quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para quê negociar.


A LBP durante anos tem vindo a negociar com o Ministério da Saúde o preço por quilômetro em relação ao serviço de transporte de doentes, onde atualmente o preço está negociado a 0,51 cêntimos por quilômetro.

Esse preço mínimo que todos os serviços de Saúde afetos ao Ministério da Saúde deviam pagar quando pedem às Associações de Bombeiros veículos para o transporte de doentes, mas a realidade é diferente, muitas das vezes as Associações de Bombeiros andam a negociar preços muito a baixo com as unidades de saúde com o objectivo ter mais serviço, existem associações de Bombeiros a fazer o serviço pela metade o preço por quilômetro acordado entre a LBP e o SNS.

 Somente é possível praticar esses preços não cumprindo o regulamento de transporte de doentes, usando pessoas descodificadas, violação dos códigos de trabalho ou escravatura, uso de veículos não estando tipificados para fazer esse tipo de transporte ou o uso de meios e pessoas afetos aos socorro, muitas da vezes elementos pagos pelos contribuintes através de acordos com o poder central e local como EIP,GPB,EPI ou DECIF, onde uso desses meios coloca diretamente o socorro às populações.


Independentemente da minha opinião que as Associações de Bombeiros nunca deviam fazer esse tipo de serviço, somente serviço de socorro, é lamentável que a grande maioria viole os acordos existentes, até as regras mais básicas do regulamento de transporte de doentes ou coloque em causa o socorro às suas populações em detrimento desse serviço. 

Autor Fénix
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E os outros bombeiros? Saíram porquê ?


A estrutura dos bombeiros portugueses anda fazer um levantamento para saber quantos bombeiros foram obrigados a passar para o quadro de reserva pelo motivo de emigração.

Talvez estejam a querer responsabilizar o governo e a sua politica de austeridade como principal causa da grave falta de efctivo a nível nacional, escondendo a outra verdade inconveniente.

A umas décadas atrás a LBP dizia que existiam cerca de 60.000 bombeiros, mas com a existência do RNBP o número ficou nos 30.000, onde com a nova realidade se forem 25.000 já é muito, e a tendência é em piorar.

Existe a necessidade urgente de se saber o motivo que esta originar a saída abruta de efectivos a nível nacional, efetivos que custaram milhares de euros para se formarem em diversas áreas, que por motivos anormais saíram, sem que ninguém investiga-se os verdadeiros motivos da sua saída.

Muitos desses bombeiros  saíram com devida justificação, não passavam de bombeiros virtuais, uns verdadeiros parasitas do sistema, mas a grande maioria deveu-se de graves problemas estruturais internos, como: indiferença, desmotivação,  perseguições, pressões psicológicas, racismo, agressões, assédio sexual, exposições ao risco e a sua integridade física por incumprimento de normas legais, processos disciplinares sem direito a defesa, omissão de formação e progressão de carreira, imposição de horas serviço anormais, imposição de serviço fora do âmbito dos bombeiros, invasão de privacidade, etc.

Quando assistimos a perca de mais de 75% dos efetivos em vários corpos de bombeiros, que manifestaram-se contra as doutrinas dos comandos e das direções, algo muito mal anda acontecer dentro dos corpos de bombeiros, onde muitas das vezes a demissão é a única forma de sair, porque atualmente até as transferências para outro quartel sem estar a decorrer nenhum processo disciplinar, está depende-te do aval dos senhores comandante e presidentes das associações, onde muitas das vezes somente resta ao bombeiro pedir a demissão.


Existe a necessidade de se proceder a uma verdadeira investigação em saber o porquê do abandono desses bombeiros, existem registos oficiais desses bombeiros, somente basta questionar, e dar a voz a esses ex bombeiros e em muitos casos fazer-se justiça.

Autor Fénix
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VMER,s paradas e não só…



A situação de VMER,s paradas por falta de tripulação, como a VMER de Beja, é somente parte de um problema bastante complexo envolvendo as VMER,s e o INEM a nível nacional.

Hoje em dia as VMER são usadas um pouco para tudo, a grande parte dos serviços que essas viaturas andam a fazer diariamente são meras consultas ao domicilio, são accionadas por tudo e por nada pelos os CODU,s como ultimamente essas viaturas passaram a fazer transferências inter-hospitalar , situações que faz que esse meios de socorro fiquem indisponíveis para as verdadeiras situações de emergência.

Diariamente existem dezenas de casos onde as tripulações das ambulâncias com doentes críticos vêem-se privadas de apoio diferenciado por causa da indisponibilidade da VMER pelas situações anteriormente referidas, é uma realidade raramente denunciada, que tem colocado em causa o socorro pelo uso indevido dos meios de socorro.

Essa situação somente acontece pela má gestão INEM sobre os CODU,s a nível nacional, onde programas informáticos gerem os meios disponíveis, onde um  espirro que origine uma simples dor no peito tem critério para accionamento de VMER e outra situação é a submissão do INEM em relação ás administrações hospitalares, que usam a VMER as ambulâncias próprias do NEM e as sediadas nos corpos de  bombeiros e os helicópteros do INEM para fazer  transferências inter-hospitalar, meios que deviam estar exclusivamente aos serviço do socorro pré-hospitalar e não ao serviço das unidades hospitalar.

Enquanto não se reestruturar a política do INEM, dividindo o que é saúde pública e emergência e o que é pré-hospitalar e serviço hospitalar, situações de omissão de auxílio por viatura paradas por falta de médicos ou ocupadas em situações indevidas vai ser cada vez mais frequente em Portugal.

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

A trabalhar de qualquer maneira.

A Ministra da Justiça encerrou vários tribunais porque não podia permitir que em Portugal existissem tribunais a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa a justiça portuguesa.

Mas se a linha de orientação do governo for essa, o Ministro da Administração Interna provavelmente deve seguir as mesmas orientações, encerrar quarteis de bombeiros que já alguns anos estão a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa diariamente o socorro á população por incumprimento de regras básica de atuação e omissão de auxílio, porque quando os cidadãos necessitam de socorro nunca existe ninguém nesses quarteis para o prestar.


È uma dura realidade cada vez mais frequente em Portugal, quarteis vazios de operacionais para socorrer a população.

Autor Fénix
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sábado, 30 de agosto de 2014

Bombeiros apicultores.


Os bombeiros portugueses são verdadeiramente uma entidade que serve um pouco para tudo.

Nos últimos meses os bombeiros portugueses têm sido chamados para entrevir para destruir os ninhos das abelhas asiáticas, uma praga que esta a lastra um pouco por toda a Europa, que tem sido a causa de inúmeros ataques a cidadão, muitos deles mortais e a destruição de inúmeras colmeias de produção de mel, tudo motivado pela ferocidade dessa espécie.

A responsabilidade do controle e eliminação dessa praga é do Ministério da Agricultura e Pesca, mas os diferendos entre diversas entidades desse Ministério sobre quem deve atuar nessa situação, faz que os bombeiros sejam ativados para proceder a eliminação das colmeias, uma tarefa que é efetuada de uma maneira arcaica, sem qualquer conhecimento como se deve proceder essa eliminação, nem as equipas dos bombeiros tem qualquer equipamento de proteção individual que os proteja de ataque durante das abelhas durante essa missão

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enquanto alguém pagar, não existe problemas.


Em quanto alguém pagar as indemnizações por óbito e tratamento aos bombeiros vitimas no exercício da sua atividade, nunca existira problema. O dinheiro paga tudo, uma estratégia financeira leva que exista incumprimento legal de muitas normas de segurança e obrigações.

Muitas companhias de seguro não pagam nada a um bombeiro ferido, se esse não possuir o equipamento de proteção individual regulamentar e em devidas condições ou se existir provas de negligência grave, praticado pelo próprio bombeiro ou pelos os seus superiores, onde o pagamento de indemnizações pode ser anulado ou atribuído a terceiros, outras companhias de seguro preferem pagar, para não perderem o cliente, estamos a falar de contratos de centenas de milhares de euros, onde facilmente a balança entre a despesa e a receita é favorável á companhia de seguros.

Outra situação facilmente comprovada é que se as companhias de seguros não pagarem ou pagarem mal, ou se não existir qualquer seguro, o dinheiro sempre chega sempre de algum lado, e quando isso acontecer, o problema deixa de ser problema.

Com essa promiscuidade, aliado a inexistência de fiscalização nesse sector, que fiscalize e aplique a lei existentes e que as multas sejam pesadas para que o crime nunca compense, certamente todos os bombeiros tinham os seus equipamentos de proteção individual em quantidade e em devidas condições e dentro do seu prazo de vida, muitos veículos seriam obrigatoriamente abatidos por terem ultrapassado o seu tempo de vida útil ou por estarem completamente obsoletos operacionalmente, não existia falta de formação, como a avaliação dos cursos seria mais rigorosa, os bombeiros tinham que mostra as suas competências adquiridas e justificar os seus atos e muitos relatórios sobre os acidentes pessoais e seriam sempre conclusivos e caso de existir negligencia grave, os culpados que seriam chamados a responderem legalmente pelos seus atos.

Enquanto alguém pagar, os bombeiros vão ter sempre o futuro hipotecado, viveremos sempre no incumprimento legal, vive-se numa constante sensação de insegurança, onde os acidentes somente acontecem aos outros e quando acontecer o importante é alguém pagar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.



Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva normas.

Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de milhares de euros para obter a certificação.

Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.

Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica, onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente investigados profundamente pela entidades competentes.  


A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer deficiências do equipamento e as suas consequências.

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vai ser um salve-se como puder.




O Ébula é um vírus letal, de fácil propagação que necessita de pessoas e equipamento especiais.
A Ordem Mundial de Saúde declarou emergência Mundial devido ao vírus Ébula, um alerta raramente visto que é somente mostra a preocupação mundial relativamente a esse vírus.

Olhando para a estrutura de socorro pré-hospitalar, onde reina a falta de equipamento, formação e o comprimento de normas de básica de higiene, fazem os tripulantes de ambulância um alvo fácil como um veículo de propagação do vírus.

Neste momento nenhuma entidade esta preparada para o que ai vem, vai ser o salve-se quem puder e o colapso do serviços de emergência Portugal, que já por si é rudimentar onde falta um pouco de tudo.

Quando forem conhecidas os primeiros contágios e as primeiras baixas entre os elementos dos serviços de emergência e socorro, espera-se o abandono em massa dos elementos em serviço, como aconteceu em alguns países, onde os profissionais se recusam comparecer aos serviços de emergência e a nível hospitalar, com medo de serem contaminados.

Vamos esperar...

Autor Fénix 
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Acidentes com gás domestico.


Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado vítimas mortais e muitos feridos.

O problema é a falta de cultura de segurança existente em Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.

Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o fazerem.

No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás, baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento, mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que já são obrigatórios.

A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que tem afetado muitas famílias.


Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação, morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico reservado.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros


A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade, cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.

Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.

O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes, como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou outras áreas que possam ter.

O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de gama e outros bens supérfluos.


Afinal, tudo depende de dualidade de critério de necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas entidades detentoras dos bombeiros.

Autor Fénix
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terça-feira, 10 de junho de 2014

Dia 1 de Julho 2014 milhares de tripulantes de ambulância perdem a sua creditação.

No dia 1 de julho de 2014, acaba o segundo prazo que o INEM deu aos Tripulantes de Ambulância que permite de efetuarem a sua recertificação mesmo com a sua formação caducada.

A partir de 1 de julho de 2014 são impostas as normas criadas no ano de 2013, que obriga os tripulantes de ambulância de efetuarem a sua recertificação antes dos cursos caducarem. Essa formação terá que ser efetuada nos seis meses antes de caducarem os cursos.

O INEM tem prolongado o tempo de adaptação, inicialmente era para ser aplicado partir de 1 de julho de 2013, depois foi prolongado o tempo até 1 de janeiro de 2014, depois até 1 de julho de 2014, e pelos vistos não será prolongado o prazo para aplicação da norma.

Mas lamentavelmente muito tripulantes de ambulância dos bombeiros perderão a sua certificação, porque os senhores comandantes não os inscreveram nem pediram recertificação em tempo útil, assim esses elementos terão que efetuar um curso 

Autor Fénix
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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A guerra do Glucagon



A Ordem dos Enfermeiros ganhou a causa no tribunal da relação de Lisboa, contra a aplicação do injetável Glucagon pelos TAE do INEM.

A Juíza deliberou a suspensão da aplicação do Glucagon pelos tripulantes de ambulância do INEM, que aplicavam o Glucagon por ordem médica em situações de hipoglicemia, uma situação bastante comum em qualquer país da Europa inclusive em Portugal, onde esse mesmo fármaco é dado aos familiares dos doentes diabéticos, para ser aplicado em situações de hipoglicemias, para isso basta uma formação de 5 minutos.

Mas para os enfermeiros portugueses é preferível deixar morrer um ser humano do que aplicar o Glucagon, como ficou provado em tribunal, quando a acusação foi questionada, se uma pessoa que esteja em risco de vida, e que um TAE pudesse fazer algo para evitar essa morte, uma testemunha da acusação. “Era preferível a vítima morrer do que o TAE intervir para evitar essa morte.”

É lamentável essa situação, onde hoje em dia passou a ser preferível em deixar morrer um ser humano em guerras mesquinhas de classe.Ainda bem que a suspensão somente é aplicada aos TAE, porque um civil e leigo, com 5 minutos de formação pode aplicar o dito fármaco.

Com isso tudo somente falta as associações de diabéticos portugueses se pronunciarem sobre essas meditas que atentam á vida dos seus associados, porque são eles as pessoas mais importantes nesse processo, porque são as suas vidas que estão em risco.

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um pouco de mais dignidade para os bombeiros.

Nos últimos anos existe um anormal aumento peditórios a nível dos bombeiros, chega haver zonas do ano em que todas as semanas os bombeiros saem para a rua a fazer peditórios, até está em curso um peditório nacional para angariação de verbas para aquisição de EPI para os bombeiros, através da LBP e um banco nacional. 


Julgo que estão a transformar os bombeiros numa entidade de pedintes, onde se pede um pouco para tudo, mesmo que na grande maioria das vezes o dinheiro não seja depois aplicado naquilo para qual se deu uma esmola. 


Os peditórios existem porque os bombeiros não sabem lutar nem reivindicar por direitos, como as outras entidades ligadas ao sistema, preferem estender a mão à caridade, pondo em causa muitas das vezes a sua imagem institucional perante o sistema de socorro e as suas comunidades pela frequência dos peditórios.

Assim o tempo perdido em meios humanos e mecânicos e a capacidade organizacional para a realização desses peditórios, deviam ser canalizadas em formas de luta, para obrigar os nossos governantes disponibilizassem verbas para aquisição de equipamento para os bombeiros para que eles pudessem socorrer os cidadão, porque os cidadãos já pagam e pagam muito bem através dos seus impostos para que exista um socorro digno de um país desenvolvido

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril sempre...



Bombeiro obrigado a pagar indemnização de um acidente de viação porque a Associação dos Bombeiros de tinha veículos operacionais sem seguros.




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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Operação de fiscalização em massa aos meios de transportes de doentes.

Desde o início desta semana está a decorrer uma operação de fiscalização em massa as entidades de transportes de doentes.

Essa fiscalização é o culminar da formação que esta a ser administrada nos últimos anos aos agentes de autoridade sobre o regulamento de transporte de doentes e as suas especificações legais, formação que vem dotar os agentes de autoridade capacidade de efetuar fiscalizações às entidades ligadas ao transporte de doentes, obrigando as entidades cumprirem o respetivo regulamento de transportes.

A fiscalização incide-se sobre a documentação dos veículo e na formação das tripulações, onde atualmente já foram apreendidas uma dezenas de veículos de transporte de doentes, e passadas centenas de multas derivadas a elementos da tripulação sem nenhuma formação, falta de elementos na constituição das tripulações ou a falta de certificação adequada para o tipo de veículo, principalmente nas ambulâncias de socorro.

Com essa fiscalização tenta-se acabar com anarquia que existe nessa área, onde a falta de fiscalização tem originado a um incumprimento contantes do regulamento de transporte de doentes, situação que muitas vezes colocam em causa a vida das pessoas transportadas.


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quem fica para socorrer?

A grande maioria dos corpos de bombeiros está em falência técnica, uma situação originada por um deficiente financiamento, mal gerido por gestores detentores desses corpos de bombeiros, muitas dessas gestões são verdadeiros casos de polícia, que levaram à falência técnica de muitos corpos de bombeiros.   
Como em tudo os primeiros a sentir são os profissionais dos corpos de bombeiros, tratados muitas das vezes como escravos de um sistema falido de mão-de-obra voluntária, que normalmente são os primeiros a serem dispensados pelos gestores.

Com a saída desses profissionais, os cidadãos devem questionar-se, quem fica nesses quarteis para socorrer?
  

Autor Fénix
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito.



A morte dos bombeiros ocorridos durante o combate aos incêndios florestais de 2013, esta em volta em polêmica e secretismo.

O relatório inicial de Dr. Domingos Xavier dos seus colaboradores apontam falhas básica para esses incidentes que vitimaram os bombeiros e outras falhas foram expostas por outros organismos.

As falhas começam com a falta de ordenamento e limpeza das zonas florestais e rurais, como a nível do combate aos incêndios florestais existe falhas na formação dos bombeiros, falhas no equipamentos de proteção individual, falhas de coordenação, falhas na rede rádio, falhas dos meios mecânicos, etc.
São demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito, e dificilmente se poderá acusar um só indevido, uma só entidade, um só sistema.

Mas os problemas existem, foram expostos e denunciados, mas se não existir capacidade de corrigi-los, o ano 2014 será igual ou pior do que 2013 em todos os aspetos, iremos continuar a mandar para a frente de combate pessoas sem formação, sem equipamento de proteção individual, em viatura obsoletas, com falhas de comunicação e coordenadas por elemento de comandos e chefiadas por pessoas com deficiências formativas.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Portugal sem capacidade de emissão de alertas durante a ocorrência fenômenos climáticos extremos.

As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.

Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às populações durante a ocorrência desses fenômenos.

Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de notícia.

Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um alerta durante a ocorrência desse fenômeno.

Muitos países, alem de centros de análise de informação que vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.

Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante ocorrência desses fenômenos extremos. 


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A força da tempestade Hércules foi a falta de uma voz firme quando foram emitidos os alertas.

A tempestade Hércules que fustigou a Europa, inclusive Portugal nos últimos dias, expôs uma realidade já conhecida, Portugal não esta preparado para esse tipo de eventos adversos metrológicos.

Quando li no Facebook um metrologista amador alertar que a tempestade Hércules seria a pior tempestade das últimas décadas, e que os alertas emitidos pelo IPMA não transpareciam a verdade do impacto que essa tempestade na costa portuguesa, fiquei sem saber em quem acreditar.

Faltou uma voz firme quando foram emitidos os alertas, optou-se pelo não alarmismo e serem snobes no discurso, escondendo a realidade da população, o que levou que a população pensar que era mais um simples alerta, idêntico a outros que passaram a ser frequentes nos últimos anos, emitidos quer pelo IPMA ou pela ANPC, muitas das vezes lançando duvidas nos portugueses.

Para ajudar a situação, foi a falta de medidas preventivas excecionais por parte de certas entidades, não foi aconselhado aos proprietários tirarem os bens, nem se interditou os acessos às zonas costeiras fustigadas pelo mar, e somente por sorte não existiram vítimas materiais.

Mas incrivelmente quando Portugal estava a ser fustigado pela tempestade Hércules, as televisões Portugueses emitiam verdadeiros alertas emitidos pelas entidades de Nova Iorque, fustiga pela mesma tempestade em forma de frio glaciar.


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Governo prepara-se para alterar as imposições aos bombeiros portugueses.


O governo prepara-se para alterar o Decreto – lei nº 247/2007, de 27 de junho. A alteração irá se incidir na redução da obrigatoriedade de 70 horas de formação para a obrigatoriedade de 50 horas de formação anuais, como o ciclo de cada bombeiro será o ano civil decorrente.

 Quando um bombeiro passa do quadro de reserva para o quadro ativo, o seu ciclo inicia no mês que entrou até ao final no ano civil, e o tempo da obrigatoriedade de formação e de serviço operacional irá obedecer a uma escala de percentagens, dando como exemplo que um bombeiro inicia o seu ciclo em junho, somente terá de fazer 25 horas de formação e 135 horas e serviço operacional entre outras imposições operacionais.


As alterações do decreto lei ainda está em estudo, e irá brevemente ser apresentada para aprovação, uma situação que irá aliviar a pressão exercida em muitos bombeiros, que tem resultado a passagem para o quadro de reserva de milhares de bombeiros, pondo em situação de rotura operacional muitos quarteis de bombeiros. 

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Socorro em desportos radicais.



O ultimo incidente em desportos radicais, que envolveu uma surfista brasileira expôs as deficiências de normas de segurança nos desportos radicais em Portugal.

As entidades competentes tem que olhar para essas atividades e exigir a existência de equipamento obrigatório de segurança como formação certificada aos participantes,  como as organizações desses eventos devem ter equipas de resgaste com formação especifica para atuar em caso de necessidade.

Em Portugal a formação de equipas especializadas em resgaste nesse tipo de eventos é deficiente ou inexistente, existe falta de formação e equipamento que permite um socorro em tempo útil.

Diariamente existem milhares de praticantes de desportos radicais que são expostos a inúmeros perigos, muitas das vezes não se leva em conta a probabilidade de existir um acidente, e quando ocorre um acidente os agentes de socorro nacionais não estão preparados para intervir, e todo o processo de socorro é demorado e deficiente, custando muitas das vezes a vida aos praticantes desses desportos.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bombeiros portugueses com inspeções médico-sanitárias.




A Liga dos bombeiros Portugueses celebrou um contrato de prestação de serviços com uma empresa especializada em medicina do trabalho para dar inicio a um programa de saúde aos bombeiros portugueses.

Esta consagrado no estatuto do bombeiros aprovado no decreto-lei n.º 241/2007 de 27 de Junho, no artigo 5 na alinha g) Beneficiar de vigilância médica da saúde através de inspeções médico-sanitárias periódica e ainda de vacinação adequada, estabelecida para profissionais de risco.

É com alguma satisfação, que final de sete anos e de muitas critica por aparte dos bombeiros, a LBP veio solucionar um problema de incumprimento legal na área dos direitos dos bombeiros, e em ofício para todos os corpos de bombeiros nacionais, a LBP alertou os senhores comandantes que tem até ao final de Outubro para informar a LBP as datas possíveis para se dar inicio às inspeções médico-sanitária aos seus bombeiros e nos seus quartéis pela empresa contratada.

Autor Fénix 
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


Autor Fénix
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

Autor Fénix
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O silêncio eloquente.


Este ano optei pelo o silêncio durante a fase critica dos incêndios florestais, porque na verdade o que aconteceu foi somente uma tragedia anunciada, o acumular de muitas irregularidades inúmeras vezes denunciadas neste espaço.

Até 1 de outubro os balanços provisórios saúdam-se em mais de 120 mil hectares de área ardida, nove mortos, duas dezenas de feridos, onde alguns ainda em estado grave,  e 73 pessoas detidas por fogo posto pela Policia Judiciaria . 

A área ardida foia mais alta dos últimos três anos , mas oito bombeiros e um civil mortos pelos incêndios florestais é uma situação lamentável e inconcebível, que deixa muitas duvidas em relação a operacionalidade dos  pseudo generais,  comandantes, chefias e guarnições por de traz da morte dos seus camaradas. 

Oito bombeiros mortos de uma forma trágica, , bombeiros que eram filhos da nação, filhos, pais, mães, maridos e esposas e amigos de muita gente, onde a suas perdas deixam o vazio e muita dor aos seus familiares e amigos, mas a suas mortes deixam muitas duvidas sobre o sucedido, e as famílias tem o direito legal em saber as circunstancias que motivou a morte dos seus familiares, e pela atitude da tutela, algo muito grave vai ser revelado quando os processos de inquéritos forem divulgados publicamente, mas até lá esperemos pela resolução final desses inquéritos.  

Assim ninguém pode dizer  que a época dos incêndios florestais 2013 foi um sucesso, porque de sucesso nada teve, foi um total fracasso em todas as vertentes, e a culpa não foi dos bombeiros, mas serão eles certamente os bodes expiratórios da ineficácia de todo o sistema.   

  
Autor Fénix
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sábado, 7 de setembro de 2013

Memórias de Fogo



Antes da mega industria criada para o combate aos incêndios florestais, era assim que eram combatidos os incêndios em Portugal.
Em excelente documentário português sobre os incêndios florestais.
Autor Fénix
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Se quer ajudar proteja-se.

Este ano vários populares ficaram gravemente feridos quando estavam ajudar os bombeiros.

Se quer ajudar devem-se proteger, e seguir rigorosamente as indicações dos bombeiros, porque não existe nenhum pinheiro que vale a vida de um ser humano.

Assim:
Boné ou capacete
Blusão de algodão
Calça de algodão
Bota de cabedal e luvas.
Lenço para proteção da face.
Somente assim é que a sua ajuda será eficaz.

Autor Fénix
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os bombeiros não são assim tão inocentes em relação da atitude da ASAE.

Um inspetor da ASAE multou em 2500 euros uma ambulância de um corpo de bombeiros porque a viatura não tinha o dístico de proibição de fumar, como obriga a lei n.º 37/2007, de 14 de agosto.


O inspetor da ASAE somente cumpriu o seu dever, porque os bombeiros já são uma entidade reincidente em relação a essa situação, porque em 2008, a LBP informou a todos os bombeiros para cumprirem essa norma, como consta o respetivo oficio da LBP.

Os bombeiros não podem legar a falta de conhecimento em relação a esse assunto, porque foram informados, e mais uma vez não cumpriram a lei, porque a grande maioria dos comandantes dos corpos de bombeiros e diretores, pensam que estão acima da lei, escondendo-se por detrás a nobreza da palavra BOMBEIROS praticam inúmeras ilegalidades aos olhos da lei portuguesa.    

Autor Fénix
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bombeiros sem seguro em caso de acidentes.

Muitos bombeiros em regime voluntário desconhecem simplesmente que não tem qualquer tipo de seguro em caso de acidente durante a atividade como bombeiros.

Os seguros de acidente pessoais para os bombeiros em regime voluntário normalmente são da responsabilidade das câmaras Municipais, onde muitas companhias de seguro nos últimos tempos estão a cancelar as respectivas apólices de seguros por falta de pagamento por parte das câmaras municipais, deixando os bombeiros sem qualquer tipo de seguro.

Nos últimos tempos, bombeiros que sofreram acidentes durante a actividade de bombeiro foram confrontado com a dura realidade da inexistência de qualquer tipo de seguro, em algumas zonas do país a situação já dura a alguns meses, com conhecimentos dos respectivos comandantes dos corpos de bombeiros e serviços municipais de proteção civil, que omitem a verdadeira situação em relação aos seguros aos seus homens.


Devia ser obrigatório em publicação em ordem de serviço para o conhecimento geral do quadro ativo a informação sobre os seguros, desde o nome da companhia de seguros, o número da apólice e o que o seguro abrange e os valores abrangentes, informação normalmente omitida pelos comandos aos seus homens.

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Em caso de socorro não ligue para os Bombeiros.

Podia ser um novo spot informativo do INEM, mas é assim que o INEM quer que o cidadão faça partir do dia um de Junho de 2013.

O INEM deixou novamente de atribuir número de ficha CODU aos bombeiros quando não são accionados diretamente pelas suas centrais de emergência.

O INEM com essa medida quer obrigar os cidadãos recorrer á linha 112 em caso de emergência, e quem não o fizer terá que pagar o serviço do seu bolso, mesmo sendo transportado em ambulâncias desse instituto, independentemente da sua gravidade.

Assim mais uma vez o INEM impõem uma medida polêmica, uma medida de austeridade que penaliza o cidadão, que se vê obrigado a ligar 112 se quiser ser socorrido gratuitamente, uma medida tenta eliminar o accionamento dos meios de socorro diretos pelos bombeiros, que accionam diretamente as ambulâncias, onde depois das vítimas de serem avaliadas e socorridas e passada informação clínica para as centrais do INEM, era atribuído número de ficha ou não dependendo dos critérios do INEM.

Mas pelas palavras proferidas a alguns anos pelo presidente do INEM, os bombeiros não estão proibidos de accionar as ambulâncias. Uma verdadeira verdade, mas se o fazem ou os bombeiros assumem essa despesa ou o cidadão vai ter que pagar pelo serviço, onde em tempos de crise os bombeiros não têm capacidade financeira para arriscar por serviços incobráveis.


Autor Fénix
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bombeiros em peso na Assembleia da Republica


A LBP emitiu uma circular aos corpos de bombeiros a pedir a comparência do maior número de bombeiros na AR no dia 22 de Maio pelas 15 horas.

Nesse dia vai ser votado na Assembleia da Republica a alteração ao Código do Imposto Rendimento das Pessoas Singulares (Código do IRS), que irá isentar os bombeiros do pagamento de IRS dos valores recebidos durante o seu tempo de laser quando fazem parte integrante das equipas afetas ao DECIF 2013.

 O valor pago pela ANPC aos bombeiros que fazem parte dessas equipas sazonais é de 45 euros por 24 horas de serviço, onde apos vários anos se veio a verificar que esse valor não esta isento de IRS, que levou vários corpos de bombeiros a boicotarem o DECIF 2012, até que a situação seja clarificada pelo governo.

Independentemente no Ministro da Administração Interna ter dito que no concelho de Ministros tinha sido aprovado a isenção dos bombeiros, essa medida tem que ser aprovada na AR, assim dia 22 de Maio vai a votos para aprovação ou não.


Autor Fénix
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sábado, 4 de maio de 2013

O despertar para uma nova realidade no serviço pré-hospitalar.


Nos últimos meses os agentes de autoridade têm efetuado ações de fiscalização em larga escala aos meios de transporte de doentes.

As ações de fiscalização visão todas entidades de transporte de doentes para a obrigatoriedade do comprimento do diploma legal que regulamenta esse tipo de serviço, quer no serviço de transporte de doentes urgentes e não urgentes.

Durante essas ações de fiscalizações muitas associações de bombeiros foram multadas em milhares de euros pelo incumprimento legal do respetivo diploma, multas pela falta inspeções do INEM, falta de certificações legais das tripulações ou irregularidades no veículo.

Perante essa situação, muitos corpos de bombeiros ponderam abandonar o serviço de transporte de doentes, um serviço comercial sem qualquer tipo de ajuda governamental para a sua existência, onde os preços praticados não pagam a sua manutenção dentro dos moldes legais, assim nos últimos meses as centrais de emergência e SGTD têm deparado com o aumento significativo recusa de acionamento de meios de urgência e transporte por parte de muitos corpos de bombeiros, que alegam falta capacidade para fazer o serviço, que levam o accionamentos de outros meios de outras zonas mais afastadas, pondo em causa um socorro em tempo útil as populações como o transporte de doentes não urgentes a exames e tratamentos. 


Autor Fénix
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

E da cartola saiu um coelho.


O governo clarificou em diploma que não são tributados em sede de IRS as compensações e subsídios dos bombeiros que prestam serviço em período de férias e descanso para o DECIF.

Uma medida inesperada por parte do governo com graves problemas orçamentais, porque tudo indicava que o atual governo se preparava para aplicar tal medidas também no regime voluntário este ano, e numa medida sem precedentes isentou os profissionais como até aumentou o valor pago aos bombeiros por esse serviço, passando a pagar 45 euros por 24 horas de serviço aos elementos que fazem parte dessas equipas.

Mas pelo outro lado o DECIF 2013 sofreu uma redução de meios nos corpos de bombeiros a nível nacional, este ano existem menos meios em permanência efetiva, meios prontos a sair ao minuto, quer a nível de veículos de combate quer a nível de veículos de apoio, mas por outro lado a ANPC tenta colmatar a redução de meios permanentes com o aumento de meios não permanentes, que são somente acionados em caso de necessidade de intervenção, reduzindo significativamente os custos operacionais.

Uma situação que apanhou muitos comandantes de surpresa, porque não esperava uma redução de meios este ano, principalmente quando o Ministro da Administração Interna até dava como um certo um aumento de meios, mas pela palavra dos senhores CODIS esse sector vai ter medidas de austeridade  e os bombeiros vão ter que fazer mais e melhor com menos meios

.Autor Fénix 
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa tenta que o governo revogue o Despacho nº 117/2005.


A Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa esta a tentar que o governo revogue o Despacho nº117/2005, que obriga os bombeiros em regime profissional a descontar sobre o valor recebido pelo trabalho no DECIF.

Em carta dirigida ao senhor Secretário de estado dos Assuntos Fiscais, Dr. Paulo Núncio, a Federação dos bombeiros do Distrito de Lisboa, argumenta que às associações de Bombeiros são meros intermediários entre a ANPC e os operacionais, acusa de serem usadas como, barrigas de aluguer pela ANPC, e alertam que o Despacho 117/2005 não venha ser alterado irá existir grande dificuldade de manter o DECIF em 2013.

Independentemente do governo se preparar para alargar aplicação do IRS aos voluntários que integram as equipas do DECIF 2013, é de louvar a iniciativa da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, a única Federação de Bombeiros a tomar iniciativa para  resolução de um problema nacional, onde a LBP e as outras Federações dos Bombeiros mostram uma inercia suspeita sobre em resolver esse e outros problemas que afetam os bombeiros a nível nacional.







Autor Fénix
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novo protocolo celebrado entre os Bombeiros e o INEM

Autor Fénix
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Privatização do socorro pré-hospitalar.


O estado deverá “abrir a gestão de cuidados (de saúde) primários a cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais, aumentando a oferta deste nível de cuidados.

Entrevista de Pedro Passos Coelho em 2011 e do programa eleitoral do PSD.

 O tema deixou de ser TABU, o governo muito em breve ira abrir mão do socorro pré-hospitalar às empresas privadas, uma politica que lentamente tem sido aplicada sem grande oposição das entidades responsáveis.

O projecto conhecido por poucos teve durante anos metido numa gaveta de um secretário de estado, que começou a ser aplicado a alguns anos. Atualmente já temos, helicópteros, VMERs e ambulâncias que fazem socorro pré-hospitalar geridas por empresas privadas, protegidas por símbolos de fachada das entidades responsáveis pelo socorro, onde num futuro muito próximo todos os meios irão passar para entidades privadas através de contratos de concessão.

   Outro grande passo importante que esta a ser dado é na área da formação, toda a formação na área do pré-hospitalar irá passar para empresas privadas, pondo um ponto final na grave lacuna camuflada da falta de formação nessa área a nível nacional, passara existir formação em quantidade e qualidade suficiente para a necessidade do país, mas vai ser paga e bem paga, os tempos de tirar formação para fins curriculares para nunca se aplicar tem os dias contados, o que ira originar a profissionalização de todo o sector, porque será impossível financeiramente para as entidades responsáveis formar pessoas para depois trabalharem em outras áreas sem ser naquela para a qual receberam formação.

O problema da fiscalização é outro problema em fase de resolução, os agentes de autoridade já algum tempo vem a receber formação complementar a nível legal nessa área, o tempo de andar a afazer serviço de socorro pré-hospitalar sem pessoas sem qualificações tem os dias contados e pode sair caro, quer às entidades que as detêm ou quem faz o serviço fazendo-se passar por outro, e as coimas são altas para os infractores de ambas as partes, situação que em vários distritos já esta a ser aplicada, onde tripulações são alvo frequentes de fiscalização por parte das entidades policiais, onde foram aplicadas multas avultadas pelo incumprimento legal do diploma que rege o transporte de doentes.

Em resumo, esta em curso uma reestruturação silenciosa de todo o sector da emergência pré-hospitalar em Portugal, uma reestruturação que irá acabar com os atropelos da lei nessa área. 


Autor Fénix

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Alerta Vermelho para mal tempo.

O IPMA lançou aviso VERMELHO para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Setúbal e Beja.

Motivo: rajadas da ordem dos 130 km/h / 140 km/h nas regiões do litoral e terras altas.
Fénix

Em 2013 todos os bombeiros pagam impostos


A notícia ainda não foi confirmada, mas é dada como quase certa, o governo prepara-se para aplicar os respectivos impostos ao valor pago pela ANPC a todos os bombeiros que fazem parte das equipas afectas ao DECIF2013, sejam eles profissionais ou voluntárias.

No ano 2012 o governo resolveu somente aplicar os respectivos impostos aos valores recebidos pelos ECIN e ELAC aos bombeiros profissionais que faziam esse serviço nas suas folgas, que motivou um boicote por parte de dezenas de corpos de bombeiros do distrito de Lisboa ao DECIF, e este ano o governo pretende aplicar o respectivo imposto a todos os bombeiros, sem excepção, para isso tem ao seu dispor a máquina fiscal bem oleada ávida de receitas.

Em muitos corpos de bombeiros, os comando já informaram os elementos do quadro ativo para a possibilidade dessa situação acontecer no ano 2013, e tentam perceber a reação dos seus homens antes de aceitarem as imposições da ANPC referente ao DECIF 2013, e as reações são unânimes, pelo preço que é pago é aos bombeiros por esse serviço é NÃO, assim será o fim do DECIF para os bombeiros.


Fénix

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Alteração de decreto-lei pode levar ao encerramento de dezenas de corpos de bombeiros.


Já não bastava a grave crise económica que esta afectar os corpos de bombeiros a nível nacional, a alteração ao decreto-lei 248/2012 de 21 Novembro, artigo 4.º alinha 5- A extinção de um corpo de bombeiros pela ANPC tem em conta os fatores previstos no n.º 3 e pode ter lugar quando esse corpo de bombeiros, de forma continuada e prolongada no tempo, tenha deixado de assegurar o pleno cumprimento das suas missões, careça dos recursos materiais e dos recursos humanos aptos, qualificados e habilitados, necessários ao cumprimento dessas missões ou desenvolva a sua actividade de forma que viole gravemente as normas que lhe são aplicáveis pode levar ao enceramento, situação que pode levar o encerramento de dezenas de corpos de bombeiros por perda de capacidade operacional.

É do conhecimento geral, que muitos corpos de bombeiros não tem nenhuma capacidade operacional, não passam de quartéis de bombeiros virtuais, vazios de recursos humanos qualificados e materiais, que não asseguram os serviços mínimos de socorro às suas populações.

São situações graves, que violam a leis, desde omissão de auxílio, socorro praticado por pessoas sem qualificações, que colocam em perigo quem necessita de socorro e quem socorre.

Algumas dessas situações são verdadeiros casos de polícia, outras é o resultado da falta de uma política de incentivos aos voluntários e a falta de financiamento para ter profissionais para assegurar um serviço mínimo dentro dos moldes legais
.
A alteração do decreto-lei, não faz parte da solução, mas a solução final da incompetência governamental, que não soube criar mecanismos de fiscalização do sector, não criou incentivos ao voluntário nem criou mecanismos financeiros manter serviços mínimos nesses corpos de bombeiros, invés disso criou critérios legais para o encerramento rápido desses quartéis de bombeiros, criando uma ilusão colectiva nas populações locais, que existira um socorro melhor, mesmo sabendo que esse socorro não será efectuado em tempo útil de salvar quer o que seja.

Fénix

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Testamento vital impede a execução de Suporte Básico de Vida.


A lei nº 25 de junho de 2012, que regula o testamento vital e impede o início do Suporte Básico de Vida:

Artigo 2, linha b) Não ser submetido a tratamento fútil, inútil ou desproporcionado no seu quadro clínico e de acordo com as boas práticas profissionais, nomeadamente no que concerne às medidas de suporte básico de vida e às medidas de alimentação e hidratação artificiais que apenas visem retardar o processo natural de morte.



Assim basta o doente ter efetuado o Testamento Vital, as equipas do pré- hospitalar não podem iniciar SBV, se o fizerem iram contra á vontade do doente e contra a lei.

Uma situação que tem sido omissa na formação dos tripulantes de ambulância, e o assunto nunca foi esclarecido pelo INEM, entidade que regula o Sistema integrado de Emergência Médica que até a data nunca pronunciou sobre essa situação.

Fénix

Às primeiras horas de 2013 milhares de bombeiros passaram para o quadro de reserva.


Às primeiras horas de 2013, milhares de bombeiros em regime voluntário passaram automaticamente para o quadro de reserva.
Assim determina a portaria do 571 de 3 Julho 2008 do MAI, no artigo 4º 1- Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Assim durante o ano de 2012 competia aos senhores comandantes dos corpo de bombeiros assegurar o registo tempestivo do serviço operacional no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, bem como a sua inclusão no processo individual de bombeiros.

A introdução de dados fictícios no sistema RNBP é considerada crime.

Os bombeiros que não cumprirem os requisitos mínimos de serviço operacional nem de formação passam automaticamente para o quadro de reserva, quadro que não permite aos bombeiros fazerem qualquer serviço operacional.

Se a portaria é justa?

Os bombeiros não se pronunciaram contra, nem tomaram qualquer medida para alterar algum item da portaria, assim a portaria é justa para a grande maioria dos bombeiros que não a cumprem, mas é injusta, principalmente para aqueles bombeiros que tiveram três vezes ou mais horas de serviço operacionais e não atingiram o número mínimo de horas de formação anual, porque não tiveram capacidade de dar mais tempo do seu tempo de laser por excesso de tempo operacional para formação ou a formação não foi disponibilizada pelos seus comandantes.

Assim somente falta saber quantos bombeiros existem afinal em Portugal que cumprem.


Fénix