Dashöfer.

A obra destina-se a apoiar estudantes e investigadores, técnicos florestais, municipais e agentes de protecção civil, que se dedicam ao estudo, investigação e combate de incêndios florestais. Ao longo de oito capítulos, são abordados os diferentes aspectos dos incêndios florestais: o comportamento do fogo, a segurança pessoal no combate e a interface urbano-florestal merecem destaque, mas também os combustíveis florestais, a meteorologia aplicada aos incêndios ou os sistemas de apoio à decisão.

Fénix

Milagre no IC2 apos queda de contentor (COM VIDEO)

Milagre no IC2 apos queda de contentor (COM VIDEO)

Fénix

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Hospitais não pagam. Socorro prestado por bombeiros pode estar comprometido

Situação acontece em todo o país. Na Póvoa do Varzim, por exemplo, os bombeiros já não têm dinheiro para gasóleo, porque o Centro Hospitalar da Póvoa deve 120 mil euros.


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, alertou hoje para o risco de algumas corporações de bombeiros "paralisarem" caso o Governo não arranje uma solução para as dívidas que os hospitais têm para com estas associações de socorro.

Duarte Caldeira refere que, um pouco por todo o país, existem situações de dívida dos estabelecimentos hospitalares às corporações de bombeiros, essencialmente devido ao serviço de transporte de doentes. A situação pode, em última instância, obrigar a uma redução de pessoal, o que “pode comprometer a resposta operacional” dos bombeiros.

Uma das situações mais graves regista-se na Póvoa do Varzim, onde o grupo hospitalar deve à corporação local 120 mil euros.

A Liga dos Bombeiros já solicitou uma reunião, com carácter de urgência, ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, e ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para abordar esta e outras questões ligadas às estruturas de socorro, mas ainda aguarda uma resposta.

Fonte: Renascença

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os exemplos têm que vir de cima.

O Ministério da Saúde criou inúmeras normas para ser aplicadas na área do transporte de doentes, normas que servem para regular esse sector, que devem ser compridas por todas as instituições que se dedicam ao transporte de doentes a nível nacional.


Mas são as próprias instituições do Ministério da Saúde que não cumprem com o dito regulamento de transporte de doentes.

Já algum tempo denunciei um caso preocupante de saúde pública, pela falta de limpeza e de material nas ambulâncias de um hospital central do Ministério da Saúde, situação que continua acontecer, e se a situação era grave a um ano atrás, agora ainda é mais grave, porque se passou um ano sem qualquer limpeza.

Outra situação preocupante é que os motoristas não têm o averbamento na carta de condução para condução de ambulância como a lei exige, e quer o motorista quer o segundo elemento também não possuem qualquer curso de Tripulante de Ambulância de Transporte, como os veículos não têm inspecção legalmente passada pelo INEM.

Com tantas infracções, como pode o Ministério da saúde exigir que as outras entidades sejam obrigadas a cumprir com legislação criadas por esse Ministério?

O mais grave de tudo é que esses veículos raramente são inspeccionados e multados pelos agentes de autoridade, que fazem de vista grossa aos atropelos da lei, enquanto aplicam sigilosamente a lei aos veículos e tripulações das outras entidades.

Fénix

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A onde pára o código Deontológico dos bombeiros portugueses?

Em Agosto de 2008, o presidente da Liga dos bombeiros Portugueses Sr. Duarte Caldeira anunciava publicamente a criação do Código Deontológico que iria ser aplicado a todos os bombeiros portugueses.

O código deontológico iria ser um dos mais importantes documentos a ser elaborado nas últimas décadas no sector dos bombeiros portugueses, um documento que enquadraria os direitos e os deveres do bombeiro em termos de deontologia funcional, onde se criaria linhas orientadora da actividade que todos os elementos tinham de cumprir e seguir como uma linha mestra.

Três anos se passaram e nada se sabe do Código Deontológico dos bombeiros portugueses, um documento que certamente deve estar bem arrumado e esquecido numa gaveta de uma secretaria de algum departamento da LBP, um documento demasiado importante que alguém teve medo de o publicar.

Fénix

terça-feira, 19 de julho de 2011

Verbas dos bombeiros foram para o INEM

Numa entrevista no Jornal Bombeiros de Portugal, o Sr. Joaquim Marinho, afirmou o Ex SNB em 2001 tinha um orçamento em moeda antiga de dois milhões e quatrocentos mil contos, verbas provenientes do Instituto de Seguros de Portugal, onde em 2003, por decisão política grande parte dessa verba passou para o INEM.

Fazendo uma análise temporal, foi em 2004 com campeonato europeu de futebol “Euro 2004”, que iniciou-se ascensão do INEM, com a contratação de trezentos tripulantes e meia centenas de enfermeiros, com a única finalidade de trabalharem somente no período do Euro2004, que no fim acabaram por ficar e foram colocados nos quadros de pessoal do INEM.

Foi também nessa altura que o INEM aumentou significamente os seus meios a nível nacional, criou PEM, muitos deles junto a quartéis de bombeiros, uma clara duplicação de meios desnecessária, aumentou a rede de VMERs, comprou helicópteros etc.

Foi por esta data que as relações institucionais entre o INEM e os Bombeiros s degradaram-se, onde o INEM impôs normas contra a vontade de todos os seus parceiros, criando conflitos institucionais em todas as vertentes, tentando denegrir a imagem dos bombeiros, seu parceiro directo no socorro pré-hospitalar.

Foi por esta data, o EX SNB deixou de entregar ambulâncias de socorro aos corpos de bombeiros que não tinham ambulância INEM, também foi por esta data que iniciou-se a decadência na formação dos Bombeiros na área do Pré-Hospitalar, com uma redução abruta dos cursos de TAT e TAS.

Desde de 2003 anda-se a sacrificar o socorro na área do pré hospitalar praticado pelos bombeiros portugueses em prol do INEM, com desvio de verbas que deviam por direito repartidas pelos bombeiros portugueses.

Fénix

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quando temos que socorrer um dos nossos.

Nos últimos 30 anos morreram cerca de 80 bombeiros em serviço, e alguns milhares sofreram ferimentos graves.

Socorrer um colega ou um familiar é uma pressão psicológica extrema para as equipas de socorro, já estive em ocorrência com bombeiros feridos gravemente até mortais, e já vi os melhores dos melhores bombeiros a bloquearem mentalmente, de dez ou quinze homens num local de acidente, somente um ou dois conseguiram ultrapassar o choque emocional de socorrer um colega.

A estrutura responsável pelos bombeiros em Portugal e pela coordenação do socorro devia ter planos de intervenção de excepção para essas situações. Assim que seja detectado um acidente envolvendo bombeiros na sua área de actuação própria, além do accionamento dos meios de socorro local, devia ser obrigatório o accionamento simultâneo de meios de socorro de outro corpo de bombeiros limítrofe, uma precaução de ter equipas que assumam o socorro em caso de necessidade.

Outra situação é os senhores elementos de comando e chefias que coordenam o socorro dentro dos corpos de bombeiros, terem especial atenção de não permitirem que socorristas saiam para socorrer os seus próprios familiares, uma atitude que muitas das vezes que não tida em conta, que pode trazer consequências graves quer para o socorro quer a nível psicológico para o socorrista.

Imagine o que é um filho sair numa ambulância para socorrer uma situação de PCR no seu pai, ou ainda pior, imagine uma tripulação de uma ambulância a executar SBV numa criança, e um dos socorrista ser o próprio pai da criança, uma situação real, detectada quando um médico da VMER quis suspender o SAV, onde saiu uma palavra do bombeiro “ não suspenda, é o meu filho”.

A estrutura dos bombeiros em Portugal não pode actuar de forma passiva e irresponsável para esse problema que teima ser visto como tabu no seio dos bombeiros, deviam actuar e seguir o exemplo de outros organismos públicos, principalmente o da saúde, que tem normas que tentam proteger os seus profissionais desses atentados psicológicos, impondo normas e directrizes para atenuar os efeitos negativos.

Não podemos esquecer que os bombeiros antes de serem bombeiros são humanos, mesmo que sejam usados como simples maquinas.

Fénix

domingo, 3 de julho de 2011

Força Aérea Portuguesa irá assumir papel determinante no combate a incêndios florestais.

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, quer juntar a Força Aérea ao combate aos incêndios. Governo está empenhado no desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 que vai substituir os C-130.

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, solicitou ao Chefe de Estado-Maior para que desenvolva um estudo no sentido da Força Aérea portuguesa "poder assumir um papel determinante no combate aéreo aos incêndios florestais", num ano marcado pela redução de meios devido à crise.

"Sei que a Força Aérea Portuguesa tem capital humano e técnico para o fazer, a experiência, a capacidade e a competência para o fazer, acrescentou José Pedro Aguiar-Branco, que participou, sábado, na comemoração do 59.º aniversário da Força Aérea, na Base Aérea 1, em Sintra.

Durante a cerimónia, Aguiar-Branco disser ter assinado, no inicio da semana, "um despacho que afirma o empenhamento e a vontade do governo português no desenvolvimento em Évora do novo KC-390".

"O projecto em si é bastante importante. Resolvemos dar continuidade ao mesmo, pois permite potenciar um 'cluster' todo à volta da aeronáutica e, portanto, contribuir para a melhoria das competências tecnológicas de formação e de qualificação", disse Aguiar Branco aos jornalistas.

Sem adiantar datas para o seu inicio, Aguiar Branco adiantou que o projecto "é muito importante para a Força Aérea portuguesa", uma vez que permite criar uma "oportunidade de desenvolvimento das qualificações a nível de um cluster" em Évora, onde a empresa dinamizadora do projecto, a Embraer, está a construir duas fábricas.

Em Setembro, o anterior Governo português e a fabricante anunciaram a participação de Portugal no programa de desenvolvimento do jacto de transporte militar KC-390

Fonte Jornal de Noticias

Fénix

sábado, 2 de julho de 2011

Área ardida já é três vezes superior do que o ano passado.

Este ano desde Janeiro a Maio já arderam 6755 hectares, uma área três vezes superior à área ardida do ano passado.


São números impressionantes e preocupantes, omitidos pelas estruturas responsáveis, uma clara evidência que as politicas impostas nos últimos anos são ineficazes, com agravante a época mais propícia a ocorrência de incêndios florestais inicia um de Julho, e tudo indica que a situação vai-se manter como desde o inicio do ano.

Ninguém da ANPC, ANF ou do MAI, vem a público assumir a responsabilidade pela ineficácia do sistema, como se tudo estivesse bem, e o mais grave de tudo que o actual governo, através do Ministros da Administração Interna já veio a público dizer que na ANPC não se mexe, e em tempo de guerra não se limpam armas.

Palavras irresponsáveis, porque numa batalha onde se está a perder, ou muda-se de estratégia ou se sujeita-se a ser derrotado.

Fénix

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O bombeiro Manel voltou.

A crónica do Bombeiro Manel voltou ao jornal da Liga dos Bombeiros Portugueses.


A crónica foi extinta em Setembro de 2008, depois de o cronista ter alertado na sua ultima crónica de existência de pressões dos senhores de “Carnaxide” para a acabar com a respectiva crónica no jornal da LBP.

Um facto que três anos depois a crónica voltou ao jornal da LBP, e pelos vistos é para ficar.

Fénix

terça-feira, 28 de junho de 2011

Que Ministério irá ficar com a ANPC

Ministério da Administração Interna.

Ministro da Administração Interna
Dr. Miguel Macedo


Ministério da Defesa Nacional

 Ministro da defesa nacional
 
  


Augusto Santos Silva

Pai de criança obrigado a conduzir ambulância.

A morte de uma criança de três anos em São Tomé de Covelas, em Baião está envolta em polémica.


O pai acusa os Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere de um socorro tardio, para percorrer nove quilómetros os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos, e depois os bombeiros pediram para o pai da criança conduzir a ambulância do local da ocorrência para a unidade de saúde, onde o pai da criança alega que o único bombeiro que sabia socorrer era o condutor da ambulância.

O regulamento de transporte de ambulância define que as ambulâncias de socorro são constituídas por dois elementos, um tripulante de ambulância de socorro (TAS) que não pode ser o condutor da viatura e um tripulante de ambulância de transporte (TAT).

A redução de três elementos, dois TAT e um TAT, para dois elementos, um TAS e um TAT é meramente insuficiente para um socorro ideal, o que pode ter motivado a tripulação dos bombeiros da Marinha do Zêzere o uso incorretamente de usar um civil para conduzir a ambulância, para se poder praticar um correto socorro à criança, ou então estamos perante de uma situação irregular e punível legalmente de se usar elementos não credenciados legalmente para tripularem as ambulâncias.

Os senhores comandantes devem uma vez por todas cumprirem as leis nacionais, porque ninguém está acima da lei, nem mesmo os bombeiros, se não tem condições para cumprirem a lei devem lutar para que existem condições, mesmo cumprindo a lei tem que existir capacidade intelectual e operacional de reforçar com elementos as equipas do pré-hospitalar em certas situações, porque somente dois são insuficientes na grande maioria das situações.

Fénix

domingo, 26 de junho de 2011

INEM suspende a formação Pré-Hospitalar aos bombeiros portugueses.


O INEM suspendeu mais de uma centena de formadores externos da Escola Nacional de Bombeiros na área do Pré-hospitalar, ficando credenciados somente 26 formadores a nível nacional.

Uma decisão conhecida no dia 21 de Junho, que motivou a ENB a suspender imediatamente todos os cursos que estavam a decorrer de técnicas de Socorrismo, Tripulante de Ambulância de Transporte e Recertificação de Tripulante de Ambulância de Transporte, como suspendeu todos os cursos que já estavam marcados, que se mantém suspensos sem data para realização até que a situação seja resolvida e esclarecida pelo INEM.

A atitude do INEM é inqualificável e polémica, porque ninguém sabe quais foram os critérios que o INEM aplicou para suspender esses formadores, porque foram suspensos formadores com formação técnica atualizada e não atualizada, formação técnica que é também da responsabilidade do INEM administra-la.

Somente 26 formadores a nível nacional são claramente insuficientes, principalmente com as últimas alteração que o INEM fez a nível formativo, obrigando a existência de dois formadores presentes para a realização dos respetivos cursos, o que nos últimos meses reduziu a capacidade de realização de muitas ações de formação.

O INEM com essa decisão polémica está a criara mais um mal-estar institucional com bombeiros portugueses, o que tem sido frequente na última década com episódios polémicos controversos por parte do INEM.

Fénix

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não existem meios para fora de zona.

As declarações do Comandante do corpo de Bombeiros de Leiria reflectem um pouco da situação nacional.


Nos anos transactos tinha um grupo de 30 homens e dez viaturas no dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF), este ano não é assim.

Este ano a ANPC quer que os GRIF sejam constituídos por meios adicionais e disponibilizados pelos corpos de bombeiros, à ordem do CNOS, meios que não podem ser constituídos por bombeiros e veículos integrantes das equipas ECIN e ELAC, salvo seja em situação excepcionais.

Os cortes que ANPC fez a nível nacional nos meios de combate a incêndios florestais agravou a situação, a ANPC reduziu as equipas de combate a incêndios (ECIN) e as equipas de apoio logístico (ELAC) criados adicionalmente em muitos corpos de bombeiros com áreas florestais e em outros corpos de bombeiros sem áreas florestais, para constituírem os GRIF.

A inexistência desses meios permanentes de combate nos corpos de bombeiros aliado a falta de incentivos aos bombeiros voluntários, e estarmos época lazer e de férias, com a crise grave de mão-de-obra voluntária e a crise financeira, torna-se quase impossível de accionar mais meios além dos meios permanentes criados pelo DECIF, principalmente para fora de zona.

È curioso que a ANPC somente aplique este sistema aos bombeiros, porque é que não aplica o mesmo sistema os GIPS e á FEB? Somente accionando e pagando em caso de necessidade?



Fénix

domingo, 5 de junho de 2011

7000 Por mês para combater incêndios florestais

A Autoridade nacional Florestal pretende contratar seis engenheiros florestais para o Grupos de Analise e uso do Fogo “GAUF” pagando cerca 7000 euros por mês como consta no respectivo anúncio.


Anúncio de concurso urgente n.º 197/2011, D.R. n.º 107, Série II de 2011-06-02

Contratação de serviço de seis técnicos credenciados em fogo de supressão ou que reúnam as condições necessárias para a obtenção da referida credenciação, com experiência em análise do fogo, fogo de supressão e capacidade de liderança

Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços
Valor do preço base do procedimento: 125000.00 EUR

Uma situação difícil de se entender com a conjuntura económica do país, onde um organismo publico paga vencimentos superiores ao Presidente da Republica para combater incêndios florestais. Enquanto isso os bombeiros portugueses integrados no DECIF 2011, onde estão também integrados as equipas dos GAUF recebem 21 euros por vinte e quatro horas de serviço para combaterem incêndios.

Fénix

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Programa eleitoral do PS para a área do socorro.

Protecção civil


A criação de um sistema de protecção civil coerentemente organizado constituiu uma das preocupações primordiais do XVII Governo. Importa continuar a investir na rede de infra-estruturas e na modernização de equipamentos de protecção civil. Em simultâneo, deverá ser impulsionada a utilização de sistemas tecnológicos de apoio à decisão, nomeadamente os Sistemas de Informação Geográfica (SIG), e deverão ser revistos os Planos de Emergência Municipais para possibilitar uma unidade de direcção e de controlo, uma melhor coordenação dos meios envolvidos e uma mais eficaz gestão dos recursos mobilizáveis. Os planos de emergência para a intervenção em situação de sismo para a Área de Lisboa e para a Região do Algarve serão testados no terreno.



No âmbito da Protecção Civil, e com possível extensão ao sector da segurança rodoviária, será criado, em conjunto com o Instituto Português da Juventude e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, um programa de Jovens Voluntários de Protecção Civil, para apoiar a intervenção dos Serviços Municipais de Protecção Civil junto das populações.

No campo da estrutura dos bombeiros, o Governo do PS promoverá a autonomia técnica da Direcção Nacional de Bom¬beiros, em estreita ligação com a Liga dos Bombeiros Portugueses, e concretizará os programas de apoio financeiro e de equipamentos já previstos na lei, bem como o programa de criação de equipas de intervenção permanente.

As Forças Armadas devem continuar a executar missões de interesse público, designadamente de busca e salvamento, fiscalização marítima e de apoio às populações em especial na prevenção e combate aos fogos florestais e em situação de catástrofes naturais, de forma supletiva enquadrada e coordenada com os bombeiros e protecção civil.

Fénix

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Programa eleitoral do CDS-PP para a área do socorro

Um modelo sustentável para os bombeiros

O CDS não deixará de considerar o melhor modelo para o trabalho dos bombeiros. Promoveremos um modelo de financiamento sustentável dos Corpos de Bombeiros e faremos a avaliação do dispositivo existente, tendo em atenção as necessidades, especificidades e riscos de cada Distrito de uma forma integrada e complementar. Devemos clarificar, do ponto de vista da prevenção e dos diversos níveis de intervenção operacional, as competências dos GIPS e os diversos corpos de Bombeiros Voluntários ou de regime misto.

Terminar com o marasmo na política florestal

É tempo de quebrar os ciclos viciosos que persistem na nossa floresta (fraccionamento, gestão, incêndios e doenças). Assim, o fraccionamento que leva ao abandono só pode ser contrariado através do associativismo florestal, do emparcelamento funcional e da gestão colectiva (gestão condominial): é preciso redinamizar as ZIFs com consistência e atractividade.

O cadastro florestal é indispensável e tem que ser feito. É preciso criar um mecanismo de segurança e de gestão de riscos, com o apoio da União Europeia e em conjunto com as seguradoras, para reduzir substancialmente os riscos de incêndios florestais. Finalmente, tem que se fazer do declínio dos povoamentos suberícolas e do combate ao nemátodo do pinheiro verdadeiras prioridades.

O potencial do sector florestal está claramente sub‐aproveitado e é inaceitável o grau verdadeiramente residual de aproveitamento das medidas do PRODER para a floresta

Fénix

sábado, 21 de maio de 2011

Bombeiros a arder com o transporte de doentes.

As novas normas impostas pelo novo regulamento de transporte de urgência está a deixar os bombeiros portugueses numa situação financeira insustentável.

O recente acordo celebrado entre a LBP e o SNS, no artigo 5.º linha dois, esclarece que aplica-se ainda às situações em que o CODU não reconheça a necessidade de transporte urgente e o doente ou familiar o fizer, por iniciativa própria, vindo, posteriormente, a ser reconhecida essa necessidade de transporte através de justificação clínica emitida pelo serviço de urgência da unidade de saúde para onde o doente foi transportado.

No artigo 15.ºlinha 3- os encargos com o transporte referidos não número 2 do artigo 5.º serão suportados pela entidade que recepcionou o doente que posteriormente os debitara ao INEM, em consequência de confirmação do seu carácter urgente, muito urgente ou emergente.

Pelo sistema de triagem de Manchester é atribuído:

a) Emergentes (cor vermelha

b) Muitos urgentes (cor laranja)

c) Urgentes (cor amarela)

Entende-se que quando é atribuído a cor branca, azul ou verde ao doente transportado, a responsabilidade do pagamento do transporte recai sobre o doente transportado. Uma medida que muitos serviços de urgência já aplicam a alguns meses, e curiosamente depois das medidas de austeridade decretadas pelo governo, existe um grande aumento na aplicação dessas cores aos doentes transportados de ambulância aos serviços de urgências. Uma coincidência ou não?

Em todo o processo, desde da chamada de socorro efectuada pelo cidadão até a entrada do doente num serviço de urgência do SNS, o doente pode ser transportado em ambulância desde que queira ir, porque nem o INEM nem os bombeiros podem recusar o transporte, se o fizerem podem ser punidos legalmente pela situação de omissão de auxílio.

O acordo entre a LBP e o SNS não contemplou medidas legais de protecção aos bombeiros para que sejam ressarcidos do pagamento obrigatório por parte dos doentes transportados aos serviços de urgência.

Muitos dos doentes depois de serem transportados não pagam, levando que muitos corpos de bombeiros fiquem a arder com muitos milhares de euros em transporte de urgência incobráveis, e a situação tem a tendência em piorar com a grave crise económica que o país enfrenta, onde muitas famílias nem dinheiro têm para comer. Muitos corpos de bombeiros esgotaram completamente a capacidade financeira de ajuda social que facultavam a cidadãos carenciados, e foram obrigados a tomarem medidas de protecção para poderem sobrevirem numa área exigente e com custos avultados, exigindo aos doentes pagamentos antecipados antes de procederem o transporte do doente, mesmo para serviços de urgências, medidas polémicas que em curto prazo vai-se estender a todo território nacional.

Autor : Fénix

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Programa eleitoral do Bloco Esquerda na área do socorro.



Protecção civil


O sistema de protecção civil deve ser articulado uma Autoridade Nacional que tenha um estatuto legal bem definido, incluindo a clarificação das suas competências e meios. A actual dispersão de corpos da protecção civil e a indefinição das cadeias de organização é prejudicial à actuação concertada, que deve envolver as capacidades necessárias.

A definição do Estatuto do Bombeiro, incluindo do regime jurídico do seu contrato de trabalho, é fundamental para normalizar as regras de decisão e os direitos, deveres e condições de trabalho dos bombeiros.

A nível das florestas.

A criação de corpos de bombeiros sapadores nos municípios florestais e apoio aos gabinetes técnicos florestais das autarquias.

A nível da saúde

Urgência/emergência: instalar as Urgências Básicas em falta, requalificar as Médico-Cirúrgicas e atribuir os meios técnicos e os especialistas necessários às Urgências Polivalentes para que estas possam cumprir integralmente a sua diferenciação; profissionalizar as equipas de socorro e completar a rede do INEM.

Fénix

sábado, 14 de maio de 2011

Todos contra os fogos, florestas para todos.

Fénix

Programa eleitoral para a área do socorro da CDU

Protecção Civil


A política de Protecção Civil muito centrada nos fogos florestais, assenta na resposta e não na prevenção, no sub-financiamento do Sistema de Protecção Civil; na desvalorização dos direitos dos profissionais envolvidos, na insuficiência de meios destinados às associações de bombeiros, pilar essencial do sistema, e na militarização da Protecção Civil e da respectiva linha de comando.

Uma nova política de Protecção Civil, que tenha como objectivo a prevenção exige a promoção de estudos científicos e a elaboração de cartas de risco e planos de emergência e socorro que promovam uma cultura de segurança e protecção civil; assegure com verbas do Orçamento de Estado o funcionamento de todo o sistema de bombeiros e protecção civil; promova o ordenamento e prevenção estrutural da floresta portuguesa, dote a costa e portos portugueses de meios e equipamentos de prevenção e combate a acidentes e catástrofes no mar e nos portos; respeite a autonomia das autarquias e valorize todos os agentes da protecção civil, apoie e dote as corporações de bombeiros dos meios, instalações e equipamentos necessários. No plano da emergência médica, exige-se o reforço dos meios de socorro, quer do INEM, quer das associações de bombeiros, e a revisão dos mecanismos de coordenação e orientação dos meios, abandonando critérios restritivos em vigor, de forma a garantir uma mais rápida e qualificada intervenção e a adequada cobertura de todo o território e população.

A prevenção dos riscos, redução das vulnerabilidades e a resposta aos acidentes e à eventualidade de calamidades ou catástrofes naturais, e em particular da vulnerabilidade sísmica, exige a implementação de medidas de curto, médio e longo prazo, no quadro de um programa de redução da vulnerabilidade sísmica, a iniciar quanto antes, definindo prioridades em conjunto com a comunidade científica.

Fénix

domingo, 8 de maio de 2011

Programa eleitoral do PSD revoluciona o socorro em Portugal.

Na Protecção Civil e Emergência

- Incorporar a Autoridade Nacional de Protecção Civil, Comissão do Planeamento Civil de Emergência e Instituto Nacional de Emergência Médica, corporizando o Sistema de Protecção civil;

- Aproveitar a possibilidade de utilização de serviços de apoio comum com o Sistema de Defesa Militar;

- Garantir a identidade dos bombeiros e a sua função estratégica na estrutura nacional de protecção civil, degradada com o actual modelo de coordenação, nomeadamente, na construção do dispositivo operacional local, na construção da intervenção formativa, sem esquecer a criação de um plano de equipamentos para bombeiros; Os bombeiros são, por excelência, o grande agente da protecção civil. Assim, à imagem de outras forças de protecção civil, o respeito pela sua autonomia é imprescindível, tendo em vista a eficiência na gestão dos recursos e a eficácia do socorro;

- Proporcionar, dentro das limitações orçamentais existentes, aos serviços de Bombeiros Voluntários, as condições técnicas, financeiras e de recursos humanos necessários ao cabal desempenho das suas actividades, nomeadamente nas áreas do transporte de doentes.

Fénix

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bombeiros de Salvaterra de Magos sem dinheiro para equipar ambulâncias

Corporação pondera acabar com transportes de doentes, limitando-se às deslocações para socorro, já que esse serviço só lhe traz prejuízos.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos (AHBVSM) corre o risco de, a breve prazo, deixar de ter equipamento básico para as ambulâncias, como oxigénio e compressas, devido às dívidas num montante de cerca de cem mil euros que tem para pagar. As dívidas a fornecedores fazem com que alguns credores já tenham ameaçado deixar de fornecer material básico para as ambulâncias.


O presidente da direcção, António Malheiro, diz que a associação também tem cerca de 200 mil euros a haver de diversas entidades e particulares e que se estes pagarem o que devem a situação fica resolvida. Só o Ministério da Saúde deve cerca de 30 mil euros mas a grande fatia vem da população do concelho de Salvaterra de Magos que solicita o serviço da corporação e depois não paga. A instituição tem facturas com mais de cinco anos para receber.

A AHBVSM realizou na sexta-feira, dia 29 de Abril, uma assembleia-geral para apresentação das contas relativas ao ano de 2010. Segundo António Malheiro, só com transportes de doentes não urgentes tiveram um prejuízo de aproximadamente 74 mil euros. Por essa razão já estão a recusar fazer serviços de transporte de doentes não urgentes. Além disso, o presidente da direcção da associação pondera, em conjunto com o comando, deixar de fazer todos os transportes de doentes limitando-se às deslocações para socorro. “O Estado paga-nos 47 cêntimos de combustível por cada quilómetro. Em Dezembro de 2010 um quilómetro custava-nos 80 cêntimos. Com este tipo de ajudas não conseguimos pagar as nossas dívidas e corremos o risco de fechar portas a curto prazo”, confessa.

A complicada situação financeira da AHBVSM, que já os obrigou a pedirem empréstimos à banca mais do que uma vez, vai reflectir-se durante a época de fogos que se vai iniciar em breve. António Malheiro diz que os subsídios que recebem para esta época não são suficientes para fazer face a todas as despesas que têm com os fogos florestais.

“Com o nosso balancete não temos problemas financeiros uma vez que temos mais a receber do que a pagar. O problema é que não temos dinheiro em tesouraria e não podemos pagar o que devemos. Esta situação pode afectar todo o nosso trabalho e a continuidade da associação”, explica.

A AHBVSM é a única corporação de bombeiros do concelho recebendo actualmente um subsídio mensal do município de 9.500 euros, após ter sido aumentado este ano em dois mil euros mensais. Mas a quantia não é suficiente para fazer face a todas as despesas. Só em ordenados são gastos cerca de 16 mil euros. A associação tem uma equipa de 16 funcionários e onze viaturas.

Fonte O Mirante
Fénix

domingo, 1 de maio de 2011

Governo contrata mais meios aéreos para o DECIF 2011



Portugal sempre vive do desenrasque, este ano perante os graves cortes nos meios aéreos a EMA resolveu o assunto, foram distribuídos kits de asas aos bombeiros portugueses, mas não podemos esquecer por cada kits a EMA contratou mais um gestor para gerir o esse meio aéreo.


Fénix

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Reportagem vídeo: Quatro dezenas de pessoas retidas no teleférico.

http://youtu.be/4aAz-5eSxyk?hd=1

Uma avaria no teleférico de Guimarães, alegadamente devidos à trovoada que fez sentir cerca das 17 horas, provocou a paragem daquele equipamento.

Nas cabines do teleférico ficaram retidas cerca de quatro dezenas de pessoas durante duas horas. No local estiveram Bombeiros das corporações de Guimarães, Taipas, Famalicenses e Amares que resgataram 14 pessoas. Entretanto, cerca das 19 horas o teleférico retomou o seu funcionamento em sistema de segurança o que permitiu que todos os utentes pudessem sair pelo seu próprio pé das cabines na plataforma de embarque.

Entretanto, na plataforma da Penha no momento em que se registou a avaria, cerca de 50 pessoas não embarcaram tendo feito a viagem de regresso de autocarro requisitado pela Turipenha.

Fonte: guimaraesdigital

Nota: Não posso deixar de elogiar o extraordinário trabalho efectuado pelos vários corpos de bombeiros que compareceram no local de ocorrência, que mostraram que possuem equipamento técnico necessário para entrevirem nessas situações como mostraram um excelente profissionalismo na execução do socorro.

Fénix

Para quando o 25 Abril nos Bombeiros Portugueses?


Neste dia de Liberdade, os bombeiros portugueses deviam-se unir e lutar, lutar contra uma estrutura que esta longe de ser justa e parcial para os bombeiros.

Os bombeiros actualmente têm a obrigação de preparar o caminho para a nova geração de bombeiros, uma geração que pelas más políticas impostas tem um futuro incerto e hipotecado, porque a verdade tem que ser dita, quem manda nos bombeiros não são os bombeiros, mas sim outras entidades que vivem às custas dos bombeiros portugueses.

Os bombeiros têm reconquistar a sua dependência como entidade, dependência que passa pela criação de uma entidade própria com normas e ideais comuns de norte a sul do país, uma entidade que os defenda e que os represente, uma entidade independente, idênticas á muitas outras entidades pertencentes á ANPC.

Os bombeiros tem que lutar por igualdade de direitos, lutar com determinação, exigir respeito, formação, protecção social, direitos, equipamento a condizer com as suas missões e deixarmos uma vez por todas de sermos usados como paus para todas as obras do sistema, porque um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.

Por essas e por outras, espero serenamente uma revulsão dentro do sistema, uma revulsão que somente peca por tardia.

Fénix

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ainda existe quem defenda a EMA

A Empresa de Meios Aéreos está a ser contestada pela classe política e por vários organismos pelos elevados vencimentos que gestores, directores e colaboradores usufruem mensalmente.

O mais grave é que existe quem os defenda, afirmando esses vencimentos são justos, como o Secretario de estado da ANPC Vasco Franco, que vem publicamente defender que tais vencimentos pagos pela EMA aos seus colaboradores são justos.

Como bombeiro ainda não vi ninguém, muito menos a classe políticos ou um secretário de estado vir a público se pronunciar se é justo aquilo que os bombeiros portugueses recebem por dia no DECIF?

Para uns receberem valores justos outros certamente iram sempre receber valores injustos.

Fénix