quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Nem ética nem deontologia.

A alguns anos a LBP tentou criar o código deontológico, aplicável a todos os bombeiros e à sua estrutura, um conjunto de princípios e normas impostas aos bombeiros, elementos de comando e directores, e quem infringisse essas normas ou princípios podia ser punido ou nos casos mais graves serem expulso da estrutura, como manda normalmente os códigos deontológicos ou de éticas existentes afectas a outras entidades.

Mas como em tudo, tudo não passou de boas intenções, o código deontológico ou de ética morreu antes de nascer, porque iria contra algumas doutrinas impostas em muitos corpos de bombeiros, que violam os princípios mais básicos, quer institucionais e legais.

Hoje em dia ser bombeiro é tudo menos ser bombeiro, são usados um pouco para tudo, o desrespeito pela farda ou o que resta dela é constante, dentro dos quartéis reina o misticismo entre a monarquia e anarquia, onde o conhecimento é o menos importante, o mais importante são as influências mandam mais que as hierarquias.


Julgo que seria benéfico e urgente retirar da gaveta o projecto da criação do código deontológico proposto pela LBP aplicável á estrutura dos bombeiros

Autor Fénix
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Corpos de bombeiros sem seguro de responsabilidade civil.


Hoje em dia a atividade de bombeiros existem um inúmero de atividade desenvolvidas que podem causar danos físicos e materiais a terceiros, e os corpos de bombeiros podem vir a suportar a inteiramente a responsabilidade desses danos se não tiverem seguro de responsabilidade civil.

Existem atualmente alguns processo judicias a decorrer onde cidadãos e pedem indemnizações aos corpos de bombeiros pelos danos ocorridos durante a sua atividade, que vão desde de uma equipa do pré-hospitalar ter caído com uma vitima durante a sua remoção de casa, onde levou que a vitima sofresse o TCE que veria morrer passado alguns dias ou um cidadão que ficou com a viatura danificada após o seu veiculo ter sido atingido com uma união de uma mangueira que arrebentou durante um incêndio urbano, etc.

Esses danos praticados pelos operacionais são da responsabilidade dos corpos de bombeiros, os corpos de bombeiros tem o dever legal de suportarem qualquer indemnizar aos lesados.


Para se prevenir essas situações devia ser obrigatório a todos os corpos de bombeiros a nível nacional terem um seguro de responsabilidade civil, para salvaguardarem situações que possam ocorrer durante as suas missões diariamente. 

Autor Fénix
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domingo, 25 de outubro de 2015

Dar a César o que é de César.


Durante décadas a Junta Autônoma Estradas, criada 1927 onde em 2007 é designada EP-Estrada Portugal SA , responsável pala gestão infra-estruturas de transporte de Portugal ,onde cabe a manutenção das estradas nacionais EP, poupou milhões de euros com os corpos de bombeiros a nível nacional, que fazem gratuitamente muitos serviços sem qualquer controle  na área do  domínio EP-Estradas de Portugal SA.

Nos últimos anos EP-Estradas de Portugal SA, tem vindo assumir progressivamente o controle das estradas designadas EP, fazendo alguns acordos com os corpos de bombeiros para entrevirem na área do seu domínio, onde através dos centros de controlo de trânsito da EP e dos coordenadores locais que gerem qualquer trabalho executado nas EP, quer limpeza de pavimentos, incluindo os acidentes, deslizamentos  de terras, queda de árvores etc., onde os bombeiros para entrevirem e serem ressarcidos financeiramente pelo seu trabalho, tem de alertar Estrada Portugal SA, onde muitas das vezes os bombeiros somente atuam em ultimo recurso, porque EP-Estradas de Portugal SA, tem ao seu dispor equipas próprias e empresas privadas que trabalham através de concessões, que atuam na maior parte das ocorrências, deixando os bombeiros para a sua missão primordial que é o socorro.

No mesmo sentido irá ter as estradas municipais EM, da responsabilidade dos municípios, onde ultimamente tem existido contratos municipais com empresas privadas, que fazem todo o trabalho nas EM, principalmente limpeza de pavimento, reconhecendo que muitas das vezes que o trabalho executados pelos corpos de bombeiros é executado violando as normas ambientais.


Lentamente a nível nacional as entidades responsáveis por muito dos serviços executados pelos corpos de bombeiros estão assumir as suas responsabilidades legais, dando a César que é de César, deixando os corpos de bombeiros disponíveis para a sua atividade primordial que é o socorro.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.


Nas últimas décadas tem existido um aumento significativo da construção de novos quartéis de bombeiros ou remodelações, não existe mês que não seja inaugurado um novo quartel ou remodelações.

Muitos desses novos quartéis são autênticos palácios, uma ostentação de luxos e vaidades pessoais,  que servem unicamente para impressionar os que vem de fora e mostrar obra feita a todo o custo, mas depois a realidade é outra, fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.

Depois das inaugurações, com pompa e circunstancias a condizer com o evento, nos dias seguintes começa a transparecer a dura realidade, quanto maior mais manutenção necessita, começa logo pela limpeza e higiene diária dos espaços, pagamento dos empréstimos bancários e manutenção do que já existe, uma dura realidade que é o inicio de muitos problemas.

De nada vale ter um bom quartel se não existem capacidade de o mantê-lo dignamente, hoje em dia assistimos associações de bombeiros que inauguraram novos quartéis, onde depois  de algum tempo tem viaturas penhoradas, profissionais sem vencimentos, sem fardamento, veículos parados por falta de combustível e de manutenção, quartéis degradados porque não existe dinheiro para manutenção, existem quartéis de bombeiros onde já falta um pouco de tudo, onde os bombeiros já levam o papel higiênico de casa, os bombeiros vêm-se obrigados a ser a ser assistentes de limpeza, pedreiros, pintores e outras coisas mais tristes, isso leva a desmotivação e o abandono progressivo dos elementos do quadro ativo.

Um dia desse, em visita a um desses quartéis inaugurados a menos de uma dezena de anos, acompanhado pelo chefe de serviço, era notório que algo não estava bem, corredores vazios, instalações degradadas, carros INOPs outros cheios de pó, um silêncio preocupante, não se via viva alma, tinham perdido 75% dos efectivos nos últimos anos, tinham graves problemas financeiros, o quartel se tornou um peso demasiado pesado para todos, até para os bombeiros.

Autor Fénix
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domingo, 23 de agosto de 2015

Bombeiros exclusivos das Associações de Bombeiros

Impedimentos aplicáveis a bombeiros.

Diário da republica, 1ªsérie-N.º225—21 de Novembro de 2012, artigo 31.º 1- O exercício de funções num corpo de bombeiros impede o exercício, em simultâneo, de funções noutro corpo de bombeiro ou qualquer outra organização pública ou privada cuja atividade colida com os fins e interesses da entidade detentora do corpo de bombeiro, nomeadamente nos domínios do socorro, do transporte de doentes e da prevenção e segurança contra incêndios.

Um decreto-lei supervisionado pela LBP e por outros organismos ligados aos bombeiros, elaboraram e aceitaram, criando uma medida de tornar os bombeiros um bem exclusivo das associações de bombeiros, não permitindo que eles exerçam outra atividade que colida com os interesses da sua Associação de Bombeiros.

Muitos bombeiros tiveram por optar, ou serem bombeiros em regime voluntário ou trabalharem em outra entidade que colida com os interesses dos seus corpos Bombeiros, uma situação ingrata, mas a lei assim o impõem, mas feliz mente a grande maioria dos corpos de bombeiros fecha os olhos á lei, mas pelos vistos agora são as outras entidades a colocar o mesmo regime de exclusividade aos seus profissionais. 

Autor Fénix
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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Não sou Charlie, frase elusiva ao início da fase Charlie com início no dia de hoje.



Não sou Charlie pela falta de respeito pelos bombeiros portugueses, a falta de ética existente, pelo mal pagamento dos elementos do DECIF, pela formação existente, onde a quantidade não quer dizer qualidade, pela falta de equipamento de Proteção individual, pela falta de um comando único nos bombeiros portugueses. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Chefes, mas poucos.




O Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro de 1º.

Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa, para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os CDOS locais.

Nada que não aconteça periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de  socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões de segurança da guarnições das viaturas.

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sábado, 9 de maio de 2015

Os bombeiros podem ter atingido o ponto sem retorno na capacidade operacional.


Desde do inicio do ano de 2015 a estrutura de socorro em Portugal pode ter perdido milhares de bombeiros em regime voluntários, ainda não existem dados oficiais, mas existe quem diga que os dados são assustadores, principalmente para um sistema de socorro que vive às custa da mão-de-obra voluntária.

  Perante essa possível realidade muitos corpos de bombeiros já podem ter entrado num ponto sem retorno em relação à sua capacidade operacional, uma situação omitida da opinião pública pelo sistema de socorro, mas as últimas notícias saídas a publico alertam para a gravidade e veracidade da atual situação, principalmente quando são os poprios corpos de bombeiros a alertarem publicamente a falta de efetivos operacionais, e caso se não existirem novos bombeiros o socorro pode ficar em causa.

As consequências já são sentidas no terreno, existem zonas onde os corpos de bombeiros estão constantemente a recusar pedidos de socorro, atrasos constantes no socorro e veículos com guarnições incompletas, situações que compromete diretamente a vida de quem necessita de socorro e quem tem o dever de socorrer.

O problema de tal situação é a falta de incentivos aos voluntários, graves problemas estruturais dentro dos corpos de bombeiros e por último a crise financeira que o país vive.


A estrutura dos bombeiros teve tempo suficiente para agir, mas a sua inércia, prepotência e incapacidade de liderança em querer mudar o rumo dos acontecimentos anunciados, ditou a atual situação, neste momento existem dezenas de corpos de bombeiros com graves problemas de falta de operacionais, quarteis vazios de bombeiros, sem soluções a médio e a longo prazo, sujeitos a encerrar portas definitivamente, porque os serviços prestados ficam muito aquém dos serviços mínimos necessários às populações locais.

Autor Fénix
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terça-feira, 14 de abril de 2015

Novas instalações do CDOS de Lisboa.



Desde  do inicio de abril 2015, Centro Distrital Operações e Socorro de Lisboa começou a funcionar no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar, um espaço cedido pela câmara Municipal de Lisboa, onde o CDOS de Lisboa ocupa a parte inferior de uma bancada lateral de um campo de futebol.

Um espaço provisório, que certamente não é o indicado para um centro operacional dessa magnitude ligado ao socorro em Lisboa, que fica de paredes meias com uma pista e com os depósitos de combustível do aeroporto de lisboa, numa zona com problemas de segurança pública e tem que coabitar numa zona com eventos desportivos.

No seu interior tenta-se arranjar soluções operacionais para colmatar as falhas de um edifício que não foi criado para esse fim, independentemente de ser provisório, em Portugal o termo provisório pode durar décadas.

O distrito de Lisboa já devia ter um edifício construído de raiz para albergar do CDOS de Lisboa, com todas as condições operacionais exigidas a um centro dessa magnitude, que coordena inúmeras ações de socorro diariamente, num distrito com mais ocorrências nacionais diariamente, um edifício que deve se localizar obrigatoriamente no distrito de Lisboa, não obrigatoriamente dentro da cidade de lisboa, principalmente em edifícios construídos para outros fins. 

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bombeiros impedidos de Tripularem Ambulâncias.


Durante muitos anos os corpos de bombeiros portugueses contribuíram para o abandono escolar em Portugal, permitindo a presença de jovens, que faltavam á escola para andarem a fazer serviços nos bombeiros, situação que motivou que muitos desses jovens não fizeram a escolaridade mínima obrigatória.

Atualmente para frequentar o Curso de Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT), é exigido a escolaridade mínima obrigatória, de acordo com a lei nº85/2009 de 27 de agosto:

De acordo com a escolaridade é determinada em função da data de nacimento:
-Até 31 dezembro 1966, 4 anos de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1967 e 31 dezembro 1980, 6 ano de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1981 e 31 agosto 1997, 9 ano de escolaridade
-A partir de 1 Setembro 1997, 12 ano escolaridade

Neste momento existem centenas de estagiários a frequentar escola de recrutas, que viram as suas inscrições nos cursos TAT anuladas por falta de escolaridade mínima obrigatória, para muitos já é exigido o 9 ano ou o 12 ano. Esses elementos vão ter que fazer o curso de Técnicas Socorrismo (TS) para acabarem a formação inicial de bombeiro, mas nunca poderão fazer serviço de ambulância, porque o TS não é reconhecido legalmente como TAT no regulamento de transporte de doentes.

Aqueles que já fizeram a formação de TAT, e que não tem a escolaridade mínima obrigatória, poderão fazer as recertificações dentro dos tempos legais, mas se não fizerem as recertificações dentro desse tempo legal ou chumbem na recertificação, perdem permanentemente a certificação TAT.

A grande maioria dos corpos de bombeiros ainda não se aperceberam desse problema legal, e os primeiros problemas já começaram a ser sentidos, pior de tudo é que muitos bombeiros tem os curso TAT caducados e o período de vigência dado pelo INEM está a chegar ao fim, e os corpos de bombeiros já tiveram tempo suficiente para resolverem esse problema.

Autor Fénix
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sábado, 20 de dezembro de 2014

Os primeiros culpados do Incêndio da Serra do Caramulo,.

O tribunal condenou dóis incendiários a doze e dezoito anos de cadeia, pelo crime de fogo posto na Serra do caramulo, que ocorreu em agosto de 2013, que resultou na morte de quatro bombeiros e ferimentos graves oito bombeiro.

Uma condenação histórica, que pudera ter consequências em outros atos negligentes e criminosos no futuro, mas a justiça foi cega e branda com o sucedido.

A zona que ardeu era uma produção florestal, não estava limpa nem corretamente ordenada, a lei diz que devia estar limpa e ordenada, a fiscalização não atuou nem a justiça conseguiram ir contra os grandes interesses existentes da indústria envolta na produção florestal. Afinal qual é o papel de diversos Ministérios e organismos públicos, responsáveis por está área.

No comandamento do combate ao incêndio, desde do início surgiram notícias suspeitas de atos negligentes grosseiros em toda a cadeia de comando, analistas que analisaram mal, comandos que decidiram mal sobre o que era óbvio, chefias que não souberam se impor quando as ordens violavam as regras mais básicas a nível de segurança, bombeiros que seguiram as ordens dos seus superiores cegamente, muitos sabendo que iam e já não voltaram.


Como ficou provado os bombeiros não tinham equipamento proteção individual ignifico, mas a lei diz que o equipamento deve ser ignifico, alguém fabricou esse equipamento adulterado, alguém vende esse equipamento adulterado, alguém compra e depois os bombeiros usam esse equipamento adulterado, sabendo que de equipamento de proteção individual nada tem.

A justiça nunca pode morrer solteira. 

Autor Fénix
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para quê negociar.


A LBP durante anos tem vindo a negociar com o Ministério da Saúde o preço por quilômetro em relação ao serviço de transporte de doentes, onde atualmente o preço está negociado a 0,51 cêntimos por quilômetro.

Esse preço mínimo que todos os serviços de Saúde afetos ao Ministério da Saúde deviam pagar quando pedem às Associações de Bombeiros veículos para o transporte de doentes, mas a realidade é diferente, muitas das vezes as Associações de Bombeiros andam a negociar preços muito a baixo com as unidades de saúde com o objectivo ter mais serviço, existem associações de Bombeiros a fazer o serviço pela metade o preço por quilômetro acordado entre a LBP e o SNS.

 Somente é possível praticar esses preços não cumprindo o regulamento de transporte de doentes, usando pessoas descodificadas, violação dos códigos de trabalho ou escravatura, uso de veículos não estando tipificados para fazer esse tipo de transporte ou o uso de meios e pessoas afetos aos socorro, muitas da vezes elementos pagos pelos contribuintes através de acordos com o poder central e local como EIP,GPB,EPI ou DECIF, onde uso desses meios coloca diretamente o socorro às populações.


Independentemente da minha opinião que as Associações de Bombeiros nunca deviam fazer esse tipo de serviço, somente serviço de socorro, é lamentável que a grande maioria viole os acordos existentes, até as regras mais básicas do regulamento de transporte de doentes ou coloque em causa o socorro às suas populações em detrimento desse serviço. 

Autor Fénix
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E os outros bombeiros? Saíram porquê ?


A estrutura dos bombeiros portugueses anda fazer um levantamento para saber quantos bombeiros foram obrigados a passar para o quadro de reserva pelo motivo de emigração.

Talvez estejam a querer responsabilizar o governo e a sua politica de austeridade como principal causa da grave falta de efctivo a nível nacional, escondendo a outra verdade inconveniente.

A umas décadas atrás a LBP dizia que existiam cerca de 60.000 bombeiros, mas com a existência do RNBP o número ficou nos 30.000, onde com a nova realidade se forem 25.000 já é muito, e a tendência é em piorar.

Existe a necessidade urgente de se saber o motivo que esta originar a saída abruta de efectivos a nível nacional, efetivos que custaram milhares de euros para se formarem em diversas áreas, que por motivos anormais saíram, sem que ninguém investiga-se os verdadeiros motivos da sua saída.

Muitos desses bombeiros  saíram com devida justificação, não passavam de bombeiros virtuais, uns verdadeiros parasitas do sistema, mas a grande maioria deveu-se de graves problemas estruturais internos, como: indiferença, desmotivação,  perseguições, pressões psicológicas, racismo, agressões, assédio sexual, exposições ao risco e a sua integridade física por incumprimento de normas legais, processos disciplinares sem direito a defesa, omissão de formação e progressão de carreira, imposição de horas serviço anormais, imposição de serviço fora do âmbito dos bombeiros, invasão de privacidade, etc.

Quando assistimos a perca de mais de 75% dos efetivos em vários corpos de bombeiros, que manifestaram-se contra as doutrinas dos comandos e das direções, algo muito mal anda acontecer dentro dos corpos de bombeiros, onde muitas das vezes a demissão é a única forma de sair, porque atualmente até as transferências para outro quartel sem estar a decorrer nenhum processo disciplinar, está depende-te do aval dos senhores comandante e presidentes das associações, onde muitas das vezes somente resta ao bombeiro pedir a demissão.


Existe a necessidade de se proceder a uma verdadeira investigação em saber o porquê do abandono desses bombeiros, existem registos oficiais desses bombeiros, somente basta questionar, e dar a voz a esses ex bombeiros e em muitos casos fazer-se justiça.

Autor Fénix
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VMER,s paradas e não só…



A situação de VMER,s paradas por falta de tripulação, como a VMER de Beja, é somente parte de um problema bastante complexo envolvendo as VMER,s e o INEM a nível nacional.

Hoje em dia as VMER são usadas um pouco para tudo, a grande parte dos serviços que essas viaturas andam a fazer diariamente são meras consultas ao domicilio, são accionadas por tudo e por nada pelos os CODU,s como ultimamente essas viaturas passaram a fazer transferências inter-hospitalar , situações que faz que esse meios de socorro fiquem indisponíveis para as verdadeiras situações de emergência.

Diariamente existem dezenas de casos onde as tripulações das ambulâncias com doentes críticos vêem-se privadas de apoio diferenciado por causa da indisponibilidade da VMER pelas situações anteriormente referidas, é uma realidade raramente denunciada, que tem colocado em causa o socorro pelo uso indevido dos meios de socorro.

Essa situação somente acontece pela má gestão INEM sobre os CODU,s a nível nacional, onde programas informáticos gerem os meios disponíveis, onde um  espirro que origine uma simples dor no peito tem critério para accionamento de VMER e outra situação é a submissão do INEM em relação ás administrações hospitalares, que usam a VMER as ambulâncias próprias do NEM e as sediadas nos corpos de  bombeiros e os helicópteros do INEM para fazer  transferências inter-hospitalar, meios que deviam estar exclusivamente aos serviço do socorro pré-hospitalar e não ao serviço das unidades hospitalar.

Enquanto não se reestruturar a política do INEM, dividindo o que é saúde pública e emergência e o que é pré-hospitalar e serviço hospitalar, situações de omissão de auxílio por viatura paradas por falta de médicos ou ocupadas em situações indevidas vai ser cada vez mais frequente em Portugal.

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

A trabalhar de qualquer maneira.

A Ministra da Justiça encerrou vários tribunais porque não podia permitir que em Portugal existissem tribunais a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa a justiça portuguesa.

Mas se a linha de orientação do governo for essa, o Ministro da Administração Interna provavelmente deve seguir as mesmas orientações, encerrar quarteis de bombeiros que já alguns anos estão a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa diariamente o socorro á população por incumprimento de regras básica de atuação e omissão de auxílio, porque quando os cidadãos necessitam de socorro nunca existe ninguém nesses quarteis para o prestar.


È uma dura realidade cada vez mais frequente em Portugal, quarteis vazios de operacionais para socorrer a população.

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sábado, 30 de agosto de 2014

Bombeiros apicultores.


Os bombeiros portugueses são verdadeiramente uma entidade que serve um pouco para tudo.

Nos últimos meses os bombeiros portugueses têm sido chamados para entrevir para destruir os ninhos das abelhas asiáticas, uma praga que esta a lastra um pouco por toda a Europa, que tem sido a causa de inúmeros ataques a cidadão, muitos deles mortais e a destruição de inúmeras colmeias de produção de mel, tudo motivado pela ferocidade dessa espécie.

A responsabilidade do controle e eliminação dessa praga é do Ministério da Agricultura e Pesca, mas os diferendos entre diversas entidades desse Ministério sobre quem deve atuar nessa situação, faz que os bombeiros sejam ativados para proceder a eliminação das colmeias, uma tarefa que é efetuada de uma maneira arcaica, sem qualquer conhecimento como se deve proceder essa eliminação, nem as equipas dos bombeiros tem qualquer equipamento de proteção individual que os proteja de ataque durante das abelhas durante essa missão

Autor Fénix
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enquanto alguém pagar, não existe problemas.


Em quanto alguém pagar as indemnizações por óbito e tratamento aos bombeiros vitimas no exercício da sua atividade, nunca existira problema. O dinheiro paga tudo, uma estratégia financeira leva que exista incumprimento legal de muitas normas de segurança e obrigações.

Muitas companhias de seguro não pagam nada a um bombeiro ferido, se esse não possuir o equipamento de proteção individual regulamentar e em devidas condições ou se existir provas de negligência grave, praticado pelo próprio bombeiro ou pelos os seus superiores, onde o pagamento de indemnizações pode ser anulado ou atribuído a terceiros, outras companhias de seguro preferem pagar, para não perderem o cliente, estamos a falar de contratos de centenas de milhares de euros, onde facilmente a balança entre a despesa e a receita é favorável á companhia de seguros.

Outra situação facilmente comprovada é que se as companhias de seguros não pagarem ou pagarem mal, ou se não existir qualquer seguro, o dinheiro sempre chega sempre de algum lado, e quando isso acontecer, o problema deixa de ser problema.

Com essa promiscuidade, aliado a inexistência de fiscalização nesse sector, que fiscalize e aplique a lei existentes e que as multas sejam pesadas para que o crime nunca compense, certamente todos os bombeiros tinham os seus equipamentos de proteção individual em quantidade e em devidas condições e dentro do seu prazo de vida, muitos veículos seriam obrigatoriamente abatidos por terem ultrapassado o seu tempo de vida útil ou por estarem completamente obsoletos operacionalmente, não existia falta de formação, como a avaliação dos cursos seria mais rigorosa, os bombeiros tinham que mostra as suas competências adquiridas e justificar os seus atos e muitos relatórios sobre os acidentes pessoais e seriam sempre conclusivos e caso de existir negligencia grave, os culpados que seriam chamados a responderem legalmente pelos seus atos.

Enquanto alguém pagar, os bombeiros vão ter sempre o futuro hipotecado, viveremos sempre no incumprimento legal, vive-se numa constante sensação de insegurança, onde os acidentes somente acontecem aos outros e quando acontecer o importante é alguém pagar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.



Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva normas.

Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de milhares de euros para obter a certificação.

Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.

Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica, onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente investigados profundamente pela entidades competentes.  


A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer deficiências do equipamento e as suas consequências.

Autor Fénix
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vai ser um salve-se como puder.




O Ébula é um vírus letal, de fácil propagação que necessita de pessoas e equipamento especiais.
A Ordem Mundial de Saúde declarou emergência Mundial devido ao vírus Ébula, um alerta raramente visto que é somente mostra a preocupação mundial relativamente a esse vírus.

Olhando para a estrutura de socorro pré-hospitalar, onde reina a falta de equipamento, formação e o comprimento de normas de básica de higiene, fazem os tripulantes de ambulância um alvo fácil como um veículo de propagação do vírus.

Neste momento nenhuma entidade esta preparada para o que ai vem, vai ser o salve-se quem puder e o colapso do serviços de emergência Portugal, que já por si é rudimentar onde falta um pouco de tudo.

Quando forem conhecidas os primeiros contágios e as primeiras baixas entre os elementos dos serviços de emergência e socorro, espera-se o abandono em massa dos elementos em serviço, como aconteceu em alguns países, onde os profissionais se recusam comparecer aos serviços de emergência e a nível hospitalar, com medo de serem contaminados.

Vamos esperar...

Autor Fénix 
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Acidentes com gás domestico.


Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado vítimas mortais e muitos feridos.

O problema é a falta de cultura de segurança existente em Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.

Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o fazerem.

No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás, baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento, mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que já são obrigatórios.

A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que tem afetado muitas famílias.


Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação, morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico reservado.

Autor Fénix
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros


A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade, cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.

Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.

O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes, como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou outras áreas que possam ter.

O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de gama e outros bens supérfluos.


Afinal, tudo depende de dualidade de critério de necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas entidades detentoras dos bombeiros.

Autor Fénix
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terça-feira, 10 de junho de 2014

Dia 1 de Julho 2014 milhares de tripulantes de ambulância perdem a sua creditação.

No dia 1 de julho de 2014, acaba o segundo prazo que o INEM deu aos Tripulantes de Ambulância que permite de efetuarem a sua recertificação mesmo com a sua formação caducada.

A partir de 1 de julho de 2014 são impostas as normas criadas no ano de 2013, que obriga os tripulantes de ambulância de efetuarem a sua recertificação antes dos cursos caducarem. Essa formação terá que ser efetuada nos seis meses antes de caducarem os cursos.

O INEM tem prolongado o tempo de adaptação, inicialmente era para ser aplicado partir de 1 de julho de 2013, depois foi prolongado o tempo até 1 de janeiro de 2014, depois até 1 de julho de 2014, e pelos vistos não será prolongado o prazo para aplicação da norma.

Mas lamentavelmente muito tripulantes de ambulância dos bombeiros perderão a sua certificação, porque os senhores comandantes não os inscreveram nem pediram recertificação em tempo útil, assim esses elementos terão que efetuar um curso 

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A guerra do Glucagon



A Ordem dos Enfermeiros ganhou a causa no tribunal da relação de Lisboa, contra a aplicação do injetável Glucagon pelos TAE do INEM.

A Juíza deliberou a suspensão da aplicação do Glucagon pelos tripulantes de ambulância do INEM, que aplicavam o Glucagon por ordem médica em situações de hipoglicemia, uma situação bastante comum em qualquer país da Europa inclusive em Portugal, onde esse mesmo fármaco é dado aos familiares dos doentes diabéticos, para ser aplicado em situações de hipoglicemias, para isso basta uma formação de 5 minutos.

Mas para os enfermeiros portugueses é preferível deixar morrer um ser humano do que aplicar o Glucagon, como ficou provado em tribunal, quando a acusação foi questionada, se uma pessoa que esteja em risco de vida, e que um TAE pudesse fazer algo para evitar essa morte, uma testemunha da acusação. “Era preferível a vítima morrer do que o TAE intervir para evitar essa morte.”

É lamentável essa situação, onde hoje em dia passou a ser preferível em deixar morrer um ser humano em guerras mesquinhas de classe.Ainda bem que a suspensão somente é aplicada aos TAE, porque um civil e leigo, com 5 minutos de formação pode aplicar o dito fármaco.

Com isso tudo somente falta as associações de diabéticos portugueses se pronunciarem sobre essas meditas que atentam á vida dos seus associados, porque são eles as pessoas mais importantes nesse processo, porque são as suas vidas que estão em risco.

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um pouco de mais dignidade para os bombeiros.

Nos últimos anos existe um anormal aumento peditórios a nível dos bombeiros, chega haver zonas do ano em que todas as semanas os bombeiros saem para a rua a fazer peditórios, até está em curso um peditório nacional para angariação de verbas para aquisição de EPI para os bombeiros, através da LBP e um banco nacional. 


Julgo que estão a transformar os bombeiros numa entidade de pedintes, onde se pede um pouco para tudo, mesmo que na grande maioria das vezes o dinheiro não seja depois aplicado naquilo para qual se deu uma esmola. 


Os peditórios existem porque os bombeiros não sabem lutar nem reivindicar por direitos, como as outras entidades ligadas ao sistema, preferem estender a mão à caridade, pondo em causa muitas das vezes a sua imagem institucional perante o sistema de socorro e as suas comunidades pela frequência dos peditórios.

Assim o tempo perdido em meios humanos e mecânicos e a capacidade organizacional para a realização desses peditórios, deviam ser canalizadas em formas de luta, para obrigar os nossos governantes disponibilizassem verbas para aquisição de equipamento para os bombeiros para que eles pudessem socorrer os cidadão, porque os cidadãos já pagam e pagam muito bem através dos seus impostos para que exista um socorro digno de um país desenvolvido

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril sempre...



Bombeiro obrigado a pagar indemnização de um acidente de viação porque a Associação dos Bombeiros de tinha veículos operacionais sem seguros.




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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Operação de fiscalização em massa aos meios de transportes de doentes.

Desde o início desta semana está a decorrer uma operação de fiscalização em massa as entidades de transportes de doentes.

Essa fiscalização é o culminar da formação que esta a ser administrada nos últimos anos aos agentes de autoridade sobre o regulamento de transporte de doentes e as suas especificações legais, formação que vem dotar os agentes de autoridade capacidade de efetuar fiscalizações às entidades ligadas ao transporte de doentes, obrigando as entidades cumprirem o respetivo regulamento de transportes.

A fiscalização incide-se sobre a documentação dos veículo e na formação das tripulações, onde atualmente já foram apreendidas uma dezenas de veículos de transporte de doentes, e passadas centenas de multas derivadas a elementos da tripulação sem nenhuma formação, falta de elementos na constituição das tripulações ou a falta de certificação adequada para o tipo de veículo, principalmente nas ambulâncias de socorro.

Com essa fiscalização tenta-se acabar com anarquia que existe nessa área, onde a falta de fiscalização tem originado a um incumprimento contantes do regulamento de transporte de doentes, situação que muitas vezes colocam em causa a vida das pessoas transportadas.


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quem fica para socorrer?

A grande maioria dos corpos de bombeiros está em falência técnica, uma situação originada por um deficiente financiamento, mal gerido por gestores detentores desses corpos de bombeiros, muitas dessas gestões são verdadeiros casos de polícia, que levaram à falência técnica de muitos corpos de bombeiros.   
Como em tudo os primeiros a sentir são os profissionais dos corpos de bombeiros, tratados muitas das vezes como escravos de um sistema falido de mão-de-obra voluntária, que normalmente são os primeiros a serem dispensados pelos gestores.

Com a saída desses profissionais, os cidadãos devem questionar-se, quem fica nesses quarteis para socorrer?
  

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito.



A morte dos bombeiros ocorridos durante o combate aos incêndios florestais de 2013, esta em volta em polêmica e secretismo.

O relatório inicial de Dr. Domingos Xavier dos seus colaboradores apontam falhas básica para esses incidentes que vitimaram os bombeiros e outras falhas foram expostas por outros organismos.

As falhas começam com a falta de ordenamento e limpeza das zonas florestais e rurais, como a nível do combate aos incêndios florestais existe falhas na formação dos bombeiros, falhas no equipamentos de proteção individual, falhas de coordenação, falhas na rede rádio, falhas dos meios mecânicos, etc.
São demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito, e dificilmente se poderá acusar um só indevido, uma só entidade, um só sistema.

Mas os problemas existem, foram expostos e denunciados, mas se não existir capacidade de corrigi-los, o ano 2014 será igual ou pior do que 2013 em todos os aspetos, iremos continuar a mandar para a frente de combate pessoas sem formação, sem equipamento de proteção individual, em viatura obsoletas, com falhas de comunicação e coordenadas por elemento de comandos e chefiadas por pessoas com deficiências formativas.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Portugal sem capacidade de emissão de alertas durante a ocorrência fenômenos climáticos extremos.

As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.

Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às populações durante a ocorrência desses fenômenos.

Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de notícia.

Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um alerta durante a ocorrência desse fenômeno.

Muitos países, alem de centros de análise de informação que vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.

Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante ocorrência desses fenômenos extremos. 


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A força da tempestade Hércules foi a falta de uma voz firme quando foram emitidos os alertas.

A tempestade Hércules que fustigou a Europa, inclusive Portugal nos últimos dias, expôs uma realidade já conhecida, Portugal não esta preparado para esse tipo de eventos adversos metrológicos.

Quando li no Facebook um metrologista amador alertar que a tempestade Hércules seria a pior tempestade das últimas décadas, e que os alertas emitidos pelo IPMA não transpareciam a verdade do impacto que essa tempestade na costa portuguesa, fiquei sem saber em quem acreditar.

Faltou uma voz firme quando foram emitidos os alertas, optou-se pelo não alarmismo e serem snobes no discurso, escondendo a realidade da população, o que levou que a população pensar que era mais um simples alerta, idêntico a outros que passaram a ser frequentes nos últimos anos, emitidos quer pelo IPMA ou pela ANPC, muitas das vezes lançando duvidas nos portugueses.

Para ajudar a situação, foi a falta de medidas preventivas excecionais por parte de certas entidades, não foi aconselhado aos proprietários tirarem os bens, nem se interditou os acessos às zonas costeiras fustigadas pelo mar, e somente por sorte não existiram vítimas materiais.

Mas incrivelmente quando Portugal estava a ser fustigado pela tempestade Hércules, as televisões Portugueses emitiam verdadeiros alertas emitidos pelas entidades de Nova Iorque, fustiga pela mesma tempestade em forma de frio glaciar.


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Governo prepara-se para alterar as imposições aos bombeiros portugueses.


O governo prepara-se para alterar o Decreto – lei nº 247/2007, de 27 de junho. A alteração irá se incidir na redução da obrigatoriedade de 70 horas de formação para a obrigatoriedade de 50 horas de formação anuais, como o ciclo de cada bombeiro será o ano civil decorrente.

 Quando um bombeiro passa do quadro de reserva para o quadro ativo, o seu ciclo inicia no mês que entrou até ao final no ano civil, e o tempo da obrigatoriedade de formação e de serviço operacional irá obedecer a uma escala de percentagens, dando como exemplo que um bombeiro inicia o seu ciclo em junho, somente terá de fazer 25 horas de formação e 135 horas e serviço operacional entre outras imposições operacionais.


As alterações do decreto lei ainda está em estudo, e irá brevemente ser apresentada para aprovação, uma situação que irá aliviar a pressão exercida em muitos bombeiros, que tem resultado a passagem para o quadro de reserva de milhares de bombeiros, pondo em situação de rotura operacional muitos quarteis de bombeiros. 

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Socorro em desportos radicais.



O ultimo incidente em desportos radicais, que envolveu uma surfista brasileira expôs as deficiências de normas de segurança nos desportos radicais em Portugal.

As entidades competentes tem que olhar para essas atividades e exigir a existência de equipamento obrigatório de segurança como formação certificada aos participantes,  como as organizações desses eventos devem ter equipas de resgaste com formação especifica para atuar em caso de necessidade.

Em Portugal a formação de equipas especializadas em resgaste nesse tipo de eventos é deficiente ou inexistente, existe falta de formação e equipamento que permite um socorro em tempo útil.

Diariamente existem milhares de praticantes de desportos radicais que são expostos a inúmeros perigos, muitas das vezes não se leva em conta a probabilidade de existir um acidente, e quando ocorre um acidente os agentes de socorro nacionais não estão preparados para intervir, e todo o processo de socorro é demorado e deficiente, custando muitas das vezes a vida aos praticantes desses desportos.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bombeiros portugueses com inspeções médico-sanitárias.




A Liga dos bombeiros Portugueses celebrou um contrato de prestação de serviços com uma empresa especializada em medicina do trabalho para dar inicio a um programa de saúde aos bombeiros portugueses.

Esta consagrado no estatuto do bombeiros aprovado no decreto-lei n.º 241/2007 de 27 de Junho, no artigo 5 na alinha g) Beneficiar de vigilância médica da saúde através de inspeções médico-sanitárias periódica e ainda de vacinação adequada, estabelecida para profissionais de risco.

É com alguma satisfação, que final de sete anos e de muitas critica por aparte dos bombeiros, a LBP veio solucionar um problema de incumprimento legal na área dos direitos dos bombeiros, e em ofício para todos os corpos de bombeiros nacionais, a LBP alertou os senhores comandantes que tem até ao final de Outubro para informar a LBP as datas possíveis para se dar inicio às inspeções médico-sanitária aos seus bombeiros e nos seus quartéis pela empresa contratada.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O silêncio eloquente.


Este ano optei pelo o silêncio durante a fase critica dos incêndios florestais, porque na verdade o que aconteceu foi somente uma tragedia anunciada, o acumular de muitas irregularidades inúmeras vezes denunciadas neste espaço.

Até 1 de outubro os balanços provisórios saúdam-se em mais de 120 mil hectares de área ardida, nove mortos, duas dezenas de feridos, onde alguns ainda em estado grave,  e 73 pessoas detidas por fogo posto pela Policia Judiciaria . 

A área ardida foia mais alta dos últimos três anos , mas oito bombeiros e um civil mortos pelos incêndios florestais é uma situação lamentável e inconcebível, que deixa muitas duvidas em relação a operacionalidade dos  pseudo generais,  comandantes, chefias e guarnições por de traz da morte dos seus camaradas. 

Oito bombeiros mortos de uma forma trágica, , bombeiros que eram filhos da nação, filhos, pais, mães, maridos e esposas e amigos de muita gente, onde a suas perdas deixam o vazio e muita dor aos seus familiares e amigos, mas a suas mortes deixam muitas duvidas sobre o sucedido, e as famílias tem o direito legal em saber as circunstancias que motivou a morte dos seus familiares, e pela atitude da tutela, algo muito grave vai ser revelado quando os processos de inquéritos forem divulgados publicamente, mas até lá esperemos pela resolução final desses inquéritos.  

Assim ninguém pode dizer  que a época dos incêndios florestais 2013 foi um sucesso, porque de sucesso nada teve, foi um total fracasso em todas as vertentes, e a culpa não foi dos bombeiros, mas serão eles certamente os bodes expiratórios da ineficácia de todo o sistema.   

  
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sábado, 7 de setembro de 2013

Memórias de Fogo



Antes da mega industria criada para o combate aos incêndios florestais, era assim que eram combatidos os incêndios em Portugal.
Em excelente documentário português sobre os incêndios florestais.
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Se quer ajudar proteja-se.

Este ano vários populares ficaram gravemente feridos quando estavam ajudar os bombeiros.

Se quer ajudar devem-se proteger, e seguir rigorosamente as indicações dos bombeiros, porque não existe nenhum pinheiro que vale a vida de um ser humano.

Assim:
Boné ou capacete
Blusão de algodão
Calça de algodão
Bota de cabedal e luvas.
Lenço para proteção da face.
Somente assim é que a sua ajuda será eficaz.

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os bombeiros não são assim tão inocentes em relação da atitude da ASAE.

Um inspetor da ASAE multou em 2500 euros uma ambulância de um corpo de bombeiros porque a viatura não tinha o dístico de proibição de fumar, como obriga a lei n.º 37/2007, de 14 de agosto.


O inspetor da ASAE somente cumpriu o seu dever, porque os bombeiros já são uma entidade reincidente em relação a essa situação, porque em 2008, a LBP informou a todos os bombeiros para cumprirem essa norma, como consta o respetivo oficio da LBP.

Os bombeiros não podem legar a falta de conhecimento em relação a esse assunto, porque foram informados, e mais uma vez não cumpriram a lei, porque a grande maioria dos comandantes dos corpos de bombeiros e diretores, pensam que estão acima da lei, escondendo-se por detrás a nobreza da palavra BOMBEIROS praticam inúmeras ilegalidades aos olhos da lei portuguesa.    

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