sexta-feira, 31 de julho de 2009

A controvérsia dos contra-fogos




O objectivo do contra fogo ou uso do fogo técnico, é criar uma área tampão de terreno queimado com largura suficiente para não ser ultrapassada pela progressão das chamas.

Uma técnica usada pelos bombeiros para extinção de incêndios florestais, carece algumas precauções e tem alguma perigosidade, os bombeiros portugueses tem consciência disso, e o uso do fogo técnico é ensinado a todos os bombeiros que frequentavam o curso de grupos de combate a incêndios florestais ou no curso de chefe de grupo de combate a incêndios florestais, administrado pela ENB no centro de formação da ENB da Lousã, com formação teórica e pratica com fogo real.

A Autoridade Florestal Nacional fez sair um decreto-lei que proibi os bombeiros usarem o fogo técnico, somente pode ser executado por um técnico credenciado pela ANF, conhecidos pelos “GAUF” Grupo de Análise e Uso do Fogo, que executara a técnica sobre o comando do COS dos bombeiros. Dificilmente se percebe o porquê da existência dessa medida por parte da AFN, que esta originar controvérsia entre Autoridade Nacional de Florestas e os Bombeiros portugueses, porque os bombeiros sempre tiveram formação e competência sobre o uso dessa técnica, e agora se vêem privados de usa-la em proveito de outras entidades que tem demonstrado algumas deficiências na execução dessa técnica, como ficou demonstrado no ano transacto de alguns episódios que ocorreram no território nacional.


Fénix
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sábado, 18 de julho de 2009

Constituído o Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros

Realizou-se no dia 15 de Julho de 2009, na sede da Escola Nacional de Bombeiros, a primeira reunião dos Associados do Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros (CRPCB), que contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, Dr. José Miguel Medeiros.

São Associados do CRPCB a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Nacional de Freguesias e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais.

No decurso da reunião foram aprovados os estatutos do CRPCB, deliberando-se a constituição de uma Comissão Instaladora, a designar pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pela Liga dos Bombeiros Portugueses e pela Escola Nacional de Bombeiros, que terá um mandato até 90 dias.

O CRPCB tem por missão o desenvolvimento e gestão de recursos com vista à intervenção eficaz, eficiente e qualificada dos agentes de protecção civil, no âmbito dos diferentes dispositivos de protecção e socorro.

O CRPCB é constituído por quatro órgãos: o Conselho Geral, a Administração Executiva, o Conselho Fiscal e o Conselho Consultivo.

Consagra-se igualmente uma estrutura operacional, constituída por uma Academia de Protecção Civil e Bombeiros, que sucede à Escola Nacional de Bombeiros, um Departamento de Gestão de Recursos de Protecção Civil e um Gabinete de Consultoria e Serviços.

Fonte ANPC
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sábado, 11 de julho de 2009

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros no plano de substituição de ambulâncias no fim de vida útil, sinistradas e novos Postos de Emergência Médica, sendo contempladas os corpos de bombeiros: Albufeira; Algés; Almeida; Arcos de Valdevez; Arraiolos; Bombarral; Bucelas; Caminha; Fátima; Gouveia; Lamego; Leça do Balio; Leiria; Melgaço; Miranda do Douro; Mirandela; Montemor-o-Velho; Moura; Oliveira do Hospital; Palmela; Ponte de Lima; Portalegre; Porto de Mós; Queluz; Reguengos de Monsaraz; Sesimbra; Silves; Valença; Vendas Novas; Vouzela; Braga; Setúbal; Mealhada.

As viaturas entregues de marca Mercedes, apresenta, um encaroçamento da Auto-Ribeiro, e pela primeira vez essas viaturas vêm devidamente equipadas com equipamento de imobilização pediátrico e outros equipamentos há muito exigidos pelos Tripulantes de Ambulância, mas ainda não vieram com monitor de parâmetros vitais nem DAE.

O secretário de estado da saúde anunciou a criação de mais 31 postos de emergência médica serem criados nos corpos de bombeiros nacionais, e para não existir equívocos anunciou-os corpos de bombeiros que iram passar brevemente a Postos de Emergência Médica.

Eu defendo que todos os corpos de Bombeiros nacionais e núcleos da CVP deviam ser todos PEM, porque legalmente todos eles fazem parte intrigante do SIEM, e se uns recebem veículos e verbas para terem capacidade de resposta na área do pré hospitalar, outros nada recebem e é exigido legalmente que tenham a mesma capacidade de resposta, idêntica aos PEM.
Mas lentamente a política do INEM esta a ir nesse sentido.


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sexta-feira, 3 de julho de 2009

A falta de uma cultura de segurança causa morte a portugueses.

Nos últimos anos tem existido um aumento progressivo de vítimas mortais resultantes de incêndios urbanos.

A grande maioria das vezes as vitimas morrem quando dormem, intoxicadas pelos fumos resultantes dos incêndios que deflagram durante a noite nos seus lares sem que ninguém os detecte, causando a destruição das habitações e a morte dos seus ocupantes, que são apanhados por uma morte silenciosa.

Por de traz disso está uma a falta de cultura de segurança da população portuguesa e a falta de legislação que obrigue a existência em todos os lares detectores de fumo e um simples extintor. São equipamentos essenciais e básicos que deviam ser obrigatórios em todos os lares. São baratos e fáceis de colocar e usar.

No mercado um extintor ronda em média 30 euros e os detectores de fumo custam entre os 10 euros a 40 euros. Detectores de fumo que em caso de existência de fumo emitem um alarme sonoro, alarme suficiente audível para acordar os residentes de uma habitação, onde facilmente podem extinguir o pequeno foco de incêndio usando um simples extintor ou abandonar o edifício se o incêndio for de grandes dimensões.

Em muitos países é obrigatório a existência desses equipamentos dentro das habitações e nos espaços comuns dos prédios, situação que origina que os seguros das habitações sejam mais baratos, porque diminuem o risco de ocorrer um grande incêndio, como diminui o risco de existir vítimas mortais.

A morte resultante dos incêndios podem ser evitáveis, para isso somente têm que existir uma cultura de segurança

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Incêndios: Período crítico de prevenção entre 1 de Julho e 15 de Outubro

Lisboa, 23 Jun (Lusa) - O período crítico de prevenção contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas e fogueiras em zonas florestais, começa este ano a 1 de Julho e termina a 15 Outubro, segundo uma portaria hoje publicada.

Este período, classificado pelo Governo como "crítico", começa em simultâneo com a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, que termina a 30 de Setembro, mas prolonga-se por mais duas semanas, tal como já tinha acontecido em 2008.

O ministério da Agricultura, que assina a portaria que define aquele período, justifica o prolongamento daquele período com as condições "edafoclimáticas", definidas através de factores como o clima, o relevo, a temperatura, a humidade do ar, a radiação, o tipo de solo, o vento, a composição atmosférica e a precipitação.

Fonte: Agência Lusa

Fénix
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Quase 600 bombeiros integrados na Protecção Civil


Mais de 20 anos depois, operacionais vão responder disciplinarmente à Autoridade de Protecção Civil,a entidade que sempre lhes assegurou os salários.
Quase 600 operadores dos Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS), Canarinhos e recuperadores dos helicópteros de resgate vão ser integrados na Escola Nacional de Bombeiros, pondo fim a uma situação irregular que se arrastava há mais de 20 anos e que na prática coloca no terreno o Centro de Recursos da Protecção Civil (CRPC).
A decisão, tal como o DN noticiou na edição de ontem, foi ontem comunicada a todos os operadores. Fica a faltar um regime de carreiras que ainda não está definido.
Canarinhos, operadores dos Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) e tripulações de resgate embarcadas nos helicópteros têm, nas últimas duas décadas, recebido os seus salários através de verbas transferidas directamente pelo Estado para as associações de bombeiros, que têm cedido, ao longo dos anos, o pessoal afecto a estas estruturas.
Estes bombeiros continuam debaixo da alçada operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), mas o vínculo disciplinar pertence às associações de bombeiros, com quem a protecção civil tem vindo ao longo dos anos a estabelecer protocolos de cooperação.
Ontem os comandantes distritais reuniram-se, à mesma hora nos 18 distritos e "fomos postos perante um facto ou aceitamos ou seremos despedidos porque as associações vão deixar de receber estas verbas", contou um operacional de Vila Real.
Um outro, de Beja, adiantou que "foi garantido que a antiguidade será respeitada". Aos operadores foi prometido "um contrato, por tempo indeterminado com o CRPC".


Fote DN /http://www.bombeiros.pt/

Nota:É meramente estranho, esses elementos serem inseridos na Escola Nacional de Bombeiros, uma entidade formativa que não tem competência operacional. Esses elementos deveriam ir directamente para os quadros da ANPC e nunca para ENB.
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Operação de Marketing dos GIPS da GNR 2009.


Os GIPS da GNR já começaram a trabalhar arduamente, principalmente para a comunicação social, este fim-de-semana enquanto o país ardia, eram notícias em reportagens de conteúdo alargado em vários jornais e televisão.

Uma operação de marketing com um objectivo muito bem definido, mostrando equipamento recentemente adquiridos e as suas actividades, gabam-se que no Algarve os GIPS da GNR tem o maior número de saídas a nível nacional, mas esqueceram-se dizer que a ANPC este ano cortou consideravelmente os ECIN nos bombeiros no Algarve, substituindo essas equipas pelos GIPS da GNR. Somente com políticas de bastidores é que conseguem ter alguma operacionalidade, mesmo assim os bombeiros conseguem ter uma eficácia muito superior no terreno independentemente da politicas existentes.

A eficácia dos GIPS da GNR somente existe com a colaboração directa dos bombeiros Portugueses, porque sem os bombeiros poucos fogos os GIPS consegue extinguir, e seria de louvar que a GNR nas suas operações de marketing que já nos habituou, não esquecesse dos seus parceiros directos, seria benéfico para melhorar a relação entre as duas entidades, relação que tem piorado consideravelmente motivado por atitudes de prepotência praticados por alguns elementos dos GIPS da GNR que nem sabem ser nem estar.

Fénix
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Socorro no mar somente das 09:00 às 17:00



Um sindicato alertou hoje que o socorro no mar está comprometido ao fim-de-semana porque os funcionários do Instituto de Socorros a Náufragos cumprem horário da Função Pública, mas o Governo diz que o organismo funciona 24 horas.

Serafim Gomes, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias, alertou que as tripulações das embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) trabalham das 09:00 às 17:00 nos dias úteis, deixando o socorro no mar comprometido fora desse horário. “O que se passa é que não há assistência aos fins-de-semana e feriados porque o ISN não tem de estar disponível porque cumpre o horário da Função Pública”, afirmou à Lusa. Segundo o dirigente, “a costa em termos de socorro está desprotegida de norte a sul do país por falta de vontade de quem deve resolver os problemas”.

Portugal tem centenas de quilómetros de costa, e tem um dos piores serviços de socorros marítimos da Europa.

O socorro nas praias está dependente da existência de concessionários, porque são os concessionários que pagam os ordenados dos nadadores salvadores, fora disso nada existe, e as embarcações salva-vidas somente trabalham nos dias úteis das 9:00 às 17:00, um braço de ferro que dura a anos com as tripulações e a Marinha. Para agravar mais a situação do ISN acabou com o protocolo que existia á décadas com vários corpos de Bombeiros nacionais. Sem informar nada, mandou retirar todas as embarcações e equipamentos do ISN dos corpos de bombeiros, dando a entender que o ISN iria assumir o socorro marítimo fluvial a nível nacional, mas pelos vistos ainda estamos pior. As pessoas continuam a morrer por falta de assistência, como algo de anormal se tratasse num país da comunidade europeia.

Fénix
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Gripe A H1N1 passou a nível 6




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domingo, 7 de junho de 2009

A lei é para ser aplicada



Uma imagem vale por mil palavras, esta muito bem explícito “Ambulância

A portaria 1301-/2002, de 28 de Setembro, aprovou o regulamento de transporte de doentes, que incumbiu ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a competência para vistorias das ambulâncias e emissão do respectivo certificado, certificado que tem de obedecer a normas específica de construção da célula sanitárias, equipamento e formação das tripulações dos veículos mediante do tipo de ambulância A1, A2, B e C.

Essa ambulância pertence aos GIPS da GNR, a recente força especializada nos sete ofícios do socorro em Portugal. Olhando somente para as características visuais desse veiculo percebe-se que não corresponde a nenhum tipo de ambulância legalmente existente em Portugal.

Agora faço das palavras dos Oficiais da GNR, minhas, a “lei é para ser aplicada”, (principalmente quando aplicam a lei com tanto zelo e dedicação, quando os bombeiros utilizam a técnica do contra-fogo), mas pelos visto são tão zelosos somente para algumas coisas.

Fénix
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Acidentes em auto-estrada exijam a presença da autoridade

IMPORTANTE:
NÃO SABER ESTE PROCEDIMENTO PODERÁ CUSTAR-LHE CENTENAS OU MILHARES DE EUROS

CONHEÇAM BEM ESTA MATÉRIA


Lei 24/2007: Acidentes em auto-estrada


Como sabem, para quem anda nas Auto-estradas, às vezes aparecem objectos estranhos nas mesmas, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que se soltam e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção. Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos, contudo se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da brigada de trânsito.

Os meninos das auto-estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... no entanto e conforme a *Lei 24/2007 , a qual define os direito dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto-Estradas Concessionadas *...(tendo em atenção o Art º 12º nº 1 e 2), vocês só podem reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação das autoridades! É uma técnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos.

Por isso, se tiverem algum percalço por culpa da concessionária, *EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE*, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruídos para dizer * 'agora somos nós que tratamos disso e não é preciso a autoridade'.

Isto é pura mentira! Se não chamarem as autoridades, eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objectivo deles!

Façam circular este mail, pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira!

Boas viagens

Fonte: Via email por um PSP



Fénix
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Faça você mesmo




Uma equipa de ambulância no Brasil esta envolvida numa polémica, porque se recusou entrar na água e prestar um correcto socorro á vitima.
Uma atitude deplorável por parte dessa equipa.

domingo, 31 de maio de 2009

MAI inaugura Novo Quartel de Bombeiros em Águas de Moura

O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, presidiu à inauguração do novo Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, em Setúbal.

Esta obra contou com um financiamento do Ministério da Administração Interna no valor de 417 mil euros.


Fonte MAI

Fénix
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O fim da VMER de Lisboa DODU 1990 a 2009

A VMER de Lisboa ira encerrar hoje, dia 31 de Maio de 2009 as 00H00. O encerramento da VMER de Lisboa devesse a uma reestruturação de meios no INEM.

A VMER de Lisboa foi criada em 1990, foi a primeira VMER existente em Portugal, a única legalmente sobre o domínio inteiramente do INEM, onde a sua tripulação até 2007 foi constituída unicamente por Tripulantes de Ambulância de Socorro e por um Médico, onde em 2007 o anterior presidente do INEM substituiu os Tripulantes de Ambulância por enfermeiros, uma medida controversa que motivou a saída de vários médicos e uma forte criticas as politicas existentes no INEM.

Assim ficam algumas fotografias gentilmente cedidas por um amigo que mostram o passado e presente da emblemática VMER Lisboa CODU.























































































sexta-feira, 29 de maio de 2009

Alguém ira pagar a factura.

A GNR (GIPS) está a desenvolver e a encaroçar na empresa Tecopal e com a colaboração da Mitsubishi, um protótipo de viatura de Combate a Incêndios Florestais.

São cerca de 10 veículos, com capacidade de 1500 L com duas linhas de água em vez de uma, onde a GNR não sabe quem vai pagar esse investimento. A primeira hipótese de pagamento passa pela ANPC, através do Quadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN), onde até a data não deu qualquer entrada de candidatura para aquisição desses veículos por parte da GNR, outra solução quem ira pagar será Ministério da Agricultura através do Fundo Florestal Permanente.

Uma situação que lança algumas dúvidas entre os bombeiros. Se uns são só mandar fazer que alguém ira pagar depois, outros (Bombeiros), para adquirirem viaturas tem que pedir empréstimos à banca ou estender a mão a caridade, onde na grande maioria das vezes opta-se por comprar carros usados, e sem qualquer comparticipação dos organismos estatal, e depois surge esse caso, com aquisição de veículos para GNR (GIPS) de uma maneira leviana.

Em relação as viaturas, ainda a pouco tempo, um oficial da GNR (GIPS), criticava os bombeiros portugueses de estarem dependentes do uso de água para combater incêndios, e agora a GNR passado algum tempo vem aumentar a capacidade de água dos seus veículos para poder ter duas linhas de água, isso somente prova que o uso das ferramentas manuais pregoadas pela GNR e por outros são muito ilimitadas na grande maioria dos incêndios em Portugal, e em relação aos veículos que estão a encaroçar, somente são uma reinvenção da roda.

Fénix
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Um problema eterno

Liga dos Bombeiros reserva «resposta à altura» perante «falta de diálogo»

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou, esta sexta-feira, «esgotada» a negociação com o Ministério da Saúde sobre a revisão do protocolo de transporte de doentes, reservando para 13 de Junho uma «resposta à altura» perante a «falta de diálogo e vontade» do Governo.

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, lembrou que os bombeiros entregaram em Dezembro de 2008 uma proposta de revisão, elaborada em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde, sublinhando, porém, que até à data o gabinete da ministra Ana Jorge não deu qualquer resposta.

«Passados cinco meses, temos estado na expectativa de sermos convidados ou convocados para uma reunião, no sentido de apurar as eventuais divergências que possa haver por parte do MS em relação a esta proposta», sublinhou Duarte Caldeira à TSF.

Segundo o presidente da LBP, se o ministério não der uma resposta ou se não agendar um encontro até 13 de Junho, o Conselho Nacional da Liga, que reúne no mesmo dia, dará «uma resposta à altura», perante «ma completa falta de respeito por um parceiro do Serviço Nacional de Saúde».

«Quando falamos numa resposta à altura, excluímos tudo aquilo que possa directamente penalizar os nossos destinatários, mas retirando isto, podemos fazer tudo aquilo que for equacionado na altura», referiu.

Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde revelou que, neste momento, não tem nenhum comentário a fazer.

TSF Rádio Noticias

A falta de diálogo entre os bombeiros e o Ministério da Saúde é eterno e constante, e todas as promessas que o Serviço Nacional de Saúde fez aos bombeiros nunca foram concretizadas.

O presidente da LBP senhor Duarte Caldeira tem que perceber de uma vez por todas que esse tipo de serviço é da competência legal do Ministério da Saúde, é esta na altura a LBP de tomar medidas concretas a nível nacional contra esse Ministério, mesmo que essas medidas penalizem os destinatários, destinatários que são contribuintes do Estado Português, e é ao estado que esses cidadãos devem pedir explicações na omissão desses tipo de serviço por parte de qualquer entidade.
O Ministério da Saúde deve negociar ou aceitar para que outras entidades de outros Ministérios prestem esse tipo de serviço, ou então que esse Ministério que faça a totalidade dos serviços nesta área aos cidadãos, serviços que são legalmente da sua competência e responsabilidade

Fénix
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Isto é uma gravação, existe um incêndio na empresa X. accionar meios de socorro

Nos últimos anos em Portugal tem sido instalado sistema de detecção de incêndio em milhares de empresas, onde os alertas são efectuados através de um simples gravador de voz automáticos, "Isto é uma gravação, existe um incêndio na empresa X , accionar meios de socorro”, o alerta é efectuado directamente para os corpos de Bombeiros locais, muitas das vezes sem pontos de referência com gravações de voz de difícil percepção.

Esse sistema é o principal causador de saídas de meios de socorro para chamadas falsas para incêndios urbanos e industriais em muitas zonas do país, porque a grande maioria dos accionamentos são resultantes de avaria do sistema de detecção de incêndio ou por uso indevido dos funcionários e proprietários.

A lei portuguesa e omissa sobre esses sistemas automáticos de alerta, como não pune os proprietários que frequentemente tem os sistemas activos e variados, causadores de várias chamadas de socorro falsa.

Na Suécia, um sistema de detecção de incêndio activado indevidamente, o proprietário paga uma multa de 600 euros, multa que aumenta se for um acto reincidente. Essa coima obriga que os sistemas tenham a manutenção necessária, e que os actos negligentes dos cidadãos sejam punidos com coimas avultadas.

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Academia de Bombeiros e Protecção Civil

A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) mudara de nome nos próximos meses, ira chamar-se Academia de Bombeiros e Protecção Civil.

A 30 de Dezembro de 1987 foi criada a comissão instaladora que deu a origem á Escola Nacional de Bombeiros, é uma associação privada sem fins lucrativos, tendo como fundadores o ex Serviço Nacional de Bombeiros e a Liga Bombeiros Portugueses.

A ENB foi uma exigência dos corpos de Bombeiros Portugueses ao ex SNB, porque não existia na altura uma entidade responsável pela formação dos Bombeiros Portugueses, a ENB foi a considerada a filha esperada de uma união entre o ex SNB e LBP, e um orgulho de todos os bombeiros portugueses, independente do declínio acentuado existente na formação para os bombeiros nos últimos anos.

Depois de 22 anos de existência a ENB passara de Escola a Academia, mas trás consigo um parente indesejável, ANPC, somente espero que passado algum tempo a palavra “Bombeiros” não seja desvinculada dessa instituição, dando lugar somente Academia de Protecção Civil, como aconteceu recentemente com o ex Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), que deu lugar somente á Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), deixando a palavra dos Bombeiros no anonimato.

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Saber o que esta a falar.

Para se falar e escrever sobre estes temas, é necessário ter passado por eles. Ter tido a vida por um fio, para salvar outras vidas. Ser agente de intervenção num âmbito de protecção civil, não é apenas utilizar os meios de comunicação social para tomar publico o que pode estar bem ou mal. É sofrer com o povo comum os malefícios de grandes desastres, como por exemplo os incêndios florestais, que ultimamente tem afectado o sistema social. A cima de tudo, saber o que se esta a falar, e assumir na dádiva generosa de cada um, um evidente altruísmo, que pela abnegação com que se doa, aproxima mais o homem da divindade.

Alberto Militão Antunes, livro “ Incêndios Florestais. Uma visão social

Hoje as 00h00 iniciou-se a fase Bravo, e o arranque da época de incêndios florestais, uma época que será marcada por debates televisivos, notícias, artigos de opinião, de pessoas que se apenas preocupam se evidenciar com conhecimento teóricos sobre a temática dos incêndios florestais.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mangualde vai ter unidade de formação para Bombeiros

Os Bombeiros Voluntários de Mangualde celebraram ontem um Protocolo de Cooperação com a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), com vista à criação de uma " Unidade Local de Formação " da referida escola, nas suas instalações.
O acto aconteceu na sessão de encerramento do Seminário sobre " O Guia do Formador da Formação Inicial do Bombeiro" organizado pela ENB, no auditório da Universidade de Medicina Dentária em Lisboa, que contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros. Na mesma cerimónia foram assinados mais oito protocolos com outras tantas Associações de Bombeiros (o país fica com 13 no total), num universo de 456 existentes em Portugal.
Trata-se de um projecto-piloto da ENB, com o objectivo estratégico de descentralização física das infra-estruturas de formação, enquanto factor determinante para o reforço da oferta formativa nos domínios em que aquela Escola Nacional de Bombeiros se encontra acreditada. Desta forma, foram aproveitados os recursos físicos já existentes e disponíveis nos Bombeiros Voluntários de Mangualde.
A selecção da candidatura, assentou na avaliação feita localmente por um Director e dois Técnicos da ENB, reconhecendo-lhe a existência de infra- -estruturas e características técnicas adequadas para o seu bom funcionamento nos domínios de formação em fogos urbanos, industriais e florestais. Esta Unidade Local de Formação tem como objectivo patrocinar a formação da Escola Nacional de Bombeiros a todos os bombeiros do Distrito de Viseu, nas áreas atrás referidas.
QualificaçãoJoão Soares, presidente dos Voluntários de Mangualde, disse que o anúncio deste protocolo foi recebido pela Direcção e Comando dos Bombeiros Voluntários de Mangualde com "grande satisfação e regozijo", pela importância que representa ao nível da qualificação, quer para os elementos do Corpo de Bombeiros de Mangualde, quer para os do Distrito. "Este projecto é para todos nós, Direcção, Comando e Corpo Activo, uma grande honra, aliada a um grande sentido de responsabilidade", sublinhou o presidente.
João Soares afirmou ainda que "o crescente prestígio e o maior respeito quer da nossa Associação quer do nosso Corpo de Bombeiros saem claramente reforçados com mais este êxito alcançado e os nossos associados e Mangualdenses em geral devem sentir-lhe também orgulhosos por isso".

Fonte Diário de Viseu, autor Bruno pereira
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terça-feira, 12 de maio de 2009

À Prova de Fogo ( Fireproof)

Kirk Cameron (Deixados Para Trás) interpreta Caleb Holt, um heróico capitão bombeiro que preza a dedicação e o serviço ao próximo acima de tudo. Mas a parceria mais importante de sua vida, seu casamento, está prestes a se desfazer em fumaça. Esta história cativante acompanha o desejo de um homem em transformar sua vida e seu casamento através do poder curativo da fé e de seguir adiante pelo lema dos bombeiros: Nunca deixe seu parceiro para trás.

Trailer http://www.youtube.com/watch?v=M5lSu6GkC2k

Depois do filme Mar de Chamas e Brigada 49, esta para estrear brevemente o Filme “ À prova de Fogo ( Fireproof).




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domingo, 10 de maio de 2009

Fardamentos dos bombeiros portugueses não cumprem a EN 469.

A Norma Europeia EN 469, regulamenta os vestuários de protecção para bombeiros – as suas características e métodos de ensaio para vestuário de protecção para bombeiros

Esta norma especifica as propriedades do vestuário de protecção concebido para bombeiros, principalmente na protecção contra o calor e o fogo. Esta norma não abrange tarefas ou riscos especiais, por exemplo na limpeza com químicos, incêndios florestais, na extinção de incêndios muito próximos do fogo, assistência de emergência nas estradas.
Mas foi publicada em Diário da Republica a portaria n.º845/2008 de 12 Agostos, no Artigo 49.º lesse: fato de protecção individual, na linha 2- Para o combate a incêndios florestais, o fato de protecção individual inclui as calças azuis e casaco vermelho, ambos do uniforme n.º 3, de tecido ignifugo, cumprindo a NE 469.

O artigo 49.º da portaria n.º845/2008, inicialmente faz referência ao dólmen e calça das figuras 2.10 e 2.21 no artigo 15.º e 26.º

A Norma Europeia EN 469 não contempla os EPI para o combate a incêndios florestais dos bombeiros europeus, uma situação algo de anormal nessa norma europeia, mas pior é a portaria portuguesa n.845/2008 englobar a NE 469 no fardamento dos bombeiros para o combate a incêndios florestais, tal NE não permite, mesmo que permitisse o fardamento do artigo 15.º e 26.º referente ao dólmen e a calça da farda número 3 da figura 2.10 e 2.11 vendidas em Portugal pela LBP são 100% de algodão, não cumprindo portaria n.º845/2008, onde diz que essas fardas devem de ser em material ignífugo caso se destinassem ao combate a incêndios florestais.

Uma situação grave, principalmente em caso de ocorrer um incidente com algum bombeiro durante o combate a um incêndio florestal, porque a companhia de seguros pode alegar que o respectivo bombeiro não era portador do equipamento de protecção individual legalmente imposto para execução daquele trabalho, logo fugir a qualquer responsabilidade.

Fénix
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Em caso de um sismo ¾ das vítimas são salvas por voluntários.

Os especialistas alertam que nos inúmeros sismos que ocorreram a nível mundial, ¾ das vítimas foram resgatadas, socorridas e transportadas por voluntários, voluntários que são cidadãos anónimos, vizinhos e amigos, que depois da ocorrência de um sismo de grande magnitude, se organizam para socorrerem quem necessita de socorro e de ajuda, muito antes da intervenção das equipas de socorro locais, onde somente após as primeiras 24 horas se poderá ter equipas de socorro organizadas no terreno.

Muitos países preocupados com o socorro nas primeiras horas pós um sismo de grande magnitude, já obtaram por inserir grupos de cidadãos locais nos exercícios de protecção civil que efectuam esporadicamente nos seus países, dando a esses cidadãos novos conhecimentos para se poderem organizar na ausência das equipas de socorro, e depois interagir com as equipas de socorro no terreno, estando em primeiro lugar os países nipónicos, onde os cidadãos participam em massa nos exercícios existentes.

Em Portugal a ANPC não engloba os cidadãos locais nos exercícios, somente são englobadas as entidades de socorro, e as áreas de exercícios normalmente são vedadas ao público em geral, mas em caso de ocorrer um sismo de grande magnitude a ANPC reconhece que nas primeiras 24 horas dificilmente conseguira organizar equipas de socorro para a grande maioria das situações.

Fénix
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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Protecção Civil alertou bombeiros para "medidas de prevenção necessárias"


A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) já alertou os bombeiros para as "medidas de prevenção necessárias"

que devem ser tomadas em uma eventual pandemia de gripe suína. Em conferência de imprensa para apresentação de exercício de sismo que vai decorrer na próxima semana, o comandante operacional nacional de operações de socorros, Gil Martins, adiantou que terça-feira a ANPC enviou para os Comandos Distritais de Operações e Socorro (CDOS) um comunicado com as medidas de prevenção necessárias.
Gil Martins salientou que a ANPC faz parte do dispositivo do plano de contingência activado pela Direcção-Geral de Saúde no contexto da gripe suína com "todo o aparato logístico e operacional".
E afirmou também que desde domingo a ANPC acompanha a situação a nível nacional e internacional, estando em contacto com a Direcção-Geral de Saúde, sem adiantar mais pormenores.
Segundo as autoridades portugueses, até ao momento não há qualquer suspeita de gripe suína no país. O México, com sete mortos entre 49 casos confirmados, e os Estados Unidos, com uma vítima mortal e 64 casos confirmados, são os países, ambos na América do Norte, mais afectados pela gripe suína.

O vírus - raro segundo as autoridades sanitárias - transmite-se de pessoa para pessoa, tendo sido descoberta uma fonte de transmissão aviária, duas suínas e uma humana.
Fonte : Publico

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Sócios preocupado com o uso indevido de meios de socorro


O uso de uma auto-escada na lavagem da fachada de um centro comercial levou sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros de Amares a denunciar "casos de abuso".

Um grupo de sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros de Amares denuncia o que entende ser um abuso de poder, por parte da direcção, ao destacar uma auto-escada para serviços de limpeza de um centro comercial de Braga (Minho Center). Mas as queixas vão mais longe e os associados apontam o facto de ter sido "usada uma boca-de-incêndio para efectuar a lavagem".

Mais um caso de uso abusivo dos meios de socorro em Portugal que devia ser condenado pelas entidades competentes, mas certamente esses sócios não se preocupam com o uso abusivo de outros meios de socorro e a utilização frequente de bombeiros formados e especializados para os fazer serviço fora do âmbito do socorro, como é o caso do transporte de doentes para consultas, tratamentos, retornos etc.

È difícil entender o povo português, por um lado criticasse, do outro lado faz-se o mesmo ou pior, o que interessa é ser-se servido mesmo que isso possa prejudicar os outros.

E Armares é somente um caso de muitos casos.

Fénix
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domingo, 26 de abril de 2009

Gripe suína AH1N1 deve preocupar os bombeiros portugueses.

Actualmente ainda não existe nenhum caso confirmado do vírus da gripe AH1N1na Europa, mas existem casos suspeitos em vários países europeus, uma situação que deve preocupar os bombeiros portugueses, principalmente os tripulantes das ambulâncias, que em caso da existência de uma pandemia a nível nacional, são umas das classes profissionais mais expostas ao vírus, com maior probabilidade de contraírem o vírus e serem depois mais um foco de contágio.

A grande maioria dos bombeiros desconhece as medidas de protecção individual para lidar com doentes infecto-contagiosos e os perigos dai resultantes, uma grave lacuna na formação, principalmente dos TAT, como a grande maioria das ambulâncias o único equipamento de protecção existentes são luvas, escorando todo o restante equipamento de protecção, e depois o serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros quando transportam doentes aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio, um problema grave que somente mostra como funciona o SNS nesta área, o que lança muitas dúvidas sobre a eficácia do SNS fazer frente a uma pandemia deste vírus em Portugal.
Autor: Fénix

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sábado, 25 de abril de 2009

Para quando um 25 de Abril nos bombeiros Portugueses?

Neste dia de Liberdade, os bombeiros portugueses deviam-se unir e lutar, lutar contra uma estrutura que esta longe de ser justa e parcial para os bombeiros.

Os bombeiros actualmente têm a obrigação de preparar o caminho para a nova geração de bombeiros, uma geração que pelas más políticas impostas tem um futuro incerto e hipotecado, porque a verdade tem que ser dita, quem manda nos bombeiros não são os bombeiros, mas sim outras entidades que vivem as custas dos bombeiros portugueses.

Os bombeiros têm reconquistar a sua dependência como entidade, dependência que passa pela criação de uma identidade própria com normas e ideais comuns de norte a sul do país, uma entidade que os defenda e que os represente, uma identidade independente, idênticas á muitas outras entidades pertencentes á ANPC.

Os bombeiros tem que lutar por igualdade de direitos, lutar com determinação, exigir respeito, formação, protecção social, direitos, equipamento a condizer com as suas missões e deixarmos uma vez por todas de sermos usados como paus para todas as obra do sistema, porque um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro

Por essas e por outras, espero serenamente uma revulsão dentro do sistema, uma revulsão que somente peca por tardia.
Fénix
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fogo & História

Venho dar a conhecer um excelente Blogue “Fogo & Historia” um espaço cultural dedicado à historia dos Bombeiros de Portugal, da autoria do bloguista Luís Miguel Baptista.

Um Blogue cheio de documentação, fotografias, vídeos e notícia do passado histórico dos bombeiros portugueses, que deve ser visto a divulgado, porque o presente somente existe porque existiu um passado que nunca deve ser esquecido.

http://fogo-historia.blogspot.com/

Fénix
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bombeiros profissionais querem código deontológico

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defende a criação de um código deontológico para a classe.

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais quer criar um código deontológico para evitar situações menos claras de bombeiros que têm interesses comerciais na área da segurança, nomeadamente no comércio de equipamento.
Ouvido pela TSF, o presidente da ANBP diz que esta questão não é novidade e que se não for criado um código deontológico para todos os bombeiros «pelo menos que o seja para os profissionais».


Talvez esteja na altura da ANBP se pronuncia o que entende de por “Bombeiros profissionais”, porque em Portugal existem bombeiros profissionais para todos os gostos, mas ANBP somente reconhece aqueles que estão ligados directamente as autarquias.

Fénix
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segunda-feira, 13 de abril de 2009

MÁSCARA HS-2

A máscara HS-2 é uma mascara concebida para utilização em operações de combate florestal.
A máscara oferece uma protecção inigualável e extrema contra as queimaduras da face e pescoço com o benefício adicional de obstruir e reduzir a inalação do fumo e partículas.
As camadas múltiplas de CarbonX® ajudam a manter a bolsa de ar crucial interior na frente da boca e do nariz.
Os forros internos confortáveis e macios (também CarbonX®) absorvem a transpiração, adicionando conforto ao utilizador.O interior em CarbonX® altamente respirável cobre o orifício central da ventilação permitindo facilmente a renovação de ar impedindo a acumulação de CO2.CarbonX® é uma fibra revolucionária e única no mundo que não se queima, não se inflama, não encolhe e não se decompõe quando exposta a temperaturas que excedam 1427ºC, mesmo por períodos de tempo prolongados.A HS-2 pesa apenas 112 gramas , incorpora a faixa reflectora da Scotchlite® para visibilidade nocturna e é classificada como um componente imprescindível para o sapador florestal.

Comercializado por: http://www.vianas.pt/

Muito se tem falado sobre a protecção individual dos bombeiros portugueses nos últimos anos, mas actualmente tem-se ignorado completamente a protecção respiratória dos bombeiros a nível do combate a incêndios florestais.

A mascara HS comercializada pela empresa Vianas é uma mascara filtrante de partículas protegida por material resistente ao fogo. O seu uso carece da respectiva cogula.
Fénix
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domingo, 12 de abril de 2009

O designer Scoot Summit, elaborou um novo ARICA para os bombeiros.


O novo equipamento tem um inovador suporte dorsal que condiciona a garrafa de ar comprimido e assenta perfeitamente a nível dorsal.
O novo ARICA tem uma consola estrutura que é fixada no braço e antebraço do bombeiro que levara o manómetro de pressão da garrafa ou um computador que indicara autonomia efectiva e autonomia de trabalho não existindo equipamento suspenso do corpo de bombeiro.
Os bombeiros esperam que pessoas como Scoot Summit, inventem ou aperfeiçoem ferramentas para os bombeiros poderem trabalhar.

Fénix
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Família de bombeiro morto em serviço a espera há dois anos para receber a indemnização do seguro

A família de um bombeiro que morreu durante um combate a um incêndio urbano em 2007 ainda não recebeu a indemnização do seguro da morte do seu familiar.

O bombeiro era profissional num corpo de bombeiros associativo, onde exercia a actividade de operador de central no respectivo corpo de bombeiro. O seguro não quer pagar a respectiva indemnização pela morte do bombeiro alegando que o bombeiro em questão tinha um contrato como operador de central com a respectiva associação, e quando aconteceu o acidente estava no seu horário laboral e actuava como bombeiro num combate a um incêndio urbano, uma actividade fora das competências do seu contrato laboral.

Uma situação que é complexa e grave, porque na mesma situação existem milhares de bombeiros em Portugal com contratos idênticos; operadores, maqueiros, socorristas quarteleiros etc., onde depois executam actividade nas diversas áreas do socorro, inclusive no combate aos incêndios. Esses profissionais têm um seguro acidentes pessoais, onde é accionado em caso de acidente durante a actividade profissional, um seguro com melhores condições do que o seguro quando fazem serviço como voluntário, mas pelos vistos com condicionantes graves.

Existe a necessidade urgente de regulamentar legalmente essa actividade, uma actividade em franca expansão por falta de voluntários, onde reina todo tipo de ilegalidades, com sequências legais graves, quer para os bombeiros quer para as suas famílias.
Fénix
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Estado deve 194 mil euros a bombeiros

Desde 2005 que a Sub-Região de Saúde de Aveiro não paga os serviços efectuados pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis. Esta associação prepara-se, agora, para recorrer aos tribunais para reaver 194 mil euros.

Cansados de esperar pelo pagamento dos serviços efectuados com transportes de doentes e de uma resposta às cartas envidas, de forma reiterada, para a Sub-Região de Saúde de Aveiro, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários prepara-se para reivindicar o pagamento da dívida junto do tribunal.

"É lamentável e não nos agrada nada, mas não vemos outra solução", afirmou, ao JN, o presidente da Associação Humanitária, António de Almeida Gomes, criticando, ainda, o facto de não ter respostas aos pedidos de esclarecimento que tem enviado para a aquela sub-região.
Uma parte das verbas diz respeito ao período compreendido entre Maio de 2005 e Setembro de 2008, superior a 96,3 mil euros. A outra dívida é referente aos meses de Outubro Novembro e Dezembro de 2008, no valor de 98,1 mil euros. Ou seja, uma verba total superior a 194 mil euros.

Perante o actual cenário, António de Almeida Gomes afirma que foi deliberado, na reunião da direcção dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, "levar por diante um processo contencioso". "Não podemos ser espoliados deste valor. Entraremos em colapso de tesouraria e teremos de dizer aos associados e população que vamos parar determinados serviços por falta de fundo de maneio", explicou.

A associação apresentou um lucro de exploração de 156 mil euros, que seriam destinados à aquisição de material para o corpo de bombeiros, mas que fica comprometido devido ao défice da tesouraria causado pela dívida. Apesar das dificuldades de tesouraria, António Gomes de Almeida conta ver aprovada a candidatura ao Quadro de Referência estratégica Nacional para a construção do novo quartel, uma obra avaliada em 1,1 milhões de euros. "Temos quase a certeza que a candidatura será aprovada". Se tudo correr como esperado a construção das novas instalações poderão iniciar-se em finais de Junho.

Fonte Jornal de Noticias

Uma situação lamentável, principalmente quando a Ministra da Saúde a firma que o SNS pagou todas as dívidas a fornecedores de bens e serviços. Pelos vistos não, existem dividas por pagar desde de 2005 aos bombeiros portugueses.

Fénix
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Uma dura realidade


Um incêndio que deflagrou ontem no Hospital S. Francisco Xavier (Lisboa) demorou 14 minutos a ser extinto, tendo-se registado a transferência de seis doentes para o Hospital Egas Moniz.

Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ainda ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.
"Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil", notou.

O incêndio no Hospital S. Francisco Xavier mostrou uma dura realidade dos hospitais portugueses. O hospital tinha um plano de emergência, mas os sistemas de emergência falharam, e nada vale existir um plano de emergência se não existirem exercícios periódicos, onde se treina procedimentos e se melhora os aspectos do plano de emergência, para não acontecer o que aconteceu nesse hospital.

Já não é o primeiro incêndio a ocorrer hospital de S. Francisco Xavier, anos atrás existiu um incêndio de médias proporções no sistema de ar condicionado exterior, na altura existiram problemas complexos, os acessos ao hospital estreitos, estacionamentos abusivos, e transito permanentemente caótico, com agravante de um edifício construído para habitação que foi adaptado para Hospital, que origina problemas graves na evacuação de doentes acamados em situações de emergência.

Pelos vistos os problemas ainda persistem.




Fénix
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sábado, 4 de abril de 2009

A Cultura do Fogo

Em Portugal sempre existiu uma cultura do fogo, uma cultura que vem dos primórdios da civilização humana, onde esse elemento é usado para vários fins; para a queima das sobras agrícolas, limpeza de terrenos para a actividade agrícola, pastorícia etc. O uso do fogo era normalmente usado na Primavera, onde se juntavam alguma dezena de pessoas, munidas de ferramentas manuais e alfaias agrícolas para tomar conta do fogo, e raramente esse fogo saía do local pré definido.

A existência desse tipo de acção era benéfica para o meio ambiente, reduzia a carga de combustíveis existentes no solo, principalmente os combustíveis finos, protegia as árvores de grande porte e renovava a vegetação, que servia de alimento para a pastorícia e para a fauna selvagem.

Com a proibição do uso do fogo a nível nacional, que passou a ser crime, a vegetação cresceu desordenadamente, atingindo um crescimento fora do normal, o abandono da actividade agrícolas é uma sequência, mas quem necessita ainda dos terrenos para viver não tem capacidade financeira para os mandar limpar, nem paciência para pedir uma licença para o uso do fogo nas suas câmaras locais.

Contrariando a lei, o uso do fogo pelos proprietários contínua, mas agora deita-se o fogo de preferência na calada da noite ou ao amanhecer e sozinhos, para não serem detectados nem denunciados. Muitas das vezes são construindo aceiros a volta do local, mas ninguém fica a vigiar o fogo com medo de ser apanhado, o que já originou a morte de 4 pessoas somente em 2009, e tem originado um número anormal de incêndios, porque muitas vezes arde o que devia arder e o que não devia arder.



Fénix
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Congestionamento de trânsito nas Urgências do H.S Maria

O SNS já habituou os portugueses a todos os tipos de esperas, a mais recente modalidade é estar numa fila veículos para chegar as urgências do maior hospital do país.

Com as recentes alterações de circulação automóvel no hospital de Santa Maria foi criado dois parques de viaturas junto as urgências, um a saída das urgências outro parque antes da entrada das urgências destinado as ambulâncias com destino ao serviço de urgência.

As ambulâncias que levam doentes a urgência, são obrigadas deixarem o doente nas urgências fazerem um percurso de 500 metros, entrando novamente na via de acesso as urgências para poderem estacionar, e quando saem do parque tem que passar obrigatoriamente pela entrada da urgência para poderem sair do hospital. Para agravar mais a situação, no ultimo mês o parque destinado as ambulâncias com destino as urgências, esta a ser usado para parqueamento das ambulâncias e TAXIs que se destinavam ao serviço de consultas, o que tem trazido longas filas de veículos, chegando as ambulâncias de socorro estarem paradas mais de 15 minutos com doentes graves dentro da células sanitárias espera de poder entrar nas urgências.

O aumento do tráfego a entrada das urgências tem originando outros problemas, quer a nível de segurança e de saúde pública para os utentes das urgências, porque os veículos passam a pouca distância da porta da urgência aumentando a probabilidade de existência de atropelamentos e além de obrigar a porta estar sempre aberta, trazendo um grave problema de saúde púbica, motivado pela entrada dos gazes dos escapes dos automóveis, que entra para as zonas triagens e da sala de espera do serviço urgências, como o aumento da poluição sonora.

Julgo que as entidades competentes deviam actuar sobre a administração do hospital, e exigir uma solução para desvia o trânsito automóvel da zona das urgências.
Fénix
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Liga quer voluntários só a partir das 19.00

Bombeiros vão propor ao Ministério da Administração Interna um modelo de socorro diferente, Até porque há 150 corporações que necessitam de equipas com 10 profissionais para conseguir combater os incêndios.

A Liga dos Bombeiros Portugueses vai propor ao Ministério da Administração Interna (MAI) um modelo de socorro que, durante o horário laboral, assente em equipas profissionais de bombeiro s colocando os voluntários a assegurar o período após as 19.00 e aos fins-de-semana.

Duarte Caldeira anunciou ao DN que "pelo menos" 150 corporações do País necessitam de equipas profissionais de 10 elementos para assegurar o período entre as 07h00 e as 19h00.
"O voluntariado não está em causa, desengane-se quem pensa dessa forma. Mas no socorro não é só boa-vontade, é necessário um processo formação e reciclagem de conhecimentos", apontou.
Em causa está um projecto da Liga dos Bombeiros, no terreno desde Janeiro e que até Maio está a estudar as "necessidades" da rede, "corporação a corporação".

Trata-se do programa Rede Mínima de Socorro Confiado a Bombeiros, que tem como objectivo estabelecer uma "malha de cobertura de socorro" em todo o Conti- nente, baseado em estruturas voluntárias e profissionais.

"Há níveis diferenciados de socorro e o voluntariado nos bombeiros é um elemento com- plementar daquela que é a maior rede de socorro do País", diz Duarte Caldeira.
Segundo o presidente da Liga, o plano é dotar as corporações, de uma forma gradual, com equipas mínimas de profissionais, para colmatar a impossibilidade de os voluntários, por indisponível natural, fazerem o socorro" .

Equipas que, atendendo aos números de que a Liga já dispõe, em cerca de 150 corporações (de um total superior a 450), deverão ser constituídas por dez bombeiros profissionais, que tenham o socorro "como actividade principal".
"Com este levantamento vamos demonstrar que estão condenados ao fracasso os que pensam que é possível garantir o socorro no País sem os voluntários.

Mas há que ajustar o dispositivo à realidade e ao direito que a população de ter um socorro eficaz", sustenta Duarte Caldeira.

Segundo o modelo actual, de 2006, as equipas profissionais de bombeiros têm, no mínimo, cinco elementos, número que, segundo o o documento estratégico e a entregar em Maio ao MAI.

Fonte DN

Nota;Concordo com o projecto, somente peca pelo seu atraso, mas não podemos esquecer que devia ser aplicado na totalidade das corporações nacionais, porque todas elas passam por dificuldade em relação a falta de Maios humanos principalmente durante o dia, e 10 homens são actualmente insuficientes para a grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais, no meu corpo de bombeiros são cerca de 15, unicamente vocacionados para o socorro e não chegam para as necessidades diárias.

Fénix

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Não existe floresta em Portugal

O conceituado arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, alerta para a dura realidade da inexistência de florestas em Portugal. Trata-se apenas de povoamentos mono-específicos de eucalipto e pinheiro-bravo. Mas é difícil que os portugueses percebam isto, porque há pessoas que estão sempre a clamar “a floresta esta arder”.

O problema é que esses povoamentos são prejudiciais porque não têm função ecológica da floresta e pretende-se apenas um rendimento elevado durante um curto de tempo.

São questões que devemos reflectir, principalmente como bombeiros.
Fénix
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terça-feira, 24 de março de 2009

Quem representa os Bombeiros em Portugal

Foi notório mais uma vez a falta de um stand que representasse os bombeiros na SEGUREX 2009, onde a ANPC, FEB, GNR, PSP, INEM, forças armadas etc., se fizeram representar com stands elaborados ao pormenor, ocupando uma vasta área do certame, mostrando o melhor que fazem e o melhor que tem, desde equipamento recentemente adquirido e exibições, mostrando uma boa imagem para o público em geral. Os bombeiros lamentavelmente nada tinham, somente equipamento e veículos de empresas privadas de venda de equipamento para os Bombeiros e um espaço da LBP meramente insignificante.

Somos mais de 400 corpos de Bombeiros a nível nacional, e não conseguimos elaborar um stand digno do nosso nome na maior feira de segurança do país. Não nos falta equipamentos e veículos para mostrar, como elementos humanos com capacidade de efectuar exibições em várias áreas para o público em geral.

Assim os bombeiros portugueses perderam mais uma vez uma hipótese de mostra o melhor que tem e o que melhor que se faz no país, e seria uma forma de melhorar a nossa imagem perante a nossa sociedade e marcar uma posição perante as outras entidades presentes no certame.

Fénix
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domingo, 8 de março de 2009

Ás mulheres Bombeiras

Hoje é o dia internacional da mulher, e as minhas palavras são dirigidas as milhares mulheres Bombeiras existentes nos corpos de Bombeiros nacionais, que dia a dia trabalham lado a lado de muitos homens Bombeiros, não mostrando qualquer diferença no desempenho pretendido, numa área que a poucas décadas era vista como um trabalho de homens, onde a entrada das mulheres era vedado e interdito.

Para elas um feliz dia.

Fénix
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sexta-feira, 6 de março de 2009

Governo açoriano regulamenta a actividade de Tripulante de Ambulância.

A aplicação das tabelas salariais previstas no projecto de regulamento da actividade de tripulante de ambulâncias, proposto pelo Governo Regional, vai resultar num aumento da ordem dos seis a 10 por cento das despesas das associações de bombeiros voluntários da Região com os recursos humanos.

Segundo Vasco Garcia, recém-eleito presidente da Federação dos Bombeiros dos Açores - Grupo Oriental, os orçamentos das associações não suportam “os encargos pesados que vão resultar da aplicação desta legislação”, mas salvaguarda que, se esses encargos forem assumidos pelo Governo Regional, “só vemos vantagens”.
Outra questão que levanta reservas às seis associações de bombeiros voluntários de São Miguel e Santa Maria é a prevista no artigo 4º do mesmo regulamento, referente aos limites máximos dos períodos normais de trabalho. Como explica Vasco Garcia, “a nova organização limita a flexibilidade dos horários de trabalho, obrigando a recorrer ao voluntariado que não está sempre disponível para todos os serviços, podendo criar situações de insustentabilidade”.
Para que este articulado possa ser posto em prática, adianta o representante das associações do Grupo Oriental, é preciso que “a tutela se comprometa a reforçar o quadro de efectivos”, pois “é muito bonito falar em flexibilidade de horários de trabalho, mas quando se criam mais turnos é preciso mais pessoal e esse pessoal tem custos”, sublinha.
Depois das seis associações de bombeiros do Grupo Oriental se terem pronunciado individualmente sobre o regulamento, concertaram uma posição comum em Assembleia Geral da Federação. Segundo a proposta que enviaram ao Governo Regional, onze dos 16 artigos do regulamento sofrem alterações, explica Vasco Garcia. As associações de bombeiros voluntários propõem no documento que, para ingressar na carreira de tripulante de ambulância (artigo 3º), não só se tenha de ser bombeiro do quadro activo e possuir a qualificação válida de tripulante de ambulância de transporte, de socorro ou de emergência, como é proposto no regulamento, mas que também se tenha tido no mínimo a classificação de Bom.
E sugerem ainda que as condições de ingresso sejam alvo de regulamentação adequada. No que se refere à formação (artigo 12º), as associações propõem também que, na recertificação, devem ter prioridade os tripulantes de ambulância com melhor classificação.
Para as associações é positivo que o Governo Regional esteja a fazer um esforço na regulamentação da actividade de tripulante de ambulância. Mas, ressalva Vasco Garcia, “é preciso não esquecer que há um regime jurídico dos bombeiros portugueses que entrou em vigor no ano passado e que ainda não foi transposto para a Região”.

Fonte, Jornal Açorianooriental
Fénix
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Revista Técnica e Formativa ENB

Durante mais de uma década a Escola Nacional de Bombeiros emitiu periodicamente a Revista Técnica e Formativa ENB, uma revista que era uma referência técnica a nível nacional e internacional pelos artigos apresentados e abordados, que transformaram a revista num excelente meio de formação e actualização dos bombeiros.
Nos princípios de 2007 a ENB suspendeu a revista até aos dias de hoje, sem dar qualquer explicação aos seus leitores, que ficaram privados da respectiva revista, perdendo-se assim mais uma referência do trabalho dos bombeiros a nível nacional.
Seria satisfatório para os bombeiros portugueses que a nova direcção da ENB lançasse a respectiva revista, é que uma forma de se mostrar “o saber para servir” nos bombeiros portugueses
Fénix
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Os incêndios e as eleições

Este ano vai ser um ano problemático a nível dos incêndios florestais, rurais e não só.
Não sou adivinho e muito menos aprendiz de feiticeiro, como os anormais do sindicato dos enfermeiros retratam os bombeiros portugueses, mas posso adiantar que em anos de eleições é um ano normalmente muito quente a nível dos incêndios em Portugal.

O aumento dos incêndios florestais em anos de eleições é um facto conhecido dos bombeiros, principalmente quando o escrutínio eleitoral é depois da época dos incêndios, um fenómeno inexplicável cientificamente e raramente investigado, mas existe.

Assim alem das inúmeras inaugurações apreçadas e de promessas eleitorais, este ano se o tempo permitir teremos uma época de incêndios complexa.
Fénix
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bombeiros Portugueses beneficiam com a crise de desemprego

Actualmente existem centenas de Bombeiro voluntários no desemprego, uma consequência da grave crise económica vivida em Portugal, onde os bombeiros portugueses não estão imunes.

Os bombeiros portugueses desempregados actualmente inscritos no Instituto de Emprego e formação Profissional, puderam decidir por trabalhar nos seus quartéis de bombeiros. Essa situação deve-se pela existência de um protocolo entre Associações de Bombeiros e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde os bombeiros voluntários desempregados que aceitarem aderir ao protocolo, deixam de ter obrigatoriedade de ir a entrevistas nos centros de emprego e apresentação periódicas de documentação como andam a procurar trabalho, como o protocolo contempla que o desempregado receba monetariamente mais 20% além dos regulares 65% do subsídio de desemprego.

Uma situação que favorece os bombeiros portugueses, um sector que vive com graves problemas de falta de efectivos pela impossibilidade financeira dos corpos de bombeiros poderem contratar mais profissionais, sendo essa solução benéfica para os corpos de bombeiros, mas para os bombeiros nessa situação o fantasma do desemprego persiste, porque no final do tempo de protocolo não existe nenhuma garantia que esses bombeiros tenham trabalho nos seus corpos de bombeiros.
Fénix
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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Serviços Municipais de Protecção Civil

O futuro da Protecção Civil terá que passar pela reorganização dos Serviços Municipais de Protecção Civis “SMPC”, que tem a obrigação de organizarem as suas próprias estruturas de socorro para fazer face a qualquer acontecimento dentro dos seus concelhos.

Na grande maioria dos Concelhos os Serviços Municipais de Protecção Civil não funcionam, não passam de meros gabinetes sem qualquer actividade operacional, onde os únicos meio disponíveis resume-se aos meios dos bombeiros locais.

As protecções Civis Municipais não podem restringirem – se somente aos bombeiros locais, mas sim um conjunto de estruturas concelhias, que pode ser privadas ou municipais, que vão desde dos meios das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações Agrícolas, Florestais, Culturais e Recreativas, meios de empresas locais etc.

Entidades detentoras de muitos meios mecânicos e humanos, que puderam ser activados em caso de necessidade do município, mediante protocolos de cooperação entre as entidades e os SMPC, onde cabe aos SMPC elaboração de uma base de dados actualizada de meios existentes no concelho e elaboração de planos de intervenção envolvendo várias entidades existentes.

As bases de dados existentes nos SMPC poderiam depois ser usadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, como reserva de recurso Distritais ou Nacionais, com protocolos de actuação mais alargados entre os municípios e os distritos em função da necessidade do país.

Cabe aos nossos governantes exigirem dos municípios a organização dos Serviços Municiais de Protecção Civis e fiscalizá-los, para não acontecer o que tem acontecido frequentemente a nível nacional, onde a ineficácia desses serviços fazem deslocar meios desnecessários de outros distritos, para municípios com meios municipais e privados parados.
Fénix
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Inferno na Austrália

Os incêndios florestais a Sul da Austrália estão fora de controlo a mais de duas semanas, milhares de casas ardidas e mais de uma centena de mortos, levou que o governo Australiano mobilizar todos os recursos existentes no país para fazer face a vaga de incêndios, que já foram considerados o pior massacre em tempo de paz vividos na Austrália.

As consequências dos incêndios estão relacionadas com as elevadas temperaturas que atingiram várias zonas da Austrália, principalmente na zona de Vitória e Nova Gales do Sul, onde as temperaturas rondaram 49 graus, aliado a ventos fortes e a mão criminosa, fizeram eclodir centenas de incêndios, transformando a zona num verdadeiro inferno bíblico.

Em 2003 o mesmo se passou em Portugal, onde vagas de calor consecutivas que atingiram o país, com temperaturas que rondaram os 45 graus, aliadas a seca severa que o país passava e a mão criminosa ou a uma má cultura do fogo, levou a existência de uma vaga de incêndios nunca vista, destruindo milhares de hectares de florestais, centenas de habitações e a morte de uma dezena de cidadãos, onde os bombeiros portugueses foram usados como bode expiatórios de um problema que já se antevia a muito tempo.

Situações idênticas serão esperadas para os próximos anos no nosso país, as alterações climáticas motivadas pelo aquecimento global são visíveis, e nenhum país esta preparado para fazer frente as situações climáticas estremas que se avizinham.
Fénix
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Soldados da Guerra VS Soldados da Paz, Parte II

O capitão-de-mar-e-guerra Rui Fernando Quaresma de Lemos é empossado, a 21 de Fevereiro, como novo comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal. O militar da Marinha, na reserva desde 30 de Abril de 2008, substitui no cargo Mário Macedo, que desempenhou o comando da corporação desde 2004.

Fonte Correio da Manhã

Lentamente os senhores da guerra então a tomar conta dos corpos de bombeiros, e a companhia de Bombeiros de Sapadores de Setúbal, que foi mais um quartel de bombeiros tomado por um militar.

Uma situação que me preocupa como cidadão e como bombeiro, porque lentamente os militares estão a ser colocados em muitos sectores nefrálgicos da nossa sociedade, uma política governamental que poderá ter alguns dissabores para a democracia a médio ou a longo prazo.
Somente espero que esses militares tenham os pré-requisitos exigidos legalmente para serem comandantes de um corpo de bombeiros e tenham dignidade de se apresentarem nos locais de ocorrência fardados de bombeiros em vez com os trajes militares.

Fénix
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bombeiros de boina azul?

Existe um regulamento de fardamento que os bombeiros portugueses tem que cumprir, e é da responsabilidade do comandante do corpo de bombeiros em cumprir e fazer cumprir o respectivo regulamento de fardamento reconhecido legalmente em diário da república.

Em toda a extensão do respectivo regulamento não se faz qualquer menção ao uso de boinas, principalmente azuis, como fazendo parte do fardamento regulamentar dos Bombeiros portugueses.

Mas em Bragança as coisas são diferentes, o comandante do corpo de bombeiros que é militar, recusa-se plenamente em se fardar como bombeiro, um mal exemplo como comandante, ainda por cima vem impor aos seus homens que usem uma boina azul em vez do boné regulamentar de cor vermelho a dizer BOMBEIROS.

Uma situação bem visível nesta foto, onde se vê claramente uma infracção grave ao regulamento de fardamentos, que as entidades competentes deviam pedir explicações e punir o responsável.

Fénix
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